MOTIVAÇÕES PERIGOSAS - TIAGO 3:1-12

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INTRODUÇÃO

Notem as palavras de Eugene Peterson:
“Os pastores estão abandonando seus postos, desviando-se para a direita e para a esquerda, com freqüência alarmante. Isto não quer dizer que estejam deixando a igreja e sendo contratados por alguma empresa. As congregações ainda pagam seus salários, o nome deles ainda consta no boletim dominical e continuam a subir no púlpito domingo após domingo. O que estão abandonando é o posto, o chamado. Prostituíram após outros deuses.Aquilo que fazem e alegam ser ministério pastoral não tem a menor relação com as atitudes dos pastores que fizeram a história nos últimos vinte séculos” .
MEUS IRMÃOS QUAL A SUA MOTIVAÇÃO?
Por motivação quero dizer os motivos internos que levam uma pessoa à ação. Todos nós tomamos decisões na vida motivados por algo ou alguma coisa em dado momento de nossa existência e considerando as diversas situações da vida.
Nova Almeida Atualizada (Capítulo 3)
3.1 Meus irmãos, não sejam, muitos de vocês, mestres, sabendo que seremos julgados com mais rigor
Almeida Revista e Atualizada (Capítulo 3)
3.1 Meus irmãos, não vos torneis, muitos de vós, mestres, sabendo que havemos de receber maior juízo.
Nova Versão Internacional (3.1 O Domínio sobre a Língua)
3.1 Meus irmãos, não sejam muitos de vocês mestres, pois vocês sabem que nós, os que ensinamos, seremos julgados com maior rigor.
TORNEIS / SEJAM
γίνομαι (ginomai), VB. tornar-se; ser; acontecer.
Ser (qualidade) — ter a qualidade de ser.
MESTRES
διδάσκαλος -ου, ὁ; (didaskalos), SUBS. ensinador; instrutor; professor.
Professor — uma pessoa que instrui os outros por transmitir habilidades ou conhecimentos
JUÍZO
κρίμα -ατος, τό; (krima), SUBS. juízo; condenação.
Julgamento (determinação) — uma determinação de certo e errado em questões legais.
À primeira vista, Tiago parece introduzir um assunto (mestres, v. 1) que não tem muito em comum com o versículo seguinte (v. 2). Porém, ao refletirmos melhor, percebemos que aqueles que ensinam o fazem verbalmente, e que seus insucessos muitas vezes estão relacionados às palavras que falam. O ensinar e o uso da língua andam juntos.
Já no primeiro capítulo de sua epístola, Tiago introduz o tópico do uso da língua:
Sabeis estas coisas, meus amados irmãos. Todo homem pois seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. (1.19)
Se alguém supõe ser religioso, deixando de refrear sua língua, antes enganando o próprio coração, sua religião é vã. (1.26)
Esse assunto é extremamente importante para Tiago. Mais do que qualquer outro autor das Escrituras, Tiago adverte claramente sobre os perigos de uma língua descontrolada. Em grande parte do capítulo 3 ele fala do refrear da língua (3.1–12), e nos capítulos seguintes diz aos seus leitores para evitarem maldizer uns aos outros (4.11,12) e falarem a verdade (5.12).
Dizemos que a conversa é fiada. Porém, expressamos-nos por meio de palavras que refletem nossos pensamentos, intenções e personalidade. As palavras que falamos influenciam aqueles que nos ouvem e, com essas palavras, ensinamos outras pessoas. Assim, nós, que somos mestres, devemos saber o que dizer, pois, de acordo com Jesus:
“toda palavra frívola que proferirem os homens, dela darão conta no dia de juízo” (Mt 12.36).
PERMITAM-ME FALAR RAPIDAMENTE SOBRE MT 12.36.
ἀργός -ῆς, ἡ; (argos), ADJ. ocioso.
Inútil — não ter nenhum uso benéfico ou incapaz de funcionar proveitosamente. Sentido Antônimo: útil.
É A MESMA PALAVRA UTILIZADA EM 2Pe. 1.8.
Porque essas qualidades, estando presentes e aumentando cada vez mais, farão com que vocês não sejam nem inativos, nem infrutíferos no pleno conhecimento do nosso Senhor Jesus Cristo.
MEUS IRMÃOS HOJE MUITOS DENTRO DA IGREJA DESEJAM APENAS POSIÇÃO, STATUS. COM ISSO ARROGAM PRA SI MESMO A VOCAÇÃO DE SER MESTRES DE ENSINAR.
VOCAÇÃO NÃO SE APRENDE, VOCAÇÃO NÃO COMPRA, VOCAÇÃO NÃO SE CONFUNDE.
VOCAÇÃO É UM DOM DE DEUS, VOCAÇÃO SE DESENVOLVE.
PRECISAMOS ENTENDER O QUE TIAGO ESTÁ DIZENDO AQUI:
Tiago adverte seus leitores a não desempenharem o papel de mestre, a menos que estejam plenamente qualificados. Ele se inclui na discussão e chama a atenção para o resultado que acabara vindo:
“sabemos que havemos de receber maior juízo”.
Jesus diz: “Aquele, pois, que violar um destes mandamentos, posto que dos menores, e assim ensinar aos homens, será considerado mínimo no reino dos céus” (Mt 5.19; ver 18.6).
Portanto, ensinar é uma grande responsabilidade com consequências duradouras, pois, no dia do julgamento, Deus pronunciará o veredito (Rm 14.10–12).
10 Você, porém, por que julga o seu irmão? E você, por que despreza o seu irmão? Pois todos temos de comparecer diante do tribunal de Deus. 11 Como está escrito:“Por minha vida, diz o Senhor,diante de mim se dobrará todo joelho,e toda língua dará louvores a Deus.” 12 Assim, pois, cada um de nós prestará contas de si mesmo diante de Deus. (IS 45.23).
MEUS IRMÃOS JÁ FALEI PRA VOCÊS QUANTO TIAGO AMA A IGREJA, VOCÊS LEMBRAM?????
AQUI SE REPETE:
Tiago fala com empatia, como um pastor cuidadoso. Ele não se coloca em posição superior por causa de sua função de mestre. Identifica-se com os leitores quando escreve “porque todos tropeçamos em muitas coisas”, ou seja, todos nós cometemos erros, falhamos e nos entristecemos.
De certo modo, somos como a criança de um ano de idade que tropeça repetidamente, levanta-se e continua a andar, mas o nosso tropeçar, apesar de não ser imediatamente fatal, é sério.
Todos nós caímos em pecado e não podemos escapar de seu poder. O pecado rouba nossa maturidade, e o pecado que cometemos com maior freqüência é o falar descuidado.
PRESTEM ATENÇÃO NESSE PROVÉRBIO: PV 20.9.
Quem pode dizer:“Purifiquei o meu coração;estou limpo do meu pecado”?
V2 - Todos nós tropeçamos de muitas maneiras. Se alguém nunca está errado no que diz, é um homem perfeito, capaz de ter controle sobre todo o seu corpo.
τέλειος -ου, ὁ; (teleios), ADJ. perfeito; maduro
MEUS IRMÃOS AQUI TEREMOS UMA COMPREENSÃO DO TEXTO QUE ESTAMOS OUVINDO ESSA NOITE.
“Se alguém nunca está errado no que diz, é um homem perfeito, capaz de ter controle sobre todo o seu corpo”. Tiago quer dizer que o ser humano é capaz de atingir a perfeição refreando a língua?
Tiago indica o que quer dizer com “perfeito varão”. Ele escreve que a fé durante a provação leva à perseverança. “A perseverança deve concluir sua obra para que vocês possam ser maduros e completos, em nada deficientes” (1.4).
Um homem perfeito, portanto, não é um homem sem pecado, mas aquele que chegou à maturidade espiritual, fala a verdade em amor, é cheio de sabedoria e compreensão e é capaz de manter o controle de seu corpo.
Vsss

3 Ora, se pomos freio na boca dos cavalos, para nos obedecerem, também lhes dirigimos o corpo inteiro. 4 Observai, igualmente, os navios que, sendo tão grandes e batidos de rijos ventos, por um pequeníssimo leme são dirigidos para onde queira o impulso do timoneiro. 5 Assim, também a língua, pequeno órgão, se gaba de grandes coisas. Vede como uma fagulha põe em brasas tão grande selva! 6 Ora, a língua é fogo; é mundo de iniquidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno. 7 Pois toda espécie de feras, de aves, de répteis e de seres marinhos se doma e tem sido domada pelo gênero humano; 8 a língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mal incontido, carregado de veneno mortífero.

a. “Freios na boca de cavalos”. A ligação entre esse versículo e o anterior é óbvia.
O varão perfeito, que nunca erra ao falar, é capaz de “refrear também todo o seu corpo” (3.2, ver também 1.26).
O ponto de comparação, porém, é que um freio relativamente pequeno controla um animal grande. Então, se o homem controla cavalos potentes com pequenos freios colocados na boca desses animais, ele certamente deve ser capaz de controlar sua própria língua. Os pontos de comparação são a boca e o corpo.
b. “Um leme muito pequeno”. O segundo exemplo é ainda mais instrutivo, especialmente quando consideramos o espanto e admiração com os quais os judeus viam o poder natural do mar.
“Ou tomem como exemplo os navios”, escreve Tiago. Essas grandes embarcações à vela, movidas por ventos fortes, são governadas por lemes muito pequenos. Quem determina a direção desses navios? O homem controla essa direção ao utilizar a força do vento a seu favor e ao fazer virar o leme do navio. O leme é uma parte muito pequena da estrutura do navio, entretanto é essencial para seguir o curso que o piloto tem em mente.
Notem que não é o vento forte, mas o piloto, que determina a direção do navio. O contraste está na pequenez do leme e no tamanho do navio. Portanto, se o homem é capaz de controlar o curso de uma embarcação marítima com o leme, ele deve ser capaz de controlar sua própria língua.
c. “Assim também a língua”. Antes de introduzir o terceiro exemplo, o da pequena fagulha e da grande floresta, Tiago faz um breve comentário sobre a pequenez da língua: “Assim também a língua é uma parte tão pequena do corpo, mas vangloria-se de grandes coisas”.
A comparação não deve ser considerada com muita rigidez, pois a pequenez da língua é comparada com “grandes coisas”, e não com o tamanho do corpo. O freio, o leme e a língua têm a mesma característica: são pequenos e ainda assim conseguem realizar grandes coisas. A língua é capaz de se gabar de grandes coisas.
“Vejam como uma enorme floresta é incendiada por uma pequena fagulha”. Esse é o terceiro exemplo e, num certo sentido, o melhor dos três. Uma fagulha é suficiente para incendiar toda uma floresta: carvalhos imponentes, cedros majestosos e pinheiros altos são reduzidos a tocos horríveis de madeira escurecida. Essa única fagulha pode, normalmente, ser atribuída ao descuido e negligência humanos.
DEPOIS DE MOSTRAR EM FIGURAS, AGORA TIAGO VAI DIRETO AO PONTO.
6 Ora, a língua é fogo; é mundo de iniquidade; a língua está situada entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno.
Observem os seguintes pontos:
a. “A língua também é fogo”. Tiago escreve: “A língua também é fogo, um mundo de perversidade entre as partes do corpo”. Ele compara a língua ao fogo no sentido de que está fora de controle e destrói tudo o que é combustível e encontra-se no seu caminho. Ele esclarece essa comparação por meio do comentário “é um mundo de perversidade”.
Talvez a intenção de Tiago seja a de fazer contraste entre pequeno e grande: a referência a uma pequena fagulha e uma grande floresta é seguida por uma sobre a língua e o mundo de iniquidade.
A língua é, portanto, identificada com – e em certo sentido é veículo para – um mundo completo de iniquidade que reside em meio aos membros do corpo humano. Ela conta mentiras, difama o nome de alguém, alimenta o ódio, cria discórdia, incita a luxúria e, em resumo, dá origem a muitos pecados.
b. “Corrompe”. Se a frase é um mundo de perversidade é a primeira descrição da língua, então a oração corrompe as pessoas como um todo é a segunda. A palavra corrompe quer dizer, na realidade, “mancha”, mas deve ser compreendida simbolicamente.
Uma língua perversa suja a personalidade toda. “O que sai do homem, isso é o que o contamina. Porque de dentro do coração dos homens é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura, ora, todos esses males vêm de dentro e contaminam o homem” (Mc 7.20–23).
c. Incendeia. A oração seguinte parece um ditado que era comum nos países à beira do Mar Mediterrâneo. Tiago diz: “A língua… incendeia todo o rumo de sua vida”. O que Tiago quer dizer quando usa o termo todo o rumo de sua vida? Essa expressão proverbial provavelmente teve origem na Grécia antiga; nos meios judaicos, a frase se refere ao rumo geral da vida, isto é, o fogo consome a vida toda de uma pessoa. Além disso, a língua não só põe em chamas a existência do ser humano, mas “ela própria é incendiada pelo inferno”.
d. A língua é incendiada.
Tiago, porém, tem em mente que o fogo, enviado por Satanás, é mui facilmente captado pela língua, de modo que imediatamente ela queima; em suma, que ela é um material próprio para receber, alimentar e aumentar o fogo do inferno.
V 7-8 Todos os tipos de animais, aves, répteis e criaturas do mar estão sendo e foram domadas pelo homem, 8 no entanto, nenhum homem é capaz de domar a língua. Ela é um mal desinquieto, cheio de veneno mortal.
Tiago chega a uma conclusão sobre o refrear da língua. Com os exemplos do freio do cavalo e do leme do navio, ele mostrou a habilidade e capacidade do ser humano (vs. 3 e 4). Agora ele retrata o ser humano como governante da criação de Deus, pois ao homem foi dado o domínio sobre todas as criaturas que andam, rastejam, voam e nadam (Gn 1.26,28; Sl 8.6–8).
O ser humano foi capaz de dominar todas essas criaturas, pois Deus deu a ele o poder de governar sobre sua grande criação. O homem continua a domar animais para seu uso e por prazer. Vemos demonstração disso em apresentações de circo, nas quais animais obedecem ao treinador que simplesmente estala um chicote, ou seus dedos, ou bate palmas. O ser humano foi dotado de uma natureza que é capaz de dominar as criaturas de Deus.
PASMEM MEUS IRMÃOS DEPOIS DE TUDO ISSO DE TODO ESSE DOMÍNIO:
Ainda assim, o homem é incapaz de controlar sua própria língua. Quando o homem pecou, perdeu a capacidade de governar a si mesmo. Perdeu o controle de si mesmo e agora é governado por sua língua. O ser humano pode domar animais ferozes e poderosos, contudo não pode domar sua própria língua.
PRESTEM ATENÇÃO MEUS IRMÃOS:
Tiago não faz exceções: “Nenhum homem é capaz de domar a língua”. Com esse comentário breve, mas enfático, Tiago repete o que já havia dito antes: “Todos nós tropeçamos de muitas maneiras. Se alguém nunca está errado no que diz, é um homem perfeito, capaz de refrear todo o seu corpo” (3.2).
O que é a língua do homem? “É um mal desinquieto, cheio de veneno mortal”. A imagem é de uma cobra venenosa, cuja língua nunca descansa e cujas presas estão cheias de veneno mortal.
A língua do ser humano é instável, enganadora, inquieta. Além disso, está carregada de veneno mortífero. De todos os autores bíblicos, Tiago é o que retrata de modo mais descritivo e exato a natureza da língua do homem (comparem com Sl 140:1-3). É um retrato horrendo que mostra a natureza destrutiva do pecado.
SALMO 140:1-3:
1 Livra-me, Senhor, dos maus;protege-me dos violentos, 2 que no coração tramam planos perversos e estão sempre provocando guerra.3 Afiam a língua como a da serpente;veneno de víbora está em seus lábios.
FINALIZANDO NOSSO SERMÃO
3. Louvor e maledicência 3.9–12
Depois de uma longa exposição sobre a natureza da língua, é de se esperar que muitos membros da nossa igreja apresentem objeções.
Muitos aqui creem que aqueles a quem a graça de Deus tocou são capazes de controlar sua língua.
Mas os cristãos que louvam o nome de Deus agem de maneira diferente daqueles que se recusam a louvar seu nome? Os cristãos falam com a língua de anjos? Dificilmente.
OLHEM AQUI:
V 9 -10 Com a língua louvamos nosso Senhor e Pai e com ela amaldiçoamos homens que foram criados à semelhança de Deus. 10 Da mesma boca saem o louvor e a maldição. Meus irmãos, isso não deve acontecer.
Atente para estas observações:a. Contradição.
O profeta Isaías ensina o crente a louvar a Deus, o Pai:
Mas tu és o nosso Pai,ainda que Abraão não nos conhece,e Israel não nos reconhece;Tu, ó Senhor, és nosso Pai;nosso Redentor é o teu nome desde a antiguidade. [Is 63.16]
Seria de se esperar que o crente que louva a Deus em oração, confissão e cântico fosse coerente. Esse, porém, não é o caso. Com a mesma língua, o crente maldiz os outros homens, “criados à semelhança de Deus”.
Tiago lembra seus leitores do relato da criação: Deus criou o homem à sua imagem e semelhança (Gn 1.26).
Ao contrário do resto da criação, o homem tem um relacionamento especial com Deus. Portanto, se maldizemos o homem, estamos indiretamente maldizendo a Deus. Além disso, se maldizemos o homem, agimos de forma contrária ao mandamento claro de Jesus:
“Bendizei aos que vos maldizem” (Lc 6.28; ver também Rm 12.14).
cada um de nós leitor dessa epístola deve reconhecer a contradição entre bênção e maldição que saem da mesma boca. “Meus irmãos, isso não deve acontecer”.
V 11-12 Pode da mesma fonte jorrar água doce e água salgada? 12 Meus irmãos, pode uma figueira dar azeitonas ou uma vinha dar figos? Também uma fonte de água salgada não pode jorrar água doce.
Conclusão. Tiago responde ao repetir as mesmas palavras da primeira pergunta: “Também de uma fonte de água salgada não pode jorrar água doce”. Se, portanto, a natureza é incapaz de ir contra as funções para as quais foi criada, não deveria a língua do homem louvar ao Criador e Redentor do homem?
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