Sermão do Monte (11)

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Ministrado pelo Rev. Neemias

Notes
Transcript

O cumprimento da lei

Onde?
Mateus 4.23 (NAA)
23 Jesus percorria toda a Galileia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do Reino e curando todo tipo de doenças e enfermidades entre o povo.
Mateus 8.5 (NAA)
5 Tendo Jesus entrado em Cafarnaum, um centurião se aproximou dele, implorando:
Lucas 7.1 (NAA)
1 Tendo Jesus concluído todas as suas palavras dirigidas ao povo, entrou em Cafarnaum.
Era o Chifres de Hatin, assim chamado em virtude de seus picos se assemelharem a dois chifres, vistos de longe? Essa elevação está localizada a cerca de 6, 5 quilômetros a oeste do Mar da Galileia e cerca de 13 quilômetros a sudeste de Cafarnaum.
Ou foi ainda mais perto de Cafarnaum, a sudeste da cidade? Se for isso, a referência poderia ser à serena e verdejante colina que fica ao ocidente de Tabgha.
A aparente contradição desaparece, seja admitindo que Jesus pronunciou seu discurso num planalto ou que, tendo escolhido seus discípulos no cume do monte, desceu com eles para a planície onde curou os enfermos e, em seguida, com os discípulos, voltou para o cume do monte (ver Mc 3.13; Lc 6.17; e Mt 5.1, nessa ordem).
vv.17-18- Na primeira, que ocupa os versículos 17 e 18, Cristo afirma que tudo quanto ensinaria dali por diante estava em absoluta harmonia com o ensino inteiro das Escrituras do Antigo Testamento. Em Seu ensinamento, coisa alguma existia que pudesse contradizer aquelas Escrituras.
Por que Jesus teve que dizer que iria cumprir com a lei?
Os oponentes de Cristo já tinham começado a considerá-lo um revolucionário destrutivo, um iconoclasta que queria romper todos os laços com o passado (Jo 5.18).
Lei e os profetas:
Termo utilizado para referir ao A.T, Lc 16.16
Lucas 16.16 NAA
16 — A Lei e os Profetas duraram até João; desde esse tempo o evangelho do Reino de Deus vem sendo anunciado, e todos se esforçam para entrar nele.
Lucas 24.44 NAA
44 A seguir, Jesus lhes disse: — São estas as palavras que eu lhes falei, estando ainda com vocês: era necessário que se cumprisse tudo o que está escrito a respeito de mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos.
O termo empregado é “a lei ou os profetas”, o Pentateuco ou o restante do Antigo Testamento.
Jesus sustentou a lei de Moisés e insistiu em que ela tinha de ser cumprida.
Procurar no sermão anterior Lei de Moisés e os profetas.
i= grego iota, menor letra.
til= distinguir uma letra da outra.
Partes menores ou insignificantes da lei.
A relação do cristão com a lei
A lei é o sistema de legislação dado por Deus mediante Moisés à nação de Israel. A lei completa se encontra em Êxodo 20–31, Levítico e Deuteronômio, apesar de sua essência estar incluída nos Dez Mandamentos.
A lei não foi dada como meio de salvação (At 13:39; Rm 3:20a; Gl 2:16,21; 3:11), mas com a intenção de mostrar ao povo sua pecaminosidade (Rm 3:20b; 5:20; 7:7; 1Co 15:56; Gl 3:19) e então encaminhá-lo a Deus para a graciosa salvação oferecida por ele. Foi dada à nação de Israel, apesar de conter princípios morais válidos para o povo de qualquer época (Rm 2:14–15). Deus testou Israel sob a lei como um exemplo da raça humana, e a culpa de Israel provou a culpa do mundo (Rm 3:19).
A lei tinha atrelada a ela a penalidade da morte (Gl 3:10); e a quebra de um mandamento tornava o homem culpado de todos (Tg 2:10). Já que as pessoas tinham quebrado a lei, estavam sob pena de morte.
A lei era um preceptor até a chegada de Cristo, mas, após a salvação, esse preceptor não é mais necessário (Gl 3:24–25).
5. A retidão e a santidade de Deus exigiam que a penalidade fosse paga. Foi por essa razão que Jesus veio ao mundo: para pagar a penalidade por meio da sua morte.
Ele morreu como substituto para os transgressores da lei, apesar de ele mesmo não ser transgressor.
Ele não deixou a lei de lado; pelo contrário, preencheu todas as exigências da lei cumprindo os mais rígidos requisitos mediante sua vida e morte. Assim, o evangelho não derruba a lei, mas a sustenta, e mostra como as exigências da lei foram totalmente satisfeitas pela obra redentora de Cristo.
Portanto, a pessoa que confia em Jesus não está mais sob a lei, está sob a graça (Rm 6:14). Ela está morta para a lei por intermédio da obra de Cristo. A penalidade da lei deve ser paga uma única vez; já que Cristo pagou a pena, o crente não precisa pagála.
No entanto, enquanto o crente não está sob a lei, isso não significa que ele está sem lei. Ele está atado por uma corrente mais forte que a lei, pois ele está sob a lei de Cristo (1Co 9:21). Seu comportamento está moldado não por temor à punição, mas por um desejo de agradar o Salvador. Cristo se tornou a lei da sua vida (Jo 13:15; 15:12; Ef 5:1–2; 1Jo 2:6; 3:16).
Lei é boa?
O ministério da lei para os que não são salvos ainda não cessou: “Sabemos, porém, que a lei é boa, se alguém dela se utiliza de modo legítimo” (1Tm 1:8).
Lei é exigida?
E seu uso legítimo é produzir o conhecimento do pecado e, assim, levar ao entendimento. Mas a lei não é para os que já são salvos: “não se promulga lei para quem é justo” (1Tm 1:9).
vv.19-20- A segunda proposição de Jesus, que ficou registrada nos versículos 19 e 20, é que a Sua doutrina, tão harmônica com o Antigo Testamento, está em total dissonância com os ensinamentos dos fariseus e escribas, contradizendo-os frontalmente.
v.19- Nova Versão Internacional
19 Todo aquele que desobedecer a um desses mandamentos, ainda que dos menores, e ensinar os outros a fazerem o mesmo, será chamado menor no Reino dos céus; mas todo aquele que praticar e ensinar estes mandamentos será chamado grande no Reino dos céus.
A posição de uma pessoa no reino é determinada por sua obediência e fidelidade enquanto estiver na terra. Quem obedece à lei do reino será considerado grande no reino dos céus.
v.20- Por que exceder a lei dos escribas e fariseus?
1. Estavam satisfeitos com as cerimônias religiosas que lhes proporcionavam um ritual de limpeza externa, mas que nunca mudara seus corações.
2. Os escribas e fariseus gozavam da reputação de serem os guardiães da lei. Todavia, Jesus estava para denunciá-los como hipócritas (5.20; 6.1,2,5,16; ver mais 15.1–9; 16.1–4; 22.15–22;
3. A única justiça que Deus aceitará é a perfeição que ele impõe aos que aceitam seu Filho como Salvador (2Co 5:21).
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