Lucas 2.25-35
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Lucas 2.25-35
Lucas 2.25-35
Resumo do Texto: O texto relata a apresentação de Jesus no Templo de Jerusalém, a fim de cumprir a Lei, quando seus pais ofereceram pela purificação, depois de 40 dias do parto, um par de rolas ou dois pombinhos. Esta era a oferta oferecidas pelos pobres, visto que não puderam oferecer um cordeiro. O Rei dos reis não foi apresentado com pompa e glória terrena, mas em humildade. Neste contexto surgiu um homem piedoso chamado Simeão, que embora não tenha visto nada chamativo na criança e em seus pais, foi dirigido pelo Espírito que o revelou sobre quem era o menino. Embora não saibamos se Simeão era idoso, ele entrega sua vida no sentido de estar satisfeito por ter visto a salvação através de Cristo. Simeão também declarou que ele seria instrumento para levar luz sobre os gentios, bem como para ser pedra de tropeço para muitos de Israel que não creriam nele. Aquele pequeno bebê seria motivo de contradição e isso o levaria a grande sofrimento. Sofrimento este que seria presenciado por Maria ao pé daquela cruz. Aquele simples bebê seria motivo de consolo para os piedosos e ruína para os orgulhosos.
ICT - Jesus foi apresentado por Simeão como o Consolo de Israel que veio oferecer luz para os gentios, e para revelar o coração dos homens por meio de seu sofrimento.
TESE - Jesus é o Consolo para os que aguardam a Redenção, Luz para os que estão em trevas, e aquele que revela o conteúdo do coração dos homens pela sua Obra.
PB - EVANGELÍSTICO/PASTORAL
PE - Apresentar Cristo como o Consolo que leva luz aos que estão em trevas e que revela o que está no coração dos homens/Apresentar a mensagem de consolo para os que esperam em Cristo.
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
A música tem um poder maravilhoso sobre nós e sobre toda a criação de Deus. Tem poder sobre nosso corpo, sobre as plantas, sobre os animais. A música cura doenças físicas, a música cura as doenças da alma. A música tem um poder tão extraordinário sobre o nosso cérebro que os neurologistas tem estudado seus fenômenos de um modo intenso.
William Shakespeare dizia que “a música é o alimento espiritul dos que vivem de amor”. Que “Se a música é o alimento do amor não parem de tocar. Dêem-me música em excesso; tanta que, depois de saciar, mate de náusea o apetite”.
A música é Criação de Deus, não poderia provir de nenhum outro. Ele mesmo planejou que por meio da música seu filho fosse anunciado. Por meio da música ele foi apresentado ao mundo.
ELUCIDAÇÃO
ELUCIDAÇÃO
Diante de tão grande verdade, devemos meditar neste texto através de alguns detalhes sobre este Evangelho. Primeiramente, que Lucas escreveu cânticos que são fundamentais para a compreensão desta passagem. É um evangelho musical, Maria canta em Gratidão à dádiva de ser a mãe do Salvador, Zacarias, Pai de João Batista canta pela visitação do Sol nascente das alturas, os anjos cantam em louvor pelo nascimento do Salvador, e, agora, Simeão profere o louvor por ver a Salvação.
Lucas conta detalhes sobre o nascimento de Jesus e sua infância que os outros evangelístas não contam. Aqui, temos um evento que se dá logo após o nascimento de Jesus, quando tinha apróximadamente 40 dias de nascido apenas. A contar os 7 dias para a circuncisão e outros mais de 30 dias para a purificação da mãe. Eles saíram de Belém, que ficava bem próximo a Jerusalém e foram até o Templo do Senhor para apresentá-lo a Deus como primogênito, bem como para oferecer os sacrifícios que se exigia pelo seu nascimento.
Naquela ocasião os pais de Jesus encontram-se com dois personagens muito especiais. Um homem chamado Simeão e uma profetisa idosa chamada Ana. Talvez, pelas palavras que ele mesmo expressou, Simeão também fosse um idoso. Um homem piedoso e temente a Deus cujo anseio maior era ver o Cristo de Deus, o Consolo de Israel. De um modo especial, Simeão recebeu uma revelção por meio do Espírito Santo, de que não passaria pela morte antes de ver com os próprios olhos o Salvador. Esta revelação não foi dada exclusivamente a Simeão, mas, na verdade, era uma revelação a ser manifestada como testemunho a todo povo de Israel, visto que tem caráter profético autoritativo. Ele recebeu aquela promessa para depois de ver o Cristo anunciar que a Redenção já chegou ao mundo.
Ele aponta para Cristo como o cumprimento da Lei do Antigo Testamento. Jesus foi submeido a toda Lei, desde o seu nascimento, quando foi circuncidado e apresentado no templo, quando seus pais ofereceram sacrifícios pela purificação. Nasceu como um pobre judeu, que não tinha condições de oferecer o sacrifício maior que era o cordeiro. Mas seus pais ofereceram o sacrifício dos pobres, um par de rolas ou dois pombinhos. E embora não precisasse se purificar, ele se submeteu a toda Lei, a fim de tomar plenamente o lugar dos pecadores. Desde o seu nascimento já foi apresentado como um substituto àqueles que não puderam se sujeitar à toda Lei.
Nasceu também para a salvação dos gentios, como diz o próprio Simeão. Apresentando o propósito de Lucas, que era um gentio e estava escrevendo este Evangelho como testemunho para um gentio chamado Teófilo. A declaração e a escolha das Palavras por parte de Lucas aponta para a intenção do autor em mostrar que o Cristo prometido veio oferecer salvação não apenas aos judeus, mas a todos os povos aos quais Deus amou.
TEMA: O MESSIAS APRESENTADO A NÓS
TEMA: O MESSIAS APRESENTADO A NÓS
P.S.: QUEM É O CRISTO APRESENTADO A NÓS?
P.S.: QUEM É O CRISTO APRESENTADO A NÓS?
1º Cristo é o Consolo para os que aguardam a Redenção. V.25-30
1º Cristo é o Consolo para os que aguardam a Redenção. V.25-30
EXPLICAÇÃO
EXPLICAÇÃO
Há um elemento que fica claro sobre este homem chamado Simeão, que é destacado além de sua piedade e justiça diante dos homens, é que ele esperava a consolação de Israel. Essa expressão: O consolo de Israel ou a Redenção de Israel se repete frequentemente no início do Evangelho de Lucas.
Os pais do menino Jesus, José e Maria aguardavam essa redenção pela piedade demonstrada em sua submissão ao Senhor, Isabel e Zacarias demonstram esse anseio em suas palavras, os anjos exultaram porque o consolo chegou aos homens a quem Deus quer bem. E, agora, nestes versos, temos mais um casal que exulta pela chegada do consolo, Simeão e a profetisa Ana. Suas palavras demonstram que suas vidas foram vividas na esperança de ver o Consolo se manifestar. Mas não somente eles, fica claro que muitos esperavam a redenção de Jerusalém ainda naqueles dias.
Essa mensagem do consolo de Israel ou a redenção da nação é uma mensagem clara nos profetas, principalmente em Isaías e Daniel. É uma expressão escatológica que apontava para o futuro da nação. Para o povo que estava aflito pelos inimigos e pelo exílio, uma nação desolada e aflita, os profetas do Senhor anunciaram que nos últimos dias ele levantaria o seu Messias, o Cristo, e ele seria aquele que levaria o consolo aos corações do povo, resgatando-os de seus inimigos e os apascentando como o Bom Pastor. Esse anseio portanto, permaneceu desde os tempos dos profetas e estava no coração de homens e mulheres piedosos que esperavam que Deus enviasse seu consolo na pessoa de Cristo.
Esse anseio parece que foi tão profundo no coração de Simeão que Deus o abençoou com uma benção sem tamanho, contemplar o próprio Salvador e ainda tomá-lo em seus braços. Ele pode apaupar o Consolador de Israel. Um simples homem piedoso, cuja vida é desconhecida teve o privilégio de contemplar o que reis, profetas e justos ansiaram ver e não puderam alcançar. Ele tomou nos Braços o Rei do Universo, o Soberano sobre todos, o Príncipe da Paz, o Emanuel, O Cristo de Deus. Que privilégio aquele homem viveu.
Por isso a atitude de Simeão não foi outra senão louvar a Deus com alegria. Seu coração irrompeu em um cântico de júbilo dizendo: “Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra; porque os meus olhos já viram a tua salvação”. Lucas 2.29-30. Talvez seja esse o mais belo cântico de gratidão e satisfação no Senhor expresso pelo homem. Simeão entendeu que sua carreira poderia chegar ao fim porque o propósito do Senhor sobre sua vida se cumpriu naquele momento: Ele viu o Cristo de Deus!
A expressão de Simeão é um tanto curiosa porque declara que ele como um servo desejava que o seu Senhor o despedisse de suas funções. Ele usa a expressão mais elevada sobre um Senhor ou Soberano, ou mesmo um imperador, referindo-se a Deus. Mas ao mesmo tempo usa a menor expressão para si, reconhecendo-se como um mero escravo. Humildemente, ao ver aquele pequeno menino ele diz que poderia encerrar o trabalho deste Senhor. Essa atitude de humildade e temor diante do Senhor é o que é demonstrada pelos servos de Deus ao contemplar a sua Glória e Majestade de Deus. Mas ali estava apenas uma pobre família segurando em seus braços um frágil bebê. O motivo para essa grande atitude de humildade e temor revelados em Simeão é que justamente naquele menino o estava revelada toda a Glória e a Majestade de Deus. Ele é o resplendor e a imagem do Deus invisível.
É por este motivo que Simeão pede que o Senhor dispeça seu servo em Paz. Ele não esperava nada mais, não havia qualquer outro anseio em seu coração. A salvação que ele almejou durante toda a sua vida foi contemplada naquela criança. Ele não era um simples instrumenro da Salvação, mas é a própria salvação de Deus revelada ao mundo. Simeão não teme a morte, mas ele a recebe com satisfação e segurança porque viu a própria salvação. Aqueles que esperavam o Consolo podiam agora descansar em paz porque a Redenção chegou. Eles podiam afirmar que aqueles que esperam no Senhor não se fatigam.
ILUSTRAÇÃO
ILUSTRAÇÃO
Há anos conheci uma senhora de 99 anos de idade. Uma serva de Deus que sonhava que um de seus filhos pudesse servir a Deus no ministério. Ela orou para que isso pudesse acontecer. Mas nenhum de seus filhos foi chamado por Deus para esta obra. Aquela mulher, então orou a Deus durante anos para que um de seus netos pudesse servir a Deus como pregador do Evangelho. Mas nenhum de seus muitos netos desejou esse ministério. Aquela mulher pensou que talvez o Senhor não quisesse atender sua oração que talve não viveria para ver esse chamado se concretizar. Mas ela passou a orar para que seus bisnetos fossem chamados para o ministério e dizia que esperava no Senhor um pastor em sua família. Até que um dia, o Senhor chamou e despertou o coração para que um de seus bisnetos que não desejava outra coisa a não ser ser um pregador do Evangelho.
Aquela senhora de 99 anos não alcançou a resposta de sua oração. Ela não estava na ordenação do seu bisneto quando foi consagrado ao pastorado,, o Senhor a chamou antes. Mas quando eu entrei no IBN iniciando meus estudos para o ministério, em minha primeira semana de aulas ela disse: Meu filho, Graças a Deus que você agora vai ser pastor, Deus ouviu minha oração. O Senhor pode despedir em paz a sua serva. Mesmo não tendo alcançado a promessa, ela pôde saudá-la de longe. E hoje eu estou aqui, como resposta dessa oração de quase 80 anos.
Foi isso que Simeão fez, o Senhor atendeu a oração de seu Servo. Ele não alcançou o seu Salvador completando a obra de salvação na cruz. Mas ele pôde contemplar um cumprimento da promessa naquele menino em seus braços.
APLICAÇÃO
APLICAÇÃO
Cristo é o cumprimento dessa gloriosa promessa de Deus. Nós já podemos desfrutar dela plenamente. Ele já revelou como o nosso consolo eterno. Nós que gememos diante deste mundo de pecado, de uma realidade tão caótica, podemos descansar na certeza de que o Senhor já nos mandou o seu consolo na pessoa do nosso Cristo. Nós não precisamos mais esperar pela Salvação, ela já veio e completou a sua Obra por nós. Nós já recebemos o príncipe da Paz!tar
Talvez, ao olhar para a situação deste mundo, com tantas desgraças, aflições maldade e pecado, você se angustie. Mas quero que seu coração esteja entre os que aguardam a Redenção, e não entre os desesperançados. Saiba que assim como ele já veio uma primeira vez, o seu Salvador há de se manifestar trazendo glória e consolo a este mundo. Ele virá para nos resgatar da maldição deste mundo de pecado. Nossa segurança está no fato de que se ele se manifestou a primeira vez, em breve virá para nos redimir a segunda vez.
Você deve estar entre aqueles que aguardam esta redenção. Estes não teme a morte, mas a abraça com o coração satisfeito. visto que há uma segurança: A salvação já foi revelada por meio de Cristo. Essa é a esperança de todos os que aguardam em Cristo a consolação, eles podem partir em paz com seu Senhor, porque seus olhos jpa viram a Salvação por meio de Jesus Cristo. Somente aqueles que contemplaram a Salvação podem descansar na mesma certeza. Somente os que contemplaram àquele que é a imagem do Deus invisível, o Cristo de Deus é que podem terminar sua carreira.
2º Cristo é a Luz para os povos em trevas. V.30-32
2º Cristo é a Luz para os povos em trevas. V.30-32
EXPLICAÇÃO
EXPLICAÇÃO
O Cristo que foi apresentado a nós por meio deste homem chamado Simeão revela que a Salvação manifestada por meio do pequeno menino Jesus que estava em seus braços, estava diante de todos os povos. Ela não é mais limitada ao povo de Israel. Ela estava disponível e seria oferecida a todas as nações por meio daquele menino apresentado ali.
De um modo glorioso, o próprio Deus, como declarou Simeão, preparou Cristo como a salvação para todos os povos. O nascimento de Cristo foi um evento universal, não apenas nacional ou local. Isso fica claro com a chegada dos magos que chegam do oriente para presenteá-lo. Outras nações se alegram com a chegada do menino Rei, que não era somente o Rei de Israel, mas o Rei do Universo, o Rei dos Reis.
Isso com toda certeza contrariou a espera dos judeus sobre a chegada do Messias, visto que eram profundamente nacionalistas e interpretavam as profecias sobre o Cristo como sendo algo exclusivo sobre eles. Deus, entretanto, demonstrou que seu propósito de Salvação era muito mais glorioso ao incluir nele todos os povos da terra para que se prostrassem diante daquele menino que um dia seria levantado como Senhor de toda terra.
Isso é reafirmado no versículo 33 quando Simeão diz que Jesus seria luz para revelação aos gentios. Referindo-se aos povos que estavam nas trevas, longe da revelação de Deus, na escuridão do pecado. Estes levantados e expostos, seriam vistos porque a luz os revelaria, mas não somente isso, a luz traria a revelação de Deus aos seus corações. Não só seriam iluminados, mas a revelação de Deus seria entregue a eles, de modo que poderiam ver a luz por meio de Cristo. Não estariam mais nas trevas porque conheceriam plenamente a verdade por meio daquele menino que nasceu.
Essa palavra de Simeão é o cumprimento de todo o Antigo Testamento. Visto que já anunciava que todos os povos da terra se lavantariam para louvar a Deus. Israel deveria ser luz para que os povos se achegassem a Deus, para que tivessem o conhecimento do Senhor e da sua Lei. Cristo é o verdadeiro Israel de Deus e olhando para Cristo poderiam de fato ter o Senhor como Único Deus verdadeiro. A promessa do Messias era para salvação de Deus fosse revelada até as extremidades da terra, como disse o profeta Isaías. Cristo é a esperança das nações. Todos os que antes estavam debaixo do pecado e do domínio de Satanás, agora, por meio de Jesus Cristo foram iluminados e libertos. Desde de todas as épocas o plano de Deus é que em Cristo todas as nações se regosijassem na luz.
Mas não só as outras nações são incluídas aqui, a própria nação de Israel receberia a sua glória pelo nascimento daquele menino. A profecia de Isaías apontava para a verdadeira restauração de Israel por meio do Messias. Ele agregaria para si o remasnescente de Jacó espalhado por todas as nações. E, de fato, em Cristo, os eleitos de Israel foram salvos e redimidos. O Verdadeiro Israel, que aguardava a sua Redenção foi acolhido no Senhor Jesus Cristo.
Mas essa profecia continua falando sobre os gentios, pois a glória de Israel consistia no fato de que a Salvação que era ofertada a todas as nações procedia de Israel. Foi assim que Deus decretou e cumpriu, a salvação veio dos judeus e deles foi revelada a todas as nações. A luz de Deus brilhou numa pequena vila em Belém da Judéia, na pequena e sofrida nação de Israel, e, dali, foi espalhada a todos os povos. Que glória tremenda foi revelada a Israel.
ILUSTRAÇÃO
ILUSTRAÇÃO
Mas, meus queridos, não importa que a luz mais brilhante irrompa sobre um cego, ele não poderá enxergar mesmo assim. Os olhos precisam ser desvendados para que ele possa jubilar com a alegria de ver a luz. Foi isso que Cristo veio fazer, não apenas lançar luz sobre os que estavam em trevas, mas ele veio como a Revelação de Deus para fazer com que os cegos pudessem ver a luz.
APLICAÇÃO
APLICAÇÃO
Cristo é a luz que brilha em lugar tenebroso. Ele veio para dissipar as trevas dos corações mais escuros. Ele nos foi dado para que nós, gentios, que não faziam parte do seu povo, fóssemos feitos seu povo. Para que você e eu fóssemos feitos família de Deus, fóssemos chamados pelo Nome Santo do Senhor. Nós que um dia estivemos nas mais densas trevas hoje podemos cantar com alegria porque o Senhor nos libertou com mão poderosa.
Assim como Simeão, nossa atitude neste dia de Natal é o de louvar a Deus porque nos deu a Cristo. Porque não fomos deixados à nossa própria sorte, mas ele preparou para nós a salvação. Devemos jubilar e exaltar ao nosso Rei. Nós que éramos de um povo estrangeiro, pertencentes a outro Reino, fomos incluídos no Reino Universal de Cristo que tem se estendido por todas as nações.
Mas ah, quantas trevas aindam reinam em tantos corações, quantos ainda gemem sob o poder do diabo! Quantos ainda fazem parte de um reino estrageiro de trevas. Talvez aqui, neste dia, corações e mentes ainda estejam na mais profunda escuridão, mas a glóriosa notícia é que a salvação já foi preparada. Há luz para sua vida! Cristo é o único que pode iluminar as trevas do seu coração. Ele não foi dado apenas como uma luz sobre a sua Vida, mas como a Reveleção que pode te fazer viver nesta luz. Olhe para Cristo, conheça a Cristo. Porque quando conhecemos verdadeiramente a ele e quanto mais temos do Senhor, mais luz brilhará nas trevas do nosso coração.
Nossa tarefa é anunciar para estes que ainda estão nas trevas que há luz para suas vidas. Nossa tarefa é fazê-los olhar para Cristo na cerrteza de que poderão ser libertos do cárcere das trevas. Anunciemos, irmãos, que Cristo é a Luz de Deus sobre os homens, resgatemos aqueles que estão como cegos apalpando o vento. Que eles possam ver em nós o Cristo nascido para fazer raiar a sua Luz neste mundo escuro e sombrio.
Quantas nações ainda perecem nas trevas, quantos povos não podem ver porque ainda estão na escuridão. Ah, e quando comparamos a luz que recebemos com a penumbra que muitos povos espalhados pela terra estão. Que grande responsabilidade nós temos, queridos, de contar a todo mundo que a luz já raiou.
ILUSTRAÇÃO
ILUSTRAÇÃO
Recordo com isso da história contada pelo missionário entre os índios Bruce Olson em seu livro “Por esta Cruz te matarei”, quando um dos indígenas creu em Jesus Cristo e teve seus olhos abertos pela luz de Cristo. O índio perguntou para Olson a quanto tempo seu povo já sabia daquela verdade, e ele disse, há muitos e muitos anos. Então Bob, como Bruce chamava o índio, lhe disse: Ah, por que vocÊ não veio antes? Quando meu pai estava para morrer ele disse: “Meu filho, segure minha mão, está tudo tão escuro. Se ele tivesse conhecido a Jesus Cristo ele não teria morrido na escuridão”.
APLICAÇÃO
APLICAÇÃO
Meus irmãos, que grande responsabilidade a nossa, de levar a Luz que conhecemos àqueles que ainda vivem na escuridão. E essa salvação está disponível, não apenas para nós, mas ela já foi preparada pelo próprio Deus, desde os tempos eternos para levar salvação a todos os povos, tribos, línguas e nações. Ela está disponível, a nossa responsabilidade é ue despertemos corações entre nós, dispostos a obedecer ao Salvador e proclamar esta salvação. O Senhor quer homens, mulheres e jovens, neste lugar com o coração disposto a dizer: Senhor, faz-me instrumento da tua Revelação entre os povos.
3º Cristo é aquele que revela verdade nos corações dos homens. V.33-35
3º Cristo é aquele que revela verdade nos corações dos homens. V.33-35
EXPLICAÇÃO
EXPLICAÇÃO
Diante de tão glorioso cântico entoado por um homem que tinha em seus braços o Salvador, Maria e José estavam atônitos do que dele se dizia. Embora Maria tivesse plena consciência de que carregara em seu ventre o Filho de Deus e José, Advertido em sonho soubesse que tinha a tarefa de cuidar daquela criança, por ser o Rei prometido, parece que não tinham total clareza de tudo o que seria manifestado por meio daquela criança. A Glória seria ainda mais elevada.
Mas outra informação ainda seria pronunciada por aquele velho profeta. Ao abençoar a criança, bem como aos pais, Simeão se dirigiu diretamente a Maria para dizer que o destino daquele menino era duplo. Ele estava destinado para a ruína e levantamente muitos em Israel. Quando ele fala que Jesus seria ruína, está se referindo à queda e a destruição que muitos sofreriam por não crer no Cristo. Para entender bem o texto, devemos interpretá-lo à luz Isaías 28.16. “Eis que ponho em Sião uma pedra de tropeço e uma rocha de escândalo; mas aquele que nela confia jamais será envergonhado!”. Porém, esta mesma rocha esmagará aqueles que a rejeitarem. Eles tropeçaram nela.
Aquele pobre menino sobre os braços de Simeão, inofensiva criança, um dia se levantaria para ser esta pedra preciosa e poderosa. Ele seria um marco decisivo em Israel. Somente olhando para ele haveria salvação, caso contrário, ele seria instrumento de destruição. A palavra utilizada aponta para a ruína total dos que rejeitassem aquela criança. Mas ao mesmo tempo, naquele menino estava a esperança dos que cressem nele. Ele seria destinado para levantar a muitos, para erguer os caídos, para levantar os humildes, para salvar os pobres e desprezados.
Essa mesma temática está clara no próprio cântico de Maria. O Senhor desprezou e destruiu os poderosos. Mas elevou para si os humildes de coração. O nascimento de Jesus, como diz o próprio texto, revelou uma Grande contradição, visto que veio para humilhar os poderos e salvar os cansados e perdidos.
Cristo é a Rocha que foi levantada, segundo o versículo 35 para manifestar os pensamentos de muitos corações. Ele veio para revelar as intenções e a vedade no coração dos homens. Veio para revelar a maldade do coração dos hipócritas e a sinceridade daqueles que creriam no Salvador. Os corações seriam plenamente expostos pela obra daquele menino.
Entretanto, para que isso viesse acontecer era preciso que ele passasse por grande contradição. A palavra usada por Lucas expressa a oposição que Jesus teria que passar para que sua Obra pudesse ser cumprida. Aquela pequena criança tinha seu destino traçado e determinado pelo por Deus, não esperaria uma vida tranquila e cheia de alegria. Mas deveria esperar a oposição dos homens que se levantariam contra ele.
A vida daquele menino seria de sofrimento. E, para que a verdade do coração dos homens fosse revelada era preciso que experimentasse muito sofrimento. Esta verdade foi declarada a Maria logo no versículo 35: “Uma espada traspassará a sua alma”. Aquela que agora ria com sua criança em seus braços um dia teria que chorar amargamente ao ver seu filho pregado em uma cruz. Foi isso que Maria experimentou quando acompanhou a multidão na via dolorosa, quando alguns zombavam e escarneciam dele, quando seu rosto era cuspido, quando os pregos atravessavam suas mãos e seus pés.
A espada que foi descrita por Simeão não é uma simples espada, mas a espada de um grande guerreiro, quase do tamanho de uma lança. O que ele queria dizer a Maria é que seu sofrimento seria extremo e doloroso. Na cruz ela contemplaria seu amado Jesus receber a Ira de Deus, o abandono do Pai.
Mas tudo isso era necessário para que os pensamentos de muitos corações fossem manifestados. Ao contemplar aquela criança muitos talvez pudessem ignorar. Mas era impossível ignorar o homem Jesus pregado no Calvário. Era impossível olhar para ele na cruz e não ter os mais ocultos pensamentos revelados. Fritz Rieneker, um comentarista Alemão declarou que de fato ele revelou o que estava em muitos corações:
“Ele revelou a hipocrisia dos fariseus e doutores da Lei, ele revelou o coração ambicioso e traidor de Judas, revelou a covardia de Pilatos, revelou a inconstância de Pedro, a incredulidade de Tomé, a maldade coração das multidões”.
Não há nada que seja encoberto diante do Cristo crucificado. Ele expõe as maldades mais secretas do nosso coração. Até o homem mais justo e piedoso, ao contemplar o Cristo na cruz percebe a maldade da sua alma, o pecado e a iniquidade do seu ser. Pois entende que por essa maldade o seu Salvador foi cravado naquela cruz. Pelo seu pecado o seu salvador recebeu todo castigo de Deus. É impossível olhar para a Cruz e não ter os pensamentos revelados. Ele veio revelar a verdade no coração dos homens.
ILUSTRAÇÃO
ILUSTRAÇÃO
APLICAÇÃO
APLICAÇÃO
Meus queridos irmãos, esse Cristo crucificado é exposto diante de nós neste dia por meio de sua Palavra. Não contemple apenas o menino Jesus na manjedoura, por este menino muitos até têm simpatia. Contemplem a obra dele completa, contemplem o Cristo crucificado, contemplem o Cristo morto para revelar o que há em seus corações. Contemplem o Cristo ressureto e todo poderoso.
Agora percebam quão pecadores nós somos. Perceba a gravidade do seu pecado e o Grande Amor de Deus. Ele deu seu único Filho, que se humilhou, deixando a majestade nas alturas, humilhando-se como um pobre bebê deitado em uma manjedoura por não haver lugar para que fosse recebido. Ele veio a este mundo passar por privações que muitos aqui jamais experimentaram. Ele se humilhou obedientemente até a morte para ser cravado na cruz por causa dos meus, dos seus pecados. Ele se fez carne e habitou entre nós, o Senhor do Universo. Ele recebeu o castigo que era nosso.
Hoje, os que reconhecem isso, humildemente podem ser levantados e salvos por ele. Aqueles que entenderam sua miséria e humildemente reconhecem que precisam deste salvador pordem receber a segurança e não ser jamais envergonhado. Ele veio salvar o pobre e humilde de coração. Ele veio salvar aquele que olha para si e diz: Tem misericórdia de mim, pecador! Aquele que sabe o quanto é miserável e reconhece a sua necessidade de um Salvador.
Mas ao mesmo tempo, o Senhor Jesus se manifestou para que fossem revelados os orgulhosos e soberbos de coração. Todo aquele que não crê na obra e no sacrifício de Jesus Cristo, estes são esmagados pela pedra de tropeço. Eles não podem permanecer diante de Deus. Todos aqueles que pensam que podem ser salvos pelas suas próprias obras, pelos seus esforços, pela bondade e justiça de seu próprio coração. Todos os que confiam tanto em sua justiça e se entregam à arrogância, estes tem a maldade de seu coração ainda mais evidenciada.
Por isso, hoje, diante deste Cristo que foi apresentado a nós, entregue-se pessoalmente e sem reservas. Creia nele como seu Salvador. Olhe para a maravilhosa obra da encarnação e agarre-se a ele como seu Senhor. Ouça a voz do salmista: “Beijai o Filho para que não se irrite, porue dentro em breve se lhe inflamará a Ira. Bem aventurados todos os que nele se refugiam”. O Senhor convida a você neste dia a reconhecer sua miséria e pecado, a refugiar-se nele. Ampare-se na Rocha que é Jesus Cristo, saiba que há segurança eterna. Não há vergonha, nem morte, nem temor, nele há verdadeira esperança.
Aquele que não só foi detido na morte, mas que ressucitou com poder e Glória, em breve se manifestará novamente ao mundo. Ele não virá como um bebê inofensivo na majedoura. Ele não virá em um corpo frágil e perecível. Ele virá em todo seu poder e majestade. Ele virá para julgar com retidão e justiça os corações que ele mesmo revelou pela sua Obra na cruz. Refugie-se neste Jesus em humildade de coração.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
A música tem um poder maravilhoso sobre nós e sobre toda a criação de Deus. Tem poder sobre nosso corpo, sobre as plantas, sobre os animais. A música cura doenças físicas, a música cura as doenças da alma. A música tem um poder tão extraordinário sobre o nosso cérebro que os neurologistas tem estudado seus fenômenos de um modo intenso.
William Shakespeare dizia que “a música é o alimento espiritul dos que vivem de amor”. Que “Se a música é o alimento do amor não parem de tocar. Dêem-me música em excesso; tanta que, depois de saciar, mate de náusea o apetite”.
A música é Criação de Deus, não poderia provir de nenhum outro. Ele mesmo planejou que por meio da música seu filho fosse anunciado. Por meio da música ele foi apresentado ao mundo.