A mensagem da manjedoura

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Muitas coisas na vida podemos escolher, já outras não temos como escolher

Por exemplo: Você não escolheu seus pais. Você não escolheu onde nasceu!

Mas, ei deixa eu te dizer: Jesus escolheu onde nascer

O antigo testamento aponta para este grande evento

Miqueias 5.2 - Belém significa literalmente casa de pão

E tu, Belém-Efrataa, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.

Em primeiro lugar, o lugar de onde vem o Príncipe da Paz (5.2). “E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel.”

O Rei de Israel não nasceu na magnificente Jerusalém, mas em Belém, pequena vila da província de Efrata.

Ele não nasceu num berço de ouro, mas num berço de palha.

Não nasceu num palácio, mas numa estrebaria. Como Filho de Davi, nasceu na humilde cidade de Belém, uma cidade pobre, a uns oito quilômetros de Jerusalém.

Gerard Van Groningen destaca o fato de que a bela, dominante, maior e mais importante Jerusalém será restaurada e governada por alguém de uma vila e de uma região que é pequena e insignificante.

O Messias veio de uma família pobre, nasceu num berço pobre, numa cidade pobre e cresceu como um homem pobre, sem ter onde reclinar a cabeça.

O apóstolo Paulo diz que ele, sendo rico, se fez pobre (2Co 8.9).

Sua origem humilde é um golpe no orgulho dos poderosos e na soberba dos principados deste mundo.

O Criador do universo, o Rei da glória, em sua encarnação, esvaziou-se e humilhou-se de tal maneira que nasceu numa manjedoura e agonizou numa cruz.

Belém significa “casa do pão” e Efrata deriva de uma raiz que significa “frutífera”.

Por conseguinte, ambos os nomes falam da fertilidade da região.

Aquele que é o Pão da vida (Jo 6.48–51) nasceu na casa do pão. Da casa do pão procede aquele que tem pão com fartura para todo aquele que tem fome.

A expressão “pequena demais” é uma referência ao tamanho e à importância. A insignificância não está tanto no fato de Belém ter sido escolhida para ser o local de nascimento do Messias, mas em seu valor relativo, quando comparado com os outros clãs de Judá.

Belém era apenas uma aldeia insignificante, pois observamos que ela não é mencionada entre as cidades de Judá no capítulo 13 de Josué, nem figura na lista das cidades do capítulo 11 de Neemias.

Isso nos prova que Deus usa as coisas fracas para envergonhar as fortes.

Isaías 9. 6 - contemporâneo de Miqueias

E eis que, para resolver o problema do pecado

Jesus nasceu

Lucas 2. 7 - numa manjedoura

Seu manifesto: as coisas importantes as vezes passam despercebidas e ficam até invisíveis

Muitos gostariam de ter contemplado este nascimento e Maria teve o privilégio de levar está criancinha nos braços …

O Rei da Glória muito Se humilhou ao revestir-Se da humanidade. Rude e ingrato foi o Seu ambiente terrestre.

Sua glória foi velada, para que a majestade de Sua aparência exterior não se tornasse objeto de atração.

Esquivava-Se a toda exibição exterior. . DTN 23-DTN 23.1

Porque Ele se esvaziou …

Filipenses 2.5-11

Guy King assim descreve, e muito bem, a mente do Senhor Jesus:
1) uma mente que em nada era egocêntrica;
2) uma mente que sabia sacrificar-se;
3) uma mente que sabia servir. O Senhor Jesus pensava sempre nos outros.

Filipenses 2.7 - se esvaziou

A si mesmo se esvaziou. Diante dessa afirmação, surge logo a pergunta: “O Senhor Jesus se esvaziou em que sentido?

Devemos ter cuidado ao responder a essa pergunta. Muitas vezes, ao tentar definir esse esvaziamento, muitos acabam por roubar de Cristo os atributos da Divindade.

Por exemplo, dizem alguns que o Senhor Jesus, quando andava aqui na terra, não era onisciente nem onipotente; que ele não podia estar em todos os lugares ao mesmo tempo; que ele voluntariamente pôs à parte esses atributos da divindade quando entrou no mundo como homem.

Uns dizem até que ele estava sujeito às mesmas limitações que os homens, que era passível de erro e que aceitava as opiniões e os mitos comuns de seus dias!

Refutamos isso totalmente.

O Senhor Jesus Cristo não pôs à parte nenhum dos seus atributos divinos quando veio a este mundo.

Ele continuou a ser onisciente (sabendo tudo).Continuou a ser onipresente (presente em todas as partes ao mesmo tempo).Continuou a ser onipotente (todo-poderoso).

O que ele fez foi desfazer-se de sua posição de igualdade com Deus e ocultou sua glória por baixo de um corpo de carne humana.

A glória ainda estava lá, mas escondida, brilhando apenas em certas ocasiões, como, no monte da Transfiguração.

Não houve um momento sequer, em toda a sua existência sobre a terra, em que ele ficasse sem os atributos da Divindade.

Ele pôs à parte seu resplendor divino,E escondeu sua divindade com um véu de barro,E foi nesse traje que manifestou seu maravilhoso amor, Restaurando o que ele nunca tirou.

convém lembrar que esses versículos foram introduzidos em razão de um pequeno problema na igreja de Filipos.

Não era ideia de Paulo no início escrever um tratado sobre o Senhor. Pelo contrário, ele queria apenas corrigir o egoísmo e o espírito de partidarismo entre os santos.

Para curar essa condição, é preciso ser governado pela mente de Cristo. Em todas as situações da vida, Paulo apresenta o Senhor Jesus como a solução.

“Mesmo quando se trata de assuntos delicados ou de situações angustiosas e desagradáveis”, escreve Erdman, “ele consegue afirmar a verdade com uma beleza tão cativante que se parece com uma joia preciosa metida num torrão de areia”.

A história de Belém é inexaurível. Nela se acham ocultas as “profundidades das riquezas, tanto da sabedoria como da ciência de Deus”. Romanos 11:33.

Maravilhamo-nos do sacrifício do Salvador em permutar o trono do Céu pela manjedoura,

e a companhia dos anjos que O adoravam, pela dos animais da estrebaria.

O orgulho e presunção humanos ficam repreendidos em Sua presença. Todavia, esse passo não era senão o princípio de Sua maravilhosa condescendência.

Teria sido uma quase infinita humilhação para o Filho de Deus, revestir-Se da natureza humana mesmo quando Adão permanecia em seu estado de inocência, no Éden.. DTN 25.4-DTN 25.5

Mas Ele virá uma segunda vez e a Bíblia declara que virá com poder e grande glória…

Lucas 21.27 Então, se verá o Filho do Homem vindo numa nuvem, com poder e grande glória.

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