Ageu 2:10-19
Exposição de Ageu • Sermon • Submitted
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Transcript
Porque podemos estar cegos para o nosso estado espiritual, devemos fazer uma avaliação sincera das nossas vidas e coração.
Porque podemos estar cegos para o nosso estado espiritual, devemos fazer uma avaliação sincera das nossas vidas e coração.
1. Primeiro ponto
1. Primeiro ponto
2. Segundo ponto
2. Segundo ponto
Introdução
Introdução
É domingo, eles se dirigem para ir a igreja, mais um culto, orações, um cântico que ele não gostou muito, mas está tudo certo, não é tudo que nós gostamos no culto. Mais uma pregação, uma pregação mais ou menos interessante. Eles voltam pra casa, seguem trabalhando, vivendo. A vida é corrida, trabalho, filho. A vida não é fácil. O pai está se esforçando para reformar a casa, um irmão pergunta como está a caminhada na fé, e ele responde, ora está tudo bem? Por que não estaria tudo bem?
É comum respondermos que está tudo bem? Dificilmente alguém dirá que não está.
LER TEXTO E ORAR
Introdução textual: Nós estamos na penúltima parte do livro de Ageu, domingo que vem encerramos, eu não quero ser repetitivo, mas preciso retomar o contexto, os dois últimos sermões. Agora, nessa última exposição, Deus vai ensinar o povo, e vai nos ensinar, que....
Porque podemos estar cegos para o nosso estado espiritual, devemos fazer uma avaliação sincera das nossas vidas e coração.
Porque podemos estar cegos para o nosso estado espiritual, devemos fazer uma avaliação sincera das nossas vidas e coração.
1. Porque podemos estar cegos para o nosso estado espiritual, devemos avaliar nossas vidas. (v.10-14)
1. Porque podemos estar cegos para o nosso estado espiritual, devemos avaliar nossas vidas. (v.10-14)
2. Porque podemos estar cegos espiritualmente devemos avaliar para onde o nosso coração está inclinado. (v. 15-17)
2. Porque podemos estar cegos espiritualmente devemos avaliar para onde o nosso coração está inclinado. (v. 15-17)
3. segundo ponto
3. segundo ponto
1. Porque podemos estar cegos para o nosso estado espiritual, devemos avaliar nossas vidas. (v.10-14)
1. Porque podemos estar cegos para o nosso estado espiritual, devemos avaliar nossas vidas. (v.10-14)
No dia 18 de Dezembro (o templo já estava concluído?), ou seja, dois meses depois do povo se frustrar com a inferioridade do templo. O Senhor novamente fala com seu povo. Dessa vez ele manda o profeta fazer uma pergunta aos sacerdotes a respeito da lei.
O sacerdote no Antigo Testamento tinha a autorização, e por que não o compromisso e o dever, de ensinar a lei ao povo.
A primeira pergunta é a seguinte: “Se alguém levar em sua roupa a carne consagrada de um sacrifício, e se, por acaso, a roupa tocar num pão, num ensopado, em vinho, em azeite ou em qualquer outro tipo de alimento, esse alimento também se tornará consagrado?”.
Aqui, vale ressaltar, que de fato, a carne santa, ou seja, a carne de sacrifício, tornava a roupa a qual ela tocava, santa. Mas depois que a roupa era santificada pela carne, ela não carregava esse mesmo poder, digamos assim, de tornar outras coisas santas. Ela absorvia a santidade, mas não transmitia.
Sabiamente os sacerdotes respondem que não.
O profeta prossegue para uma segunda pergunta: “Se alguém se tornar cerimonialmente impuro ao tocar num cadáver e depois tocar num desses alimentos, o alimento ficará contaminado?”.
Diferentemente da santidade que era absorvida pela roupa, mas não transmitida, segunda a lei, se alguém tocasse em algo impuro, se tornava impuro de tal maneira que se tocasse em outra coisa, como em um pão, iria deixar impuro também. Diferentemente da santidade, a impureza era absorvida e transmitida.
Por isso os sacerdotes sabiamente respondem que sim.
A santidade não é transmitida como a impureza.
Um teólogo sabiamente faz uma analogia: “uma gota de água suja contamina um copo inteiro de água pura, mas várias gotas de água pura não tornarão pura um copo com água suja”.
Então Ageu faz a aplicação (lembrem que tanto a primeira, quanto a segunda pergunta, quanto a aplicação é o SENHOR falando.) Assim é tudo que vocês fazem, imundo, assim é este povo, e assim é esta nação.
Talvez você me pergunte: como assim? Assim é este povo? Deus diz que era com eles.
Deus não está falando do momento presente, mas do passado, quando o templo ainda estava em ruínas e a casa deles apaineladas. Deus não estava dizendo que tudo que eles estavam fazendo naquele momento era imundo, mas no passado.
Essa é a ideia do texto, tudo que vocês fazem é contaminado pelo pecado. a nvi traduz: tudo que vocês me trazem é impuro.
Por que Deus manda o profeta fazer essas perguntas e faz essa aplicação ao povo?
Durante aqueles 16 anos em que o templo ficou em ruínas, o povo estava adorando a Deus. Agora você me deixou confuso, falou constantemente que sem templo não tinha culto e agora diz que o povo estava cultuando sem o templo? Eu explico. Ao chegar na terra o povo levantou o altar dos sacrifícios, Esdras registra isso. O Altar já permitia que eles pudessem cultuar a Deus oferecendo sacrifícios. Eles estavam oferecendo aqueles sacrifícios, mas estavam desobedecendo a Deus negligenciando a construção do templo.
Assim como a roupa tocada pela carne santa não santificava, eles não estavam sendo santificados pelos seus sacrifícios, mas o contrário, assim como a coisa impura contaminava tudo que tocava, eles estavam contaminando seus sacrifícios.
Deus não era mais a prioridade desse povo, era apenas um compromisso em sua agenda. Meus amados irmãos, Deus não quer uma parte da sua vida, Deus não quer duas horas no seu domingo a noite e uma hora e meia no seu domingo de manhã, Deus quer uma vida dedicada Ele, uma vida em que tudo que nos fazemos, fazemos porque o amamos, porque estamos preocupados com a sua glória, porque queremos agradá-lo. Se essa não é a vida que levamos, Deus trata o seu culto, os seus cânticos, as suas orações como imundas.
Uma ótima ilustração disso são os maridões. Uma pilha de lixo e ele não põe na lixeira, uma lista de 10 coisas que você pediu pra ele fazer e ele não faz fazem 10 meses, chega do trabalho, liga a televisão, fica no celular, desatento, não presta atenção no que você diz, só pensa em si mesmo. Aí chega no sábado ele chega com rosas e chocolate e diz: eu te amo minha esposa. O que a mulher faz? Abraça e diz: eu sei, eu também te amo. Não! Ela diz: miserável, tu não me ama nada. Toda aquela vida que ele tem, todo tratamento dele para com ela contaminou aquilo que aparentemente era algo louvável, diferente seria, se ele a amasse verdadeiramente, seria uma expressão externa de algo interno.
Era mais ou menos assim que esse povo vivia, uma vida de desobediência, só estavam preocupados com si mesmos, se estivessem de fato amando a Deus iriam reconstruir o templo, mas não se importavam, viviam para si, mas não deixavam de deixar o seu animalzinho sacrificado. É mais ou menos isso que muitos crentes vivem, e eu não falo de viver uma vida em pecado, é algo muito mais profundo, é para onde o seu coração esta voltado. Muitos crentes vivem uma vida moral correta, mas ainda assim apresentam uma vida imunda de culto, porque o seu coração está voltado para o entretenimento, para o dinheiro, para o prazer, e não para Deus, Deus é um mero compromisso do domingo. Deus não quer ser um mero compromisso do domingo, Deus se enoja de ser um mero compromisso de domingo.
Será que não é assim que você está vivendo? Será que o que você está fazendo aqui não é um mero cumprir de agenda, ao invés de uma vida dedicada a Deus? Avalie meu irmão, e eu faço um apelo a você, mesmo que você se considere um crente maduro, um crente saudável, que está tudo bem na sua vida com Deus. Por favor, reflita profundamente sobre o que eu disse e sobre o que eu ainda vou dizer. Faça uma autoavaliação da sua vida. Pode ser que você esteja vivendo como o povo estava, cego para a sua condição espiritual, e minha oração é que você saia daqui, consciente de como está verdadeiramente.
2. Porque podemos estar cegos espiritualmente devemos avaliar para onde o nosso coração está inclinado. v. 15-17.
2. Porque podemos estar cegos espiritualmente devemos avaliar para onde o nosso coração está inclinado. v. 15-17.
Deus então chama o povo a avaliar o passado primeiramente. Deus quer que eles pensem, que eles lembrem, sobre o que estava acontecendo com eles, e como eles estavam tão insensíveis a tal ponte de não conseguir enxergar a mão de Deus e se voltarem para Deus. Deus estava mandando maldições por conta da vida de desobediência deles, as colheitas não estavam rendendo, os estudiosos dizem que “entre 50 a 60 por cento da produção esperada se perdia”, as coisas não davam certo, mas o povo não conseguia enxergar, não conseguia se arrepender e se voltar para Deus. É a segunda vez que Deus está mostrando isso eles, Deus diz: olha como vocês estavam, insensíveis, duros.
Uma das características que marcam um crente maduro é a sensibilidade espiritual, ele consegue ter uma visão sincera do seu estado espiritual, e ele não só consegue, como se preocupa em tê-la, ele não quer se auto-enganar. Então, ele se preocupa com a adoração sincera; ele se incomoda quando percebe que canta, e não está atento ao que está cantando; ele se incomoda quando ora, e o seu coração não está em sua oração, ele procura dedicar-se a Deus em sua devoção pessoal, mas também na devoção pública. E ele por si, está sempre avaliando a sua vida, para ver se está vivendo segundo a palavra, ele sabe que o seu coração é corrupto e ele pode se auto-enganar, ele sempre procura avaliar se o seu coração está de fato inclinado para as coisas de Deus. Se outro crente for falar com ele, por causa de algum pecado que ele cometeu, ele irá ouvir, considerar, se arrepender (esse é comportamento padrão de um crente maduro). Ele tem essa sensibilidade.
Por outro lado, uma das características que marcam os crentes que não estão saudáveis na fé, os imaturos e aqueles que não são crentes, é a insensibilidade. Eles não conseguem enxergar o seu estado espiritual, eles não conseguem ler os sinais (não coisas sobrenaturais, ou místicas), que apontam claramente para uma vida que não honra e agrada a Deus. Tente mostrar a ele OU A ELA que não está andando segundo a palavra e que está caminhando para o inferno, não admite, não enxerga a sua necessidade de arrependimento e de se voltar para Deus, mesmo que os sinais apontem para isso, mesmo que alguém lhe diga isso.
O povo sabia com base no pacto, que quando não obedecesse maldições viriam, contudo, eles não conseguiam olhar para aqueles problemas e refletirem. Olha, algo está errado, as coisas não estão dando certo, as colheitas estão fracassando, mas não, eles não conseguem.
Será que esse não é o seu caso? Será que o seu coração não está inclinado para outras coisas do que para Deus? Essa é uma pergunta muito íntima, que talvez nem o seu cônjuge saiba responder. Eu não estou falando aqui de vir a igreja, de não mentir, de levar uma vida moral boa. Eu estou falando sobre aquilo que o seu coração almeja, sobre aquilo que você fica desejando e pensando no íntimo do seu coração? Aquilo que motiva as suas atitudes? Aquilo que faz com que você esteja aqui hoje, esteja ensinando o seu filho amanhã, e trabalhando amanhã. É Deus, ou são os seus próprios interesses?
Conclusão. v. 18-19
Conclusão. v. 18-19
Primeiro Deus pediu ao povo que considerassem o passado. O versículo 15 é um considerem o que aconteceu no passado, o versículo 18 é um considerem o que vai acontecer a partir de agora para o futuro. Agora quando? A partir do momento que eles reconstruíram o templo. E o que que Ele diz que vai acontecer a partir de agora?
“Pensem neste 18 de dezembro, o dia[c] em que foram lançados os alicerces do templo do Senhor. Sim, pensem bem. 19 Eu lhes faço uma promessa agora, enquanto a semente ainda está no celeiro[d] e suas videiras, figueiras, romãzeiras e oliveiras ainda não deram frutos. Mas, de hoje em diante, eu os abençoarei”.
A partir de agora ele os abençoaria.