Ligando os pontos

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Hoje vamos concluir a série de mensagens Viver Família. O Senhor tem nos abençoado de forma muito especial durante essas semanas em que temos refletido sobre esse importante assunto.
Nessa conclusão de não traga nenhum ensino novo, mas gostaria de chamá-lo a lembrar de alguns dos ensinamentos com os quais fomos presenteados pelo Espírito de Deus, de maneira que o Espírito de Deus lhe permita ligar os pontos.

Imagem, semelhanças e diferença

Em nosso primeiro encontro vimos que o ponto de partida para ser e viver família é a dignidade humana. Ela é a base dos relacionamentos sadios.
Tudo começa com o reconhecimento de que as pessoas à nossa volta, inclusive aqueles dentro de nossas famílias, são dignas de respeito, primeiro porque foram criadas por Deus com um propósito e têm o direito de viver aquilo que Deus desejou para elas.
Além disso, em meio a sua obra criadora, Deus nos fez, homens e mulheres, a sua imagem e semelhança. Essa simples decisão dele conferiu a todo ser humano uma dignidade especial, que vai além do restante da criação, e não pode ser negada a ninguém.
Por isso, todos aqueles com quem convivemos na família, marido e esposa, filhos e pais, avós, cunhados, tios, sobrinhos, primos... são dignos do nosso respeito e de nossa consideração. Sejam pessoas fáceis ou difíceis de lidar, eles foram criados com um propósito e a assinatura de Deus está neles, e devemos respeitar isso. Não podemos subtrair a dignidade que o próprio Deus deu para eles.

As funções da família

Em seguida vimos as mudanças pelas quais a família passou no decorrer da história humana desde as famílias tribais e encontramos na Palavra diversas funções que família é chamada por Deus a cumprir:
A reprodução, por meio da qual a família se perpetua – Vimos a história de Ana, uma mulher que clamou a Deus para gerar um filho e foi atendida; e a história do casal que também pediu a Deus para gerar filhos, e Deus lhe deu duas meninas que precisavam de pais que as amassem;
A educação, que possibilita conservar e transmitir crenças e valores, além das aptidões necessárias à sobrevivência – Vimos que a família deve ser o principal centro de formação educacional da criança. Essa função não deve ser substituída pela escola nem confundida com o ensino acadêmico que os colégios oferecem;
A segurança, que propicia os meios de proteção para os membros da família – Vimos que a família deve ser um lugar que inspire confiança, um lugar onde todos se sintam abrigados e protegidos. Família não pode ser um lugar de desprezo e falta de consideração, em que as pessoas têm medo de mostrar suas fraquezas.
A cooperação, que promove os meios de produção básicos e uma divisão do trabalho – Vimos que na família deve haver compromisso com o sucesso uns dos outros. Com esse espírito, a família se transforma em um casulo de preparação para a vida em que a cada nova etapa de amadurecimento os filhos recebem mais treinamento, mais responsabilidade e mais liberdade
O apoio, que permitia atender às diversas necessidades psicossociais do ser humano. Vimos que na família não deve haver lugar para disputa entre marido e mulher, ou de concorrência entre pais e filhos. Os membros da família precisam apoiar-se mutuamente e não destruir-se mutuamente.

As faces da família

Nos dois encontros seguintes conversamos sobre as várias faces da família e os desafios que elas representam.
Conversamos sobre FAMÍLIAS AMPLIADAS com os seguintes destaques:
Em 2Co 12:14 encontramos um princípio: os pais devem viver de forma ordenada e planejada em tudo que estiver ao seu alcance, para não correr o risco de, na velhice, serem obrigados a depender dos filhos para sobreviver. O tempo em que temos força para trabalhar é também o tempo de ser previdente e poupar para o futuro.
Em equilíbrio com esse princípio que fala aos pais, vimos em Ex 20:12 e Deu 5:16 um outro importante princípio que fala aos filho: os filhos são chamados por Deus para honrar seus pais. Isso não é apenas aquele respeito formal, quase burocrático. Honrar é não fugir das responsabilidades que temos e teremos para com eles em sua velhice. Todos nós estamos envelhecendo e a forma como tratamos nossos velhos é modelo como seremos tratados no futuro.
Em Efésios 5:28-31, vimos que os novos casais são orientados a conquistar independência financeira e emocional para construírem uma família saudável. Levar o jovem casal para dentro da casa dos pais ou sustentá-los indefinidamente não é saudável. Pode ser confortável no começo, mas é destruidor no final. Quebrar os laços de dependência com pai e mãe é sinal de amor mútuo entre os cônjuges.
Também conversamos sobre as FAMÍLIA NUCLEARES, aquelas formadas por um único núcleo de pai, mãe e filhos, e os desafios que elas enfrentam.
Dois principais desafios foram destacados: a configuração, cada vez mais comum, em que a esposa é a principal mantenedora do lar; e a situação dos lares que são formados a partir de um segundo casamento (de um ou dos dois cônjuges).
Em relação ao primeiro desafio, falamos sobre a importância de encontrar as bases saudáveis para que esposo e esposa cumpram seus papéis. Homens que antes lideravam pela força do dinheiro são chamados a reconhecer e por em prática a liderança que Jesus demonstrou: liderança pelo serviço; por outro lado, a mulheres que se submetiam a seus maridos pelo medo, agora são chamada a aprender outro tipo de submissão: a submissão pelo amor.
Em relação ao segundo desafio, reconhecemos que o desejo de Deus foi, no início, e a ainda é hoje, é que o casamento dure até a morte de um dos cônjuges. Mas vimos também que o Senhor nunca desampara o pecador que reconhece seus erros e busca orientação para acertar. Um segundo casamento trás consigo muitas implicações e uma delas é aprender a lidar com filhos que não são seu sangue. Deus é o grande exemplo a ser seguido. Nós não éramos seus filhos, mas Ele nos adotou em sua família e passou a nos tratar como se filhos fôssemos.
Conversamos ainda sobre as FAMÍLIAS COM UM SÓ CÔNJUGE e o grande desafio de tentar ser pai e mãe ao mesmo tempo. Ninguém deve cobrar-se exageradamente nesse assunto. Até mesmo o mais esforçado dos pais/mães não conseguirá fazer tudo com perfeição.
Então lembramos que o Senhor não desamparará aqueles que pedirem ajuda a Ele. Destacamos também o importante papel da igreja, uma espécie de família ampliada nas qual homens e mulheres podem cumprir o papel de mães e pais substitutos.

Sexo, casamento e família

As ligas metálicas são conhecidas pelos seres humanos a milênios. Elas são compostos de dois ou mais elementos que interagem e formam uma nova realidade. O aço, por exemplo é uma liga formada de ferro e carbono. Já o ouro das jóias é formado por três metais: ouro, prata e cobre.
No dois encontros seguintes conversamos sobre uma poderosa liga composta por sexo, casamento e família, capaz de criar um ambiente novo e propício para o desenvolvimento humano.
A partir de alguns comentários do sociólogo José Pastore sobre a trajetória da família nos últimos 50 anos, refletimos sobre a desconstrução dessa liga. Ela foi deixada pelo Senhor para servir de sustentação à estrutura dos relacionamentos sociais e tem sido sacudida e atacada. E quando os elementos dessa liga são separados, eles ficam expostos à corrosão.
Nas décadas de 60 e 70 do século passado o sexo foi separado do casamento. O compromisso de se guardar para o casamento deixou de ser virtude e passou a ser antiquado. O sexo fora do casamento passou a ser louvado e se consolidou como uma busca egoísta de prazer.
Então, pensamos juntos sobre o impacto de alguns subprodutos dessa ruptura como o Liberalismo Sexual e a Pornografia.
Nós olhamos para testemunho de Deus sobre a integridade de Jó e para explicação de Jó (Cap. 31) sobre sua decisão de cultivar uma vida pura: ele fez um pacto consigo mesmo e decidiu ser verdadeiro e não permitir que seu coração fosse conduzido por seus olhos, porque ele tinha o propósito de não desejar outra mulher que não fosse a sua.
Vimos também que as famílias sofrem por causa dessa separação entre o sexo e o casamento. Esposas sofrem com maridos que sucumbiram à pornografia. Maridos sofrem com esposas que se renderam à sedução como estratégia de sobrevivência. Famílias sofrem com seus orçamentos estourados por causa do preço pago pela diversão sexual. A igreja sofre com casamentos à beira do desastre. A sociedade sofre pela expressão desenfreada da sexualidade humana.
Concluímos que precisamos refazer a liga. É no casamento que o sexo pode ter sua mais rica e repleta expressão de prazer. Deus não rejeita o sexo, mas espera que ele seja vivido na dimensão em que Ele o projetou para nós.

Diversidade que se completa

Na reflexão seguinte, investigamos a Palavra de Deus sobre a maneira como o Senhor enxerga a normalização da homossexualidade e as proposta homossexuais para a família.
Por toda a Bíblia encontramos afirmações solenes sobre o amor de Deus por sua criação, em especial a raça humana. Ele nos ama a todos com todos os nossos pecados e mazelas, mas não permanece passivo diante do mal que nos aflige; e não importa como o pecado se apresenta: roubar, mentir, matar, enganar, destruir a criação, adulterar ou rebelar-se contra o projeto divino para a sexualidade humana fazem parte de um quadro de rejeição ao Senhor e a sua vontade para nós.
Partindo do Gênesis e por toda a Escritura vimos o quanto Deus zela pelo projeto família. Ele criou homem e mulher, macho e fêmea. E criou-nos de forma complementar tanto física quanto emocionalmente. Criou-nos diferentes para que essas diferenças nos desafiem e nos levem ao exercício do amor altruísta. Esse o tipo de diversidade que se completa.
No que diz respeito à família, o ativismo homossexual é uma ameaça ao modelo de família deixada por Deus e por isso é um grande desafio para quem deseja viver família segundo a palavra de Deus. Mas essa é uma questão sobre a qual não cabe negociação.
Percebemos que um dos desafios que se coloca para a Igreja do Senhor Jesus Cristo é oferecer um ambiente onde se promova a correta e saudável expressão sexual. Um ambiente tão cheio de amor e segurança quanto à vontade de Deus que seja capaz de exercer uma atração irresistível sobre aqueles que optaram pela homossexualidade e os conduza aos pés de Cristo e a compreensão do amor indescritível que Ele tem por nós.
Outro desafio é assumir a responsabilidade pela orientação sexual de nossos filhos, ensinando aos pequeninos, à luz da idéia de Deus para a família, maneiras adequadas para expressão de masculinidade e feminilidade.

Uma proposta bíblica

Nas duas reflexões seguintes focalizamos o relacionamento entre marido e mulher buscando elaborar uma proposta bíblica para a família. Isso resultou em um conjunto de orientações práticas para marido e mulher:
MARIDOS
1. Ame sua esposa como Cristo amou Igreja
Entregue a própria vida por ela – Não ao egoísmo
Viva para a santificação dela – Conduzir ao Senhor
Aja para purificá-la – Sem acusações
Preserve a beleza dela – Não a sobrecarregue
2. Ame sua esposa como ao próprio corpo
Cuide dela – Ofereça condições para ela crescer
3. Conceda a sua esposa o que lhe é devido
Satisfaça sua esposa sexualmente
Não utilize o sexo como forma de dominação
Não prive sua esposa de sexo
ESPOSAS
1. Deixe-se liderar
Considere-o como líder, mesmo antes de ele agir com tal;
Confie na liderança dele no seu amor; não pela competência dele, mas pela poder transformador de Cristo
2. Faça sua parte
Testemunhe com sua vida
Enfeite-se com mansidão
3. Conceda a seu esposo o que lhe é devido
· Satisfaça seu marido sexualmente
· Não utilize o sexo como moeda de barganha
· Não prive seu marido de sexo

Conclusão

Romans 8:28–30 NVI
28 Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito. 29 Pois aqueles que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. 30 E aos que predestinou, também chamou; aos que chamou, também justificou; aos que justificou, também glorificou.
Viver família é um grande desafio. Algumas vezes parece que estamos fazendo tudo errado, e que não há mais esperança para nós.
Quando olhamos para nossas limitações e incapacidades e percebemos o quanto estamos longe daquilo que o Senhor planejou, não é difícil que sejamos tomados por sentimentos de tristeza e derrota. Esses sentimentos são verdadeiros e podem roubar a sua paz, mas eles não são a história completa de Deus sobre sua vida.
A história completa de Deus sobre você e que Ele está agindo neste mundo através de tudo que acontece ao seu redor, para o seu bem. Ele deseja o seu bem! Você precisa acreditar nisso!
A história completa de Deus sobre você é que plano o está em andamento, e é para tornar você parecido com Jesus. O Senhor está formando uma grande família na qual Jesus abriu os caminhos para que nós sejam como ele. Esse plano não vai parar.
A história completa de Deus sobre você é que Deus não faz as coisas pela metade. A obra dele é completa. Ele tem um plano para nós, ele nos chama, nos justifica nossos pecados e reparte com a gente um pouco do ele mesmo é.
Não desista! Erga a cabeça e olhe para a história completa de Deus em você e na sua família. Estamos juntos nessa jornada!
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