NATAL: um convite à paternidade divina

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Isaías 9:6 - Pai da Eternidade

A profecia de Isaías 7:14 diz que a virgem conceberia e daria à luz um filho, por nome Emanuel. Não expressa que esse acontecimento deveria ser presenciado ou divulgado amplamente.

POR QUE NÃO UM NASCIMENTO ANÔNIMO?

Talvez seria sensato que uma virgem da tribo de Judá, em uma longínqua e distante aldeia pudesse, anonimamente, gerar esse filho e, sem ninguém saber, criar a criança diante de Deus até sua idade adulta. Jesus apareceria no rio Jordão, seria batizado e sua história de vida pública começaria a partir dali.
Mas não foi assim com Jesus. Maria, ao saber que estava grávida, contou ao seu noivo José que, prontamente, pensou em preservá-la assumindo a culpa de tê-la defraudado antes do tempo, o que o faria fugir daquela região. Mas o Senhor o alertou que o ente de seu ventre era fruto do Espírito Santo. José prontamente se casou com Maria e não teve relações com ela até que Jesus viesse a nascer.

Pastores no campo, Simeão, Ana e os Magos

Após o nascimento anjos apareceram a pastores que estavam no campo, durante a noite e, estes, vindo ver o menino Jesus, saíram contando a todos o que haviam visto.
Simeão, um homem piedoso que esperava a consolação de Israel havia sido avisado pelo Espírito Santo que não morreria antes de conhecer o Salvador e, de fato, o conheceu no dia em que Jesus foi apresentado no templo, com 8 dias de vida.
A profetisa Ana, uma mulher viúva de 84 anos também testemunhou a vinda do menino e testificava para todos sobre ele.
Magos oriundos do oriente vieram para conhecer o Rei. Divulgaram a Herodes, que ordenou a matança dos meninos abaixo de 2 anos.
Por que tamanha exposição para seu nascimento, se a missão única do Cristo era ser o sacrifício pelos pecados da humanidade?

Nascimento evidencia a Paternidade de Deus

O nascimento do Messias simboliza algo muito forte, para todos, até a eternidade: A PATERNIDADE DE DEUS. Seu nascimento nos inspira a entender sobre isso.

Novo convertido age como criança

Esta é a razão pelo qual um novo convertido é comparado a uma criança recém-nascida. Tudo o toca profundamente: louvores, pregações, orações. Ele entende o sentido da paternidade de Deus de forma única e pessoal. Deus é PAI e nos traz a compreensão de proteção, presença e alimento.

Natal nos remete ao início de tudo

O Natal nos remete ao início, aos nossos primeiros dias, nossos encontros com Cristo, logo após a conversão. Como os olhos da profetisa Ana brilharam ao ver o menino ou como o coração de Simeão acelerou ao pegá-lo nos braços. Os momentos em que um culto nos trouxe o entendimento de toda uma vida ou que um louvor revelou a nós o sentido da adoração.
Ser simples, imaturo e até infantil na presença de Deus nos dá oportunidades que a maturidade nos tira.

Filhos adultos que beijam os pés

Alguns filhos adultos ainda beijam seus pais, os tratam com amor, honra e carinho e isso é tão bonito. Outros, porém, perderam a sensibilidade. Se tornar adulto os fez insensíveis a atos e gestos tão nobres como reconhecer a paternidade.
Enquanto somos crentes novos convertidos, infantis e até imaturos, tributamos tudo a nosso Pai. Entendemos o sentido de que ELE faz tudo, em todos e tudo o que temos é por intermédio Dele, mas quando a maturidade chega a alguns, junto com ela vem a insensibilidade e passamos a acreditar que nossos dons, nossos talentos e nossas habilidades nos conferem o sucesso e prestígio que temos.

Maturidade traz insensibilidade

Por traz da nossa arrogância cristã está um Deus Pai movendo céus e terra para nos abençoar, para abrir as portas, para nos levar um pouquinho mais além, mesmo que no final não reconheçamos que foi Ele quem fez tudo.

Natal: Um convite à paternidade divina

O Natal é um convite à paternidade divina. Vemos Jesus nascer, ser um menino indefeso que precisou ser levado às pressas ao Egito para fugir da matança de crianças. Precisou ser alimentado e amado. O vimos crescer e chegar a idade adulta honrando seu Pai, querendo estar com Ele, valorizando o tempo com Ele.
Que este Natal nos faça refletir o quão bom é estar pertinho de Deus. O quão generoso Ele tem sido. O quão amável Ele é. Que possamos olhar para dentro e ver em nós o adulto insensível que nos tornamos e, com isso, voltarmos ao início, ao nascimento, ao primeiro amor.
Que seja um Natal de recomeços, reconexões, reconciliações e de reconhecer que o nascimento de Jesus veio nos dizer que temos um Pai.
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