O Custo do Discipulado

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Introdução

Mateus 10.37–38 ARA
Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim; e quem não toma a sua cruz e vem após mim não é digno de mim.
Mt 16.24 “Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me.”
Mc 8.34 “Então, convocando a multidão e juntamente os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me.”
Lc.9.23 “Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me.”
Jo12.25 “Quem ama a sua vida perde-a; mas aquele que odeia a sua vida neste mundo preservá-la-á para a vida eterna.”
At 20.24 “Porém em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, contanto que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o evangelho da graça de Deus.”
Ap 12.11 “Eles, pois, o venceram por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida.”
De caminho para Jerusalém, através da Pereia, grandes multidões seguem Jesus. De repente ele se volta para eles e lhes fala com palavras que em essência, ainda que não com exatidão, se encontram também em Mateus 10.37.
Odiar em Lucas e amar menos em Mateus
Odiar: Desagradar intensamente, antônimo de amar (cuidar)
Cl.1.18 “Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia,”
Comentário Bíblico Popular: Novo Testamento R. O Custo do Discipulado Verdadeiro (14:25–35)

E agora ele começou a peneirar a multidão, apresentando-lhes os termos rigorosos do discipulado. Às vezes, o Senhor Jesus atraía os homens a si, mas depois que começaram a segui-lo, ele os peneirara. É isso o que está acontecendo aqui.

Ponto 2
Ponto 3
Conclusão
Meditações no Evangelho de Lucas Jesus Recomenda a Autorrenúncia; Calculando o Preço; O Sal que Perdeu o Sabor (Leia Lucas 14.25–35)

Nosso Senhor assim se manifestou a fim de evitar que os homens o seguissem com leviandade e imprudência, motivados apenas por sentimentos e estímulos naturais, que, na hora da provação, desaparecem.

Meditações no Evangelho de Lucas Jesus Recomenda a Autorrenúncia; Calculando o Preço; O Sal que Perdeu o Sabor (Leia Lucas 14.25–35)

Ele sabia que nada causa tantos males ao verdadeiro cristianismo quanto a apostasia; também estava certo de que nada produz tanta apostasia quanto permitir que as pessoas venham a Cristo sem conscientizá-las do compromisso que realmente estão assumindo. O Senhor Jesus não tinha o desejo de ampliar o número de seus seguidores admitindo soldados que fracassariam na hora da necessidade. Por esse motivo, proferiu tal advertência. Ele ordena a todos os que pensam em segui-lo a avaliar o custo antes de iniciar a jornada.

Notações
Hidrópico: que apresenta inchaço ou acumulação excessiva de fluido.
grandes multidões
diversidade: pessoas de todos os tipo
comprometidos: largaram tudo, nova vida
Curiosos: nunca ouviram sobre alguem como Jesus. se apegaram a cada palavra, mas n se entregaram
Confusos: não sabiam quem ele era
Religiosos: tinham forma externa, mas n sabiam q estavam sem Deus
v26 palavras chocantes
1 - Renúncia aos laços familiares: Quem segue a Cristo precisa, muitas vezes, aborrecer pai, mãe, mulher, filhos, irmãos, irmãs e a própria vida. Colocar os laços familiares à frente do compromisso com Cristo desqualifica o indivíduo a ser um discípulo de Cristo.
Lucas, Volumes 1 e 2 A. O Custo do Discipulado

O que o Salvador requer em Lucas 14.26, e em outras passagens, é devotamento completo, o tipo de lealdade que é tão verdadeiro e irredutível que qualquer outro afeto, mesmo o afeto pela própria vida de alguém, deve estar sujeito a ela.

Lucas, Volumes 1 e 2 A. O Custo do Discipulado

Se uma pessoa não está disposta a oferecer esse devotamento incondicional, então Jesus declara: “não pode ser meu discípulo

Comentário Bíblico Popular: Novo Testamento R. O Custo do Discipulado Verdadeiro (14:25–35)

Nenhuma consideração de laços familiares deve desviar um discípulo de uma senda de total obediência ao Senhor.

Meditações no Evangelho de Lucas Jesus Recomenda a Autorrenúncia; Calculando o Preço; O Sal que Perdeu o Sabor (Leia Lucas 14.25–35)

porém, estava dizendo que, se as reivindicações de nossos parentes e amigos entrarem em conflito com as do Senhor, precisamos deixar de lado as reivindicações de nossos parentes e amigos. Antes, devemos escolher desagradar aqueles que amamos na terra do que desagradar aquele que morreu por nós na cruz.

Dt13.6-8 “Se teu irmão, filho de tua mãe, ou teu filho, ou tua filha, ou a mulher do teu amor, ou teu amigo que amas como à tua alma te incitar em segredo, dizendo: Vamos e sirvamos a outros deuses, que não conheceste, nem tu, nem teus pais, dentre os deuses dos povos que estão em redor de ti, perto ou longe de ti, desde uma até à outra extremidade da terra, não concordarás com ele, nem o ouvirás; não olharás com piedade, não o pouparás, nem o esconderás,”
2 - Renúncia ao amor próprio:
Lucas: Jesus, o Homem Perfeito O Discipulado, a Renúncia para Tomar Posse da Vida no Reino (14.25–33)

O discípulo de Cristo, na contramão dos ditames da psicologia moderna, não é aquele que busca a afirmação do “eu”, mas aquele que, imperativamente, renúncia à própria vida e toma sobre si a cruz, o mais terrível método de execução. Sacrifício, e não autopromoção, é o preço do discipulado. Mas ser discípulo não significa apenas renúncia; é também, e sobretudo, uma atitude de seguir a Cristo. É colocar-se no caminho com ele, ter intimidade com ele, fazer a vontade dele e viver para a glória dele.

Lucas 9.23 “Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me.”
Comentário Bíblico Popular: Novo Testamento R. O Custo do Discipulado Verdadeiro (14:25–35)

Em vez de viver vidas egoístas, devemos viver vidas cristocêntricas. Em vez de perguntar como cada ação vai afetar-nos, devemos ter cuidado de avaliar como afetará Cristo e sua glória.

Comentário Bíblico Popular: Novo Testamento R. O Custo do Discipulado Verdadeiro (14:25–35)

As considerações de conforto e segurança pessoal devem ser subordinadas à grande tarefa de glorificar a Cristo e fazê-lo conhecido. As palavras do Salvador são absolutas.

Comentário Bíblico Popular: Novo Testamento R. O Custo do Discipulado Verdadeiro (14:25–35)

A cruz não é uma enfermidade física ou angústia mental, mas é uma senda de opróbrio, sofrimento, solidão e até mesmo a morte escolhida voluntariamente pela causa de Cristo. Nem todos os cristãos tomam a cruz. É possível evitá-la por viver uma vida cristã nominal. Mas, se resolvemos ser fiéis a Cristo, nos depararemos com o mesmo tipo de oposição satânica que o Filho de Deus conheceu quando esteve aqui na terra. Isso é a cruz

Avaliar o custo: Jesus conta duas parábolas para ilustrar o custo do discipulado. A primeira parábola vem da construção civil, e a segunda, da guerra. Nenhum homem deve começar a construir uma torre sem calcular precisamente os custos. Nada é mais humilhante do que deixar uma obra inconclusa por falta de planejamento. Também é um grande desastre um rei entrar numa guerra sem saber exatamente com quem está guerreando e qual é o tamanho do exército que precisa enfrentar. Entrar numa guerra às escuras é entrar numa missão arriscada ou mesmo numa missão suicida. Assim, também, antes de alguém ser um seguidor de Cristo, precisa saber qual é o preço do discipulado, pois certamente a cruz precede a coroa, e o sofrimento precede a glória.
Lucas, Volumes 1 e 2 B. Parábola sobre o Construtor Imprudente

A lição é: olhe antes de saltar.

Eis um homem que está pensando em construir uma “torre”. Que tipo de torre? O original não deixa isso claro. Talvez seja uma torre de vigia para sua vinha, a fim de proteger-se contra saqueadores etc., e quisesse ter um lugar – talvez um lugar adicional – para armazenagem e ainda que servisse de residência temporária. Ou a “torre” de que fala o texto significasse todo um edifício agrícola. Seja como for, o argumento é que antes de começar a edificar a estrutura, esse homem deveria calcular os custos. Se não o fizer, ele virá a ser um alvo de chacota, um objeto de ridículo.

Lucas, Volumes 1 e 2 B. Parábola sobre o Construtor Imprudente

Semelhantemente, antes de alguém decidir ser um seguidor de Cristo, precisa compreender que ser um cristão não é “um mar de rosas”. Jesus não deixou isso bem claro? Veja Mateus 7.14; Lucas 13.24; cf. João 16.33; 2Timóteo 3.12. Com certeza, um crente genuíno jamais se perde (Jo 10.27,28; 1Jo 2.19), mas há muitas pessoas que parecem ter lançado sua sorte com Cristo e depois … se vão. É só lembrar de Demas e Judas.

Qual, pois, é a solução? É possível eu permanecer na neutralidade? Continue

Lucas, Volumes 1 e 2 C. A Parábola de o rei Razoável

Não; você não pode permanecer neutro. Você tem de saltar.

O título a parábola sobre o rei imprudente tem por base o fato de que tal rei certamente está implícito, um rei que não se assenta primeiro e considera de forma racional a situação. Mas, embora esse título seja aplicável, a ênfase está no rei razoável ou sensato.

Esse rei não está na mesma posição do construtor da parábola precedente. Aquele homem era livre para agir ou não agir, para construir ou não construir. O rei, entretanto, está sendo atacado. Alguém está vindo contra ele com 20 mil soldados, enquanto ele só tem dez mil. Então ele tem de tomar uma decisão. Essa decisão provavelmente será a de enviar uma delegação e fazer as pazes com o atacante.

Meditações no Evangelho de Lucas Jesus Recomenda a Autorrenúncia; Calculando o Preço; O Sal que Perdeu o Sabor (Leia Lucas 14.25–35)

Ser um verdadeiro cristão custa alguma coisa. Jamais nos esqueçamos disso. Ser um cristão nominal e ir à igreja é algo barato e fácil. Mas ouvir a voz de Cristo, segui-lo, crer nele e confessá-lo, tudo isso exige muita renúncia. Custa nossa justiça própria, nossos pecados, nossa tranquilidade e nosso mundanismo.

Sl 68.17 “Os carros de Deus são vinte mil, sim, milhares de milhares. No meio deles, está o Senhor; o Sinai tornou-se em santuário.”
Pv 24.6 “Com medidas de prudência farás a guerra; na multidão de conselheiros está a vitória.”
Renúncia aos bens:
Lucas: Jesus, o Homem Perfeito O Discipulado, a Renúncia para Tomar Posse da Vida no Reino (14.25–33)

Depois de falar sobre a renúncia aos relacionamentos e também do cálculo dos custos do discipulado, Jesus conclui dizendo que a renúncia é radical, pois implica a desistência completa dos bens materiais. … todo aquele que dentre vós não renunciar a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo. O amor ao dinheiro pode fechar-nos a porta do reino e impedir-nos de seguir a Cristo.

Lucas, Volumes 1 e 2 C. A Parábola de o rei Razoável

O que Jesus pede é uma devoção de todo o coração, uma lealdade a toda prova, uma negação completa de si mesmo, de seu tempo, de seu dinheiro, de suas possessões terrenas, de seus talentos etc., à disposição de Cristo.

Comentário Bíblico Popular: Novo Testamento R. O Custo do Discipulado Verdadeiro (14:25–35)

Provavelmente o versículo 33 é um dos versículos menos populares na Bíblia inteira. Ele declara explicitamente que todo aquele que entre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo. Não se pode fugir do significado das palavras. Elas não dizem que uma pessoa deve ser disposta a renunciar tudo. Antes, dizem que ele deve renunciar tudo.

Mt 6.24 “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.”
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