Igreja dos Montes e dos Vales

Passagens Bíblicas

Mateus 17.1–8 (RA)

1 Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro e aos irmãos Tiago e João e os levou, em particular, a um alto monte. 2 E foi transfigurado diante deles; o seu rosto resplandecia como o sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz. 3 E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele. 4 Então, disse Pedro a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, farei aqui três tendas; uma será tua, outra para Moisés, outra para Elias. 5 Falava ele ainda, quando uma nuvem luminosa os envolveu; e eis, vindo da nuvem, uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; a ele ouvi. 6 Ouvindo-a os discípulos, caíram de bruços, tomados de grande medo. 7 Aproximando-se deles, tocou-lhes Jesus, dizendo: Erguei-vos e não temais! 8 Então, eles, levantando os olhos, a ninguém viram, senão Jesus.

Mateus 17.14–21 (RA)

14 E, quando chegaram para junto da multidão, aproximou-se dele um homem, que se ajoelhou e disse: 15 Senhor, compadece-te de meu filho, porque é lunático e sofre muito; pois muitas vezes cai no fogo e outras muitas, na água. 16 Apresentei-o a teus discípulos, mas eles não puderam curá-lo. 17 Jesus exclamou: Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei? Trazei-me aqui o menino. 18 E Jesus repreendeu o demônio, e este saiu do menino; e, desde aquela hora, ficou o menino curado.

19 Então, os discípulos, aproximando-se de Jesus, perguntaram em particular: Por que motivo não pudemos nós expulsá-lo? 20 E ele lhes respondeu: Por causa da pequenez da vossa fé. Pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será impossível. 21 [Mas esta casta não se expele senão por meio de oração e jejum.]

Introdução

Três acontecimentos precedem o nosso texto:

1. Mateus 16.13-22 - Confissão de Pedro

2. Mateus 16.21-23 - Anúncio de Morte e Revelação e repreensão

3. Mateus 16.24-28 - afirmação de Jesus acerca do seu reino e glória

I - A Igreja do Monte

1. Lugar onde o desassossego do coração humano encontra consolo na revelação divina

Dilema dos discípulos - “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16.16) versus “é necessário sofrer muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, ser morto...”

Lc 9.30-31 “30 Eis que dois varões falavam com ele: Moisés e Elias, 31 os quais apareceram em glória e falavam da sua partida, que ele estava para cumprir em Jerusalém.”

2. Lugar onde se experimenta a glória de Cristo

Mt 16.27-28 “27 Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras. 28 Em verdade vos digo que alguns há, dos que aqui se encontram, que de maneira nenhuma passarão pela morte até que vejam vir o Filho do Homem no seu reino.”

Mateus 17.2 “2 E foi transfigurado diante deles; o seu rosto resplandecia como o sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz.”

Mateus 17.3 “3 E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele.”

Mateus 17.5 “5 Falava ele ainda, quando uma nuvem luminosa os envolveu; e eis, vindo da nuvem, uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; a ele ouvi.”

3. Lugar onde a morte não impede a continuidade da vida

Moisés e Elias

4. A revelação é proporcional ao tempo dedicado à oração

Lucas 9.28 “28 Cerca de oito dias depois de proferidas estas palavras, tomando consigo a Pedro, João e Tiago, subiu ao monte com o propósito de orar.”

A oração de Moisés para ver o resto do Pai foi respondida mais de 1.500 anos depois.

5. Lugar de gozo, mas não de estagnação

Mateus 17.4 “4 Então, disse Pedro a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, farei aqui três tendas; uma será tua, outra para Moisés, outra para Elias.”

II - A igreja do Vale ou Planície

1. Lugar de crescimento no conhecimento da palavra

Mateus 17.9-13 “9 E, descendo eles do monte, ordenou-lhes Jesus: A ninguém conteis a visão, até que o Filho do Homem ressuscite dentre os mortos. 10 Mas os discípulos o interrogaram: Por que dizem, pois, os escribas ser necessário que Elias venha primeiro? 11 Então, Jesus respondeu: De fato, Elias virá e restaurará todas as coisas. 12 Eu, porém, vos declaro que Elias já veio, e não o reconheceram; antes, fizeram com ele tudo quanto quiseram. Assim também o Filho do Homem há de padecer nas mãos deles. 13 Então, os discípulos entenderam que lhes falara a respeito de João Batista.”

2. Lugar onde pouca fé não afugenta os demônios que promovem e causam dor, sofrimento, desespero, instabilidade e despersonalização do ser criado à imagem de Deus

um jovem que, desde a infância, é vítima de uma atuação satânica destruidora;

um pai que sofre a dor do filho e que, para não deixá-lo morrer, desiste de sua vida para manter a do filho, por pior que seja a existência daquele jovem

Mateus 17.14-15 “14 E, quando chegaram para junto da multidão, aproximou-se dele um homem, que se ajoelhou e disse: 15 Senhor, compadece-te de meu filho, porque é lunático e sofre muito; pois muitas vezes cai no fogo e outras muitas, na água.”

Marcos 9.21 “21 Perguntou Jesus ao pai do menino: Há quanto tempo isto lhe sucede? Desde a infância, respondeu;”

Mateus 17.16 “16 Apresentei-o a teus discípulos, mas eles não puderam curá-lo.”

Jesus aponta a causa do fracasso: Mateus 17.20 “20 E ele lhes respondeu: Por causa da pequenez da vossa fé. Pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele passará. Nada vos será impossível.”

3. Lugar propício à manifestação da graça

Mateus 17.17 “17 Jesus exclamou: Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei? Trazei-me aqui o menino.”

Conclusão

Igreja dos montes

Lugar onde o desassossego do coração humano encontra consolo na revelação divina

Lugar onde se experimenta a glória de Cristo

Lugar onde a morte não impede a continuidade da vida

A revelação é proporcional ao tempo dedicado à oração

Lugar de gozo, mas não de estagnação

Igreja dos vales

Lugar de crescimento no conhecimento da palavra

Lugar onde pouca fé não afugenta os demônios que promovem e causam dor, sofrimento, desespero, instabilidade e despersonalização do ser criado à imagem de Deus

Lugar propício à manifestação da graça