Sem título Sermão (6)

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A fé preciosa

1Pedro: Com os Pés no Vale e o Coração no Céu (A Alegria da Salvação (1.6–9))
A alegria da salvação (1.6–9)
A alegria resultante dessa salvação.Embora nossa salvação venha a ser consumada apenas na segunda vinda de Cristo, já começamos a desfrutar de sua alegria aqui e agora.
Os sofrimentos desta vida não conseguem empalidecer as glórias benditas da nossa salvação.
A cruz precede a coroa; o sofrimento é o prelúdio da glória. Antes de pisarmos as ruas de ouro da Nova Jerusalém, caminharemos por estradas juncadas de espinhos.
Pedro menciona vários fatos acerca das provações que enfrentamos nesta vida, preparando-nos para a glória.Em primeiro lugar, as provações são pedagógicas. Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações (1.6).
A expressão “se necessário” indica que há ocasiões especiais em que Deus sabe que precisamos passar por provações para nossa disciplina (Sl 119.67) Salmos 119.67 “Antes de ser afligido, andava errado, mas agora guardo a tua palavra.” e nosso crescimento espiritual (2Co 12.1–9).
Em segundo lugar, a fé testada. …
Nisso - Pornome demostrativo singula, Faz referencia aos vesrsos 3,4 e 5 Fomos regenerados para uma viva esperança para uma salvação que nós foi preparada. Nisso temos que nós alegrar!
Um crente que não se alegra na salvação em Deus, um crente que não se alegra na obra de Deus, um crente que não se deleita em Deus.
Vai passar por sofrimentos como qualquer outra pessoa, vai ser sempre amargo seus sintimentos, gosto azedo, Só ha uma possibilidade do cristão no meio do sofrimento provar das delicias da experinecia com Deus, só se ele perceber o quanto é valiosos seu Deus. Nisso Exultais.!
Há uma outra palavra no verso 6 “ Necessáriamente” o sofrimento na vida do crente não é uma mera fatalidade, se você é um peregrino e sabe que é povo de Deus, sabe que Deus te ama.
O sofrimento para você não pode ser uma obra do acaso, você não pode pensar no sofrimento como algo comum a todos os seres humano, o sofrimento no seu caso é algo necessário.
O sofirmento do peregruino vai testar essa fé, vai fazer que essa fé seja na sua prova testemunhada como legitima!
Por várias provações , por breve tempo (1.6). A palavra grega poikilos, traduzida por “várias”, significa “de diversas cores” ou “policromáticas”.
A mesma palavra é usada para descrever a graça de Deus (4.10).
Warren Wiersbe acertadamente diz que, não importa a “cor” de nosso dia – seja cinzento ou negro –, Deus tem graça suficiente para suprir nossas necessidades.
William Barclay, nessa mesma linha de pensamento, escreve: Nossos problemas e contratempos podem ser multicoloridos, mas também o é a graça de Deus.
Não há cor na situação humana que a graça de Deus não seja capaz de enfrentar.
Não ha experinecia cristã sem uma fé provada, se você não consegui perceber o quanto a expeinecia da vida cristã exige a provação da fé, você não vai enetender o por que essa fé é tão valiosa.
Eu me dirijo a você que está ouvindo esse sermão, um cristão não é alguem que depois da conversão tem uma fé que jamais enfraquece.
Uma um movimento na sua vida do teste da nossa fé que acontece ao longo da nossa jornada!
Não importa o que nos esteja fazendo a vida, na graça de Deus encontramos forças para enfrentar essa situação e vencê-la.
Há uma graça para enfrentar cada prova, e não há prova que não tenha a sua graça.
Em terceiro lugar, as provações são dolorosas. … sejais contristados… (1.6). A ideia é de dor ou tristeza profunda.
A mesma palavra é usada para descrever a experiência de Jesus no Getsêmani (Mt 26.37) e a tristeza dos santos com a morte de um ente querido (1Ts 4.13).
Em quarto lugar, as provações são passageiras. … por breve tempo… (1.6). Deus não permite que as provações durem para sempre.
Warren Wiersbe diz que, quando Deus permite que seus filhos passem pela fornalha, mantém os olhos no relógio e a mão no termostato.
Em quinto lugar, as provações são proveitosas.
Para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo (1.7). Pedro ilustra esta verdade referindo-se ao ourives.
O ourives coloca o metal no cadinho o tempo necessário para remover as impurezas sem valor; em seguida, o derrama no molde e forma uma bela peça de valor. Para saber se o ouro é autêntico, o metal precisa ser derretido no fogo.
Isso não é afeta o ouro em nada, mas todas as impurezas são expulsas no processo, e aquilo que é autêntico, que realmente tem valor, se destaca com pureza. Alguém disse que, no Oriente, o ourives deixava o metal derreter até ser capaz de ver seu rosto refletido nele.
Da mesma forma, o Senhor nos mantém na fornalha do sofrimento até refletirmos a glória e a beleza de Jesus Cristo.
As provações enfrentadas hoje são um preparo para a glória futura.
A glória da nossa salvação se tornará plena na segunda vinda de Jesus Cristo. Agora, a nossa fé é testada da mesma forma que o ouro é depurado, para que, na manifestação gloriosa de Cristo em sua segunda vinda, isso redunde em louvor, glória e honra ao Senhor.
O ouro, embora valiosíssimo, é também perecível. A fé provada, em comparação com ele, é muito mais preciosa. Depois de ambos passarem pelo processo de purificação, a diferença de valor é enorme.
O ouro, além de não durar eternamente, sempre pode ser roubado ou perdido. A fé, por outro lado, garante o acesso a uma herança não sujeita às desgraças terrenas.
Em sexto lugar, as provações preparam para a glória futura, mas Jesus já concede glória no presente.
A quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória, obtendo o fim da vossa fé: a salvação da vossa alma (1.8,9).
De acordo com Warren Wiersbe, a vida cristã não consiste somente na contemplação de um futuro distante. Antes, implica uma dinâmica presente que pode transformar o sofrimento em glória hoje.
Pedro apresenta quatro instruções para se desfrutar a glória hoje, mesmo em meio às provações:
1. Amem a Cristo (1.8). Na fornalha da aflição, em meio ao fogaréu da prova, precisamos amar a Cristo, para que esse fogo nos purifique em vez de nos queimar.
2. Creiam em Cristo (1.8). O cristão é salvo pela fé, vive pela fé, vence pela fé e anda de fé em fé.
3. Alegrem-se em Cristo (1.8). O cristão não é masoquista nem estoico. Não se alegra por causa do sofrimento nem exulta por causa das provações, mas pelos seus benditos frutos. Essa alegria não pode ser traduzida em palavras, é indizível. Não é apenas terrena, é cheia de glória.
Essa é a alegria dos tempos vindouros, que fez sua entrada no mundo para não mais dele sair, até que toda tristeza seja finalmente eliminada na vinda do Reino. Trata-se de uma alegria maiúscula, superlativa e celestial. A palavra descreve gritos de alegria que não podem ser contidos.
É uma alegria mergulhada em glória!
4. Obtenham de Cristo (1.9). A salvação é uma dádiva de Cristo. Nós a recebemos pela graça, mediante a fé. Embora o seu desfrute pleno vá ocorrer apenas na glória, já tomamos posse aqui e agora.
Embora sua consumação esteja destinada apenas para o tempo do fim, já usufruímos seus benefícios imediatamente.

Futuro glorioso

[…] obtendo o fim da vossa fé: a salvação da vossa alma (v. 9). O “fim da vossa fé” não significa o término da fé. Nesse caso a palavra “fim” não significa o ponto final de uma jornada, um destino; significa um objetivo, uma meta ou um propósito, e Pedro diz que o propósito último da nossa fé é a salvação da nossa alma. Isso pode ser entendido de dois modos. Pode significar a salvação da nossa pessoa ou, mais especificamente, a salvação da nossa alma como distinta do nosso corpo. As Escrituras de fato nos prometem que a consumação final da nossa salvação incluirá a redenção do corpo, mas a primeira experiência ao entrarmos no céu ocorre quando nossa alma é elevada à presença de Cristo.

Pedro está dizendo que o presente que suportamos deve ser entendido à luz do futuro glorioso que Deus preparou para nós. Cínicos seculares veem isso como uma teologia de promessas vazias. O termo secularismo significa que o hic et nunc, o “aqui e agora” é tudo o que há. Não há dimensão eterna, e o sagrado é absorvido pelo secular. Ouvimos tanto ceticismo em relação à nossa esperança futura de glória que quase não sentimos mais o seu gosto.

Um dos maiores testemunhos da história norte-americana sobre a alegria cristã em meio ao sofrimento foi expresso por escravos no passado. A existência dos escravos era miserável. Eles eram vendidos em lotes, os maridos separados das esposas, as mães separadas dos seus filhos. Eles eram comprados e vendidos, eram acorrentados e viviam em condições subumanas. Havia cristãos entre eles, e eles cantavam sobre sua fé. O escravo olhava para o céu, para além de suas circunstâncias imediatas, e cantava:

Balance devagar, doce carruagem,

Que vem para me levar para casa.

Olhei sobre o Jordão, e o que foi que eu vi?

Vindo para me levar para casa,

Um grupo de anjos que vem após mim,

Vindo para me levar para casa.

Esse é o sentimento sobre o qual Pedro fala às pessoas em meio ao sofrimento e provação delas.

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