Sermão Fúnebre: PRIMEIRA RESSURREIÇÃO

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PRIMEIRA RESSURREIÇÃO

1Tessalonicenses 4.13–18 RA
13 Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança. 14 Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem. 15 Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. 16 Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; 17 depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. 18 Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras.

INTRODUÇÃO

Os crentes do AT tinham conhecimento imperfeito e incompleto do que acontecia à pessoa na hora da morte. Empregavam a palavra sheol para descrever seu estado depois da morte, quer se tratasse de um crente, quer não.
Acreditavam que todos haveriam de morrer e que no fim do mundo haveria uma ressurreição geral e um julgamento geral. Essa maneira de pensar encontra eco nas palavras de Marta quando diz: “Eu sei […] que ele [Lázaro] há de ressurgir na ressurreição, no último dia” (Jo 11:24).
MacDonald, William. Comentário Bíblico Popular: Novo Testamento. 2a edição. São Paulo: Mundo Cristão, 2011. Print.
Uma igreja fundada com um período curto, do ponto de vista, igreja em Tessalônica foi fundada por Paulo num período muito curto, segundo Hendriksen em três semanas, por essa razão e também os ataques dos judaizantes a igreja na Galácia o Apóstolo tinha reais preocupações com essa igreja infante. Foi Timóteo que trouxe informação sobre a igreja em Tessalônica que alegrou o coração de Paulo. Mas também trouxe algumas questões para serem resolvidas como:

Esclarecer melhor a questão que havia surgido com respeito àqueles que adormeceram (veja 4.13–18), e a questão da maneira da Volta de Cristo (veja 5.1–11)

I. TEXTO

Percebam que Paulo está respondendo para a igreja uma de suas dúvidas a respeito dos que dormem. Provavelmente alguns parentes e membros da igreja estavam partindo gerando profunda tristeza no coração dos conhecidos. A fim de ensinar a igreja, Paulo na sua resposta fala das consequências gerada na igreja quando somos ignorantes a respeito dos que dormem em Cristo.

1. A ignorância

Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem,
a. Por essa palavra ignorância (ἀγνοέω - ignorar ou não saber)
b. O apóstolo quer dizer que a falta do conhecimento no tocante as realidades espirituais é sempre algo ruim para o crente.

2. A ausência do conhecimento gera tristeza

...para não vos entristecerdes como os demais...
Nesse caso em que Paulo está trabalhando sobre a morte, ela (ausência do conhecimento da realidade espiritual) priva do conforto. Os demais, apontado por Paulo são os que não creem no Cristo e não detém o conhecimento da realidade futura prometida e conquistado por Jesus.

3. A falta de alegria é resultado da ausência de esperança

O interessante que na parte final do texto o apóstolo mostra a razão da falta de alegria na morte, a ausência de esperança.
para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança.
A esperança apontada no texto não é relacionada que a Pandemia vai acabar no próximo ano, mas na realidade da vida eterna na glória. A cosmovisão de todo cristão deve ser a partir da esperança eterna, pois somos forasteiros neste mundo. O Cristão não pode viver com o umbigo preso no terreno. Aquele que assim vive, segundo Paulo é o mais miserável de todos os homens.

4. Apesar do luto o Cristão deve se alegrar

Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais,
Paulo aponta a tristeza, como a que toma o coração daqueles que não conhecem o Cristo. Mas aqueles que sabem que Cristo venceu a morte e vive Nele, mesmo na hora da morte é tomado de alegria. É claro que sentiremos falta, viveremos o luto. Contudo, saberemos que o encontraremos novamente.​

II. A PARUSIA

1. O fundamento da nossa esperança

A parusia de Jesus é o verdadeiro consolo da Igreja – 1Ts 4.13–18
Em que se alicerça nossa límpida esperança pelos nossos falecidos e por nós mesmos ao morrer?
1Tessalonicenses 4.14 RA
14 Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem.
Entende-se que os cristãos creem no Cristo. Historicamente e cientificamente é comprovado a existência de Jesus. Mas
Existe uma corrente liberal que desacredita do milagre e da ressurreição após a morte (Jesus), alguns entendem que foi tudo orquestrado por seus discípulos e que a ressurreição não existiu.
Não crer na ressurreição é negar a existência do cristianismo, pois não existe cristianismo sem o evento da ressurreição e consequentemente não há esperança para os que morreram.
Dr. Werner de Boor comenta:Primeira Carta aos Tessalonicenses A parusia de Jesus é o verdadeiro consolo da Igreja – 1Ts 4.13–18;]
Nossa “esperança” não pode se dissociar de nossa “fé”, seguindo caminhos próprios, por assim dizer. Ela decorre de nossa fé. Nossa fé possui clareza total sobre a trajetória de Jesus.
Jesus morreu, mas não permaneceu na morte, foi ressuscitado. Isso, porém, não foi uma experiência particular, mas algo que aconteceu ao Cristo, o Rei de seu povo, o cabeça de seu corpo. Em tudo ele é “primícias” (1 Co 15:20), o “primeiro feixe” do campo da colheita, ao qual toda a grande safra sucede.

2. Como será essa vinda?

Paulo depois de fundamentar sua resposta começa a descrever o momento da parusia. Esse termo técnico parusia, significa presença, mas também chegada.
Na linguagem daquele tempo a palavra pode se revestir de uma conotação solene, “oficial”. Era empregada para a “visita governamental”, para o “advento” de um soberano, especialmente para o novo imperador, que “vinha” para Roma depois de anos de distúrbios e conflitos, trazendo felicidade a todos com sua “presença” e colocando tudo em ordem.
O que o cristianismo entendia por “chegada do Senhor” era decididamente o contrário de todas as entradas triunfais e visitas governamentais daquela época. Agora vem o verdadeiro e real soberano do mundo.
A “parusia do Senhor” também passa a ser descrita como fenômeno oposto àquelas marchas triunfais do imperador com todo seu poder e magnitude.

III. UMA RECOMENDAÇÃO

1Tessalonicenses 4.18 RA
18 Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras.

CONCLUSÃO

Qual deve ser a nossa esperança?
O que vai acontecer ainda este ano com a nossa vida e daqueles a quem amamos? Não sabemos.
Mas devemos ter a certeza da esperança eterna e que Cristo virá buscar sua igreja.

APELO

Quantos querem se preparar para vida eterna oferecida por Jesus?
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