REFLEXÃO MISSÕES
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Transcript
E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos.
Estamos chegando ao final de um processo eleitoral que tem sido considerado o mais importante da história recente do Brasil.
Houve várias frases que eu conceituo como inesquecíveis nessa disputa eleitoral, seja pela força na ofensiva ao adversário, seja pelos memes.
De todas as frases, uma me chamou atenção por ter sido usada pelos dois QGs de campanha. A frase é: “Não é hora de pregar aos convertidos. Temos que sair da bolha”. Ou seja, os votos consolidados nós já temos, é preciso sair e buscar converter votos.
Interessante que isso se assemelha a uma palavra pastoral doutrinando a Igreja. “Temos que parar de pregar a convertidos, sair das 4 paredes (bolha) e converter corações perdidos”.
Mas, o mais assustador é o resultado dessa frase no ambiente político e eclesiástico . No ambiente político, o resultado foi de um engajamento enorme da militância, buscando a conversão de votos custe o que custar. Já no ambiente eclesiástico, que ouve isso há décadas, o resultado é de passividade, aguardando que os não convertidos entrem em sua “bolha gospel” e se convençam que estão em um lugar agradável. Porque no ambiente político o povo veste a camisa, e na igreja o povo mostra timidez?
O versículo que temos diante de nós é uma das mais fortes frases da Bíblia: “NÃO HÁ SALVAÇÃO EM NENHUM OUTRO”. É a verdade que o mundo precisa ouvir, mas só ouvirá se nós sairmos da bolha.
Quem pronunciou essa frase? Pedro, falando de Jesus, não para os convertidos, mas diante das autoridades no Sinédrio, ou seja, fora da bolha.
Esse Pedro intrépido na proclamação da verdade de que “NÃO HÁ SALVAÇÃO EM NENHUM OUTRO”, é alguém que no capítulo 2 havia passado pela experiência do enchimento com o Espírito. Isso o impulsionou a sair da bolha. Sem o Espírito, ele permaneceria na passividade, na covardia, na inutilidade. Só cheio do ES ele saiu de perto dos convertidos, pregou ao povo, e viu o acréscimo de 3000 almas (Cap.2). Só cheio do ES ele saiu de perto dos convertidos e, no capítulo 3, foi usado pelo ES para curar um coxo na porta do Templo. Com o ES ele foi um homem engajado na missão, que se posicionou diante da sociedade como seguidor de Jesus.
Sabe porque a Igreja permanece na passividade, na covardia, na inutilidade, sem uma visão missionária autêntica? Falta o poder do Espírito. Sabe porque muitos de nós nos engajamos em outras frentes, nos posicionamos com veemência na defesa de várias bandeiras e não o fazemos pelo evangelho? Falta o poder do Espírito, que nos leva a declarar que “NÃO HÁ SALVAÇÃO EM NENHUM OUTRO”.
Para termos o poder do Espírito, é preciso morrermos para o pecado.
Enquanto o Pedro natural esteve vivo, ele ficou na passividade e covardia. Não se posicionou como seguidor de Jesus, antes O negou. Quando morreu o Pedro natural, e nasceu o espiritual, o PODER DO ESPÍRITO O TOMOU. (“Mas recebereis poder ao descer sobre vós o Espírito e sereis minhas testemunhas”). Nós precisamos morrer para o pecado e vivermos para Deus. Assim falaremos com intrepidez em todas as partes que “NÃO HÁ SALVAÇÃO EM NENHUM OUTRO”. Só pelo poder do Espírito vamos reconhecer que “NÃO EXISTE NENHUM OUTRO NOME DADO ENTRE OS HOMENS PELO QUAL IMPORTA QUE SEJAMOS SALVOS”.
A Missão para a Igreja foi dada por Jesus: “Ide por todo mundo e pregai o Evangelho”. SAIA DA BOLHA! Não transforma essa grande comissão em uma grande omissão. A verdade é que “NÃO HÁ SALVAÇÃO EM NENHUM OUTRO, PORQUE ABAIXO DO CÉU NÃO EXISTE NENHUM OUTRO NOME DADO ENTRE OS HOMENS PELO QUAL IMPORTA QUE SEJAMOS SALVOS”.