A SAGA DO EMANUEL! Mateus 2.13-23
A igreja vai superar seus opositores seguindo o exemplo do nosso EMANUEL.
Jesus é chamado Nazarēnós em Mc 1.24; 10.47; Lc 4.34, e Nazōraíos em Mt 2.23; 26.69; Lc 18.37. Paulo está ligado à seita tṓn Nazōraíōn em At 24.5. Uma conexão com Nazaré é pressuposta em Marcos, Lucas e João (também Nazarét e Nazará; cf. Mt 4.13; Lc 4.16). A comparação de Mt 26.69 com 26.71 mostra que Nazōraíos e Galilaíos significam praticamente a mesma coisa (cf. At 1.11). Os termos parecem derivar do mundo externo e possuem uma nuança depreciativa tal como aplicada a Jesus e seus discípulos. Paulo não faz uso destes termos, e Christianoí torna-se a designação comum no mundo gentílico (At 11.26). Discute-se muito se o uso de Nazarēnós ou Nazōraíos para Jesus e os primeiros cristãos palestinenses está por trás do termo adotado por cristãos na Síria, Pérsia, Armênia, etc., e tentativas têm sido feitas para rastrear uma seita anterior de Nasaraíoi. Quanto à profecia de Mt 2.23, temos o conteúdo antes que o fraseado exato, e a explicação, provavelmente, está na semelhança entre Nazōraíos e Naziraíos (Nazireu; cf. Jz 13.5, 7). A seita judaica pré-cristã de Nazarenos é conhecida somente a partir de Epifânio (Contra 80 heresias 18; 29.6) que, cuidadosamente, os distingue dos judeus cristãos Nazōraíoi. No entanto, é possível que nunca tenha existido, de fato, qualquer seita deste tipo, mas que Epifânio foi confundido por uma lista judaica que na verdade tem cristãos em vista. De acordo com sua descrição, eles têm pouco em comum com João Batista, Jesus ou o cristianismo judaico posterior. Pode-se concluir que o termo Nazōraíos deriva da cidade de Nazaré como a cidade natal de Jesus. As objeções linguísticas e materiais a esta visão não são convincentes.