Modelo de Comportamento Cristão Baseado em Daniel
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Introdução
Introdução
A universidade é um marco na vida de muitos jovens. Envolve decisões a serem tomadas, uma experiência nova no que se refere a liberdade de cada um. Mas também é um ambiente que pode ser muito hostil para aqueles jovens fracos na fé.
As vezes, inclusive é muito visível quando um jovem cristão está nessa fase de pré-universitário, pois muitos começam a faltar várias programações para se dedicar aos estudos. E muitos infelizmente deixam de se congregar após o início do curso.
Nem todos aqui estão na universidade, uns ainda vão iniciar essa fase, outros já passaram por ela. Mesmo os que já passaram por ela ainda irão enfrentar em uma medida desafios no ambiente em que se encontra, por exemplo, no trabalho, no bairro onde vive. Qualquer ambiente que envolva descrentes requer de nós um comportamento cristão!
A realidade
A realidade
A liberdade do campus universitário também é algo desafiadora. Há uma nova realidade social, novas amizades, novos tipos de conversas, assuntos e situações.
Há também pressões exercidas por professores e colegas ateus e descrentes. Tudo isso pode resultar num enfraquecimento da fé cristã.
Por isso é necesário saber como conviver perante os desafios do contexto em que cada um de nós estamos inserido, em particular do contexto universitário.
Para tanto, iremos refletir sobre o comprotamento de Daniel em meios aos desafios a qual ele foi submetido e iremos observar três características na vida de Daniel que compões um modelo de comportamento cristão.
Uma vida em santidade
Uma vida em santidade
Daniel 1:1-4: Daniel e seus amigos foram sequestrados e exilados de sua pátria pelo Rei da Babilônia.
A Babilônia era uma cidade esplêndida, feita para dar orgulho aos seus cidadãos. Não é a toa, por exemplo, que os seus jardins suspensos são contados entre as sete maravilhas do mundo antigo. Ela possuía 36km de fosso ao redor de toda a cidade e muralhas duplas de 93m de altura e de 26m de largura além de 100 portões de bronze maciço.
Havia um sistema de ensino e este incluía botânica, geometria, química, astronomia, medicina, matemática, leis e religião. Somente os melhores estudavam na universade Imperial da Babilônia.
Por volta do ano 605 a.C, Daniel e seus amigos foram levados para a babilônia. Note as características desses jovens. Daniel 1:4.
Logo de início eles devia se envolver na cultura e aprender a língua dos caldeus. (Daniel 1:4-5)
Conhecer a cultura dos caldeus implicava em estudar os manuscritos antigos, conhecer astrologia, magia, advinhação… afinal eles seriam enquadrados como “magos”.
Daniel poderia desistir, talvez se tornariam mártires pela causa de Cristo. Mas ele decidiu continuar. Certamente um grande desafio estava a frente de Daniel.
No versículo 5 nós inclusive já vimos qual foi o primeiro desafio! Provavelmente as “finas iguarias do rei” eram comidas sacrificadas a ídolos, além de conter itens que a dieta judaica não permitia. E qual foi a postura de Daniel? Daniel 1:8.
Daniel foi ousado e confiou em Deus! E Deus o concedeu graça Daniel 1:9. Mesmo sem a comida aparentemente necessária para dar a “sustância”, Daniel e seus amigos foram bem nutridos sem as finas iguarias do rei (Daniel 1:15-16).
Após isso, Daniel também precisou fazer uma prova oral (Dn 1:18). E sua nota foi dez! Aprovado com louvor (Dn 1:19-20).
Daniel superou até os melhores da babilônia. Será que foi sorte? Aqui vemos a equação: “Graça divina + total dependência em Deus + profunda dedicação ao estudos = excelência no que se faz”
Mesmo não gostando de estudar os textos babilônicos, pois seu prazer se encontrava na lei de Deus, Daniel não envergonhou o nome do Senhor.
Uma vida dependente de Deus
Uma vida dependente de Deus
No capítulo 2 de Daniel, Nabucodonosor teve um sonho, e foi algo tão pertubador que os “PhD” foram convocados. O rei, não era ingênuo, e para evitar que qualquer um disse qualquer interpretação pediu que os “PhD” primeiro contassem o sonho e depois a sua interpretação, sem o rei contar.
Obviamente ninguém conseguiu fazer isso. Dn 2:10
Responderam os caldeus na presença do rei e disseram: Não há mortal sobre a terra que possa revelar o que o rei exige; pois jamais houve rei, por grande e poderoso que tivesse sido, que exigisse semelhante coisa de algum mago, encantador ou caldeu.
A resposta do rei era uma sentença de morte (Dn 2:5). O que Daniel fez então? Pediu um prazo para cumprir a ordem do Rei. Daniel não tinha certeza nenhuma, mas ele ia apelar para a graça e misericordias divinas (Dn 2:17-18).
Deus então concedeu a resposta do sonho numa visão a noite. O resultado de tudo isso é que Nabucodonosor conheceu que o Senhor é o Deus dos deuses e o Senhor dos reis. (Dn 2:26-28).
Deus resolveu ir além. Dn 2:48
Daniel 2.48 (BEARA)
Então, o rei engrandeceu a Daniel, e lhe deu muitos e grandes presentes, e o pôs por governador de toda a província da Babilônia, como também o fez chefe supremo de todos os sábios da Babilônia.
Vês a um homem perito na sua obra?
Perante reis será posto; não entre a plebe.
Uma vida de coragem
Uma vida de coragem
Daniel viveu até o reinado de Dario, rei medo-persa. Já na sua velhice, teve que enfrentar novamente uma prova de fé.
A ascensão de Daniel trouxe algumas conseguências infelizes para Daniel. Ele atraiu a inveja dos outros presidentes. Por causa disso um plano foi arquitetado para pegar Daniel.
Primeiro tentaram achar uma falha em sua administração, mas foi um esforço em vão, pois ele era fiel. Dai tiveram que atacar a fé que Daniel tinha em Deus. O plano consistia em efazer o rei aprovar um decreto impedindo a devoção a qualquer deus.
Daniel pagou o preço e foi parar na cova dos leões. Deus não tinha que salvar daniel. Na verdade, muitos homens e mulheres morrem em nomde de Deus. Mas, Deus resolveu ser glorificado com a sobrevivência de Daniel (Dn 6:22-23). Já os acusadores… Dn 6:24).
A história nos mostra o que o próprio rei o Dario escreve:
“Faço um decreto pelo qual, em todo o domínio do meu reino, os homens tremam e temam perante o Deus de Daniel, porque ele é o Deus vivo e que permanece para sempre… Ele livra e salva, e faz sinais e maravilhas no ceu e na terra; foi ele quem livrou a Daniel do poder dos leões”.
Conclusão: A excelência na fé como um estilo de vida.
Conclusão: A excelência na fé como um estilo de vida.
Daniel mostrou sua fé em várias ocasiões de sua vida, o seu estilo de vida era pautado numa fé excelente.
Isso não quer dizer que Daniel fosse um super crente. Ele era igual a nós.
No entando, havia algo que o diferenciava: a sua ousadia em confiar em Deus.
Aplicações
A vida em certas ocasiões, como por exmplo, dentro do contexto universitária, vai exigir de nós vai exigir um estilo de vida que envolva: (1) santidade (2) depedência em Deus, (3) ousadia, coragem e confiança nesse Deus todo poderoso, misericordioso e gracioso.
Muitos crentes abandonam a fé cristã na universidade porquê pensam que podem lidar com os desafios com suas própria forças. Nesses casos o fracasso é certo.
“Tenho convicção de que não é o curso que afasta uma pessoa crente de Deus, mas que tal pessoa subestimou a graça de Deus para vencer na universidade.” Valberth Veras
As babilônias vão continuar existindo em nossas vidas, a questão é esta em como vamos viver nelas.