Orando como Jesus Ensinou - Parte 3
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Mateus 6:7-8
Na última parte dessa reflexão sobre esse texto veremos a continuidade da oração que Jesus nos ensina com elementos essenciais à oração dos servos do Senhor.
São discípulos, de Jesus e não fariseus e gentios. São aqueles que encontraram significado em todos os seus atos e não apenas repetem padrões pré estabelecidos.
Em primeiro lugar na oração do crente, deve vir o interesse de Deus, seu nome, sua glória, seu reino.
Após isso, é possível apresentar as nossas necessidades. A partir daí estamos declarando a nossa dependência dele. Da sua provisão, do seu cuidado, do seu sustento.
Jesus nos faz orar por tempos distintos:
HOJE - Vs 11 - “o pão nosso de cada dia nos dá hoje”
Pão - Todos os conceitos de substâncias comestíveis. Tudo que se pode comer.
Conceitos estão presentes aqui: Dependência, Humildade, Moderação
Humildade: O texto não diz “o pão nosso de cada dia vende-nos hoje”, nem há qualquer tentativa de suborno a Deus. Estamos pedindo que ele nos dê um presente. Toda boa dádiva e todo dom perfeito que recebemos provém das mãos dele (Tg 1.17).
Dependência: Ele é um Deus doador. Ele é um Deus de providência, e este é um pedido para que ela nos seja concedida. Nossas necessidades resumem-se basicamente ao conceito do pão de cada dia. Devemos pedir que ele nos dê o pão de cada dia, pois tal atitude revela nossa constante dependência dos dons divinos.
Moderação: Os discípulos de Cristo devem pedir pão, não luxos. “[…] não me dês nem a pobreza nem a riqueza: dá-me o pão que me for necessário; para não suceder que, estando eu farto, te negue e diga: Quem é o SENHOR? ou que, empobrecido, não venha a furtar, e profane o nome de Deus” (Pv 30.8,9 – extraído da oração de Agur). Faz-se claro, pois, que a palavra pão não deve ser tomada tão literalmente. Está implícito tudo quanto é necessário para a manutenção da vida física.
ONTEM - Vs 12 - “perdoa as nossas dívidas”
Jesus nos ensina a olhar pra trás e verificar as nossas atitutudes diante de Deus e dos homens. Temos dívidas impagáveis com Deus e não podemos saldá-las. Nossas dívidas são os nossos pecados. Precisamos não só de pão para o nosso corpo, mas também e, sobretudo, de perdão para a nossa alma. Riqueza material sem perdão espiritual é consumada miséria.
Se os cristãos não estão dispostos a perdoar àqueles que erram entre eles, como podem esperar estar em comunhão com o Pai, que tem liberalmente perdoado todos os seus erros?
Esse é o único item da oração que Jesus amplia (6.14,15), mostrando que o perdão divino a nós está condicionado ao perdão que concedemos ao próximo. O perdão vertical só acontece quando o horizontal é uma realidade.
O que eu fiz e o que fizeram comigo estão diante de Deus ? Estou convecido dessa realidade ?
AMANHÃ - Vs 13 - “e não nos deixes cair em tentação”
O desejo da carne é contra o Espírito” (Gl 5:17 “Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer.”).
As tentações servem para o cristão como provas de afirmação, são exigência da sabedoria pedagógica .Cônscio de sua própria impotência e fraqueza, o filho de Deus volta-se, por isso, ao Pai, pedindo que ele poupe seu filho do poder aliciador de todas essas tentações. Em virtude de sua fidelidade, Deus faz com que a tentação não leve à queda, mas possa ser vencida.
Uma outra forma de entendermos esse texto é “Se é a tua vontade, não permitas, frágeis como somos por natureza e inclinados ao pecado, que entremos em situações que no curso natural dos acontecimentos nos exponham à tentação e queda, porém, seja qual for a tua vontade para conosco, livra-nos do mal”
Há boas razões para pedir-lhe que nem mesmo permita que voluntariamente corramos ao encontro da tentação; por exemplo, ao estabelecer uma aliança perigosamente estreita com o mundo, ligando-nos por um “jugo desigual” com os incrédulos (2Co 6.14–16); ou correr para o extremo oposto e retirando-nos por completo da sociedade (contrariamente a Mt 5.14; Fp 2.15); ao fazer-nos tão absorvidos pelos nossos afazeres diários que a atmosfera espiritual que deve caracterizar o nosso lar seja negligenciada. O que o discípulo precisa é cuidar da sua saúde espiritual de forma preventiva para que sua vida com Deus não adoeça e sua fé morra.
CONCLUSÃO
Em primeiro lugar, a Deus pertence o reino. O reino é do Senhor e do seu Cristo. Esse reino não é político nem geográfico. É o domínio de Deus sobre seus súditos. É o governo universal de Cristo nos corações.
Em segundo lugar, a Deus pertence o poder. Ele tem todo o poder nos céus e sobre a terra. Seu poder é ilimitado. Ele pode tudo quanto quer. Nada lhe é impossível.
Em terceiro lugar, a Deus pertence a glória para sempre. Deus não dá sua glória a ninguém, nem mesmo a divide com ninguém. Ele tem glória em si mesmo, e toda a criação proclama a sua glória. Sua glória está em seu filho e também na igreja.