VÊ AS MINHAS MÃOS

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VÊ AS MINHAS MÃOS
Texto – Êxodo 17.8-16; Deuteronômio 25.17-19; 1 Samuel 15.2-9; João 20.27.
Patriarcas E Profetas; História Da Redenção.
INTRODUÇÃO
Do ponto de vista estrutural, as mãos representam os mais intrincados componentes físicos. Em nenhuma outra parte do corpo há tantos itens reunidos em espaço tão pequeno. As duas mãos somam um total de 54 ossos, representando mais de um quarto dos ossos do corpo. A rede de nervos para detectar calor, tato e a dor é das mais complexas. São centenas de terminais nervosos por centímetro quadrado, a maioria concentrada nas pontas dos dedos. A sensibilidade ali é extraordinária.
Muitas mãos deixaram suas digitais nas páginas das Escrituras. Há mais de 1.400 citações sobre as mãos na Bíblia, além de muitos outros textos que se referem a elas. Curiosamente a Bíblia fala mais sobre as mãos do que sobre o coração. No início da narrativa bíblica, as mãos de Adão e Eva nos expulsaram do Éden, registrando a introdução da grande tragédia humana. As mãos de Caim marcaram de sangue as origens da raça. As mãos de Noé e Abraão deixaram um testemunho de fé e obediência. As mãos covardes de Balaão se ergueram para espancar um animal indefeso. As mãos de Daniel são símbolo de coragem não conformista. As mãos gananciosas de Judas se estenderam para receber o preço da traição. As suaves mãos da pecadora anônima ungiram Jesus para a sepultura. As mãos de Pilatos foram lavadas de modo covarde e omisso.
HISTÓRIA DO POVO DE ISRAEL
Por 430 anos o povo de Israel foi escravo do Egito, tornou se um povo número, muito grande, e na angústia clamar a Deus por libertação. O SENHOR os ouviu e levantou um libertador Moisés. Esse profeta de SENHOR, com braço forte e grandes prodígios de Deus libertou o povo da escravidão. Pelo poder do Todo-Poderoso o mar vermelho se abriu e o povo passou com pés enxuto. Aos egípcios coube a morte nas águas do mar. O povo de Israel viajou por 3 dias e não acharam água, então fizeram aquilo que eles sabiam fazer de melhor, murmuraram.
Hoje vemos as murmurações do povo de Israel e pensamos: “Como são ingratos e incrédulos”, porém muitos na atualidade são testados com pequenas provações e eles não suporto a prova de fé melhor do que o antigo Israel. Muitos estão tendo as necessidades diárias e atuais supridas, mas não confiam em Deus para as necessidades futuras, e manifestam incredulidade e caem no abatimento desanimo. Muitos vivem preocupado, com medo do futuro e de que seus filhos possam passar necessidade. Diante da oportunidade de provares seu amor e confiança em Deus, essas pessoas acabam murmurando e recuando diante do sofrimento.
Nossa fé deve ser ativa, forte, perseverante. Vivemos tempos difíceis, vivemos o tempo do fim. E quando chegar o tempo da angústia conhecido como “angústia de Jacó” como nos comportaremos? Os que estiverem vivos nestes dias lhe são prometidos apenas o pão e a água. Muito sentirão falta da fartura e voltaram atrás na carreira cristã. Ellen White confirma isso no livro O Grande Conflito, 608.
Ao aproximar-se a tempestade, uma classe numerosa que tem professado fé na mensagem do terceiro anjo, mas não tem sido santificada pela obediência à verdade, abandona sua posição, passando para as fileiras do adversário.
Por causa da incredulidade do povo, Deus permitiu que outras nações fizessem guerra contra Israel, para que a eles fosse manifestado de onde vem o poder que os mantinham.
Muitas provações nos sobrevêm por causa das nossas murmurações. Se o povo não tivesse murmurado, Deus não tinha permitido que os amalequitas fizessem guerra contra eles.
Leiamos Êxodo 17.8-16 na leitura deste texto podemos ver atuação de 5 mãos diferente.
Primeiro as mãos covardes de Amaleque – Os amalequitas conheciam o caráter de Deus e sua soberania, mas ao invés de temerem ao SENHOR, eles se opuseram, começaram a desafiar o seu poder, zombavam dos prodígios operados no Egito, e quanto alguma nação vizinha dizia estar com medo de Israel e seu Deus, eles ridicularizavam-na. Fizeram um juramento pelos seus deuses de que destruiriam os hebreus e que o Deus Todo-Poderoso não poderia fazer nada para impedir.
Eles não haviam sido ofendidos ou ameaçados pelos israelitas, não tinham sido provocados ou irritados, mas foi por puro ódio sem razão que eles atacaram o povo Israel. Eles eram grandes pecadores e seus crimes já haviam atingido o limite da paciência Divina, porém quando eles atacaram covardemente as fileiras cansadas do povo de Israel seu destino foi selado, nada se poderia fazer por essa nação ímpia e idólatra.
Conforme afirmou o profeta Isaías 28.21 – “Porque o Senhor se levantará como no monte Perazim, e se irará, como no vale de Gibeão, para fazer a sua obra, a sua estranha obra, e para executar o seu ato, o seu estranho ato.” O castigo é um ato estranho para Deus. “Dize-lhes: Vivo eu, diz o Senhor DEUS, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois, por que razão morrereis, ó casa de Israel?” Ezequiel 33:11. Deus deseja que os ímpios se arrependam e se convertam. “ O Senhor Deus, misericordioso e piedoso, tardio em irar-se e grande em beneficência e verdade; Que guarda a beneficência em milhares; que perdoa a iniquidade, e a transgressão e o pecado.” Êxodo 34:6,7; Naum 1.3
Quatrocentos anos após esta condenação o juízo aconteceu. Sob o comando do rei Saul mais de 210.000 soldados israelitas destruíram completamente da face esse povo cruel. Se eles tivessem a permissão eliminaria da terra o povo de Deus e o seu culto.
As mãos de Josué – No verso 10 temos as mãos de Josué. São mãos que vão para o labor, mãos que não temem o trabalho, são mãos calejadas, feridas, cansadas, marcadas pelo trabalho duro, seja para Deus ou sua igreja. O SENHOR precisa de mãos que se esforçam para manter vivo o evangelho, são mãos necessárias na construção de igrejas, mãos que entregam folhetos ou qualquer outra literatura que fala de Jesus. São mãos que auxiliam um doente, mãos que não roubam, nem praticam a maldade, são mãos que erguem o irmão que caiu em pecado, são mãos que se levantam em favor da verdade.
O verso 11 temos as mãos intercessora de Moisés – As mãos de Moisés estavam erguidas em intercessão pelo povo que trabalhava que lutava contra Amaleque. Essas mãos intercediam pelos que lutavam contra o inimigo, eram mãos erguidas que trazia a vitória. Semelhante aquele tempo, precisamos de mãos intercessora, são mãos que não tem preguiça ou desanimo para levantar de madrugada para interceder pelos enfermos, pelas igrejas, pelas famílias, pelos pastores, pelos filhos, pelos amigos, pelos trabalhadores nos campos missionários entre várias outras razões. Este é um ministério bíblico. Muitos não têm o dom de pregar, dar estudos bíblicos, cantar ou exortar, mas todos podem ir à igreja erguer Deus uma oração intercessora por aquelas que necessitam.
O apostolo Tiago afirma: “ Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor; E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.” Tiago 5:14,15 Existem mais de 200 estudos bíblicos que relaciona curas e vitórias com a oração intercessora. Paulo e suas cartas constantemente dava testemunho de que orava pelos irmãos da igreja primitiva, pelas pessoas de Éfeso, Filipos e Colosso. (Ef 1.16)
No livro O Grande Conflito página 525 diz: “Faz parte do plano de Deus conceder-nos; em resposta oração da fé, aquilo que ele não outorgara se não pedíssemos assim.”
A oração intercessora e poderosa e faz a diferença, muda as coisas deixemos de lado nossas débeis e fracas rezas para erguer a Deus súplicas humildes, sinceras e poderosas com lágrimas e clamores.
Quando você ora intercedendo parte da função de Jesus estão sobre os seus ombros. Aprenda a orar em voz alta, escolha um lugar e horário específico, faça uma lista escrevendo o nome de pessoas, organize aqui na igreja ou nos lares um grupo de pessoas para interceder.
O verso 12 as mãos auxiliadora de Arão e Hur – Em todos os tempos nós pastores, líderes e obreiros precisamos de pessoas que nos auxiliem na obra e no ministério. Essas são mãos que ajudam o líder a avançar, a prosseguir e vencer.
Todos que fazemos parte da liderança da igreja precisam de pessoas como Arão e Hur. São mãos que estão longe do campo de batalha, mas estão bem perto do Líder para ajudá-lo no planejamento, na organização de ideias e projetos. São mãos que não deixam a obrar parar, que fazem ela avançar.
No verso 11 as mãos de Deus – O ato de Moisés erguer as mãos para o céu era uma lição para o povo de que a vitória só vem do SENHOR. Enquanto eles mantivessem confiança em Deus a vitória seria certa, mas se eles confiassem em sua própria força, em sua própria capacidade, ainda que o inimigo fosse menor e mais fraco que eles, a vitória não viria.
CONCLUSÃO
A passagem de hoje representa o convite de Cristo ao vacilante discípulo: “Vê as Minhas mãos.” O que vemos nelas? Serviço, como na comovente cena do lava-pés. Mãos caridosas, que tocaram os intocáveis, cegos, aleijados, leprosos, tratando-os como príncipes. Mãos poderosas, levantadas para repreender os ventos e as águas. Mãos incansáveis em toques de cura, perdão, restauração. Uma das cenas mais tocantes do evangelho aparece quando Jesus toma a orelha de Malco, que fora prendê-Lo, e a restaura. Como você acha que aquele homem se sentiu depois?
As mãos de Cristo foram, sobretudo, mãos sofredoras, rasgadas pelos cravos. Dilaceradas quando O levantaram na cruz. As mãos do Senhor contam a história do maior amor do Universo. Mãos infalíveis! Nas palavras de um velho hino, nelas Ele escreveu seu nome. Nelas podemos deixar nossa oração, nossos caminhos e descaminhos, nossos pecados, nossas depressões, traumas e incertezas. Então toda nossa história estará nas mãos certas.
APELO
Hoje você pode ser 4 dessas 5 mãos a de Amaleque que é contra Deus. A de Josué que vai ao campo de batalha. A de Moisés que antecede. As mãos de Arão e Hur que sustentam o líder.
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