Somente a Graça
5 Solas da Reforma Protestante • Sermon • Submitted
0 ratings
· 6 viewsNotes
Transcript
Texto: Efésios 2.8-9
Texto: Efésios 2.8-9
Uma pergunta feita desde o início da história é:
O homem, o ser humano tem participação no perdão e na salvação, ou é Deus quem inicia e completa a salvação de pecadores, de modo que atribui-se totalmente a obra somente a graça de Deus?
E Paulo responde a essa pergunta aqui neste texto que lemos.
Paulo aqui diz:
Como somos salvos, e responde dizendo que é por meio da Graça que somos salvos.
Contudo, a Igreja Católica Apostólica Romana saiu dos trilhos, a Igreja se desviou da verdade.
Breve Dicionário de Teologia (Indulgências)
INDULGÊNCIAS. Ações mediante as quais a igreja perdoa a pena temporal pelo pecado. Nesse contexto, o “temporal” refere-se especificamente ao tempo que a alma* deve passar no purgatório* enquanto expia seus pecados, ou fica limpa deles, antes de ir para o céu. Portanto, as indulgências não liberam uma alma do inferno* nem da condenação eterna. A prática de vender indulgências surgiu do sistema penitencial (penitência*) medieval, e naqueles casos em que o pecador não podia realizar a penitência prescrita, permitiam-lhe substituir por outras. Assim, por exemplo, acontecia com quem não podia ir em peregrinações por razões de saúde e mandava outro em seu lugar. Na época das cruzadas, dava-se indulgência “plena” àqueles que participavam do empreendimento, com isso dizia-se que seus pecados ficavam perdoados de tal maneira que não teriam castigo temporal no purgatório. Também existiam outras indulgências parciais relacionadas às ações, como visitar algum lugar sagrado. Posteriormente, surgiu a prática de oferecer dinheiro como ação de penitência e, assim, obter uma indulgência. Visto que a igreja tinha a sua disposição os méritos de Cristo e o *tesouro dos méritos, tais méritos podiam ser aplicados aos pecadores na forma de indulgências. Essa foi a origem da venda de indulgências, que até o final do Medievo alcançou proporções escandalosas, e em certo modo precipitou a Reforma Protestante. A Igreja Católica Romana ainda sustenta a doutrina sobre as indulgências, mas a regulamenta mais estritamente que antes
Breve Dicionário de Teologia (Penitência)
PENITÊNCIA. Um dos sete sacramentos* tradicionais da Igreja Católica Romana, geralmente conhecido por “confissão” — mesmo que na realidade inclua muito mais que o ato de confessar os pecados — e, depois do Segundo Concílio do Vaticano, como a “reconciliação* dos penitentes”. Tradicionalmente, o sacramento da penitência inclui o arrependimento sobre o pecado (Contrição*, Atrição*), uma ação pela qual se reconhece ou se confessa o pecado, e obras de arrependimento que servem de castigo ou pagamento (Satisfação*) pelo pecado que foi cometido e confessado. Devido às relações entre o termo “penitência” e a ideia de castigo, às vezes, o termo “penitência” refere-se, não à prática sacramental como um todo, mas somente ao último elemento.Fica claro que a igreja antiga costumava confessar os pecados publicamente ante a congregação. Em certas ocasiões isso era feito detalhadamente, confessando pecados específicos e em outras ocasiões em termos mais gerais. Os pecados mais graves, como a idolatria, a fornicação e o homicídio, levavam à excomunhão* do pecador, que então vinha a fazer parte dos “penitentes” até o momento em que houvesse feito penitência suficiente por seu pecado. Quando se cumpria o último requisito, o penitente era oficialmente recebido na comunidade da fé e voltava a ser admitido na comunhão.Parece que na primeira igreja tal arrependimento era permitido uma vez somente, e o processo de oferecer satisfação durava um longo tempo — em certas ocasiões toda a vida. Porém, conforme a prática da penitência foi evoluindo e a confissão dos pecados se tornou mais detalhada, também se tornou mais comum a confissão em segredo, na qual se confessavam os pecados perante o sacerdote. Desde o século V e, originalmente na igreja celta, começaram a se produzir “livros penitenciais” que serviam de guia para os sacerdotes que ouviam as confissões. Esses livros incluíam as perguntas que deviam ser feitas ao pecador, assim como a penitência ou o castigo que cada pecado requeria. Também por razões de conveniência mudou-se a ordem original e lógica dos elementos do rito, de modo que se tornou costume que o sacerdote declarasse a absolvição* do pecador no momento de fazer a confissão e que se considerasse que tal absolvição dependia de que o pecador cumprisse com a penitência prescrita. Conforme foi avançando a Idade Média, tornou-se comum substituir uma forma de penitência por outra. Alguém que não podia ir a uma peregrinação que lhe havia sido ordenada podia realizar obras especiais de caridade perto de sua casa, ou podia prover os recursos para que outra pessoa fosse em seu lugar. Tais comutações de penas posteriormente foram chamadas de “indulgências*”.Nos tempos da Primeira Cruzada, o papa Urbano II proclamou uma “indulgência plenária” para estimular as pessoas a se unirem ao empreendimento. Depois se tornou comum dar indulgências especiais aos peregrinos que iam a Roma em certos “anos santos”. Posteriormente, a venda de indulgências tornou-se uma fonte importante de renda para a igreja e foi o fator precipitante no protesto de Lutero
Breve Dicionário de Teologia (Purgatório)
PURGATÓRIO. Na doutrina católica romana e ortodoxa oriental, o lugar onde as almas dos mortos vão para serem purificadas e se prepararem para serem admitidas no céu*. Na literatura patrística* aparece com relativa frequência a ideia que os crentes que ao morrer não estão prontos para a presença divina devem passar por um processo de purificação antes de serem admitidos por essa presença. Orígenes (c. 185–c. 254) e outros se referem a uma purificação pela qual a alma há de passar “como pelo fogo”. Agostinho (354–430) sugere a possibilidade de que existe um lugar para quem morre em graça*, mas não está preparado para ir para o céu. Logo, o que Agostinho propôs como possibilidade tornou-se a doutrina comum da igreja e seus dirigentes, que, então, começaram a sistematizar a ideia do purgatório, e seu lugar preciso na ordem de salvação (Ordo* salutis). Segundo a doutrina proclamada nos Concílios de Lyon (1274) e Florença (1439), o purgatório é um lugar de castigo temporal (ou seja, não eterno) e purificação, de tal modo que as almas no purgatório posteriormente serão admitidas no céu. No Ocidente, mas não no Oriente, a doutrina foi definida com mais claridade no Concílio de Trento (1545–63), que seguindo Tomás de Aquino (c. 1225–1274) distinguiu entre a culpa e a pena pelo pecado. Mesmo que a culpa fosse apagada pela graça de Deus, a pena permanece; é isso que se paga no purgatório.A ideia do purgatório se relaciona estritamente com as missas e orações pelos mortos, para que sejam libertados do purgatório e admitidos no céu. Supunha-se que as indulgências* que eram vendidas no tempo da Reforma também livrassem a alma do purgatório.Os reformadores rechaçaram a própria ideia do purgatório, principalmente porque fundamentava a salvação* nas obras* e não na graça. Isso os levou a rechaçarem também as orações pelos mortos, visto que aqueles que já estão no céu não necessitam orações e aqueles que estão no inferno* não recebem proveito algum delas — mesmo que na literatura patrística inicial se falasse de orações pelos mortos.
Paulo aqui lembra aos crentes da igreja de Éfeso que somos salvos por meio do que Deus fez, e não pelo que nós fazemos.
1° A salvação é um presente, não é um pagamento
Diante disso: O que será que essa palavra significa mesmo?
Quando eu ou você se deparamos com essa palavra, o que será que nos vem a nossa mente?
Esta noite eu quero pedir a você que não saia daqui sem entender novamente o verdadeiro significado dessa palavra “Graça”.
Vou dizer primeiro o que a graça não é, e depois direi o que ela é.
Ela não é: Um pagamento, ela não é meritória, não é uma recompensa.
Ela é: Mas a graça, a salvação pela graça é: O favor imerecido de Deus. É o amor de Deus que não merecemos. É um presente de Deus para nós que não merecemos.
É um presente, ela é a graça é algo dado sem ter em vista algo em troca.
Quando no AT encontramos menções ou referências a pessoas ou nações, que acharam graça aos olhos de Deus, ou que Deus foi gracioso para com elas, a ênfase está sempre no fato que Deus abençoou sem que estivesse obrigado a fazer isso.
Portanto a palavra graça expressa a ideia de que Deus age por bondade espontânea para salvar os pecadores: Graça é Deus amando o não-amável, Graça é Deus fazendo uma aliança com os Homens, perdoando-lhes os pecados, aceitando-os, revelando-se a eles por meio de sua palavra e consequência de uma escolha do Pai na eternidade.
Paulo, inspirado por Deus, nos diz: E se é pela graça, já não é pelas obras, do contrário, graça já não é graça. (Romanos 11.6)
2° A salvação não é pelas obras. V.9a
Sendo assim queridos tudo isso não vem de nós, mas é dom de Deus, é obra do Senhor.
As nossas obras não são a causa da nossa salvação, Mas a obra do nosso Salvador Jesus, essa sim, essa é a obra sacrificial, essa é a obra que eu e você nos curvamos, esse é o homem Deus, é esse o mediador, esse é o salvador, Ele é o cordeiro que foi morto, que ressuscitou, para que eu e você tivéssemos acesso ao trono da graça de Deus.
Essa foi a luz que veio ao mundo, e que nos ilumina, essa é a luz que nos tirou das trevas, esse é aquele que tira tanto o pecado, como tira o pecador do mundo, e Ele lava este pecador, limpa e o deixa mais alvo que a neve, e dá a ele a vida eterna.
Suas obras são consequência disso. Suas obras são consequência do que Cristo fez na cruz, é o resultado da sua nova vida em Cristo.
Deus não os justifica em razão de qualquer coisa por eles feita, mas somente em consideração da obra de Cristo; não lhes imputando como justiça a própria fé, o ato de crer ou qualquer outro ato de obediência evangélica, mas dando a eles a obediência e a satisfação de Cristo, quando eles o recebem e se firmam nele pela fé, que não têm de si mesmos, mas que é dom de Deus.
É dom de Deus, como disse João Calvino:
“Tudo o que você vir de bom em mim é Cristo. Tudo que você vir de mau em mim sou eu mesmo.”
Portanto, a salvação não pode ser pelas obras, porque a única obra que pode nos salvar, já foi realizada por Jesus Cristo de forma completa e perfeita. Porque Ele É o nosso Salvador, Ele É o nosso substituto. Ele tomou os nossos pecados sobre Ele e se entregou no nosso lugar.
Foi tão perfeita e bem paga a nossa divida, que da obra de Cristo, nós não podemos nem tirar nada, nem acrescentar nada.
A Igreja Católica Apostólica Romana esquecendo-se dos ensinos da Palavra de Deus, começaram a pregar e ensinar a salvação pelas obras. Onde a salvação tinha que ser merecida. A salvação começou a ser anunciada como sendo por meio dos esforços humanos, pela força do próprio braço, a sua fé e as suas obras.
Mas, apareceu os reformadores, para dar um basta nisso, e para chamar os fiéis da Igreja a voltarem para o caminho que a Igreja nunca deveria ter saído, que é a Palavra de Deus que nos diz: Vocês são salvos pela graça mediante a fé, e isso não vem de vocês, mas é presente de Deus para que vocês não se gloriem.
Nós só precisamos de Jesus, pois, Ele é o nosso perfeito Salvador, nós não precisamos de Maria, de Intercessão dos Santos, de perdão de pecados através de indulgencias, através do perdão do papa. Mas, nós só precisamos de Jesus Cristo!
3° A salvação não é para pessoas que merecem V.9b
Para que ninguém se glorie.
Se fossemos salvos por algo que fizemos, nós iriamos ser salvos por mérito. Mas, Paulo é claro, que ninguém merece salvação.
Pois, é verdade que dificilmente alguém morreria por uma pessoas justa, contudo, nós mesmo sabemos que ninguém quer dar a vida por outra pessoa, por mais justa que pareça ser a outra pessoa. Contudo, Deus prova o próprio amor para conosco pelo fato de Jesus morrer por nós, sendo nós ainda pecadores.
A Igreja Católica Apostólica Romana, infelizmente se corrompeu a tal ponto, de dizer que muitos podem ser salvos por ser uma pessoa boa, pois, é só fazer obras, ser um bom cidadão, ou mesmo pagar um certo valor para igreja em nome de você mesmo ou da alma dos que já morreram e foram para o purgatório, e assim, podemos obter o perdão dos pecados, de forma parcial, ou mesmo completa.
Enquanto, que a tradição crescia em poder e em autoridade na Igreja Católica Romana, Deus, não permitiu que todos fossem enganados, e graças a Deus, homens piedosos, homens comprometidos com a Bíblia, viram essa roubalheira, e disseram: Sola Gratia! Somente a Graça!
Não as obras, e Sim a graça de Deus através de Jesus Cristo de Nazaré.
A salvação não é meritória, não é para merecedores, mas sim, para pessoas indignas e miseráveis, e isso consta no meu e no seu currículo. Somos pessoas miseráveis e desprezíveis diante de um Deus tão santo, justo e bom.
Isso é a salvação pela graça, e toda glória é para Deus, o autor da nossa fé. O autor da nossa salvação.
Veja, que notícia maravilhosa, Deus nos ama a tal ponto, que nós, pecadores, pessoas que merecem o inferno, Ele as livra dessa condenação, Ele nos resgata, Ele é o nosso herói que nos tirou das trevas, e que nos trouxe para sua luz.
Ele nos ama tanto, ao ponto de dar o seu próprio Filho na cruz, e Jesus então, se fez carna, se fez homem, mesmo Ele sendo Deus, Ele se humilhou, e veio morrer para fazer o pagamento de nossa divida. Divida essa que é impagável por homens, mas, que Ele o homem Deus pagou.
Que amor! Eu lhe desafio a pensar em outro amor maior que esse, me conte. Me diga quem te ama tanto como esse Jesus Cristo?
Não existe na terra, no céu, ou em qualquer lugar desse universo, um Ser Celestial e tão amoroso, misericordioso e bondoso como o nosso Deus!!!
Ele fez tudo queridos, nós não fizemos nada. Isso porque a salvação é pela graça, é de graça, e sem merecimento.
Por isso, esse amor nos constrange, esse amor e sua graça nos destrói o orgulho, porque o que queremos ouvir é que somos merecedores, é isso que queremos ouvir, o que o meu e o seu coração pecaminoso quer ouvir é que mesmo sendo falhos, nós merecemos.
Mas não, Deus não mente para mim e para você, Ele nos diz a verdade, e a verdade é essa, nós somos nada, nada!
Deus é tudo em todos, Ele é o nosso criador, Ele o nosso salvador, Ele é o nosso Senhor, e Ele é sim o dono da nossa vida.
Mas, alguns não vão entender isso que estou falando, porque, mesmo que essa mensagem seja pregada claramente as pessoas, muitas não irão entender essa graça de forma salvífica, sabe porque? porque é impossível compreender essa graça sem passar por um experimento dela antes.
As pessoas são pecadoras, e isso as impede de entender essa graça. Contudo, as pecadoras iluminadas pela graça do Espirito de Deus, essa conseguem enxergar pelo a iluminação do Espírito, que elas são pecadoras, miseráveis, e indignas do amor de Deus, e a partir daí, ela entende, que só poder ser salva pela graça de Deus, pelo favor que Deus nos oferece em Cristo.
Glória a Deus que muitos de nós já conseguimos compreender isso queridos. Muitos de nós já fomos agraciados por Deus, nós achamos graça aos olhos de Deus.
Por isso, eu quero dizer, que chamar você aqui na frente e fazer uma oração por você, não vai gerar conversão, transformação em você. O batismo, a ceia do Senhor, vir a Igreja todos os dias e horários de culto, isso não vai te transformar, não vai mudar a sua vida. Pedi para você usar um terno, uma gravata, falar algumas palavras bonitas não vai te levar para o paraíso.
Diga não aos ladrões de muitas falsas igrejas que dizem:
Compre um terreno no céu, compre o favor de Deus, dê dinheiro a igreja que Deus te dará 3 vezes mais. isso é vender a salvação, isso é vender o perdão, coisa essa que a Igreja Evangélica se colou contra em 1517 quando Lutero e os reformadores disse: Somente a Graça!
A Igreja Católica Romana, para conseguir dinheiro por meio de seus falsos ensinos, os líderes Católicos querendo assim por meio dessa corrupção construir a basílica de São Pedro, eles começaram a vender lugar no céu, a vender a liberdade que antes estava sendo pregada por meio da graça de Jesus, e agora, era pelas obras, pelos méritos dos homens.
Assim como, eles começaram a ensinar que Maria era a mãe de Deus, logo, todos deveriam interceder a Maria, mesmo ela morta, pois, sendo ela a mãe de Deus, era só pedir a Ela que Jesus, o seu filho atenderia, pois, a lógica é que o filho obedece a mãe.
Contudo, é bom ressaltar, que Maria foi apenas uma mãe que Deus usou para que Jesus nascesse, mas, Cristo, existe desde toda eternidade, Ele é o criador de todas as criaturas, e Maria entendeu bem isso, ela mesma não gostaria de ser chamada como alguém poderosa e tão poderosa quanto o próprio Deus.
Mas sim, Maria, assim como eu e você é uma pecadora, e que precisa de salvação tanto quanto eu e você. Maria foi bem-aventurada em poder ser a mulher que Deus quis escolher para ser a mãe do menino Jesus (o homem), mas, Jesus Cristo, o Deus homem, Ele não é menor que a criação, Ele é o criador, e a Ele deve ser dado, a glória a honra e o louvor, pois, Deus não divide sua glória com ninguém. Dessa forma, erra, assustadoramente a seita católica, de ensinar que podemos ter o perdão de pecados mediante a pecadora Maria. Mas, pois, Maria está com seu corpo morto no sepulcro, mas, Cristo está vivo.
Maria não morreu pelos nossos pecados, Maria não viveu uma vida santa, Maria não tem condições de perdoar pecados, mas, assim como nós, ela precisa da graça de Deus para ser perdoada e salva do inferno.
Somente a graça de Deus pode fazer isso em você, somente Ela pode te salvar, te libertar e te levar para o paraíso, para o novo céu e a nova terra.
Jesus, Ele é o Salvador. Portanto, creia n’Ele.