MEU POVO, MINHA HISTÓRIA! Ester 7
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· 55 viewsNa preservação do povo de Deus ao longo da história temos um sinal do cuidado de Deus com a nossa vida.
Notes
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Grande ideia: Na preservação do povo de Deus ao longo da história temos um sinal do cuidado de Deus com a nossa vida.
Estrutura: a coragem de uma intercessora (vv. 1-6) o mal nunca triunfará (vv. 7-10).
Coragem para interceder. (vv. 1-6)
(a) Vimos que Hamã não teve tempo de se preparar adequadamente para esse segundo banquete (ele foi surpreendido pelas reviravoltas de Deus).
Ester 6.13–14 (NAA)
13Hamã contou a Zeres, sua mulher, e a todos os seus amigos tudo o que tinha acontecido com ele. Então os seus amigos, que eram sábios, e Zeres, sua mulher, disseram: — Se Mordecai, diante do qual você já começou a cair, é da descendência dos judeus, você não conseguirá fazer nada contra ele. Você certamente será derrotado.
14Enquanto estes ainda falavam com ele, os eunucos do rei chegaram e, sem demora, levaram Hamã ao banquete que Ester havia preparado.
(b) Repare que passou o primeiro dia… e apenas no segundo dia.... Ester ao ser indagada por Assuero revela o seu pedido. Isso é “saber falar no momento certo”.
Provérbios 25.11 (NAA)
11Como maçãs de ouro em bandejas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo.
Provérbios 15.23 (NAA)
23Que alegria é ter a resposta adequada! Como é boa a palavra dita na hora certa!
Eclesiastes 3.7 (NAA)
7tempo de rasgar e tempo de costurar; tempo de ficar calado e tempo de falar;
(c) Ester que havia sido orientada pelo seu tio, Mardoqueu a não revelar a sua nacionalidade (2.10,20). Agora obedece ao mesmo Mardoqueu a entender seu chamado para este tempo:
Ester 4.14 (NAA)
14Porque, se você ficar calada agora, de outro lugar virá socorro e livramento para os judeus, mas você e a casa de seu pai perecerão. Mas quem sabe se não foi para uma conjuntura como esta que você foi elevada à condição de rainha?”
Ela é parte do povo de Deus, mas vem sendo algo apenas nominal. Agora isso mudou, para sempre. Agora há identificação. Ela está com os judeus agora, para o que der e vier.131 Ela entende que a única chance de Assuero ser de alguma forma movido a salvar esse povo é, se ela, sua rainha, se identificar como parte deles e atrelar o destino dela ao deles; que o rei entenda que por amor a ela eles devem ser salvos. Ester e essa ação dela mostram algo maravilhoso que encontramos no evangelho. O princípio da identificação.
Garofalo Neto, Emilio. Ester na casa da Pérsia e a vida cristã no exílio secular (pp. 108-109). Edição do Kindle.
(d) Repare como ela conjuga os verbos em seu pedido nos versos 3 a 4:
Ester 7.3–4 (NAA)
3Então a rainha Ester disse: — Se eu tiver obtido o seu favor, ó rei, e se for do agrado do rei, que a minha vida seja a resposta ao meu pedido e que, como desejo, eu possa ter o meu povo.
4Porque fomos vendidos, eu e o meu povo, para sermos destruídos, mortos e aniquilados de vez. Se ainda nos tivessem vendido como escravos e escravas, eu me calaria, pois não valeria a pena incomodar o rei por uma coisa dessas.
(e) “Onde está esse homem?”. Chega uma hora que temos de prestar contas diante do rei (que no nosso caso não é injusto como Assuero) as nossas pendências.
Sumário de Teologia Lexham O Julgamento FInal
A igreja ensina que haverá dois juízos no final dos tempos. Todos serão ressuscitados dos mortos e julgados de acordo com suas obras. Aqueles que “fizeram o bem” (Mat 25:21) irão para o céu; os outros irão para o inferno).
Parece que isso significa que o destino eterno do ressuscitado será determinado com base nas obras, em vez de pela fé, mas esta é uma falsa escolha. “Fazer o bem” implica em ter o fruto de boas obras, mas é antes de tudo confiar em Cristo para salvação e desconsiderar os méritos ou deméritos das próprias ações à vista de Deus.
(f) “O adversário e inimigo é este malvado Hamã”.
Ester 7.6 (BKJ 1611)
6E Ester disse: O adversário e o inimigo é este iníquo Hamã. Então Hamã ficou temeroso diante do rei e da rainha.
Salmo 27.2 (NAA)
2Quando malfeitores me sobrevêm para me destruir, meus opressores e inimigos, eles é que tropeçam e caem.
2. Deus não deixa o mal triunfar. (vv. 7-10)
(a) Não tem como escapar: um dia a casa cai! O rei está furioso (“ardendo em ira”) e sai para pensar no que fazer com Hamã.
(b) Em um gesto desesperado, Hamã implora favor a Ester, mas ela não lhe dirige palavra alguma.
(c) O rei age como Assuero, aumentando a pena do seu adversário, e toma as dores de sua rainha.
(d) A sorte de Hamã já está lançada: sua forca preparada (5.14) em breve terá um pescoço nela, o seu próprio (7.10).
Provérbios 11.5–6 (NAA)
5A justiça do íntegro endireita o seu caminho, mas o ímpio cai pela sua impiedade.
6A justiça dos retos os livrará, mas os infiéis serão apanhados na sua própria ambição.
No final das contas, a punição para Hamã não é tanto por ofender o rei da Pérsia, mas o Grande Deus.141 Hamã está ofendendo Assuero? Sim. Mas sua ofensa real é contra o SENHOR ao tentar destruir o seu povo. Assuero é um mero governante humano que tem suas iras injustas e reações exageradas. Deus é um rei muito diferente de Assuero. Jesus Cristo é um rei justo, um rei que não fica arrumando desculpas para agir. Um rei que entende a fundo toda e qualquer situação, que jura a dano próprio, e que não fica achando formas de se livrar do problema.
Garofalo Neto, Emilio. Ester na casa da Pérsia e a vida cristã no exílio secular (p. 113). Edição do Kindle.
3. Outras aplicações:
(a) Temos de ter a coragem de Ester em interceder pelo seu povo. E olha que não temos diante de nós um “Assuero”, mas sim o “Emanuel”. Oremos pelo Brasil.
Daniel 9.4–5 (NAA)
4Orei ao Senhor, meu Deus, e fiz a seguinte confissão: — Ah! Senhor! Deus grande e temível, que guardas a aliança e a misericórdia para com os que te amam e guardam os teus mandamentos,
5nós temos pecado e cometido iniquidades. Procedemos mal e fomos rebeldes, afastando-nos dos teus mandamentos e dos teus juízos.
Você pode mover céus e terra exatamente como Daniel Muitas pessoas hoje em dia acham que suas orações não “funcionam”, como um celular ou controle de TV quebrados... Acabam descartando a oração de suas vidas como se fosse um entulho desnecessário. No entanto, Anne Graham Lotz descobriu que, embora a oração funcione, às vezes, os “orantes” é que não funcionam. Foi aí que buscou ajuda no profeta Daniel. No capítulo 9 de seu livro, Daniel derrama seu coração em oração. E o que acontece? Os céus se movem, uma nação é transformada e gerações sentem seu impacto. Esse é o tipo de oração possível para nossa vida, e é o tipo de oração que Anne vai ajudar você a entender em A oração de Daniel. A oração de Daniel nasce no mais profundo da alma, emerge no coração e eclode nos seus lábios; palavras criadas e inspiradas pelo Espírito de Deus tremendo com energia espiritual. A oração de Daniel não é um tipo cotidiano de oração. É aquela oração que nasce sob pressão, angústia, aflição ou desespero. Pode também ser disparada por um flash de esperança, uma resposta de oração, uma promessa recebida recentemente ou um milagre que está além do horizonte. Mas esteja você orando em meio ao triunfo ou em meio à tragédia, A oração de Daniel funciona. Leia este livro e descobrirá que a oração não é simplesmente uma parte da vida de Anne; é a vida dela. Ela explica por que a oração de Daniel deveria ser um modelo de oração e, a partir daí, nos abre seu próprio coração, revelando suas decepções, vitórias e, acima de tudo, seu fardo pela nação. Ao ler este livro, deixe que o fardo de Anne se torne o seu fardo! — Dr. Erwin W. Lutzer, pastor emérito da Moody Church, Chicago
João 16.24 (NAA)
24Até agora vocês não pediram nada em meu nome; peçam e receberão, para que a alegria de vocês seja completa.
(b) Talvez achemos que nossos adversários estão prevalecendo contra nós. Mas não é verdade. Deus irá virar o jogo ao nosso favor, mesmo que isso pareça impossível.
Sou um Milagre
Carlos A. Moysés
Nunca houve noite que pudesse impedir
O nascer do sol e a esperança
E não há problema que possa impedir
As mãos de jesus prá me ajudar
Haverá um milagre dentro de mim
Vem descendo um rio prá me dar a vida
Este rio que emana lá da cruz, do lado de jesus
Aquilo que parecia impossível
Aquilo que parecia não ter saída
Aquilo que parecia ser minha morte
Mas jesus mudou minha sorte
Sou um milagre e estou aqui
Usa-me, sou o teu milagre
Usa-me, quero te servir
Usa-me, sou a tua imagem
Usa-me, o filho de davi
Aquilo que parecia impossível
Aquilo que parecia não ter saída
Aquilo que parecia ser minha morte
Mas jesus mudou minha sorte
Sou um milagre, e estou aqui
Jeremias 29.11–13 (NAA)
11Eu é que sei que pensamentos tenho a respeito de vocês, diz o Senhor. São pensamentos de paz e não de mal, para dar-lhes um futuro e uma esperança.
12Então vocês me invocarão, se aproximarão de mim em oração, e eu os ouvirei.
13Vocês me buscarão e me acharão quando me buscarem de todo o coração.
Ilustr.:
1. Aflito e triste coração,
Deus cuidará de ti;
Por ti opera a Sua mão;
Deus cuidará de ti.
Coro:
Deus cuidara de ti,
Em cada dia proverá,
Sim, cuidará de ti;
Deus cuidará de ti.
2. Na dor cruel, na provação,
Deus cuidará de ti;
Socorro dá e proteção;
Deus cuidará de ti.
3. Sentes a fé a vacilar?
Deus cuidará de ti;
Ao teu amor quer forças dar;
Deus cuidará de ti.
Era um domingo pela manhã em 1904. O Rev. Walter Stillman Martin, pregador apreciado, freqüentemente convidado para séries de conferências e pregações pelas igrejas, teve um convite na cidade de Lestershire, Estado de Nova Iorque. A sua esposa Civilla, enferma e semi-inválida, e seu filho, ainda menino, estavam com ele na cidade. De repente, piorou consideravelmente o estado de saúde de sua esposa. Que fazer? Seria prudente deixá-la sozinha somente com o menino? O Pr. Martin pensou em comunicar à igreja que seria imperativo cancelar o compromisso. Quando estava pronto para fazer a ligação, ouviu a voz do filho:” Pai, se é a vontade de Deus que você vá pregar hoje na igreja, ele não poderá tomar conta da mamãe enquanto você estiver ausente?”
O Pr. Martin não fez a ligação. Aquela voz do seu filho afastou, de repente, todo o seu temor. Sim, Deus seria capaz de cuidar dela! A voz da sua esposa ajuntou-se à do menino: “Deus cuidará de mim.”
O Pr. Martin deixou a mulher e o filho aos cuidados de Deus e foi pregar. Houve muitas conversões! Sentia a mão de Deus abençoando-o poderosamente naquele dia.
Chegando ao lar, qual a sua felicidade! O seu filho trazia na mão um envelope com uma poesia escrita no dorso com o título “Deus Cuidará de Ti”. “A pergunta que nosso filho fez e a simplicidade de sua fé me inspirou essas estrofes”, explicou Civilla. O seu marido também compartilhou as bênçãos que havia recebido. O Pr. Martin, apanhando o poema sentou-se ao órgão. Dentro em pouco estava composta a melodia. Este hino maravilhoso sobreviveu ao casal, e até hoje nos conforta em cada angústia e cada tribulação.
Walter Stillman Martin( 1862- 1935) formado na Universidade de Harvad, foi ordenado ao ministério batista, mais tarde unindo-se à Igreja Discípulos de Cristo. Tornou-se professor de Bíblia na Faculdade Cristã Atlântica, em Carolina do Norte. Casou-se com Civilla Dufee Holden, e em 1919 fixaram residência em Atlanta, Estado de Geórgia, enquanto publicou outros hinos do estilo “gospel hymns”.
Civilla Durfee Martin (1866- 1948), nascida na província de Nova Scotia, no Canadá, por muitos anos foi professora da rede pública. Recebeu educação musical. Civilla, embora nunca tivesse boa saúde, colaborou com seu marido nas suas campanhas até a morte dele.
O nome da melodia ,GOD CARES (Deus Cuida), reflete a mensagem do hino composto pelo casal Martin. Foi publicado no hinário Songs of Redemption and Praise( Cânticos de Redenção e Louvor), em 1905, compilado por Martin e John A. Davis, fundador e presidente da Escola de Treinamento Prático na Bíblia em Lerstershire, Estado de Nova Iorque.
Salomão Luiz Ginsburg traduziu este hino em 1905, dedicando a tradução a Francis M. Edwards, missionário batista no Brasil de 1907 a 1924. Certamente com esta tradução Ginsburg procurava escorajar e fortificar a fé de Edwards, que passava por dias difíceis. Por alguma razão, ele publicou sua versão somente em 24 de outubro de 1912, em O Jornal Batista, na página 6.
Bibliografia: Porto Filho, Manoel: História e Mensagem dos Hinos que Cantamos, Teresópolis, RJ, Casa Editora Evangélica, 1962, p 15-18