Duas histórias

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segundo sermao

Essa semana na escola, conversando com uma aluna sobre tudo oque se passa no Brasil....

18 Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: estando Maria, sua mãe, desposada com José, sem que tivessem antes coabitado, achou-se grávida pelo Espírito Santo. 19 Mas José, seu esposo, sendo justo e não a querendo infamar, resolveu deixá-la secretamente. 20 Enquanto ponderava nestas coisas, eis que lhe apareceu, em sonho, um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo. 21 Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles. 22 Ora, tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor por intermédio do profeta:

23 Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel

(que quer dizer: Deus conosco). 24 Despertado José do sono, fez como lhe ordenara o anjo do Senhor e recebeu sua mulher. 25 Contudo, não a conheceu, enquanto ela não deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Jesus.

Uma pequena história da vida privada
José e Maria estavam noivos. Naquela cultura, o noivado era um momento muito importante e muito mais solene que na nossa.
O noivado era um copromisso firmado solenemente na presença de testemunhas e poderia ser desmanchado mas a partir de um processo legal. O casamento era uma realidade pros noivos, na verdade eles já eram considerados conjuges. Se um deles falecia por exemplo, perante a lei civil o outro era considerado viúvo. E o desmanche do noivado era, de fato, um divórico.
Porém nesse período os dois ainda não moravam juntos nerm tinham relacionamento sexual. Ao final desse período acontecia a cerimônia de casamento, que era quando a noiva era trazida à casa do noivo.
Entao, na prática, esses dois já haviam assumido o compromisso inadiável do casamento e é nesse contexto que Maria é visitada pelo anjo Gabriel em Nazaré conformme Lucas nos narra.
O evangelho de Mateus não enfatiza a anunciação, mas enfatiza os impactos dessa gravidez miraculosa na vida de José:
José temeu. O texto nos diz que José era um homem justo. Quando a bíblia chama alguém de justo nós devemos prestar muito a atenção. Jó era um homem justo; José era um homem justo. Pessoas que eram devotas ao Senhor e com um coração sincero. E quando José recebe a notícia nós não o vemos de maneira alguma acusando Maria ou lidando com essa situação de maneira descontrolada
Havia duas maneiras pelas quais José poderia lidar no caso de sua noiva engravidar nesse período: a primeira é a exposição pública de Maria para defender sua própria honra. Através de um processo legal, essa história toda viria a tona e José se defenderia perante a população e Maria seria portanto abandonada à própria sorte.
A segunda maneira pela qual Jose poderia lidar com essa situação era José dar uma carta de divórico de maneira privada a maria. Dessa maneira, cada um seguiria com sua vida e não haveira exposição.
Aqui podemos levantar algumas coisas que José nos ensina:
A vida dos justos pode ser surpreendida por situações estranhas - Espere no Senhor.
José sem entender o que havia acontecido estava assumindo que o melhor talvez seria desmanchar o noivado secretamente, sem levar Maria à vergonha pública. E isso é notório: como servo do Senhor, homem justo, diante de uma situação onde aparentmente ele havia sido lesado, ele estava optando por não destruir a fama e a honra de quem estava supostamente contra ele. Mesmo sob forte suspeita de adultério por parte de Maria, José procura a saída menos danosa para ela. Isso nos deveria fazer admirar.
José não busca a resolução do conflito na justiça própria, ou não busca satisfação na destruição da reputação daquela que teria pecado contra ele.
José estava se submentendo a Deus com as informações que ele tinha. Em Dt 24.1
Deuteronômio 24.1 NVI
“Se um homem casar-se com uma mulher e depois não a quiser mais por encontrar nela algo que ele reprova, dará certidão de divórcio à mulher e a mandará embora.
Deuteronômio 22.23–24 NVI
“Se numa cidade um homem se encontrar com uma jovem prometida em casamento e se deitar com ela, levem os dois à porta daquela cidade e apedrejem-nos até a morte: a moça porque estava na cidade e não gritou por socorro, e o homem porque desonrou a mulher doutro homem. Eliminem o mal do meio de vocês.
Quantos conflitos seriam evitados nas nossas vidas e quantos mais seriam resolvidos se nossa atitude para com o próximo fosse minimamente parecida com a de José? Mediante situações obscuras e incompletas devemos continuar amando o próximo; esperar no Senhor; nos submeter à sua palavra.
Salmo 3.3 RA
Porém tu, Senhor, és o meu escudo, és a minha glória e o que exaltas a minha cabeça.
Por esperar no Senhor nesse conflito, José foi recompensado de maneira assombrosa. O anjo do Senhor aparece e encoraja José:
NÃO TEMAS EM RECEBER MARIA!
Mateus 1.20–21 RA
Enquanto ponderava nestas coisas, eis que lhe apareceu, em sonho, um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles.
E José se submeteu a palavra de Deus.
O amor a Deus vence todo o medo. Por amar a Deus, José pode ser um homem piedoso e justo com Maria; o amor de Deus encorajou José a lançar fora o medo e as suspeitas, e receber maria. Deus nos insere na sua História de maneiras incríveis e inimagináveis; a nós compete não temer mas submetermos à palavra de Deus mediante as nossas situações
A grande História!
Mateus 1.21–25 RA
Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles. Ora, tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor por intermédio do profeta: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco). Despertado José do sono, fez como lhe ordenara o anjo do Senhor e recebeu sua mulher. Contudo, não a conheceu, enquanto ela não deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Jesus.
Além de encorajar a receber Maria, o anjo também faz um anúncio maravilhoso: o bebê que Maria carrega era sue próprio salvador.
José deveria enfrentar essa situação com Maria porque nossas histórias fazem parte de uma história muito maior. A história do amor de Deus
O que foi anunciado a José foi a notícia mais esperada por toda a humanidade desde Adão: o descendente da mulher que esmagaria a cabeça da serprente.
O nome escolhido para essa criança é Jesus. Jesus, no hebraico é Yeshua, que é o mesmo nome de Josué. O significado desse nome é de fato sua natureza: É o Salvador.
Jesus veio salvar o seu povo dos seus pecados. Essa frase é muito profunda e merece nosso destaque:
Jesus nos resgata:
a) da culpa do pecado
culpa é o fardo mais pesado que podemos carregar na nossa vida; não há nada o que fazer quando se é culpado senão sofrer as consequências; o culpado não pode se tornar inocente; o culpado deve ser punido. Nós todos estávamos culpados pelos nossos pecados, mas Jesus veio nos salvar.
Isaías 53.10 NVI
Contudo, foi da vontade do Senhor esmagá-lo e fazê-lo sofrer, e, embora o Senhor tenha feito da vida dele uma oferta pela culpa, ele verá sua prole e prolongará seus dias, e a vontade do Senhor prosperará em sua mão.
b) do domínio do pecado;
João 8.34–36 NVI
Jesus respondeu: “Digo-lhes a verdade: Todo aquele que vive pecando é escravo do pecado. O escravo não tem lugar permanente na família, mas o filho pertence a ela para sempre. Portanto, se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres.
c) das consequências do pecado;
Romanos 3.23 NTLH
Todos pecaram e estão afastados da presença gloriosa de Deus.
Romanos 6.23 NTLH
Pois o salário do pecado é a morte, mas o presente gratuito de Deus é a vida eterna, que temos em união com Cristo Jesus, o nosso Senhor.
João 3.17–18 NTLH
Pois Deus mandou o seu Filho para salvar o mundo e não para julgá-lo. — Aquele que crê no Filho não é julgado; mas quem não crê já está julgado porque não crê no Filho único de Deus.
d) da presença do pecado
Apocalipse 21.22–22.5 NVI
Não vi templo algum na cidade, pois o Senhor Deus todo-poderoso e o Cordeiro são o seu templo. A cidade não precisa de sol nem de lua para brilharem sobre ela, pois a glória de Deus a ilumina, e o Cordeiro é a sua candeia. As nações andarão em sua luz, e os reis da terra lhe trarão a sua glória. Suas portas jamais se fecharão de dia, pois ali não haverá noite. A glória e a honra das nações lhe serão trazidas. Nela jamais entrará algo impuro, nem ninguém que pratique o que é vergonhoso ou enganoso, mas unicamente aqueles cujos nomes estão escritos no livro da vida do Cordeiro. Então o anjo me mostrou o rio da água da vida que, claro como cristal, fluía do trono de Deus e do Cordeiro, no meio da rua principal da cidade. De cada lado do rio estava a árvore da vida, que frutifica doze vezes por ano, uma por mês. As folhas da árvore servem para a cura das nações. Já não haverá maldição nenhuma. O trono de Deus e do Cordeiro estará na cidade, e os seus servos o servirão. Eles verão a sua face, e o seu nome estará em suas testas. Não haverá mais noite. Eles não precisarão de luz de candeia, nem da luz do sol, pois o Senhor Deus os iluminará; e eles reinarão para todo o sempre.
Mateus olha para esse história e identifica que tudo isso era o cumprimento de uma antiga profecia no livro de Isaías:
Mateus 1.22–24 NTLH
Tudo isso aconteceu para se cumprir o que o Senhor tinha dito por meio do profeta: “A virgem ficará grávida e terá um filho que receberá o nome de Emanuel.” (Emanuel quer dizer “Deus está conosco”.) Quando José acordou, fez o que o anjo do Senhor havia mandado e casou com Maria.
José acordou e entendeu que sua vida não era pra ser conduzida como se fosse uma vida solta; nossas vidas e nossas histórias se desenrolam no contexto da grande histópria de salvação! Deus está conosco. Aqui Mateus faz o prenúncio maravilhoso: Jesus é o nosso salvador; nosso libertador. No passado povo que foi escravo foi liberto por Deus no êxodo. Estava nascendo aquele que promoveria um êxodo maior e mais perfeito, um segundo êxodo; um êxodo eterno e a vida de José e Maria estava para contar essa história
As nossas vidas estão cronologicamente bem a frente deles mas não se engane: Jesus nasceu, nos liberto, está conosco e está nos conduzindo nesse tempo para anunciarmos o evangelho;
para confiarmos que circunstâncias diferentes e estranhas acontecem na nossa vida mas não são soltas; são conduzidas pelo que Deus erstá faznedo na his´toria e assim como José podemos confiar em Deus e praticar sua palavra.
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