A gloriosa descida do Espírito Santo
Devocional Matutina • Sermon • Submitted
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· 10 viewsOs objetivos da promessa da descida do Espírito Santo
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A promessa sendo cumprida e com objetivos
A promessa sendo cumprida e com objetivos
6 Então, os que estavam reunidos lhe perguntaram: Senhor, será este o tempo em que restaures o reino a Israel?
7 Respondeu-lhes: Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva autoridade;
8 mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra.
9 Ditas estas palavras, foi Jesus elevado às alturas, à vista deles, e uma nuvem o encobriu dos seus olhos.
10 E, estando eles com os olhos fitos no céu, enquanto Jesus subia, eis que dois varões vestidos de branco se puseram ao lado deles
11 e lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir.
Introdução:
Lucas mostra nesse texto duas verdades, a primeira ele fala da ressurreição de Jesus e a segunda verdade é exposta sobre a promessa da vinda do Espírito Santo.
A ressurreição está ligada a glorificação de Jesus.
A promessa está ligada a descida do Espírito Santo, o Consolador, Jo 14.16
16 E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco,
Marshall diz “O lugar onde Jesus foi rejeitado haveria de ser o lugar onde começaria novo testemunho Dele”.
No entanto, Lucas destaca a vinda do Espírito Santo de forma definitiva sobre a igreja. A principio podemos perceber alguns objetivos dessa promessa tão gloriosa.
Os discípulos receberam a promessa, ou seja, foi cumprida, At 2.
Não segunda a perspectiva dos discípulos, eles ainda nutriam uma expectativa de que o reino se limitasse ao governo físico, terreno e político de Israel sobre a terra, At1.6
6 Então, os que estavam reunidos lhe perguntaram: Senhor, será este o tempo em que restaures o reino a Israel?
Israel havia perdido sua independência política e estava sob o domínio de povos estrangeiros.
Eles alimentavam a esperança que Israel assumiria o comando político do mundo.
Os discípulos aguardavam apenas o tempo em que esse reino lhes seria restituído.
Contudo, Jesus mostra que a promessa está ligada ao reino espiritual, um reino ilimitado, ou seja, internacional e era um reino em constante crescimento e não fixo.
Portanto, a promessa chega aos discípulos, porém, surpreendendo-os, não com poder de exercíto humano, mas com poder do Exército do Senhor, não para expansão apenas terrena, mas seria terrena e espiritual.
2. Os discípulos foram revestido da capacidade de Deus.
“… recebereis poder...”, v.8.
Não está aqui uma capacidade intelectual, uma capacidade humana, uma capacidade de própria experiência; mas sim, uma capacidade vinda do Espírito Santo.
Agora, essa capacidade não é para fazer milagres, ainda que tenha acontecido, não é para ficarem conhecidos como cheios de poder, ou, “têm oração forte”, nada disso, era poder de anunciar o Evangelho de Jesus, Atos 9.20
20 E logo pregava, nas sinagogas, a Jesus, afirmando que este é o Filho de Deus.
27 Mas Barnabé, tomando-o consigo, levou-o aos apóstolos; e contou-lhes como ele vira o Senhor no caminho, e que este lhe falara, e como em Damasco pregara ousadamente em nome de Jesus.
28 Estava com eles em Jerusalém, entrando e saindo, pregando ousadamente em nome do Senhor.
O poder está relacionado a ousadia de pregar o Evangelho e o Senhor fazer a obra, At 2.14
14 Então, se levantou Pedro, com os onze; e, erguendo a voz, advertiu-os nestes termos: Varões judeus e todos os habitantes de Jerusalém, tomai conhecimento disto e atentai nas minhas palavras.
21 E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.
37 Ouvindo eles estas coisas, compungiu-se-lhes o coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos?
38 Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.
40 Com muitas outras palavras deu testemunho e exortava-os, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa.
O poder é liberado para testemunharmos de Jesus hoje e sempre, aqui e até os confins da terra.
3. Os discípulos foram feitos proclamadores do Glorioso Jesus Cristo.
“… sereis minhas testemunhas...”, v.8.
Mário Neves interpreta corretamente quando escreve: “A palavra testemunha, no grego, corresponde a mártir, de sorte que ser testemunha implica na disposição íntima, não só de sofrer, mas até de sacrificar a própria vida pela Causa”.
Os discípulos viram tudo que Jesus fez, recebeu a promessa de Jesus, recebeu o poder para pregar o Evangelho, viu Jesus ser assunto ao céu e recebeu um recado de dois varões de branco que disse: Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o viste subir.
Foram testemunhas:
Que o Reino não é terreno, mas espiritual.
Que o Reino não é oculto, mas extenso.
Que o Reino não estava limitado aos judeus, mas alcançava todo o povo da terra.
Que o Reino tem um Rei, Jesus o salvador da humanidade.
Que o Reino seria anunciado primeiro na sua cidade e depois seguir até os confins da terra.
Conclusão:
Qual tem sido o nosso testemunho em relação ao Reino ou a Jesus?
Qual tem sido o nosso comportamento com o poder que nos foi dado?
O que faremos a partir de hoje?