Dia 11: FESTA DOS TABERNÁCULOS - Novembro
12 dias estudos sobre as Primícias - 2023 • Sermon • Submitted
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Transcript
Perdão gera gratidão.
Benção gera gratidão.
Vitória gera gratidão.
E o que a gratidão gera?
A generosidade e benignidade estão profundamente ligadas a pessoas satisfeitas e agradecidas pelo que têm e por quem são.
Você já percebeu que pessoas agradecidas são mais felizes e pessoas mal-agradecidas são amargas e angustiadas?
Já percebeu também que isso não tem nada a ver com a quantidade de dinheiro que essas pessoas têm ou quão bem-sucedidas (no padrão humano) elas são?
Os hebreus viveram 40 anos no deserto em tendas e agora era tempo de estar na terra prometida, porém uma vez por ano eles tinham de lembrar por onde passaram; era tempo de exercitar a memória para gerar uma gratidão permanente.
Vamos exercitar nossa memória hoje?
Sucote – A Festa dos Tabernáculos
Sucote – A Festa dos Tabernáculos
Do décimo quinto ao vigésimo primeiro dias do sétimo mês (setembro-outubro).
Levítico 23:34
Fala aos filhos de Israel, dizendo: Aos quinze dias deste mês sétimo, será a Festa dos Tabernáculos ao Senhor , por sete dias.
Uma festa de peregrinação, celebrando a última colheita, mas principalmente para comemorar a época que Israel viveu em tendas ou abrigos temporários no deserto. (Ex 23.16; Dt 16.13-17; Ne 8.13-18; Zc 14.16-19; Jo 7.2-39).
É uma das três festas obrigatórias que obrigavam os judeus fiéis a viajar para o Templo em Jerusalém.
Seu nome Sukkot significa "estandes" – esses sete dias festivos durante os quais os judeus ficavam em abrigos temporários, traziam um panorama muito colorida a Israel.
Os tabernáculos temporários do tamanho que abrigasse a família eram construídos em quase qualquer lugar — em telhados e em quintais, em varandas e em qualquer lugar que coubesse.
De dentro desses abrigos temporários, os judeus tinham que ser capazes de ver as estrelas à noite e o vento deveria ser capaz de soprar através das paredes. Isto era para lembrá-los do longo acampamento de Israel no deserto sob Moisés. Durante uma semana, o povo de Israel deveria viver nessas estruturas, regozijando-se e celebrando. Sim, às vezes chovia, e muitos comiam e relaxavam nas cabanas, mas não iam para suas casas dormir à noite, quer essa fosse ou não a intenção original. No final de Sukkot, eles deixavam essas habitações temporárias para voltarem às suas casas permanentes. O primeiro e oitavo dia da festa eram dias de descanso absoluto e a entrega dos dízimos da segunda colheita e ofertas especiais de celebração.
Como entender isso? Parece bastante sugestivo que das três festas realizadas no sétimo mês, esta é representativa do Reino no Milênio. Lá o povo de Deus viverá até que seja hora de deixar seus abrigos temporários e entrar em seu lar permanente. Sukkot sugere um atraso temporário antes de receber nossa habitação permanente como aludido por Paulo em 2º Coríntios 5:2.
De maneira prática: Sucote também é um lugar de memória, uma memória do coração que gera gratidão. Ali eles deveriam observar de maneira vivida e se lembrarem de onde vieram. Acho uma bela comparação com o Dia de Ação de Graças, pois da mesma forma é um tempo de memorias para todos, muitos estão celebrando a benção de Deus sobre sua casa e família e podem de maneira figurativa “habitar em alguns momentos nos tempos difíceis do passado” para celebrar o quão bom foi Deus que os tirou de lá.
Todos os anos 30 dias antes do Thanksgiving temos uma campanha de Jejum & Oração que culmina no Dia de Ação de Graças, nesse dia sempre orientamos o povo de Deus a não pedir, mas agradecer. Essa é uma oferta que demonstra gratidão e não há nada que dê mais resultados no mundo Espiritual que ser perdoado e agradecido, essa manifestação familiar de gratidão tem sido um testemunho de muitas famílias pelo cuidado do Senhor sobre suas vidas diante das memorias de tudo que viveram com Deus nos anos passados e principalmente no último ainda em curso (Sl. 116:12-18).
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
Salmo 116.17-18
Oferecer-te-ei sacrifícios de louvor e invocarei o nome do Senhor. Pagarei os meus votos ao Senhor; que eu possa fazê-lo na presença de todo o meu povo...
As festas eram sempre um tempo de manifestação de perdão, gratidão e expectação diante de Deus e seu plano maravilhoso para o seu povo. Eram sempre marcadas por robustas ofertas que demonstravam o cuidado de Deus por eles mesmo em tempos de deserto. Israel não era próspero e por isso ofertava, ofertava por isso era próspero e continuava demonstrando sua confiança no Senhor, para continuar sendo próspero.
Quero enfatizar alguns pontos. A maioria dos estudiosos concorda que as festas da primavera - a Páscoa, a Festa dos Pães Asmos e a Festa das Primícias – são preditivas da primeira vinda de Cristo. Todos os elementos dessas três primeiras festas foram cumpridos e não só isso, eles foram cumpridos nos mesmos dias em que são observados. Esse fato é fascinante e potencialmente esclarecedor também. Isso leva muitos a esperar que as festas de outono antecipem a Segunda Vinda de Cristo.