SERMÃO - APOC 9.13-21 - Est. 22 - Os Cavaleiros da Vingança
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Apocalipse 9.13-21 – Os Cavalos da Vingança
©Rev. Saulo Pereira de Carvalho - 05.12.2021 - (Barclay/Hendricksen/Kistemaker/Ladd/Lopes/Pohl/Simeon/Vieira/Wiersbe/Wilcock/LOGOS)
Introdução
As 7 Seções Paralelas / As 7 trombetas, resultado das orações dos Santos (8.1-6), traz o juízo de Deus: 1ª. Destruição da Terra, Árvores e Erva Verde (8.7) / 2ª. Destruição do Mar, Peixes e Embarcações (8.8-9) / 3ª. Destruição de Rios e Córregos (8.10-11) / 4ª. Destruição pelo Sol, Lua e Estrelas (8.12-13) / 5ª. Tormenta dos ímpios pelos demônios (9.1-12) / 6ª. Aparatos Mortais de Guerra (9.13-21)
Slide: As 10 Guerras mais Letais da Humanidade
Estudo Anterior: Os Gafanhotos Demoníacos (9.1-12) – Deus liberou os demônios para tormenta dos ímpios
Tema: O Juízo de Deus sobre os Homens:
É Executado pelos Homens Maus (13-15)
v. 13 – os 4 cantos do altar de ouro = lugar das orações dos santos (8.1-6)
v. 14 - Esses anjos são agentes da justiça divina. Eles são anjos maus, anjos caídos, que executam o juízo de Deus sobre o mundo. Eles se agradam de precipitar os homens à guerra. Quatro é o número do mundo. O mundo inteiro aqui está em vista.
O Eufrates é o limite oriental da terra prometida, onde estavam os terríveis inimigos do povo de Deus: a Assíria e a Babilônia. Assim, este rio representa a Assíria e a Babilônia, ou seja, o mundo ímpio. O profeta Isaías diz: “O Senhor fará vir sobre eles as águas do Eufrates, fortes e impetuosas, isto é, o rei da Assíria…” (Is 8:7).
O ponto central aqui não é a geografia do Eufrates. Eufrates é apenas um símbolo. Esses cavalos da destruição virão de toda parte, do mundo inteiro.
v. 15 - A soberania de Deus controla os agentes, o espaço e o tempo. Deus está no trono. Nada acontece sem Sua permissão. Ele está no controle. É Ele quem dá autoridade para Satanás abrir o poço do abismo.
É Ele quem ordena, em resposta às orações dos santos, soltar os quatro anjos do juízo. É Ele quem determina de onde esses anjos procedem. É Ele quem determina o tempo exato da ação desses anjos do juízo.
Ao permitir que esses anjos sejam desatados, Deus usa a guerra como uma voz de admoestação aos maus (9:20). A guerra também está incluída no decreto de Deus, havendo sido determinada a sua hora.
Há uma semelhança entre os gafanhotos da quinta trombeta e os cavalos da sexta trombeta: Em ambos os casos a natureza demoníaca dos seres torturadores são vistos em figura de escorpiões (9:3,5) e em figura de serpentes (9:19). Em ambos os casos o poder desses seres reside na cauda. Sua atividade é causar dano (Ap 9:4,19). São comparados com leões (9:8,17) e cavalos de batalha (9:7,16). Ambos os textos falam de fumaça infernal (9:2, 17,18). Mas a intensificação do flagelo na sexta trombeta é inegável; no lugar de tortura (9:5) aparece agora a matança (9:15,18,20).
os juízos descritos na sexta trombeta descrevem a guerra (9:15). Não é uma guerra particular, mas todas as guerras, passadas, presentes e futuras.
A guerra aqui não é apenas um castigo, mas também, uma voz de admoestação de Deus aos ímpios. As guerras resultam da resistência contra a honra de Deus e do Cordeiro.
Usa os Agentes de Destruição dos Homens (16-19)
v. 16 - os agentes do juízo são uma multidão incontável (9:16). João não vê o exército, ele ouve o seu número: vinte mil vezes dez milhares, ou seja, um exército com duzentos milhões de cavalos.
Esse número é simbólico, representa uma multidão incontável. Essa cavalaria não apenas atormenta, mas também mata uma terça parte dos homens. Tornam os homens seres ferozes, malignos, violentos.
v. 17-19 - os agentes do juízo transformam-se em máquinas assassinas. Eles são seres anatingíveis (9:17). Eles têm couraça de fogo. Não podem ser destruídos com armas convencionais.
Eles são seres mistos (cavalo, leão e serpente). Eles são seres ferozes (9:17b). Eles parecem leões, símbolo de força, ferocidade e poder destruidor. Eles são peçonhentos como serpentes (9:19). Esses cavalos têm um grande poder destruidor. São altamente letais e venenosos.
Eles não são cavalos ordinários, eles simbolizam máquinas e instrumentos de guerra de toda classe: tanques, canhões, aviões de combate, bombas, armas nucleares, químicas e biológicas. Eles flagelam e matam os homens (9:18). Esses espíritos malignos agem nos homens e através dos homens e os atormentam e matam.
Três flagelos são mencionados: fogo, fumaça e enxofre (v. 18). O fogo queima, a fumaça tira a visibilidade, o enxofre polui. O propósito deles é destruir. Por meio deles matam uma terça parte dos homens. Isso fala das guerras em sua truculência, ferocidade e poder destruidor.
Buscam o Arrependimento dos homens (20-21)
A ira de Deus ainda está misturada com a misericórdia. Deus impõe um limite. Esse limite não pode ser ultrapassado. É uma terça parte dos homens e nada mais. Deus está no controle, mesmo quando os agentes do juízo estão em ação na história.
Essa trombeta é a última chamada de Deus aos ímpios antes do juízo completo chegar. A sexta trombeta é a última advertência aos habitantes da terra. A advertência é a morte de uma terça parte dos homens.
Um terço da raça humana é destruída, com o objetivo de levar os outros dois terços ao arrependimento. Quando chegar a sétima trombeta, será tarde demais. A cena da sétima trombeta é a cena do juízo final. Então, não haverá mais chance (11:15–18). As sete taças falam da consumação da cólera de Deus (15:1).
O propósito da sexta trombeta é dar aos homens uma chance de arrependimento antes do fim. As tragédias que desabam sobre a história não são fruto do acaso, nem apenas desastres naturais. Elas são trombetas de Deus, chamando os homens ao arrependimento.
As guerras, na sua fúria e lealdade, são trombetas de Deus convocando os homens a se voltarem para Deus. As guerras que têm destruído vidas não são apenas provocadas por problemas econômicos e políticos, mas Deus falando à humanidade, punindo o mundo de homens e mulheres que não Lhe dão ouvidos.
Não obstante, eles ainda não se arrependerão. Muitos cristãos pensam que se houver uma guerra, um terremoto, as multidões voltar-se-ão para Deus e haverá um grande reavivamento. Mas isso é um ledo engano. Só o Espírito de Deus pode levar uma pessoa ao verdadeiro arrependimento.
Os ímpios são cegos: Em vez de se voltarem para Deus, eles continuam na prática de seus abomináveis pecados (9:20,21). Não apenas não se voltam para Deus e continuam nos seus pecados, mas se rebelam ainda mais contra Deus (16:9–11).
A idolatria conduz ao pecado da adoração de demônios (9:20). Os ídolos são obras das mãos do homem: são feitos de ouro, prata, cobre, pedra e pau. Eles não podem ver, nem ouvir, nem andar. Eles precisam ser carregados. Eles podem ser quebrados. Eles não são nada (1 Co 8:4). Mas por trás do ídolo estão os demônios (1 Co 10:19–20). Os homens adoram os demônios que estão nos ídolos
CONCLUSÃO
O objetivo sempre presente de Deus, no entanto, é chamar o homem ao arrependimento. O que mais nos choca neste capítulo 9 de Apocalipse não é tanto o severo juízo de Deus sobre os ímpios, mas a persistência deles em continuarem pecando contra Deus enquanto Ele os está julgando.
APLICAÇÃO:
Olhe a história da Humanidade com as lentes de Deus.. Ele está agindo e exercitando seus juízos.
Olhe a sua história pessoal com as lentes de Deus.