SERMÃO - APOC 12.13-18 - Est. 28 - Vencendo o Adversário - Parte 2

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Apocalipse 12.13-18Vencendo o Adversário – Parte 2
©Rev. Saulo Pereira de Carvalho - 24.04.2022 - (Barclay/Hendricksen/Kistemaker/Ladd/Lopes/Phillips/Pohl/Simeon/Vieira/Wilcock/LOGOS)
Introdução
Anterior: TEMA: COMO VENCEMOS O ADVERSÁRIO: 1) através do sangue do cordeiro; 2) pela palavra do testemunho; 3) pela entrega da própria vida;
Cap. 12 é a segunda metade do livro... PANORAMA vs 1-6...
O capítulo 12 conta a história de outro ângulo de câmera. O que acrescenta é a realidade de Satanás como um atacante. A história é retratada como um conflito entre Satanás e o povo de Deus. Destaca a natureza satânica da oposição à igreja.
A natureza séria do conflito em que continuamos envolvidos (12:17). Mas também nos lembra que Satanás é um inimigo derrotado. O único mandamento no v.12: "Alegre-se!" Ambas as verdades devem nos motivar.
Não há lugar para apatia, e não há necessidade de desespero.
Os versos finais do Apocalipse 12 explicam a situação dos cristãos e da igreja após a ascensão de Jesus ao céu, mostrando dois resultados em nossa era atual da vitória de Cristo. V. 12 - O primeiro é o eterno regozijo do céu e de seus habitantes, e o segundo é o sofrimento temporário da igreja.
A vitória de Cristo trouxe a salvação prometida por Deus, revelou o poder de Deus para salvar, iniciou o reino abençoado de Deus, e estabeleceu a autoridade de Cristo como Salvador e Senhor.
Que melhores notícias poderíamos ouvir? Satanás, o acusador, foi derrubado! Mas ainda se encontra ativo e atuante...
Ilustração: No final da segunda guerra Mundial, os generais alemães começaram a apelar a Adolf Hitler para negociar o fim da guerra. Hitler fez exatamente o oposto. Em sua raiva louca contra seus inimigos, ele fez tudo o que podia para machucá-los. Por que Hitler fez isso mesmo que a guerra tivesse sido perdida? ...pouco tempo lhe resta...
A questão é que Satanás persegue a igreja aqui na Terra não porque ele acha que pode tirar nossa salvação, mas porque ele sabe que não pode. O diabo é guiado por pura malícia diante da certeza de sua derrota.
Por isso ele promove o sofrimento dos cristãos quando amigos ou governos se voltam contra nós, quando falsas acusações nos machucam, ou quando somos tratados injustamente por causa de nossa fé!
Através do sangue de Cristo e da palavra do nosso testemunho, temos a vitória acima, e por esta razão sofremos os ataques de Satanás aqui na Terra. A perseguição, pelo amor de Deus, mostra assim que pertencemos ao Salvador a quem o mundo crucificou há tanto tempo, mas que já conquistou.
TEMA: Os Limites do Adversário, o Diabo:
Jó.... Jesus no pináculo... endemoniado gadareno
Limite Geográfico – v. 13
Ele é lançado na terra. Ele é "o deus deste século" (2 Cor. 4:4)
retrata a tentativa de Satanás de afligir a igreja na terra, já que ele não pode mais acusar os cristãos no céu.
Satanás procura prejudicar os crentes no tempo porque ele não pode tocar a eternidade; ele procura frustrar nossa solicitude terrena porque ele não pode impedir a salvação de Cristo de nossas almas.
Temos que lembrar que no céu estaremos livres das investidas do diabo...
Limite de Tempo – v. 14
O mesmo período misterioso de 1.260 dias, durante o qual o testemunho deve continuar, e a besta (Cap 13) deve atuar..
"As duas asas" podem tipificar os Antigos e Novos Testamentos, pela autoridade da qual a Igreja condena seus adversários, e pelo qual ela é apoiada durante seu período de conflito com o diabo.
O Antigo Testamento frequentemente falava de Deus carregando seu povo em segurança em asas de águias (Ex. 19:4-6; Deut. 32:10-11). Isso simboliza a intervenção sobrenatural de Deus para tirar a igreja do perigo.
deserto, para o seu lugar. A referência à fuga de Israel do Egito ainda é continuada. "Seu lugar" é o "lugar preparado por Deus" (v. 6). A Igreja, embora no mundo, não é do mundo.
Limite de Poder – v. 15-16
Nada pode ser mais claro do que neste capítulo nos mostram o fato de que o mal não pode ter tudo do seu jeito.
Se seu trabalho ataca o bem, no entanto certamente faz o bem contra-atacar.
O diabo é poderoso; mas há um mais forte do que ele.
O dilúvio é típico de todas as formas de destruição com as quais o diabo procura dominar a Igreja de Deus. No período da escrita do Apocalipse, ele claramente simbolizava as amargas perseguições a que os cristãos eram submetidos; mas seu significado não precisa se limitar a esta forma de destruição.
A serpente lançando água da boca, como um dilúvio após a Igreja, muito claramente significa a inundação de heresia, que o diabo sobre este tempo levanta na Igreja.
Os enganos de Satanás são como uma inundação que nos afogaria, assim como o faraó tentou afogar Israel nas águas do Mar Vermelho, mas Deus intervém para nos salvar.
Apocalipse 1:16 falou de uma "espada afiada de dois gumes" que veio da boca de Jesus, falando de sua mensagem evangélica.
Em contraste, o dilúvio vindo da boca de Satanás destaca o falso ensinamento pelo qual ele quer varrer o incauto.
Isso faz alusão a quando Deus abriu a terra para engolir as falsas testemunhas Coré, Datã e Abirão, que se opuseram a Moisés durante o êxodo (Num. 16:26-33).
Essas imagens encorajam cristãos problemáticos a orar, lembrando como Deus prometeu proteger sua igreja durante os julgamentos desta era.
CONCLUSÃO:
A despeito disso, continua irado e lutando contra o povo de Deus – v. 17-18
2 Pedro 5.8-10
Tendo falhado em impedir a missão de Cristo Jesus - e tendo sido frustrado em suas tentativas de sobrecarregar a Igreja de Deus, Satanás passa a atacar os membros individuais da Igreja - a semente da mulher.
O método pelo qual se esforça para fazer isso está relacionado nos capítulos seguintes.
Aplicação:
“Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar” (1 Cor. 10.13)
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