Reunião de oração 18.01.2023

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O desdobramento da oração

E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no FilhoJo 14.13
João 14.13 ARA
13 E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho.
Jesus estava no Cenáculo com seus discípulos. Passava-lhes suas últimas instruções. Falou para eles sobre a Casa do Pai, a segunda vinda e a promessa do Espírito Santo. Lavou seus pés, revelou-lhes seu amor e inaugurou a nova aliança em seu sangue. Nesse feixe de benditos ensinamentos, Jesus falou aos seus discípulos, também, sobre oração. No texto em tela, Jesus ensina quatro verdades sublimes sobre oração. Vejamos:

Em primeiro lugar, a abrangência ilimitada da oração.

“E tudo o que pedirdes…”. Jesus não colocou limites no alcance da oração. Podemos apresentar a ele nossas necessidades, nossos desejos e nossos propósitos.
Para ele não há coisa demasiadamente difícil.
Ele pode todas as coisas e nada lhe é impossível.
Ele é poderoso para interferir no curso da história e atender o clamor de seu povo.
Ouse apresentar grandes pedidos a Deus. Ouse colocar diante dele o impossível dos homens.

Em segundo lugar, a mediação eficaz da oração.

“… em meu nome…”. Não existe oração forte nem pessoas poderosas na oração.
Não oramos fiados em nossos méritos.
As orações são atendidas não com base nos méritos de quem ora, mas pelos méritos daquele que media a oração.
Chegamos a ele não em nosso próprio nome, mas em seu nome.
Não é a oração que é poderosa. Poderoso é aquele que responde as orações. Poderoso é o mediador das nossas súplicas.

Em terceiro lugar, a promessa segura da oração.

“… isso farei…”. Aquele que nos ensina a orar, promete ouvir nossa oração e garante-nos que a atenderá.
Sendo assim, “orar é unir a fraqueza humana à onipotência divina” Hernandes Dias Lopes.
Se tudo é possível para Deus, então, tudo é possível por meio da oração.
Sendo Deus soberano, e fazendo todas as coisas conforme o conselho de sua vontade, escolheu, livremente, agir por meio das orações do seu povo.
Tiago, irmão do Senhor, escreveu: “… nada tendes, porque não pedis” (Tg 4.2).
Jesus ensinou: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á” (Mt 7.7). Orar as promessas de Deus é orar com plena ousadia. Ele não é homem para mentir. Em todas as suas promessas nós tem o sim e o amém. Nenhuma de suas palavras cai por terra.

Em quarto lugar, o propósito maior da oração.

“… a fim de que o Pai seja glorificado no Filho”.
O fim último da oração não é o bem do homem, mas a glória do Pai manifestada no Filho.
Quando o Senhor atende nossas petições e súplicas, o Pai é glorificado e o Filho é exaltado nele.
A oração não visa exaltar o homem, mas a Cristo.
Tudo vem de Cristo, tudo é por meio de Cristo e tudo é para Cristo.
Na mesma medida que nossas necessidades são supridas, em resposta às nossas orações, o Pai é glorificado no Filho.
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