Sobre o Dízimo
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Mt.3.8-12
Mt.3.8-12
Alguns pontos importantes sobre o dízimo: ( Lopes, H. D. (2006). Malaquias: A Igreja no Tribunal de Deus (1a edição, p. 94). São Paulo: Hagnos.)
O dízimo é um princípio estabelecido pelo próprio Deus. Não é invenção da Igreja; é um princípio perpétuo estabelecido por Deus. Não é dar dinheiro à igreja, é ato de adoração ao Senhor; não é opcional, é mandamento; não é oferta, é dívida; não é sobra, é primícia; não é um peso, é uma bênção. É ensinado em toda a Bíblia; não é uma questão meramente financeira, mas é espiritual. O bolso revela o coração.
O dízimo é santo ao Senhor (Lv.27.32). Deus puniu Belssazar e Acã pelo mau uso (Dn.5.22-31; Js.6.18-19; 7.1) .
O dízimo faz parte do culto (Dt.12.6). A devolução dos dízimos deve fazer parte do programa ou liturgia do culto e deve se constituir num ato de adoração.
O dízimo é para o sustento da Casa de Deus (Nm.18.21). O dízimo é o recurso que Deus estabeleceu para o sustento de pastores, missionários, obreiros, aquisição de terrenos, construção de templos, compra de literatura, assistência social, bem como toda a manutenção e extensão da obra de Deus sobre a terra.
Algumas desculpas descabidas quanto ao dízimo:
O dízimo é da Lei - Sim. É da Lei, antes da Lei e depois da Lei. Na época da GRAÇA Jesus falou sobre o dízimo (Mt.23.23).
“Do que eu ganho não sobra” - Dízimo não é das sobras, é primícia (Pv.3.9; Ex.23.19; 1Cr.29.16; Ne.10.37). Se não formos fiéis, Deus não deixa sobrar. O profeta Ageu diz que o infiel recebe salário e o coloca num saco furado, vaza tudo. O que ele rouba de Deus foge entre os dedos (Ag 1.6). Hoje os cristãos gastam mais com cosmético do que com o Reino de Deus. Investem mais em coisas supérfluas do que com a salvação dos perdidos. Gastamos mais com aquilo que perece do que com a evangelização do mundo.
“Eu não entrego o dízimo, porque tem crente que não é dizimista e prospera ao passo que tem crente dizimista pobre”. Não basta apenas ser dizimista, é preciso ter a motivação correta. É um ledo engano pensar que as bênçãos de Deus limitam-se apenas às coisas materiais. As pessoas mais ricas e mais felizes do mundo foram aquelas que abriram mão do que não podiam reter, para ganhar o que não podiam perder. Dízimo não é barganha nem negócio com Deus.
“Não sinto que devo entregar o dízimo”. Entregar o dízimo não é questão de sentimento, mas de obediência. Apropriar-se do dízimo é desonestidade, é roubo, é subtrair o que não nos pertence. Com certeza, o SPC do céu tem anotado o nome de quem sonega o dízimo e, mais cedo ou mais tarde, arcará com as sérias consequências por assim agir contra Deus. Ele não pode ser comprado, nem enganado. Deus requer fidelidade.
“Não sou dizimista, mas dou oferta” - Dízimo é dívida, oferta é presente; primeiro você paga a dívida, depois dá o presente. Não sou honesto com alguém se lhe devo dez mil reais e chego a ela com um presente de quinhentos reais, mais ainda se este alguém for Deus.
A igreja não administra bem o dízimo - Deus mandou que você levasse todos os dízimos à casa do Tesouro, mas não lhe nomeou fiscal do dízimo. Você não é juiz do dízimo de Deus. Sua obediência não deve ser condicional. Quem administra o dízimo vai prestar contas a Deus.
“A igreja é rica e não precisa do meu dízimo” - Primeiramente, o dízimo não é seu, mas de Deus. Em segundo lugar, seu dever é entregá-lo com fidelidade como Deus ordenou e onde Deus ordenou. Ainda perguntamos: será que temos tomado conhecimento das necessidades da igreja? Vislumbramos as possibilidades de investimento em prol do avanço da obra? Além do mais, o dízimo não é da igreja, é do Senhor. É Ele quem o recebe (Hb 7.8).
“Eu não concordo com o dízimo” - Temos o direito de discordar, só não temos o direito de escolher as conseqüências das nossas decisões. Quando discordamos do dízimo, estamos discordando da Palavra de Deus que não pode falhar. Quando discordamos do dízimo, estamos indo contra a palavra dos patriarcas, dos profetas, e acima de tudo, do Senhor Jesus, que disse: “Dai a César (os impostos, os tributos e as taxas) o que é de César e a Deus o que é Deus (os dízimos e as ofertas)” (Mt 22.21).
Alguns pecados quanto ao dízimo:
a. Reter o dízimo
b. Subtrair parte do dízimo
c. Administrar o próprio dízimo
d. Subestimar o dízimo (em que te roubamos?)
Perigos quanto à negligência dos dízimos:
a. A maldição divina - Ml.3.9.
b. Devastação do devorador - Ml.3.11.
O profeta Ageu alertou sobre as conseqüências da infidelidade, dizendo que é o mesmo que receber salário e colocá-lo num saco furado (Ag 1.6). Quando retemos fraudulentamente o que é de Deus, o devorador come o que deveríamos entregar no altar do Senhor.
É bem melhor e mais vantajoso sermos fiéis dizimistas!