O Senhor é o nosso Refúgio

Texto: Salmo 11:1-7

INTRODUÇÃO

O Salmo em questão, de autoria de Davi, é um Salmo que nos remete a 1Sm 18:8-19.7. Davi estava correndo um grande perigo de vida. Na passagem citada, vemos o episódio em que Saul tem ciúmes de Davi, um pouco antes de tentar mata-lo.

É neste contexto de perigo que este salmo é escrito.

Davi aparentemente está sendo aconselhado a fugir, deixar tudo para trás e encontrar refúgio nas montanhas.

Mas Davi neste momento não foge, pois o Senhor é o seu refúgio.

1. O questionamento diante da dificuldade (1-3)

O Salmista inicia o seu Salmo declarando que o Senhor é o seu refúgio.

Davi conhecia o Senhor de tal forma, que não havia nele segurança maior do que a confiança em Deus. Buscar refúgio nos remete a um local de segurança, um local em que estamos seguros do perigo.

Diante da provação que Davi estava vivendo agora, ele sabia que o Senhor era o seu lugar seguro.

Ora, se o Senhor é o refúgio de Davi, não havia porque temer.

Na segunda parte do primeiro versículo, Davi parece ser aconselhado a fugir do local em que estava, e encontrar refúgio nas montanhas, como um pássaro que sai voando a buscar abrigo seguro. Não sabemos exatamente qual o problema que Davi estava enfrentando neste momento, mas concordo com João Calvino quando este afirma que Davi estaria sendo perseguido por Saul. Davi não acata o conselho, pois tem plena confiança no Senhor.

Do conselho para fugir, no versículo 2, o salmista relata mais detalhadamente o cenário. Os ímpios estavam a espreita, de tocaia aguardando os retos, as pessoas direitas, os tementes a Deus, afim de ataca-los. Davi está incluso neste meio, afinal, Davi era um homem justo. Neste ponto fica evidente que sua vida corria perigo. As palavras utilizadas aqui, se referindo aos inimigos que ficavam a espreita, nos informam que não havia um lugar seguro em que Davi poderia se refugiar, pois mesmo nos lugares mais remotos, era provável que seus inimigos o encontrariam.

2. A confiança no Senhor (4-5)

3. A confiança escatológica (6-7)