Sem título Sermão (4)

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HISTORIA MOVEM A HISTORIA
As histórias fazem parte de uma tradição milenar que preservam a trajetória da humanidade desde os tempos mais remotos. Essas histórias marcam a trajetória da humanidade pela terra, sejam elas verídicas ou em forma de fantasias que embalam o nosso imaginário.
Não é atoa que cada vez mais livros são editados, filmes são produzidos, empresas de streamings cada vez mas aumentam suas bases de assinantes e consequentemente seus lucros.
Estamos na era digital e diferentemente da minha época de adolescente e de alguns aqui também né, em que precisávamos ir até uma locadora para pegar aquele VHS lançamento e se deixasse para pegar na sexta-feira aí já era tarde porque alguém já tinha alugado diferentemente de alguns de nós, nossos filhos e nós temos a nossa disposição catálogos cada vez mais vastos, amplos, variados, o que poderíamos incluir também os podcast.
As histórias fazem parte da nossa história, porque muitas vezes nos vemos nelas, nos enxergamos através delas elas são como espelhos que muitas vezes refletem os momentos de vida que estamos vivendo.
Jesus que é Deus sabia do poder que as histórias têm para nos ensinar, e não foi à toa, que quando ele queria ensinar algo importante a seus discípulos, Ele muitas vezes fazia isso por meio de parábolas.
Até o mais ateu dos ateus conhece por exemplo a parábola do filho pródigo.
O livro de Jonas é uma dessas histórias que mexem com o nosso imaginário e nos fazem refletir a respeito do profeta fujão a versão do Antigo Testamento para o filho pródigo do novo.
Jonas é um anti-herói, que é um termo que designa um protagonista falho, que não possui as qualidades as virtudes atribuídas aos heróis nas histórias. Jonas é uma contradição ambulante.
Tem um autor que comenta o livro de Jonas, chamado Stuart Olyott, que faz uma análise bastante interessante, ele vai dizer que cada capítulo do livro de Jonas representa um movimento, uma cena, e cada cena dessa é simbolizado por um movimento corporal de Jonas.
No capítulo primeiro Jonas dá as costas para Deus, o que poderia simbolizar a atitude de alguém indiferente, arrogante, prepotente, egoísta, que só pensa em si.
No capítulo dois, Stuart trabalha a ideia de que Jonas agora esta de joelhos, prostrado, simbolizando uma atitude de humildade, de alguém que foi derrubado, e derrubado por Deus.
E o que foi que aconteceu entre esses dois capítulos, entre esses dois movimentos?
É isso que eu gostaria de considerar com os irmãos nesta manhã, e pra isso, gostaria que vocês abrissem, ou acessassem suas Bíblias, no capitulo primeiro, nos leremos a partir do versículo onze até o versículo primeiro do capitulo dois. Diz assim a palavra do Senhor.
ORACAO
CONTEXTO
Não sei se alguém conhece aqui a Capela Sistina se já teve a oportunidade de visitar esse monumento, que mais parece uma obra de arte, que fica lá no Vaticano e é uma das mais famosas do mundo se não há mais famosa. e não é à toa porque quando contemplamos seus afrescos percebemos a beleza que ela possui. Ela Foi pintada pelos mais importantes artistas da Renascença incluindo Michelangelo, e é no seu teto na abóboda que essas pinturas estão localizadas.
Em uma das portas de entrada quando você olha para cima a primeira coisa que você vê é um homem sentado com um peixe mordendo sua coxa. Esse homem é Jonas, registrado no início do teto da Capela, ele olha para cima com a cabeça inclinada para trás contemplando as pinturas que estão à sua frente
Ele vê o relato da criação e vai vendo os relatos bíblicos pintados até chegar a história de Noé o grande dilúvio, e então o fim da história com Noé bêbado em sua tenda.
Não sei se foi intenção de Michelangelo, mas ele traz algo muito profundo ao colocar a história de Jonas de um lado e a de Noé de outro, como um extremo oposto, criando uma correlação entre ambas as histórias.
Eu creio que existe mesmo, enquanto Noé é o único justo em um tempo de pecado, Jonas é um profeta em Rota de Fuga rodeado por homens ímpios que exerce misericórdia sobre ele e buscam a Deus.
Enquanto Noé é cria um ambiente ,um lugar que protege os homens da violência das águas, Jonas por causa de sua desobediência a Deus, cria violência nas águas e põe em risco o barco, um barco que ele não fez.
Noé salva animais enquanto Jonas é salvo por um animal.
Até o nome de Jonas evoca algo da experiência de Noé porque o nome Yonah, no Hebraico, significa pomba.
Em Gênesis oito Noé usa uma pomba para revelar se as águas do dilúvio já haviam baixado ou não. A pomba sai da arca não encontra onde pousar e então ela volta, depois de sete dias, Noé solta ela novamente, a pomba volta, dessa vez com um pequeno ramo de Oliveira no bico, o que indicava que as águas estavam baixando, mais sete dias se passam, Noé envia novamente a pomba e ela não volta mais, o que significava então que as águas já haviam baixado completamente.
Em Jonas portanto nós temos aquele cujo nome significava pomba que diferente do dilúvio, em que a pomba sai quando as aguas já baixaram, Jonas afunda, e afunda nas águas, mas também afunda num diluvio moral, Jonas tem uma arca que acaba o protegendo, e a sua arca foi o ventre de um grande peixe, de um animal Marinho.
Jonas que deveria ter se afogado como todos os infiéis do tempo de Noé, é resgatado pela força de um animal que enviado pelo próprio Deus.
o que nos lembra o fato de que Deus enviou até Noé animais no tempo do dilúvio o mesmo Deus que era soberano sobre todos os animais no diluvio é o mesmo Deus que é soberano sobre este animal específico para poupar e salvar a vida de Jonas esse Anti-Noé, um anti-herói, salvo de um dilúvio pessoal por um animal que o engole.
DEUS SOBERANO
O texto diz que Deus preparou, escolheu, enviou aquele grande peixe, o texto da a entender que antes mesmo que Jonas fosse lançado no mar, Deus já havia preparado esse animal marinho, uma espécie de submarino divino, para salvar Jonas.
Apesar da rebelião de Jonas contra Deus, apesar de sua desobediência enquanto fugia da presença do Senhor... Deus não renunciou à SUA fidelidade.
Jonas pensou que poderia fugir da presença de Deus, mas o tempo todo Deus estava controlando a história, as circunstâncias e a natureza para colocar Jonas uma nova rota, a da restauração.
A resposta justa de Deus à fuga de Jonas teria sido abandono e consequentemente a morte. Mas, em vez disso, Deus o perseguiu com disciplina amorosa, expondo os ídolos de seu coração e colocando-o de volta à SUA presença.
Deus não respeitou a vontade de Jonas.
É maravilhoso saber irmãos que temos um Deus que é poderoso e soberano ao ponto de não respeitar nossas vontades tolas e nem que elas sejam feitas.
Jonas queria fugir e Deus não deixa, ao ponto de o Senhor preparar um milagre improvável para que sua vontade fosse feita, seu propósito fosse cumprido.
Não podemos irmãos, fazer como Jonas e pensar que somos livres para fazer aquilo que queremos, viver nossas vidas como bem entendermos. Uma vez que fomos alcançados por esse Deus gracioso, bondoso, misericordioso, justo, fique feliz, e sorria, porque você está sendo filmado. Pois existe em nossas vidas um Deus soberano, que é Deus de perto e não de longe.
E ele não faz todos os nossos caprichos, e gloria ao nome dEle por isso, porque se ele tivesse permitido que muitas das minhas vontades tivessem acontecido, talvez hoje eu não estivesse nem vivo, quanto mais tendo uma família.
Quando olhamos para Deus podemos comtemplar a figura de um pai, não foi assim que Jesus ensinou na oração do Pai nosso?
UM BOM PAI DÁ LIMITEs, um filho que é bem-criado é um filho que vai ter sua vontades muitas vezes impedidas.
E não é isso que fazemos como pais? Permitimos (e às vezes causamos) tristeza, perda, tristeza e, ocasionalmente, dor na vida de nossos filhos porque os amamos. Porque sabemos que a disciplina é necessária para que eles cresçam em sabedoria, sejam saudáveis e os mantenham seguros.
As tempestades meus irmãos, acontecem em nossas vidas o tempo inteiro, as vezes somos jogados em alguns poços profundos, as vezes as feras do mar nos engolem e a gente nem sempre consegue ver que isso é amor de Deus, que as vezes as coisas erradas que acontecem, as injustiças e até as intemperes naturais, são fruto da misericórdia de Deus para nos mostrar até onde deve ir nossa obediência, Tudo dá errado em volta de Jonas, porque Deus quer dar uma lição em Jonas. Era mais fácil que Jonas morresse, era mais fácil que Jonas fugisse, mas Deus faz o mais difícil, Deus trata o coração daquele profeta no fundo do mar. E para isso Deus colocou Jonas prostrado.
As vezes é isso mesmo o que Deus faz conosco, nos coloca de Joelhos, prostrados, para nos afastar de pecados que já são rotineiros, as vezes a gente está no fundo do mar, debaixo da tempestade ou diante da bocarra aberta do que esta pra nos engolir e o que Deus quer não é nossa destruição, mas nosso arrependimento e obediência. Os momentos de dificuldades, os momentos de dor, tristeza, angústia, não são nada além da escola de Deus para que nós possamos aprender a obedecer.
DEUS VENCE JONAS
Jonas é esse anti-herói, um profeta, uma pessoa que deveria ser boca de Deus na terra, fugindo do seu chamado, fugindo da sua missão, Jonas tenta escapar de Deus indo pra uma região totalmente oposta a que Deus tinha ordenado que ele fosse, em uma corrida alucinada tentando correr mais rápido que Deus, só que o que ele não contava é que Deus o alcança, Deus vence a corrida, Deus vence Jonas.
Porque quem de nos irmãos, acha que é rápido o bastante para fugir de Deus?
Em sua fuga, Jonas esta descendo ladeira abaixo, Jonas desce para Jope, Jonas desce para o navio, Jonas desce para o porão, Jonas desce ao mar, Jonas desce ao ventre do peixe. Jonas acaba indo longe de mais , longe de mais.
ILUSTRACAO O VELHO E O MAR
Tem um livro que você não pode passar desta vida para a eternidade sem ler, é o velho e o mar de Ernest Hemingway:
O livro conta a história de um velho pescador, chamado Santiago, que se sente em uma maré de azar porque está a mais de oitenta dias sem pegar um peixe. Ele então decide ir para alto mar e finalmente consegue fisgar um peixe, mas não é qualquer um é um gigante, e durante muitos dias Santiago então passa a brigar com o animal que oferece a ele uma resistência brutal. E cada vez mais a canoa do velho vai sendo levada para alto mar. Santiago sofre com a forca do sol, que quase o cega, com as feridas abertas em suas mãos ao lutar com o peixe.
Dias depois ele finalmente consegue matá-lo e o amarra em sua canoa. Porém, quando achava que tinha vencido a batalha, começa a ser atacado por um grupo de tubarões que, aos poucos, vão destruindo a carne do peixe gigante. Santiago chega à praia após muito esforço, mas, do peixe-gigante, só retava a espinha sem carne.
Com um sentimento de derrota, ele fala com ele mesmo sobre aquela luta que ele sente que perdeu, e ele diz:
Eu nunca tinha sido derrotado e não sabia como era fácil, e o que me venceu? Ele responde: Nada eu só fui longe de mais.
As vezes é assim que a gente esta diante das derrotas da vida, o que é que me venceu? Nada, eu só fui longe de mais, eu só insisti por tempo demais, eu só me meti e fui longe de mais em algo que eu não deveria ter ido.
Jonas perde a sua luta contra Deus porque ele foi longe de mais, na sua falta de arrependimento.
Jonas foi longe demais na sua desobediência, Jonas só precisava ter dado um passo para traz.
A qualquer momento desta história Jonas só precisava ter se arrependido e dito, senhor me perdoa, eu quero te obedecer, senhor me perdoa eu tentei fugir de ti, mas é em vão.
Ele podia ter feito isso diante da tempestade, Ele poderia ter feito isso quando embarcou no navio, Jonas só vai fazer isso no fundo do mar, porque ele foi longe de mais. Jonas então se arrepende e é salvo.
Jonas nos mostra que nos não precisamos ir longe de mais na nossa luta contra Deus, achamos que talvez estejamos lutando a muito tempo e escondendo nossos pecados a muito tempo e não dá mais pra voltar atras, ou talvez seja uma mentira que estamos sustentando pela vida inteira e que já não da mais pra confessar e que por isso temos que sustentar essa mentira pra sempre e torcer que Deus nos perdoe no último dia.
E a verdade é que não precisamos ir longe de mais, porque a gente pode até brigar, mas Deus sempre nos vence no final, mas tenho certeza, que ser engolido por Deus é uma sensação de vitória. Porque ser engolido por Deus é um ato de amor.
A verdade é que a gente pode não saber como Deus está nos amando, por meio dos monstros que nos engolem, mas fé é isso, é crer que Deus me ama mesmo que estejamos sendo engolidos, porque Deus nos salva de modos diferentes, improváveis, as vezes é nas lágrimas, as vezes é na dor, as vezes é no abandono, as vezes é no desemprego, as vezes é no leito de hospital, como foi com meu pai.
Olhe para as dificuldades da vida com um pouco mais de fé, porque fé é isso, fé não é acreditar que tudo vai dar certo, fé é a certeza que mesmo que tudo esteja dando errado eu sei que há um Deus cuidando de mim, me amando mesmo assim, porque muitas vezes é nas dificuldades que Deus se mostra para nós como um bom pai.
ILUSTRACAO DE DEUS NOS ACOMPANHANDO ATÉ NAS HORAS MAIS ESCURAS DE NOSSAS VIDAS
Temos uma tendência de pensar que, durante tempos de crise, Deus está distante ou até mesmo insensível a nossa dor. Às vezes até interpretamos Seu silêncio como indiferença.
Jonas nos lembra que é somente a presença de Deus que nos permite suportar as provações que enfrentamos, mesmo aquelas que criamos por nossa desobediência.
Leonard Sweet, um teólogo americano, fala de um costume tribal incomum que retrata a presença de Deus durante nossas horas mais escuras. Uma tribo de nativos americanos tinha uma prática incomum para despertar coragem nos jovens. Quando eles completam treze anos, eles são colocados em uma floresta densa para passar uma noite inteira sozinhos. Até então, eles nunca tinham estado longe da segurança de sua família e de sua tribo. Mas naquela noite eles eram colocados na floresta de olhos vendados. Depois de um certo tempo era permitido a eles tirarem a venda, era quando eles se deparavam com a escuridão da noite.
Todas as vezes que um galho estalava, eles provavelmente visualizavam em suas mentes um animal selvagem pronto a atacá-los. Toda vez que um animal uivava, eles imaginavam um lobo prestes a despedaçá-los. Sem dúvida, aquela noite certamente era aterrorizante para eles.
Depois do que parecia uma eternidade, os primeiros raios de luz solar entravam no interior da floresta. Olhando ao redor, o menino viu flores, árvores e o contorno do caminho. Então, para seu espanto total, eles viam a figura de um homem de pé a poucos metros de distância, armado com um arco e uma flecha. Era o pai do menino. Ele esteve lá a noite toda.
Enquanto afundava Jonas percebeu que o mar era na verdade uma gota comparada a graça que o rodeava no meio daquele oceano, que foi só ali, só ali, que Jonas entendeu que havia uma tempestade de graça muito maior que aquela ira que se manifestava em torno daquele barco.
O verdadeiro milagre não aconteceu no ventre do grande peixe, o verdadeiro milagre aconteceu no coração de Jonas. Não era no interior do peixe que Deus estava trabalhando, mas era no interior do profeta.
Foi por causa daquela situação aterrorizante que Jonas foi transformado em seu interior. E a prova disso está no versículo 1 do capítulo 2.
E assim, o início do capítulo 2 é uma mudança poderosa no coração de Jonas. Depois de fazer tudo o que pôde para se afastar de Deus, no capítulo 1, o capítulo 2 começa com essas três palavras, “Então Jonas orou”. E isso mudou tudo.
É uma mudança radical no coração de Jonas, principalmente se pensarmos que ele não orou quando Deus fala com ele em Jope, Jonas não orou quando ele desce ao porto de, Jonas não orou quando ele compra uma passagem para Társis, Jonas não orou quando uma tempestade se levantou no mar, Jonas não orou, quando ele é acordado e instigado pelo capitão do navio para orar a seu Deus, Jonas não ora quando está todo mundo orando, Jonas não ora quando decide ser jogado no mar, mas é quando ele é engolido pelo grande peixe é que então Jonas fala com Deus. Só quando ele se vê no fundo do mar, dentro do ventre de um grande peixe é que Jonas ora ao Senhor.
Jonas está fugindo da presença de Deus e por isso Jonas foge da vida com Deus, ele foge da oração.
Muitas pessoas se ausentam da vida da igreja, da vida em comunidade, justamente por isso, porque querem fugir de Deus.
Viver em comunidade, momentos de oração e devocionais diários, leitura bíblica, todas essas disciplinas espirituais são parte da evidência de que queremos nos aproximar do Senhor.
Quando a gente foge de Deus, do que a gente foge? A gente foge de uma vida de santificação, fugimos da obediência, deixamos de ler a bíblia, fazer nossos devocionais e talvez a primeira dessas fugas seja exatamente a oração porque é através dela que temos intimidade com Deus.
A gente inventa desculpas pra não congregar mais, ah porque eu não gosto da igreja, ah porque lá é cheio de gente hipócrita, ah porque as pessoas tem o coração duro, ah porque as pessoas tem suas panelinhas...e assim por diante....
Criamos as mais variadas desculpas pra fugir da vida em comunidade, o que a gente precisa entender é que toda igreja vai ter defeitos principalmente porque eu e você estamos nela. Toda igreja que você ou eu esteja nela, vamos sempre trazer defeitos pra igreja, porque no dia em que você achar uma perfeita, não entre nela porque você vai estragar.
A igreja é isso, é um congregar de gente cheia de defeitos, pecados, inconsistências, hipocrisias, quebradas, mas que encontra em Cristo, salvação, reconciliação, perdão, graça e misericórdia.
Se procuraremos desculpas para pararmos de congregar, acharemos fácil, fácil. A grande questão é, a partir do momento que eu decido encontrar Deus, uma das formas é participando da vida em comunidade.
Deus precisou derrubar Jonas para que Jonas orasse, e talvez essa seja a maior tragedia na vida de Jonas.
Nós precisamos irmãos orar e buscar a Deus, antes que ele precise nos engolir no fundo do mar para que a gente ore.
Eu tenho a absoluta certeza de que muitas das dificuldades que já enfrentamos e que recaíram sobre nós recaem para que Deus nos lembre que a gente precise orar, que a gente precisa estar de joelhos, porque as vezes a única maneira que Deus tem para nos fazer correr para seus braços de amor é nos derrubando.
Quando Deus tira a nossa saúde, a segurança financeira no dinheiro que achamos que temos, quando o casamento está em crise, é Deus nos colocando de joelhos para orar. Ninguém pode sustentar sua vida com a forca dos seus braços, a nossa vida é sustentada de joelhos diante de Deus.
O sustento da nossa casa é feito quando a gente ora, o pão nosso de cada dia dai-nos hoje, não é com a forca do nosso braço, porque sou eu que trago comida para a mesa.
Ai as vezes Deus tira a comida da mesa, para que a gente ore, reconheça e peca a Deus: pai, o pão nosso de cada dia dai-nos hoje.
Em Jesus amigo temos, mais chegado que um irmão, E nos manda que levemos, tudo a Deus em oração. Oh que paz perdemos sempre, ó que dor no coração, Só porque nós não levamos tudo a Deus em oração! Temos lidas e pesares, e na vida tentação, Não ficamos sem confôrto, indo a Cristo em oração. Haverá um outro amigo de tão grande compaixão, Os contritos Jesus Cristo, sempre atende em oração! E se nós desfalecemos, Cristo estende nos a mão, Pois é sempre a nossa força e refúgio em oração. Se este mundo nos despreza, Cristo é nosso em oração, Em Seus braços nos acolhe, e nos dá consolação!
Você pode puxar pela memoria, ou pergunta pra várias pessoas qual foi o período em que ela esteve a maior parte do tempo em oração e tenho certeza de que a resposta vai ser, quando estava em alguma dificuldade.
Jonas então faz do ventre do grande peixe um altar de adoração a Deus, e depois vocês podem ler todo o capítulo dois de Jonas em que ele registra sua oração em forma de um salmo, no original está bem-marcado essa característica da poesia hebraica.
Jonas utiliza um ambiente inusitado e nos mostra que independente do local em que estejamos, seja naqueles minutos mais cedo que você chega no trabalho, ou no intervalo entre as aulas, aproveitando uns minutinhos que sobram do almoço, ou você pode orar até no ventre do grande ônibus, independente do local, faça da sua vida um altar de oração e adoração ao Senhor.
Deus ouviu o arrependimento de Jonas no fundo do mar. E Deus ouve nossa oração de arrependimento mesmo que, assim como Jonas, já tenhamos ido longe de mais na nossa desobediência, no nosso pecado, na nossa fuga, Deus nos ouve não porque somos bonzinhos, limpinhos, cheirosinhos, é porque quando ele olha pra nós, para o nosso pecado, para a nossa rebeldia, Deus contempla a Cruz, e seu filho, nosso Senhor, que foi moído, dilacerado, transpassado e morto pelo meu e pelo seu pecado, Deus nos ouve, porque ele Ouve a Cristo e suas palavras na cruz, TETELESTAI, está consumado, é por isso que Deus nos ouve. E o resultado desse amor, é o tema da mensagem de hoje que vocês propuseram: (Ele) não deixa o mar te engolir.
CONCLUSÃO
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