CRER É MAIS DO QUE ACREDITAR! Lucas 11.27-32
Ter fé é receber de Deus o dom para crer que Jesus é o nosso Redentor.
Jesus não a reprova. Ela estava certa. Também Isabel, cheia do Espírito Santo, chamou Maria de bem-aventurada entre as mulheres (1.42). Jesus, entretanto, aproveitou o momento para enfatizar que não basta conhecer a verdade. A verdadeira bem-aventurança é ouvir a verdade e praticá-la: Antes, bem-aventurados são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam (11.28).
Concordo com Ryle quando ele diz que é mais bem-aventurado ser um crente no Senhor Jesus do que ter sido um de seus familiares nascido segundo a carne. Foi maior honra para Maria ter Jesus habitando em seu coração pela fé do que ter sido a mãe de Jesus e tê-lo amamentado em seu seio.
A expulsão de demônios não era para eles uma legitimação divina suficiente de sua condição de Messias. Eles queriam um sinal do céu. A exigência do sinal, porém, era tão somente um pretexto para justificar sua incredulidade. Jesus já tinha curado enfermos, purificado leprosos e ressuscitado mortos, e eles ainda se mantinham reféns de seu coração endurecido.
Warren Wiersbe destaca que as duas figuras usadas por Jesus abrangiam os gentios. Os ninivitas gentios, ao ouvirem Jonas, se arrependeram e foram poupados. A rainha de Sabá, sendo gentia, ao ouvir as palavras do rei Salomão, maravilhou-se e creu. Se com todos os seus privilégios os judeus não se arrependerem, o povo de Nínive e a rainha de Sabá testemunhariam contra eles no julgamento final. O Senhor deu a Israel inúmeras oportunidades, mas ainda assim eles se recusaram a crer (13.34,35; Jo 12.35–41).