Bebei dele todos
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· 28 viewsManeiras válidas na Bíblia para se interpretar o BEBEI DELE TODOS. 1. Significando apropriar-se de Cristo. 2. Significando sofrimentos decorrentes de seguir a Jesus Cristo. 3. Significando a morte por seguir a Jesus.
Notes
Transcript
Mt.26.27
Mt.26.27
Introdução
O contexto - que nasce em Mt.26.17 - é de Jesus celebrando a última páscoa com seus discípulos e instituindo a “Ceia do Senhor”.
Desenvolvimento
Jesus tomando o cálice, Disse: “Bebei dele todos”. Como podemos beber do Cálice do Senhor?
1. Buscando o significado de “apropriar-se de Cristo”. Jo.6.55.
Minha carne é verdadeira comida. (NTLH: “comida verdadeira”)
Meu sangue é verdadeira bebida. (NTLH: “bebida verdadeira”)
Esse dia devia ser honrado pela comida e bebida (mechiltá). Acontece nele, portanto, uma refeição obrigatória, precisamente à noite, e com essa ceia de abertura começa a festa dos pães asmos. Devemos ter em mente essa ceia de abertura, quando se comia o cordeiro pascal, e não a refeição pascal propriamente dita.( Fritz Rienecker, Comentário Esperança, Evangelho de Mateus (Curitiba: Editora Evangélica Esperança, 1998), 415).
Jesus é o Pão da Vida (Jo.6.35) e a fonte da água da Vida.
2. Buscando o significado dos sofrimentos decorrentes de seguir a Jesus Cristo.
Lc.9.23 - “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, dia a dia tome a sua cruz e siga-me”.
A vida do cristão é uma caminhada, na qual, imitando a Cristo, carrega a cruz das provações e embates com paciência.
A cruz das tribulações e nossos fracassos nos levam a reconhecer nossa fragilidade e a confiar somente na graça de Deus.
3. Buscando o significado da morte por seguir a Jesus.
Cântico (Milton Cardoso - “Hosana ao nosso Rei”)
O trigo caindo no chão morre para nascer novo - Jo.12.24.
Mortificação diária para as coisas do mundo - Santificação.
Esta morte para o mundo redunda em vida para Deus. O crente está empenhado em uma luta, que perdura sua vida inteira, contra o mundo, a carne e o diabo. A mortificação é sua investida contra o adversário “Carne”. Dois textos paulinos mostram que a mortificação é um ingrediente essencial à vida cristã: (Cl 3.5 e Rm.8.13). Em Romanos a palavra grega está no presente, dando a entender que a mortificação deve ser contínua. Já em Colossenses, o verbo o tempo do verbo indica que a mortificação, uma vez iniciada, se completará com bom êxito.
Estes textos diz-nos que o privilégio cristão torna a mortificação obrigatória. Paulo argumenta, em Cl.3.1–5, que visto sermos participantes da vida ressurreta de Cristo, cidadãos dos céus cujas expectativas estão nas regiões celestes, não mais filhos da ira, mas filhos de Deus e herdeiros da glória, devemos conduzir-nos convenientemente com nossa posição; precisamos ser o que somos hoje, não o que éramos outrora. om êxito.
O primeiro dos dois textos diz-nos que o privilégio cristão torna a mortificação obrigatória. Paulo argumenta, em Colossenses 3.1–5, que visto sermos participantes da vida ressurreta de Cristo, cidadãos dos céus cujas expectativas estão nas regiões celestes, não mais filhos da ira, mas filhos de Deus e herdeiros da glória, devemos conduzir-nos convenientemente com nossa posição; precisamos ser o que somos hoje, não o que éramos outrora. Portanto, “fazei… morrer a vossa natureza terrena” (Cl 3.5). O segundo texto informa-nos que a mortificação é necessária como meio para chegarmos a um fim. Ela é o caminho para a “vida”, para o bem-estar espiritual neste mundo e para a glória com Cristo, no mundo vindouro. A mortificação não compra para nós a vida eterna (Cristo já fez isso por nós), mas faz parte da “operosidade da vossa fé” (1 Ts 1.3), por meio da qual adquirimos e mantemos o dom gratuito de Cristo (cf. 1 Tm 6.12; Fp 3.12–14). Ela é uma daquelas “obras” sem as quais a “fé” é “morta” (Tg 2.26). Se quisermos assegurar a nossa chamada e a nossa eleição, por mostrar que a nossa fé é autêntica, se quisermos correr de tal modo a alcançar e viajar de modo a chegar, então devemos mortificar o pecado. John Owen disse: “Aquele que, em seu caminho, não aniquila o pecado, não está dando passos em direção ao final de sua jornada”.
O texto de Romanos informa-nos que a mortificação é necessária como meio para chegarmos a um fim. Ela é o caminho para a “vida”, para o bem-estar espiritual neste mundo e para a glória com Cristo, no mundo vindouro.
A mortificação não compra para nós a vida eterna (Cristo já fez isso por nós), mas faz parte da “operosidade da nossa fé” (1Ts.1.3), por meio da qual adquirimos e mantemos o dom gratuito de Cristo. A mortificação é uma daquelas “obras” sem as quais a “fé” é “morta” (Tg.2.26). Se quisermos correr de tal modo a alcançar e viajar de modo a chegar, então devemos mortificar o pecado. John Owen disse: “Aquele que, em seu caminho, não aniquila o pecado, não está dando passos em direção ao final de sua jornada”.
Por fim, mortificação não se trata de penitências contra o corpo, mas uma preocupação em se livrar do pecado que habita a alma. (J. I. Packer, Vocábulos de Deus, ed. Tiago J. Santos Filho, Segunda Edição. (São José dos Campos, SP: Editora FIEL, 2017), 272–274).