A SAGA DO EMANUEL! Mateus 2.13-23

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A igreja vai superar seus opositores seguindo o exemplo do nosso EMANUEL.

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Grande ideia: A igreja vai superar seus opositores seguindo o exemplo do nosso EMANUEL.
Estrutura: a fuga para o Egito: o êxodo às avessas (vv. 13-15), a matança dos inocentes: a chacina em Belém (vv. 16-18) e a volta do Egito: o nazareno chegou em casa (vv. 19-23).
R. C. SPROUL:
O que a história indica é que o Filho de Deus esteve nas mãos do Pai desde sua concepção: no nascimento, ao longo da infância, durante a tentação no deserto, no ministério público, no momento da traição, na morte, na ressurreição e na ascensão. Nós nos esquecemos do poder da divina providência.
"O Natal nos lembra de que Deus está próximo. Como Green observa, a expressão “Deus conosco” no Antigo Testamento é “uma expressão técnica para a presença ajudadora de Deus junto aos indivíduos”" (from "Os Presentes Escondidos" by Calvino Rocha, Warlla Ramos, Jorge Issao Noda)
Cena: “Êxodo às avessas”. (vv. 13-15)
(a) “Um anjo do Senhor”, novamente aparece a José. (Mateus 1.20, 24; 2.13,19; 28.2)
(b) Muitas vezes Deus nos pede que “fujamos”. O drama da cruz (sofrimento) começou cedo na vida de Jesus. “Toda a sua vida foi uma cruz perpétua”.
"Acima de tudo, nunca evitemos a cruz, pela qual o próprio Filho de Deus foi treinado desde a mais tenra infância. Essa fuga faz parte da tolice da cruz, mas supera toda a sabedoria do mundo. Para que ele apareça em seu próprio tempo como o Salvador da Judéia, ele é compelido a fugir dela e é nutrido pelo Egito, do qual nada além do que era destrutivo para a Igreja de Deus havia procedido." (from "Comentário Bíblico João Calvino: Novo Testamento" by João Calvino, Valdenilson Araujo)
(c) José era um homem sensível espiritualmente: sua obsessão era obedecer.
"Quando lemos sobre a experiência de José, descobrimos que ele nunca ficou sem rumo porque Deus lhe deu as coordenadas necessárias para que estivesse no lugar certo, na hora certa. José não ficou sem uma bússola, sem direção e sem rumo." (from "Os Presentes Escondidos" by Calvino Rocha, Warlla Ramos, Jorge Issao Noda)
(d) Herodes, uma figura controvertida na história.
ALEXANDRE STEWART:
Herodes era de fato uma figura complexa. Ele era tão cruel quanto brilhante, tão paranóico quanto generoso e tão assassino quanto religioso. Mas ele não era muito pior do que outros governantes antigos. Pragmaticamente, seus atributos positivos e realizações superam em muito os de outros reis-clientes contemporâneos, e ele foi facilmente um dos melhores governantes de seu tempo. Ele moldou fundamentalmente o mundo econômico, religioso e político em que Jesus e a igreja primitiva viveram. Mas nada disso justifica sua crueldade, especialmente sua tentativa de matar Jesus. Ele falhou, é claro, porque o plano de Deus não poderia ser frustrado, e Jesus viveu para resgatar seu povo e governar como o Rei dos reis e Senhor dos kords.
(e) Tinha de ser o Egito mesmo: há toda uma narrativa sendo escrita pelo próprio Deus.
Oséias 11.1 (NAA)
1 “Quando Israel era menino, eu o amei; e do Egito chamei o meu filho.
VINOTH RAMACHANDRA:
Os judeus que leram o Evangelho de Mateus também devem ter captado paralelos com algumas tradições judaicas não bíblicas sobre o nascimento de Moisés. A narrativa apresenta Jesus tipologicamente, como um novo Moisés, mas em especial como o verdadeiro Israel que encarna a vocação de Deus de ser luz para as nações, como Filho obediente de Deus, tema que é desenvolvido no restante do Evangelho de Mateus.
"Ou Mateus está fazendo um uso injustificável do Antigo Testamento baseado em mera semelhança de lugares e eventos, ou ele vê uma relação íntima e intencional entre os dois eventos. A segunda opção é, sem dúvida, a verdade. Em outras palavras, Mateus está nos mostrando que Jesus mesmo é o verdadeiro Israel, o filho de Deus, prefigurado por Israel no êxodo do Egito. Jesus traz à realização culminante a história que começou com Israel." (from "O Filho de Deus e a Nova Criação" by Graeme Goldsworthy)
"Em geral, a evidência de Mateus não se refere primariamente à ideia de que “filho de Deus” fala da deidade de Jesus. É mais provável que Mateus esteja refletindo os antecedentes do Antigo Testamento nos quais o título expressa um relacionamento especial entre Deus e seu povo eleito Israel – um relacionamento que chegou a se focalizar em Davi e em seu filho prometido. Mas a linhagem de Jesus retrocede para além de Davi e vai até Adão, o homem que, como cabeça de sua raça, recebeu o domínio sobre a criação (Gn 1.28)." (from "O Filho de Deus e a Nova Criação" by Graeme Goldsworthy)
2. Cena: “Chacina em Belém”. (vv. 16-18)
(a) O original é bem forte aqui: “Herodes ficou furioso. É melhor não contrariar os “Herodes” da vida.
(b) Essa matança dos inocentes, é celebrada no dia 28/12 na tradição católica.
(c) Contrastes:
VINOTH RAMACHANDRA:
Os judeus que leram o Evangelho de Mateus também devem ter captado paralelos com algumas tradições judaicas não bíblicas sobre o nascimento de Moisés. A narrativa apresenta Jesus tipologicamente, como um novo Moisés, mas em especial como o verdadeiro Israel que encarna a vocação de Deus de ser luz para as nações, como Filho obediente de Deus, tema que é desenvolvido no restante do Evangelho de Mateus.
Paradoxos preocupantes abundam nessas narrativas da infância. O Verbo, a quem o universo pertence, não tem onde reclinar a cabeça, muito menos um lugar que possa chamar de lar. Os magos pagãos acabam sendo servos de Deus de Israel, e são levados a reconhecer o verdadeiro rei de Israel, enquanto o governante de Israel é pior do que qualquer tirano pagão.
(d) Esse evento tão lamentável, que deveria ser lembrado também por ocasião do Natal: cântico de Maria (Lucas 2) e o lamento de Raquel (Mateus 2).
(e) Mateus cita mais um texto do AT:
Jeremias 31.15 (NAA)
15 Assim diz o Senhor: “Ouviu-se um clamor em Ramá, pranto e grande lamento; era Raquel chorando por seus filhos e inconsolável por causa deles, porque já não existem.”
Gênesis 35.16–21 (NAA)
16 Partiram de Betel, e, havendo ainda pequena distância para chegar a Efrata, Raquel deu à luz um filho, num parto que foi muito difícil. 17 Em meio às dores, a parteira disse a Raquel: — Não tenha medo, pois você ainda terá este filho. 18 Ao sair-lhe a alma (porque morreu), deu ao filho o nome de Benoni. Mas seu pai lhe chamou Benjamim. 19 Assim, Raquel morreu e foi sepultada no caminho de Efrata, que é Belém. 20 Jacó levantou uma coluna sobre a sepultura de Raquel. Essa é a coluna da sepultura de Raquel até o dia de hoje. 21 Então Israel partiu e armou a sua tenda além da torre de Éder.
VINOTH RAMACHANDRA:
Mateus diz a matança dos inocentes por meio das lentes de um dos momentos mais angustiantes da história de sua nação: “Ouviu-se uma voz em Ramá, choro e grande lamentação; é Raquel que chora por seus filhos e recusa ser consolada, porque já não existem” (Mateus 2.18).
Mateus cita Jeremias 31.15, texto que fala de Raquel lamentando a morte de seus filhos. A passagem descreve em termos figurativos a esposa favorita de Jacó (Israel) chorando porque seus descendentes estavam sendo levados para o exílio na Babilônia. Ramá era o tradicional local de seu sepulcro, e os judeus, incluindo Jeremias, reuniam-se ali para fazer a jornada (Jeremias 40.1).
3. Cena: “O Nazareno chega em casa”. (vv. 19-23)
(a) Outra vez aparece um “anjo do Senhor”, a ordem agora é para voltar para Israel.
(b) Mais uma vez ele é avisado por sonho, para ir até a Galileia. Destino: Nazaré.
"Alguns sugerem que “Nazareno” é uma referência à palavra hebraica para “ramo” em Isaías 11:1. Outros apontam que a afirmação de Mateus, de que os “profetas” fizeram essa previsão, pode referir-se a profecias verbais não mencionadas no AT. Uma explicação ainda mais provável é que Mateus esteja usando “Nazareno” como sinônimo de alguém que é desprezado ou detestável, pois, com frequência, as pessoas da região eram caracterizadas dessa forma (João 1:46). Se for esse o caso, as profecias que Mateus tem em mente incluem Salmos 22:6-8 e Isaías 49:7; 53:3." (from "Comentário bíblico MacArthur: Gênesis a Apocalipse" by John MacArthur)
Isaías 11.1 (NAA)
1 Do tronco de Jessé sairá um rebento, e das suas raízes brotará um renovo.
(c) Jesus como Nazareno, é alguém que se identifica com a nossa vulnerabilidade. #somostodosnazarenos
Marcos 1.24; 10.47; 14.67; 16.6; Lucas 4.34; 24.19;

Jesus é chamado Nazarēnós em Mc 1.24; 10.47; Lc 4.34, e Nazōraíos em Mt 2.23; 26.69; Lc 18.37. Paulo está ligado à seita tṓn Nazōraíōn em At 24.5. Uma conexão com Nazaré é pressuposta em Marcos, Lucas e João (também Nazarét e Nazará; cf. Mt 4.13; Lc 4.16). A comparação de Mt 26.69 com 26.71 mostra que Nazōraíos e Galilaíos significam praticamente a mesma coisa (cf. At 1.11). Os termos parecem derivar do mundo externo e possuem uma nuança depreciativa tal como aplicada a Jesus e seus discípulos. Paulo não faz uso destes termos, e Christianoí torna-se a designação comum no mundo gentílico (At 11.26). Discute-se muito se o uso de Nazarēnós ou Nazōraíos para Jesus e os primeiros cristãos palestinenses está por trás do termo adotado por cristãos na Síria, Pérsia, Armênia, etc., e tentativas têm sido feitas para rastrear uma seita anterior de Nasaraíoi. Quanto à profecia de Mt 2.23, temos o conteúdo antes que o fraseado exato, e a explicação, provavelmente, está na semelhança entre Nazōraíos e Naziraíos (Nazireu; cf. Jz 13.5, 7). A seita judaica pré-cristã de Nazarenos é conhecida somente a partir de Epifânio (Contra 80 heresias 18; 29.6) que, cuidadosamente, os distingue dos judeus cristãos Nazōraíoi. No entanto, é possível que nunca tenha existido, de fato, qualquer seita deste tipo, mas que Epifânio foi confundido por uma lista judaica que na verdade tem cristãos em vista. De acordo com sua descrição, eles têm pouco em comum com João Batista, Jesus ou o cristianismo judaico posterior. Pode-se concluir que o termo Nazōraíos deriva da cidade de Nazaré como a cidade natal de Jesus. As objeções linguísticas e materiais a esta visão não são convincentes.

4. Outras aplicações:
(a) Somos a igreja em missão. E em nossa rota de missão, entramos em colisão com os poderosos deste mundo.
Gênesis 28.15 (NAA)
15 Eis que eu estou com você e o guardarei por onde quer que você for. Farei com que você volte para esta terra, porque não o abandonarei até que eu cumpra aquilo que lhe prometi.
Salmo 73.23 (NAA)
23 No entanto, estou sempre contigo, tu me seguras pela minha mão direita.
Isaías 41.10 (NAA)
10 não tema, porque eu estou com você; não fique com medo, porque eu sou o seu Deus. Eu lhe dou forças; sim, eu o ajudo; sim, eu o seguro com a mão direita da minha justiça.”
(b) Somos igreja em missão. E em nossa jornada iremos enfrentar choro e dor de pessoas que sinceramente estão lamentando diante de Deus.
Salmo 88.1–5 (NAA)
1 Ó Senhor, Deus da minha salvação, dia e noite clamo diante de ti. 2 Chegue à tua presença a minha oração; inclina os teus ouvidos ao meu clamor. 3 Pois a minha alma está cheia de angústias, e a minha vida já se aproxima da morte. 4 Sou contado com os que descem ao abismo. Sou como um homem sem força, 5 atirado entre os mortos; como os feridos de morte que jazem na sepultura, dos quais já não te lembras; pois foram abandonados pelas tuas mãos.
Alan Lewis terminou de escrever seu notável livro Between Cross and Resurrection: A Theology of Holy Saturday , durante os últimos sonhos de um câncer terminal. Ele escreveu:
Como são tolos e vazios os protestos de pessoas saudáveis, ricas e seguras contra a injusta brevidade de suas vidas, quando ouvidos em contraste com o clamor daqueles que suportam sem esperanças a monotonia da banalização do mal, os ciclos intermináveis ​​de pobreza e fome, guerra , opressão e abusos, e para aqueles cuja vida será abreviada de fato seria uma boa nova.
Participar do protesto do próprio Deus contra o sofrimento injusto também é algo que deve nos levar a nos afastarmos da autopiedade indulgente e da tentativa de nutrir sentimentos de ressentimento em relação aos outros. Devemos nos levar a agir no mundo de modo que aborde as causas do sofrimento injusto e das mortes desnecessárias.
Ilustr.:
"Concluir com uma história que tenho contado inúmeras vezes pode ajudar-nos a reunir estas coisas. Minha primeira graduação foi em química e matemática na Universidade McGill, em Montreal. Enquanto estudava ali, tornei-me amigo de um paquistanês agradável e cordial. Ele era duas vezes mais velho do que eu. Viera à McGill para obter um Ph.D. em estudos islâmicos. (McGill tinha, e ainda tem, um excelente instituto de estudos islâmicos.) Ele deixara sua esposa e dois filhos no Paquistão e, por isso, estava sozinho. Com o passar do tempo, nos tornamos amigos. Depois de algum tempo, comecei a perceber que ele estava tentando converter-me ao islamismo. Pensei que deveria retornar o favor, mas logo me vi sem profundeza no debate. Ele era um teólogo muçulmano bem treinado, e eu estudava química. Lembro que, certa noite, caminhava com ele, ao pé do Monte Royal, pela University Avenue até a Pine Avenue, para tomarmos um ônibus. Ele concordara em ir comigo à igreja. Queria ver como era a igreja. Enquanto caminhávamos, ele me perguntou: “Don, você estuda matemática, não é?” “Sim.” “Se você tem um copo e acrescenta outro copo, quantos copos você tem?” Bem, eu estava fazendo alguns cursos de matemática e disse: “Dois”. “Se você tem dois copos e acrescenta outro copo, quantos copos você tem?” Eu disse: “Três”. “Se você tem três copos e tira um copo, quantos copos você tem?” Eu disse: “Dois”. Até esta altura, eu estava indo bem. Então, ele disse: “Você crê que o Pai é Deus?” “Sim.” Oh! pude ver onde ele queria chegar. “Você crê que Jesus é Deus?” “Sim.” “Você crê que o Espírito Santo é Deus?” “Sim.” “Então, se você tem um Deus, mais um Deus, mais um Deus, quantos deuses você tem?” Eu estava estudando química, não teologia. Como eu deveria responder isso? O melhor que pude dizer foi: “Ouça, se você está usando um modelo matemático, então, permita-me responder com um ramo da matemática. Falemos sobre infinitos. Infinito mais infinito mais infinito é igual ao quê? A infinito. Eu sirvo um Deus infinito”. Ele sorriu cordialmente. Esse era o nível de nossa discussão e amizade. Por volta de novembro, ocorreu-me repentinamente que ele nunca lera a Bíblia cristã. Não possuía uma Bíblia e nunca tivera uma em suas mãos. Por isso, comprei uma Bíblia e lhe dei. Ele perguntou: “Onde começo?”.
"Ele não sabia como a Bíblia se harmonizava. Não sabia sobre o Antigo e o Novo Testamento. Não conhecia o evangelho. E eu não sabia o que lhe sugerir. Então, eu disse: “Por que você não começa pelo evangelho de João?” Mostrei-lhe onde estava, depois de Mateus, Marcos e Lucas. Ele viera da Ásia e não lia livros da maneira como eu leria. (Quantas páginas posso ler hoje à noite? Quanto mais, melhor!) Não, ele tinha um estilo de leitura que ia devagar, com muitas pausas para reflexão, releitura e questionamento. E a passagem em que ele começaria a pensar era o prólogo de João. Naquele Natal, eu o trouxe à casa de meus pais, que, naquela época, viviam na parte francesa de nossa capital, Ottawa, em um lugar chamado Hull. Aconteceu que meu pai teve problemas no coração; mamãe e eu gastamos a maior parte de nosso tempo no hospital. Meu querido amigo Muhammad foi deixado sozinho. Perto do final do recesso de Natal, papai se recuperou muito bem. Por isso, eu lhe pedi que me emprestasse o carro e levei Muhammad para ver alguns lugares na capital. Passamos em vários lugares e terminamos nos edifícios do Parlamento. Naqueles dias, havia menos segurança do que há agora. Juntamo-nos a um grupo de excursionistas — trinta pessoas sendo conduzidas pelos edifícios — e seguimos para a rotunda, nos fundos, onde se localiza a biblioteca, para o Senado, a Câmara dos Deputados e para a galeria de retratos dos primeiros ministros do Canadá, desde Sir John A. McDonald em diante. Por fim, retornamos ao salão central, que é rodeado por alguns pilares largos. No topo de cada pilar, existe um pequeno afresco no qual há uma figura. E o guia explicou, enquanto apontava de uma figura para outra: “Ali está Aristóteles, pois o governo tem de ser baseado em conhecimento. Ali está Sócrates, pois o governo tem de ser baseado em sabedoria. Ali está Moisés, pois o governo tem de ser baseado em lei”. Andou por todo o salão. Depois, ele falou: “Alguma pergunta?” Meu amigo falou prontamente: “Onde está Jesus Cristo?” O guia fez o que os guias fazem nessas circunstâncias. Apenas dizem: “Não entendi, senhor”. Portanto, Muhammad fez o que estrangeiros fazem nessas circunstâncias. Admitem que foram mal entendidos por causa de seu sotaque carregado e fez sua pergunta mais clara e audivelmente: “Onde está Jesus Cristo?”.
"Ora, havia três grupos no salão central do Parlamento canadense ouvindo um paquistanês mulçumano perguntar onde estava Jesus. Procurei uma fenda no chão para cair nela. Eu não tinha a menor ideia de onde vinha isso. Por fim, o guia exclamou: “Por que Jesus deveria estar aqui?” Muhammad parecia chocado. Tomando uma parte de versículos bíblicos que estivera lendo, ele disse: “Li na Bíblia cristã que a lei foi dada por Moisés e que a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo. Onde está Jesus Cristo?” O guia respondeu: “Não sei nada sobre isso”. Sussurrei comigo mesmo: “Pregue, irmão”. Você percebe como Muhammad viu essa situação? Ele era um mulçumano. Entendeu os fatos sobre um Deus que tinha leis e padrões, opera terrores, julga as pessoas, um Deus que é soberano, santo e poderoso. Muhammad entendeu tudo isso. Mas ele já havia sido cativado por Jesus, cheio de graça e de verdade, que manifesta sua glória profundamente na cruz e se torna o lugar de encontro entre Deus e pecadores, porque ele morreu a morte dos pecadores." (from "O Deus presente" by D. A. Carson, Tiago J. Santos Filho, Francisco Wellington Ferreira)
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