João 7.1-13
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Introdução
Introdução
Não é incomum ver jovens deixarem a igreja. Muitos chegam a igreja e passam um bom tempo em nosso meio. Outros, na verdade, só “participam” de uma igreja por causa dos pais, de alguma amizade e nunca se firmaram nos caminhos do Senhor.
É uma realidade muito triste, mas não estranha! A dureza do coração do homem é algo muito intenso.
O ódio para com cristo e seus seguidores também é uma realidade muito palpável em nosso dias, mas novamente não é algo estranho, nem muito menos exclusivo aos nossos dias.
Você já se perguntou porquê há tanto ódio para com Cristo e seus seguidores?
Neste estudo, quero destacar a intensa dureza de coração e o motivo principal pelo qual muitos odeiam a Cristo.
A intensa dureza de coração e a incredulidade humana. (v 1-5)
A intensa dureza de coração e a incredulidade humana. (v 1-5)
v1 - “Passadas essas coisas, Jesus andava pela Galiléia, porquê não desejava percorrer a Judéia[…]” - Há um período que separa o capítulo 6 do capítulo 7, que João não relata mas que encontramos nos outros evangelhos.
No versiculo 2 nós vemos que a Festa dos Tabernáculos, estava próxima.
João 7.1–5
Ela era celebrada do dia 15 ao 21 ou 22 do mês sétimo, período que equivale aproximadamente ao nosso outubro. Era uma festa de ações de graças pela colheita. Porém, além disso, era também uma comemoração alegre da orientação divina dada aos ancestrais em sua jornada pelo deserto. Seguindo-se logo após o Dia da Expiação, naturalmente o sentimento de alegria pela redenção era bem preeminente
João 7:3 “[…] Deixa este lugar e vai para a Judéia, para que também os teus discípulos vejam as obras que fazes.” - Os irmãos de Jesus passaram a criticá-lo pois achavam que seu comportamento era inconsistente.
Essa festa foi uma oportunidade que os irmãos de Jesus viram para uma perfeita “campanha política”. Enquanto isso Jesus aparentava não ter pressa para ir para essa festa.
Para os irmãos de Jesus ele deveria alcançar glória e fama por meio de uma demonstração vigorosa de poder.
A razão para essa opinião dos irmãos de Jesus está no verso 5! Somos informados que nem mesmo os irmãos de Jesus criam que ele era o Messias.
Os judeus queriam matar Jesus, mas pior que isso era a incredulidade de seus próprios irmãos.
Neste acontecimento, destaca-se, de maneira bastante evidente, a grande doutrina biblica sobre a necessidade do homem receber a graça divina, que o leva a se converter e se arrepender do pecado.
Ver os milagres de Cristo, ouvir seus ensinos e viver em sua companhia não foram suficientes para converter os homens. O simples fato de desfrutar privilégios espirituais não transforma ninguém em filho de Deus. Tudo isso é inútil sem a operação eficaz do Espírito Santo.
Os irmãos de Jesus são a prova viva disso, pois até este momento e tendo desfrutado de tantos privilégios ao lado do Messias, ainda sim eles não criam.
Essa passagem nos deixa muito claro a intensa dureza de coração e a incredulidade humana. De um lado os judeus queriam matar Jesus, do outro seus próprios irmãos não criam nele.
A atitude desses irmãos, no entanto, mudou completamente quando eles de fato reconheceram a Cristo como o messias prometido, como salvador. At 1:14 “Todos estes perseveravam unânimes em oração, com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele.”
Jesus foi muito claro quando disse Jo 6:44a “Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer;”
Aplicação: Nós devemos reconhecer e exercer nossa responsabilidade de pregar o evangelho desde os nossos familiares até aos confins da terra, a exortar “irmãos em cristo” que estejam em alguma falta, mas sem a ação do Espírito Santo, o pecador continuará com o coração endurecido e totalmente incrédulo mesmo que ele esteja entre nós dentro da igreja ou em nossa própria casa. Essa verdade deve nos encoragar a proseguir servindo a Cristo e pregando o evangelho a pecadores não redimidos sem nos culparmos por tamanha incredulidade.
Em outras palavras, um pastor ou missionário que está iniciando um ministério não deve se culpar se há poucas ou nenhuma conversão no início. Um crente que prega e ora para familiares se converterem não deve se culpar por eles ainda não terem se convertidos.
Diante dessas verdade, qual deve ser a nossa reação: Pregar o evangelho!
O motivo principal pelo qual muitos odeiam Cristo (v6-9)
O motivo principal pelo qual muitos odeiam Cristo (v6-9)
Ao responder seus irmãos. Jesus os informa que o seu tempo ainda não chegou. (v6) e que “por enquanto, não subo, porquê o meu tempo ainda não está cumprido” (v8). Ainda não era o momento de Jesus ir a festa e ele continuou na Galiléia (v9).
O que queremos destacar aqui no entanto é o versículo 7. Os irmão de Jesus tinham dito “mostre-se ao mundo”
João 7:7 “Não pode o mundo odiar-vos, mas a mim me odeia, porque eu dou testemunho a seu respeito de que as suas obras são más.” - Essas palavras revelam um dos princípios que influenciam a maneira de o homem considerar a vida espiritual Elas explicam a razão da inimizade mortal que muitos demonstram para com Cristo e seu evangelho.
O que ofendia os ouvintes, e o que ainda ofende os ouvintes de hoje em dia, não era tanto a sã dountrina pregada, mas o elevado padrão de vida que ela proclamava. (J.C Ryle)
Se Criste tivesse deixado de apontar os pecados dos homens, certamente esses homens teriam suportado os ensinamentos dele.
A verdadeira causa de muitos não gostarem do evangelho é a santidade de vida que ele requer.
Um dos grande perigos e o ensino de doutrinas abstratatas, sem aplicação na vida prática, nesse tipo de ensino poucos encontram dificuldade para aceitá-la! Não a toa muitos falsas igrejas estão cheias! No entanto, se denunciamos os pecados cometidos no dia a dia e chamamos os homens ao arrependimento e a uma vidade de comunhão com Deus, milhares de pessoas se ofendem! Foi isso que levou João Batista a ser decapitado!
Conclusão
Conclusão
Nos versos 10 ao 13 vemos a diversidade de opiniões que desde aquele tempo existe sobre a pessoa de Cristo.
O v12 nos informa João 7:12 “E havia grande murmuração a seu respeito entre as multidões. Uns diziam: Ele é bom. E outros: Não, antes, engana o povo.” . Uns diziam que ele era bom, outros dizeram que enganava o povo.
Aqui vemos o cumprimento da profecia de simeão em Lc 2:34-35
Simeão os abençoou e disse a Maria, mãe do menino: Eis que este menino está destinado tanto para ruína como para levantamento de muitos em Israel e para ser alvo de contradição
(também uma espada traspassará a tua própria alma), para que se manifestem os pensamentos de muitos corações.
Na diversidade de opiniões levantadas entre os judeus a respeito do Senhor Jesus, vemos o cumprimento do que foi dito em Lc 2. Diante dessa realidade, não devemos ficar surpresos com as inúmeras divergências e opiniões, que vistas com abundância em nossos dias. A dureza de coração dos homens e a sua incredulidade levam ao ódio a Cristo e seu evangelho o que causa toda a essas murmurações.
Enquanto este mundo existir , alguns que ouvirem Jesus o amarão e outros o odiarão. A declaração proféticaem Mt 10:34 “Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada.” continuamente se cumprirá.
Por tanto, no lugar de perdemos tempo em discurssoes e controvérsias inúteis, o que pensamos sobre a pessoa Crista é a indagação que realmente devemos nos preocupar.
Jamais nos envergonhemos de pertencer ao grupo dos que seguem a Cristo, creem nele, ouvem a sua voz e o confessam perante os homens. Mesmo que estejamos diante da dureza de coração dos homens, do ódio deles. Mesmo que pessoas que antes se diziam nossos irmãos em cristo tenham dado as costas, mesmo que pessoas que por algum motivo adimiramos nos odeio por causa de Cristo.