Ações de graças
Série Expositiva em Colossenses | Parte 2 | Versos 3-8 • Sermon • Submitted
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· 17 viewsÉ interessante notar que Paulo inicia a carta agradecendo pela vida dos Colossenses, mesmo sabendo de seus problemas
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Handout
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Tema: Série Expositiva em Colossenses
Autor: Ricardo Moreira
Local: 18ª Igreja Presbiteriana Renovada de Goiânia
Data: 15/01/2023
Texto chave: Colossenses 1:1-8
1 Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, por vontade de Deus, e o irmão Timóteo, 2 aos santos e fiéis irmãos em Cristo que se encontram em Colossos, graça e paz a vós outros, da parte de Deus, nosso Pai.
3 Damos sempre graças a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, quando oramos por vós, 4 desde que ouvimos da vossa fé em Cristo Jesus e do amor que tendes para com todos os santos; 5 por causa da esperança que vos está preservada nos céus, da qual antes ouvistes pela palavra da verdade do evangelho, 6 que chegou até vós; como também, em todo o mundo, está produzindo fruto e crescendo, tal acontece entre vós, desde o dia em que ouvistes e entendestes a graça de Deus na verdade; 7 segundo fostes instruídos por Epafras, nosso amado conservo e, quanto a vós outros, fiel ministro de Cristo, 8 o qual também nos relatou do vosso amor no Espírito.
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
1. CONTEXTUALIZAÇÃO
1.1. A igreja de Colossenses
1.1. A igreja de Colossenses
A igreja dali não tinha sido fundada por Paulo, e, pelo que parece, ele ainda não havia estado lá quando escreveu a Epístola aos Colossenses. É provável que Epafras, companheiro de trabalho de Paulo, tenha sido o primeiro a anunciar o evangelho em Colossos (1:7; 4:12).
1.2. As heresias em Colossenses
1.2. As heresias em Colossenses
Nessa mesma época, Epafras foi a Roma pedir a ajuda de Paulo. Algumas doutrinas novas estavam sendo ensinadas em Colossos e se infiltrando na igreja, causando transtornos. Assim, Paulo escreveu esta carta aos colossenses a fim de refutar esses ensinamentos heréticos e de apresentar claramente a verdade do evangelho.
A Igreja de hoje precisa encarecidamente da mensagem de Colossenses. Vivemos em uma época na qual a tolerância religiosa considera "todas as religiões igualmente boas".
O misticismo, o legalismo, o sincretismo com outras religiões, o asceticismo e as filosofias humanas estão se infiltrando silenciosamente nas igrejas. Não negam a Cristo, mas o desentronizam e o privam da preeminência que lhe é devida.
2. AÇÕES DE GRAÇAS PELOS COLOSSENSES (Versos 3-8)
2. AÇÕES DE GRAÇAS PELOS COLOSSENSES (Versos 3-8)
3 Damos sempre graças a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, quando oramos por vós, 4 desde que ouvimos da vossa fé em Cristo Jesus e do amor que tendes para com todos os santos; 5 por causa da esperança que vos está preservada nos céus, da qual antes ouvistes pela palavra da verdade do evangelho, 6 que chegou até vós; como também, em todo o mundo, está produzindo fruto e crescendo, tal acontece entre vós, desde o dia em que ouvistes e entendestes a graça de Deus na verdade; 7 segundo fostes instruídos por Epafras, nosso amado conservo e, quanto a vós outros, fiel ministro de Cristo, 8 o qual também nos relatou do vosso amor no Espírito.
2.1. Ação de graças pelos complicados
2.1. Ação de graças pelos complicados
Levante as mãos que pendem; pela fé e pela oração apoie o joelho vacilante; reprove, encoraje… Invada o trono da graça e persevere nele, e a misericórdia descerá.
John Wesley
É interessante notar que Paulo inicia a carta agradecendo pela vida dos Colossenses, mesmo sabendo de seus problemas.
Paulo quase sempre começa as suas cartas com uma palavra de gratidão. O mais interessante é que ele agradece a Deus por vidas de igrejas bem complicadinhas.
3 Dou graças a Deus, a quem, desde os meus antepassados, sirvo com consciência pura, porque, sem cessar, me lembro de ti nas minhas orações, noite e dia.
2 Damos, sempre, graças a Deus por todos vós, mencionando-vos em nossas orações e, sem cessar,
3 Dou graças ao meu Deus por tudo que recordo de vós,
8 Primeiramente, dou graças a meu Deus, mediante Jesus Cristo, no tocante a todos vós, porque, em todo o mundo, é proclamada a vossa fé.
É um excelente exercício a gente agradecer a Deus por pessoas que estão inacabadas, por gente complicada, por gente que ainda precisa de ser trabalhado por Deus.
2.2. Os pilares da fé cristã
2.2. Os pilares da fé cristã
A tônica de Paulo nesta oração de ações de graças pela vida dos Colossenses está baseada na tríade cristã: Fé, Amore Esperança.
Não é a primeira vez que Paulo usa essa tríade da vida cristã. Ele a usa em:
13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor.
3 recordando-nos, diante do nosso Deus e Pai, da operosidade da vossa fé, da abnegação do vosso amor e da firmeza da vossa esperança em nosso Senhor Jesus Cristo,
2.2.1. A fé
2.2.1. A fé
É preciso fazer uma distinção importante da palavra fé usada aqui no texto.
Desde o início, a palavra fé incluiu dois elementos: (1)aceitação da mensagem apostólica a respeito de Cristo; e (2) confiança pessoal nesse Cristo como vivendo agora no céu e poderoso para perdoar pecados e conceder salvação completa[3]
Contudo, em toda essa diversidade colorida, a unidade permanece perfeitamente intacta. Crer sempre inclui aceitação do testemunho que Deus deu de seu Filho através dos apóstolos e também uma confiança ilimitada na pessoa de Cristo. As duas são inseparáveis.
A teologia escolástica faz essa distinção da seguinte forma:
a) “Fides quae creditur” (A fé pela qual se crê) = É a fé pela qual a pessoa acolhe a graça e volta-se para Deus em quem crê. Relaciona-se com o conteúdo objetivo da fé. Fé doutrinal ou dogmática. É o objeto da fé.
Entendida objetivamente, como a fé “na qual se crê” ou a doutrina do evangelho, que é o objeto da fé, conforme Gl 1.23 e 1Tm 1.19; ou sua profissão externa Rm 1.8.
23 Ouviam somente dizer: Aquele que, antes, nos perseguia, agora, prega a fé que, outrora, procurava destruir.
19 mantendo fé e boa consciência, porquanto alguns, tendo rejeitado a boa consciência, vieram a naufragar na fé.
8 Primeiramente, dou graças a meu Deus, mediante Jesus Cristo, no tocante a todos vós, porque, em todo o mundo, é proclamada a vossa fé.
b) “Fides qua creditur” (A fé em quem se crê - relacional) = Em quem cremos. É o sujeito da fé (fé passiva).
Algo interessante nos passa despercebido, é que essa fé dogmática, objetiva, está intimamente ligada ao processo da salvação.
Quando falamos em salvação pela fé, logo vem à mente “somo salvos pela fé em Cristo”. Mas não é bem isso que as escrituras ensinam não.
A fé não é base ou fundamento da salvação; a expiação de Cristo é a única base ou fundamento de salvação. A fé não é a causa eficiente de salvação; a causa eficiente é a graça de Deus. Antes, somos justificados somente pela fé num sentido instrumental. A fé é o instrumento, ou meio, pelo qual recebemos a graça de Deus em Cristo.
Muitos cristãos, até nos dias de hoje, acham que fé é algo interno, subjetivo, se relaciona apenas com uma crença na existência de Jesus
“Eu creio em Jesus, então estou salvo...”
“Eu creio que Jesus existe, então, estou salvo...”
Mas não é apenas este tipo de fé relacional e subjetiva que é instrumental da salvação. Crer na existência pessoal e histórica de Jesus até os demônios creem, e não são salvos por esta fé, vejamos:
19 Crês, tu, que Deus é um só? Fazes bem. Até os demônios creem e tremem.
Somente crer na existência pessoal e histórica de Jesus não promove salvação, se promovesse os demônios estariam salvos. A fé instrumental que é meio de salvação não é apenas o aspecto subjetivo de “crer em Jesus”, mas a fé completa, “crer em Jesus” e “Crer em toda a revelação bíblica sobre Jesus” que é a fé doutrinal. A fé salvífica é mais que uma crença, é uma fé experimental de toda a revelação bíblica.
A fé que se relaciona com a salvação, ou seja, a fé instrumental da salvação é a fé dogmática, objetiva, doutrinal, vejamos o texto de Efésios:
8 Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus;
Essa fé aqui tratada não é a fides qua, a fé relacional, mas a doutrinária. Em outras palavras, poderíamos interpretar ou traduzir esse verso da seguinte forma: “Porque pela Graças sois salvos, mediante o conhecimento das escrituras; e isto (Graça e Escrituras) não vem de vós; é dom de Deus.”
Agora vamos raciocinar um pouco. Pensar não dói.
· Se o conhecimento das escrituras é o meio, o aspecto instrumental de se apropriar da Graça, e, portanto, da salvação em última análise;
· então,
· a falta desse conhecimento pode implicar em uma falta de apropriação da graça salvadora, o que redunda em condenação.
Veja que Paulo agradece a Deus pela fé dos Colossenses,
3 Damos sempre graças a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, quando oramos por vós, 4 desde que ouvimos da vossa fé em Cristo Jesus e do amor que tendes para com todos os santos; 5 por causa da esperança que vos está preservada nos céus, da qual antes ouvistes pela palavra da verdade do evangelho, 6 que chegou até vós; como também, em todo o mundo, está produzindo fruto e crescendo, tal acontece entre vós, desde o dia em que ouvistes e entendestes a graça de Deus na verdade; 7 segundo fostes instruídos por Epafras, nosso amado conservo e, quanto a vós outros, fiel ministro de Cristo, 8 o qual também nos relatou do vosso amor no Espírito.
É por esta razão que Paulo estava preocupado com a igreja de Colossos. Muito provavelmente Paulo está aqui se referindo à “Fides qua creditur” ou seja, ao sujeito da fé deles, Jesus Cristo. Paulo está agradecendo a Deus pela fé que eles têm em Cristo Jesus, pois a carta está sendo enviada justamente para corrigir desvios em sua fé doutrinal, “Fides quae creditur”, ou seja a Fé doutrinal ou dogmática. Mais adiante Paulo vai corrigis a fé instrumental deles, pois sem a pureza nessa fé dogmática, esses fiéis poderiam se descarrilar do caminho.
“Fé, amor, esperança”, essas três características marcam a vida da igreja. Acontece que esse “amor” não é algo indefinido, um sentimento universal, mas “amor para com os santos”.
Consequentemente, está inseparavelmente ligado com fé autêntica, decorrente do renascimento.
Somente quem nasceu de novo é capaz de ter uma fé (relacional) inabalável, e uma amor horizontal “à todos os santos”, sem acepção.
2.2.2. O amor
2.2.2. O amor
Não há nenhuma possibilidade de uma pessoa dizer-se cristão, e não amar o próximo, quem quer que seja.
1 Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus; e todo aquele que ama ao que o gerou também ama ao que dele é nascido.
E aqui no texto, Paulo cita o amor dos Colossenses para com “o amor que tendes para com todos os santos”.
Esse tipo de amor representa um milagre da nova criação divina.
14 Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos; aquele que não ama permanece na morte.
E amor aqui, não tem nada haver com aquilo que se pensa sobre amor nos dias atuais. Esse tema (amor) mereceria mais atenção nos púlpitos das igrejas, visto que a visão de amor modernas é uma forma de amor totalmente diferente do amor bíblico, é um amor deturbado e mesquinho.
Mas esse não é o tema de hoje, então, prossigamos.
2.2.3. A esperança é a causa da fé e do amor
2.2.3. A esperança é a causa da fé e do amor
3 Damos sempre graças a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, quando oramos por vós, 4 desde que ouvimos da vossa fé em Cristo Jesus e do amor que tendes para com todos os santos; 5 por causa da esperança que vos está preservada nos céus, da qual antes ouvistes pela palavra da verdade do evangelho,
Note a importância que Paulo dá à esperança. A esperança aqui é causa da fé e do amor.
Mas “esperança” não designa aqui a atividade subjetiva de esperar (eu espero em Deus), mas seu conteúdo objetivo, o “bem da esperança”. É o que mostra nitidamente o adendo “que está preparada para vós nos céus”
A esperança está no futuro. O fim dos poderes destrutivos deste mundo, o reinado dos céus sobre esta terra, o fim do diabo e da morte, o juízo universal, o novo céu e a nova terra (tudo isso constitui o “bem da esperança” bíblico)
Que empobrecimento e deturpação o evangelho sofreu desde então no cristianismo! Ouvimos tão pouco a respeito da esperança bíblica do futuro. Mas justamente ela é o verdadeiro alvo do evangelho. O evangelho só é evangelho (boas novas), por causa dessa esperança no “evangelho do reino”.
Mas as igrejas deixaram de pregar sobre essa esperança futura (consumação do evangelho do Reino).
A falta de ensino sobre essa esperança futura, seu correto entendimento, fez nascer no meio da igreja moderna a teologia do triunfalismo, teologia do sucesso, da prosperidade e do coach. Todas essas teologias cometem um erro grasso, tentam antecipar algo que é para o FUTURO, por ocasião da consumação de todas as coisas.
2.3. O evangelho da verdade
2.3. O evangelho da verdade
5 por causa da esperança que vos está preservada nos céus, da qual antes ouvistes pela palavra da verdade do evangelho, 6 que chegou até vós; como também, em todo o mundo, está produzindo fruto e crescendo, tal acontece entre vós, desde o dia em que ouvistes e entendestes a graça de Deus na verdade;
Interessante notar. Se Paulo fala de uma “palavra da verdade do evangelho” é porque existe também uma “palavra da mentira do evangelho”. Observe que Paulo diz que a “palavra da verdade do evangelho” foi aquela que chegou antes, no início, e que produz fruto. Isto significa que depois de terem recebido a “palavra da verdade do evangelho”, eles foram contaminados pela mentira do evangelho.
Muitas mensagens e ideias podem ser consideradas verdadeiras, mas somente a Palavra de Deus pode ser chamada de verdade. Jesus é a verdade (Jo 14.6). Sua Palavra é a verdade (Jo 17.17). O evangelho é a verdade absoluta e invencível.
Num mundo cheio de relativismos, de incertezas, de subjetivismos, precisamos de verdades absolutas para confiar. E o evangelho é uma dessas verdades absolutas.
Mas cuidado, existem muitos evangelhos por ai, mas o que salva é somente um.
1Coríntios 15.1–3 (ARA)
1 Irmãos, venho lembrar-vos o evangelho que vos anunciei, o qual recebestes e no qual ainda perseverais; 2 por ele também sois salvos, se retiverdes a palavra tal como vo-la preguei, a menos que tenhais crido em vão. 3 Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras,
2.4. O evangelho chegou até os Colossos
2.4. O evangelho chegou até os Colossos
5 por causa da esperança que vos está preservada nos céus, da qual antes ouvistes pela palavra da verdade do evangelho,
6 que chegou até vós; como também, em todo o mundo, está produzindo fruto e crescendo, tal acontece entre vós, desde o dia em que ouvistes e entendestes a graça de Deus na verdade;
As boas-novas do evangelho não eram originárias de sua cidade. Foram levadas até lá por um mensageiro chamado Epafras. Ele próprio era um cidadão de Colossos (Cl 4:12, 13) que se encontrara com Paulo e aceitara Jesus Cristo. É provável que sua conversão tenha ocorrido durante os três anos do ministério de Paulo em Éfeso (At 19:10).
Depois de salvo, Epafras compartilhou as boas-novas com os parentes e amigos em sua cidade natal.
O evangelho é a boa-nova de que Jesus Cristo resolveu o problema do pecado por meio de sua morte, sepultamento e ressurreição.
2.5. Não basta ouvir o evangelho, tem que entender
2.5. Não basta ouvir o evangelho, tem que entender
5 por causa da esperança que vos está preservada nos céus, da qual antes ouvistes pela palavra da verdade do evangelho,
6 que chegou até vós; como também, em todo o mundo, está produzindo fruto e crescendo, tal acontece entre vós, desde o dia em que ouvistes e entendestes a graça de Deus na verdade;
No evangelho de Jesus ensina que a falta de entendimento revela a não conversão verdadeira, vejamos:
Marcos 4.10–12 (ARA)
10 Quando Jesus ficou só, os que estavam junto dele com os doze o interrogaram a respeito das parábolas.
11 Ele lhes respondeu: A vós outros vos é dado conhecer o mistério do reino de Deus; mas, aos de fora, tudo se ensina por meio de parábolas,
12 para que, vendo, vejam e não percebam; e, ouvindo, ouçam e não entendam; para que não venham a converter-se, e haja perdão para eles.
A falta de entendimento é algo perigoso para o cristão. Como pode alguém dizer que segue Jesus, e não conhecer bem quem é esse Jesus e o que Ele ensina?
No evangelho de Mateus Jesus nos adverte de algo parecido:
Mateus 22.37
“37 Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento.” (Mateus 22.37, ARA)
Note que um aspecto importantíssimo em relação ao amar a Deus é o entendimento. Sem entendimento de sua palavra, de sua vontade que está revelada na bíblia, não tem como amarmos a Deus.
Sabendo que o entendimento é fundamental para a salvação de uma pessoa, o que o diabo faz:
2Coríntios 4.4
“4 nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus.” (2Coríntios 4.4, ARA)
A cegueira no entendimento não é para que a pessoa não veja a Cristo. A cegueira é para que não entendam o ensino do evangelho, pois é o conteúdo do evangelho que é a fé instrumental, o meio pelo qual a pessoa entende o caminho da salvação.
Muitas pessoas enxergam Cristo, sabem quem Cristo é. Não são cegas em relação a Cristo. Toda a multidão que acompanhavam a Cristo sabiam quem era Cristo, em pessoa, mas não conheciam o que se deve conhecer de Cristo para a salvação. Somente a revelação especial contém o caminho da salvação.