Reunião oração 09/11/2022
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Efésios 6:18-20
Efésios 6:18-20
Efésios: Igreja, a Noiva Gloriosa de Cristo (A Oração com a Qual Devemos Lutar Esta Guerra (6.18–20))
Efésios 6.18–20 (BEARA)
18 com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos
19 e também por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra, para, com intrepidez, fazer conhecido o mistério do evangelho,
20 pelo qual sou embaixador em cadeias, para que, em Cristo, eu seja ousado para falar, como me cumpre fazê-lo.
A Oração capacita o soldado crente a usar a armadura e agitar a espada do Espírito. A palavra de Deus dirigida aos homens é deveras poderosa, especialmente quando ela se acha em íntima relação com a palavra dos homens dirigidas a Deus. Não podemos lutar nesta guerra com nossas próprias forças, no nosso próprio poder. Moisés elevou os braços ao alto , e Josué agitou a espada contra Amaleque. Oração e ação caminham juntas (Êx 17.8–16). A oração é o “poder” para a vitória. Paulo fala sobre seis coisas importantes a respeito da oração:
1º, o tempo da oração (6.18). “Orando em todo tempo.” Isso quer dizer que devemos estar em constante comunhão com Deus. É errado dizer: “Senhor, vimos agora à tua presença”, porque o crente jamais tem licença para sair da presença do Senhor. O crente deve orar sempre, porque ele está sempre exposto ao ataque do inimigo.
2º, a natureza da oração (6.18). “Com toda oração e súplica” é mais do que um tipo de oração. Devemos usar súplica, intercessão e ação de graças. O crente que ora apenas a pedir coisas está a perder o real sentido da oração, que é de buscar e manter uma intimidade com Deus, deleitar-se nele. DELICIAR-SE
3º, a esfera da oração (6.18). “No Espírito” quer dizer que esta oração precisa ser motivada e assistida pelo Espírito Romanos 8:26-27 .
26 Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis.
27 E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos.
O Espírito assiste-nos na nossa fraqueza, porque não sabemos orar como convém. O Espírito é como o fogo que faz o incenso da oração subir como aroma suave diante de Deus.
4º, a vigilância da oração (6.18). “E, para isso mesmo, vigiando.” Devemos orar e vigiar. Devemos fazer como Neemias: “Nós, porém, oramos ao nosso Deus; e colocamos guardas para proteger-nos de dia e de noite” (Ne 4.9). Orar e vigiar é o segredo da vitória sobre o mundo (Mc 13.33), a carne (Mc 14.38) e o diabo (6.18). Porque Pedro dormiu, e não orou nem vigiou, ele LEVOU UM ABANÃO no Getsêmani (Mc 14.29–31, 67–72).
5º, a perseverança da oração (6.18). “Com toda perseverança.” A igreja primitiva orou com perseverança (At 1.14; 2.42; 6.4), e também devemos orar da mesma forma Romanos 12:12 .
12 regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração, perseverantes;
Robert Law disse: “A oração não é para fazer a vontade do homem no céu, mas para fazer a vontade de Deus na terra”.
6º, o alcance da oração (Ef 6.18–20). “E súplica por todos os santos, e também por mim, para que a palavra me seja dada quando eu abrir a boca, para que possa, com ousadia, tornar conhecido o mistério do evangelho, pelo qual sou embaixador na prisão, para que nele eu tenha coragem para falar como devo.” Somos um exército, precisamos orar uns pelos outros e orar por todos os santos. Quando um soldado cai, tornamo-nos mais vulneráveis. Precisamos uns dos outros. Precisamos orar uns pelos outros. Nenhum soldado, ao entrar em combate, ora só por si mesmo, mas também por seus companheiros. Eles constituem um exército, e o sucesso de um é o sucesso de todos. Paulo pede oração por si mesmo, não para se livrar da prisão, mas para tornar-se mais eficaz na proclamação do evangelho.