Mateus 23.13-39

Série expositiva no Evangelho de Mateus  •  Sermon  •  Submitted
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Por meio da narrativa em que o juízo divino é evocado sobre os opositores do Reino, o autor exorta à igreja a confiar no estabelecimento do Reino dos céus, através do julgamento dos seus algozes por ocasião do retorno glorioso de Cristo.

Notes
Transcript
“[...] Porque é chegado o Reino dos céus” (Mateus 3.2).
Pr. Paulo U. Rodrigues
Introdução
Como visto à luz da análise anterior, Cristo introduz sua censura contra os fariseus e escribas com uma nota exortativa aos seus discípulos (cf. vs.1-12), que por sua vez, é usada pelo escritor do texto como também explicando e exortando seu público quanto ao caráter e natureza da perseguição que o povo de Deus está enfrentando e enfrentará, por viverem por modo digno do Reino dos céus.
Ao refletirem o princípio da humildade e servidão mútuas — características aos que foram chamados ao Reino —, os cristãos denunciariam o moralismo vaidoso dos ímpios, tal como Cristo, ao obedecer ao Pai, o fez em relação aos anciãos de Israel, o que culminou em sua prisão, humilhação e morte.
Entretanto, em que pese essa observação introdutória, Mateus intensifica ainda mais a tensão entre Cristo e os fariseus e escribas, ao registrar as palavras de julgamento do Senhor publicadas às multidões, que revelavam mais profundamente a relação frívola dos anciãos do povo com a Lei, visando estes, por meio dela, apenas promover-se.
Uma sequência de ais é desferida por Cristo, demonstrando o juízo a ser enfrentado por aqueles homens. Como dito à luz da análise do parágrafo anterior, a expressão "οὐαί" é um hebraísmo, isto é, uma palavra que embora grafada em grego, possui arcabouço semântico no hebraico, que apontava para um lamento profundo em face de uma tragédia, ou a iminência do juízo divino (cf. e.g. Os 9.12; Am 5.16; Am 5.18; Hc 2.6; Hc 2.12; Is 3.9; Ez 2.10; Ez 7.26), sendo este segundo uso mais correspondente ao contexto em questão.
Cristo está não apenas lamentando a oposição que está sofrendo (o que fará ao final do texto (cf. vs. 37-39)), mas também anunciando que, o conluio que os anciãos estão tramando, apesar de ser parte do plano divino para que Cristo sacrifique-se, cumprindo o plano redentivo profetizado outrora, é um demonstrativo da rebelião daqueles homens contra o Reino, e o juízo divino recairá sobre eles (cf. vs. 34-36).
O balanço feito por Cristo ao longo de toda a acusação e censura, equilibra-se sobre a hipocrisia e frivolidade dos anciãos para com a Lei, os quais, buscando sua própria vanglória, obscurecem o conhecimento do Reino dos céus em seu Messias, Cristo Jesus, diante do povo, impedindo-os por meio dos pesados fardos que punham sobre os ombros dos homens (v.4).
A partir dessas considerações, a ideia central da presente passagem, consiste na publicação do julgamento dos adversários do Reino dos céus.
Elucidação
Segundo introduzido, os "ais" de julgamento referidos por Cristo (vs. 13-31), formam um bloco temático único, que desenvolve toda a publicação da hipocrisia dos opositores do Reino dos céus.
A sequência de "ais" é concluída com um lamento (vs.32-36), sentido devido o iminente juízo divino sobre os rebeldes por causa da resistência e rejeição aos profetas já enviados, isto é, os profetas do Antigo Testamento, que conclamaram o povo ao arrependimento, mas foram mortos, vendo sua mensagem ser duramente rejeitada; atitude que seria replicada pelos anciãos do povo para com aqueles que agora o Messias enviaria com o mesmo fim (v. 34-35), tendo em vista que tal rejeição à mensagem evangélica levada aos ímpios pela igreja, os torne ainda mais condenáveis, devendo então sofrer a justa punição (vs.38-39).
Analisaremos o presente texto a partir dessas duas estruturas complementares.
1. Publicação da hipocrisia dos opositores do Reino.
Novamente, à luz das intenções exortativas do autor e da iminente crucificação do Senhor, a mensagem dirigida ao público do evangelho — sobretudo levando em consideração os judeus em Roma — amplia os conceitos anteriormente trabalhados.
Tendo em vista que o moralismo e legalismo dos homens somente serviam aos propósito divinos, usando o SENHOR esse meio a fim de conduzir sua igreja pela via dolorosa messiânica, a complementação da ideia iniciada é que tal sofrimento não passaria despercebido por Deus, que ao final, vingaria seu povo, julgando e condenando aqueles que, ao ouvirem a proclamação do convite ao arrependimento dirigido pela igreja ao mundo, o rejeitaram.
A justaposição dessa consideração antes mesmo de o Senhor ser crucificado, enfatiza a intenção de Mateus em consolar aqueles que estavam sendo perseguidos por causa de sua confissão de fé no Messias e nos Reino dos céus. O legalismo dos homens, ferido pela humildade e obediência da igreja ao Pai (vs. 1-12) seria destruído, e Cristo estava iniciando o anúncio desse julgamento.
A partir dos versículos 13 até o 29, Cristo demonstra a inexorabilidade da condenação que aguardam aqueles que estão rejeitando o Reino na pessoa e obra de Cristo. Essa rejeição consiste basicamente na jactância dos anciãos do povo (que representam os ímpios), que buscam estabelecer-se como "justos"partir de uma interpretação ambígua da Lei/moralidade, que na verdade lhes servia de escusa dela mesma (vs. 13-24).
Os fariseus e escribas atrapalhavam a compreensão dos homens quanto a vontade do SENHOR (v.13); usurpavam e oprimiam o povo a partir do abuso de autoridade (v.14), e cooptavam muitos a imitarem suas ações, conduzindo-os ao erro (v.15).
Outro ponto na censura feita por Cristo, é a hipocrisia dos anciãos — como já largamente denunciada ao longo de todo o evangelho —, por meio da qual aqueles homens fingiam ser o que na verdade não eram.
Os corações falsos dos anciãos do povo, estavam direcionados a obscurecer o significado da Lei no que tange aos juramentos, a fim de afrouxarem o padrão moral para que pudessem desobrigar-se dos juramentos e votos feitos (vs.16-22); selecionavam aspectos externos da Lei a fim de serem vistos dos homens (como já dito), ignorando os princípios espirituais fomentados por ela (justiça, misericórdia e fé (cf. v.23)), e o resultado disso, como elucidado por Jesus, era um modo de vida vazio do espirito da Lei: aparentavam estar de acordo com ela, quando na verdade, a transgrediam, assemelhando-se a "sepulcros caiados, que, por fora, se mostram belos mas interiormente estão cheios e ossos de mortos e de toda imundícia!" (v.27).
Toda essa compreensão quanto a hipocrisia farisaica, é usada por Mateus a fim de ratificar a visão que já desenvolvera em seu texto quanto ao estado daqueles que afligiam a igreja, perseguindo-a. Na introdução (vs. 1-12), o autor já havia exibido uma das causas da antagonia do mundo contra o povo de Deus: a moralidade superficial, corrupta e vaidosa dos homens.
Os cristãos judeus em Roma (assim como os gentios), deveriam entender ainda mais profundamente (como complemento ao ensino anteriormente proposto) , que a perseguição perpetrada pelos inimigos da igreja, advém do fato de estarem mortos mas fingirem estar vivos, isto é, o homem sem Deus, apega-se à fragmentos do sentimento de moralidade existente em seu coração, e o torce com o objetivo de por meio dele promover-se, atacando aqueles que os conclamam a verem-se como na verdade são: mortos em seus delitos e pecados. Fingem ter a feita observação da ética e moralidade legítimas, mas na verdade, buscam apenas estabelecer o desejo devasso e obscuro de seus corações.
O retrato criado por Mateus dos inimigos da fé, é o dos anciãos do povo no momento em que resistiam a mensagem do Reino propagada por Cristo: são hipócritas e cegos, perdidos em sua rebeldia contra Cristo, representado pelo seu povo: a igreja.
É importante novamente lembrar que o caráter analógico da narrativa é a base para essa compreensão. É a união da igreja de Deus à Cristo, que a faz trilhar pelo caminho excruciante da perseguição, humilhação e sofrimento. Esse caráter associativo ocorre devido a aproximação do momento da crucificação. Em face disso, dois temas gerais permeiam o Evangelho de Mateus: a chegada do Reino e efetivação do plano redentivo em Cristo Jesus, e a identificação da própria igreja com o Messias, em seu trajeto de humilhação-exaltação, como mais notavelmente é percebido nesta última seção do texto.
Isto posto, o anúncio do juízo divino a ser iniciado a partir do versículo 33, complementa o quadro histórico da experiência analógica da igreja com o Messias: os inimigos da fé, os rebeldes e opositores do Reino de Deus serão julgados e condenados pela insolência de terem afligido os agentes do Reino.
2. O lamento e anúncio do juízo iminente contra os opositores do Reino.
O último dos "ais" referidos por Cristo, tanto resumem todo o tópico anterior, quanto introduzem o seguinte, ao focar na resistência antepassada de Israel contra a mensagem profética anunciada por aqueles que foram enviados por Deus, e mortos pelo povo. Nesse ponto, o caráter identificativo proposto por Mateus entre o sofrimento enfrentado por Cristo e a igreja, é retroagido até o Antigo Testamento.
Cristo — e consequentemente Mateus — lembra seus discípulos (e os próprios fariseus que ouviam sua prédica), que desde há muito tempo a mensagem de arrependimento vem sendo rechaçada e ignorada.
Os fariseus, achando que eram superiores a seus antepassados, diziam que "se tivéssemos vivido nos dias de nossos pais, não teríamos sido seus cúmplices no sangue dos profetas" (v.30). Entretanto, eles mesmos estavam para matar o próprio cumprimento das palavras de todos os profetas do AT: Cristo. Afirmando essas coisas, como alude o Senhor: "contra vós mesmos, testificais que sois filhos dos que mataram os profetas" (v.31).
O Senhor Jesus então passa a publicar o juízo vindouro sobre aqueles homens, juízo que replicará o que aconteceu no passado: profetas, sábios e escribas serão enviados, isto é, seus discípulos, os quais serão mortos e crucificados, sendo perseguidos, a fim de que exibam a condenação que paira sobre as cabeças dos opositores do Reino. Nesse ponto, dois exemplos ainda mais claros dessa animosidade são dados, enfatizando o aspecto global da perseguição enfrentada pelo povo de Deus ao longo dos tempos: Abel e Zacarias, o primeiro e o último mártir do Antigo Testamento, são evocados como demonstrativo de que a oposição sofrida por Cristo (e pela igreja) não é pontual, mas está ligada ao plano histórico redentivo por meio do qual o Reino é anunciado.
Em perseguindo a igreja, os inimigos do Reino (tais como aqueles que estavam oprimindo a igreja em Roma, para onde o evangelho está sendo encaminhado), assinalavam sua sentença de morte, como declara Cristo:
Mateus 23.35–36 ARA
para que sobre vós recaia todo o sangue justo derramado sobre a terra, desde o sangue do justo Abel até ao sangue de Zacarias, filho de Baraquias, a quem matastes entre o santuário e o altar. Em verdade vos digo que todas estas coisas hão de vir sobre a presente geração.
Esta última expressão, possui conotação ambígua: ao referir-se a "presente geração", o Senhor Jesus tanto se refere aos que o estavam ouvindo naquele momento, isto é, os anciãos do povo, e todos aqueles que se opunham ao Reino, quanto a todos os que, em qualquer tempo futuro, replicariam as mesmas atitudes dos fariseus e escribas, e expandindo este último sentido, o Senhor introduz sua fala de lamento, que carrega um profundo teor escatológico, centralizando a promulgação de juízo que está publicando:
Mateus 23.37–39 ARA
Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes! Eis que a vossa casa vos ficará deserta. Declaro-vos, pois, que, desde agora, já não me vereis, até que venhais a dizer: Bendito o que vem em nome do Senhor!
A analogia de Cristo refere-se ao versículo 31 e 35; o martírio dos profetas do AT, e também à sua própria vinda, sendo o Rei prometido. Toda a rejeição à mensagem evangélica e ao Reino, culminará na condenação que vem anunciando, inclusive vaticinando quando ocorrerá, por meio de outra referência, esta porém, bem mais recente.
Ao afirmar que a casa de Israel ficaria deserta (cf. v.38 - alusão ao período do cativeiro, em que fora dito que a terra de Israel ficaria desolada pelo juízo do SENHOR), Cristo afirma que isso duraria até o momento em que o povo diria: "Bendito o que vem em nome do SENHOR" (v.39). Essa frase em específico, retirada do Salmo 118.26, foi usada pelas multidões quando na entrada de Cristo em Jerusalém, conforme visto à luz de 21.9. Noutras palavras, Cristo está anunciando que o juízo que recairia sobre os opositores do Reino, seria derramado quando ele finalmente retornasse e fosse visto por todos como o Rei de Deus.
Transição
A comunicação desse princípio pelo evangelista ao seu público, também é notavelmente exortativa: confirmando o princípio de união histórico-analógica entre Cristo e sua igreja através do sofrimento, Mateus junge a essa noção a terceira etapa do percurso do plano redentivo, fazendo seus leitores entenderem que não é apenas a igreja que está ligada ao percurso histórico-redentivo, mas também os ímpios, apesar de estarem em lados opostos do tabuleiro cósmico-revelacional: os ímpios contemplarão o Cristo ressurreto e glorioso, que vindicará sua igreja e estabelecerá a publicação universal de seu Reino, mediante a exaltação de seu povo e destruição dos rebeldes, quando retornar segunda vez.
É mister que a igreja sofra, não apenas como forma de ser identificada com Cristo, que primeiro padeceu humilhação e sofrimento, para enfim ser coroado como Senhor sobre tudo e todos, mas também para que os rebeldes tornem-se ainda mais indesculpável e condenáveis em sua antagonia contra o Reino de Deus, conforme o próprio Jesus afirmou no versículo 35.
Os ais de juízo contra os fariseus, são usados por Mateus para consolar a igreja de Cristo que está sob opressão e perseguição na mão dos ímpios, com a lembrança de que, se o sofrimento é real, a glorificação também será; se agora estão trilhando o caminho doloroso do messias, deverão olhar para o momento quem serão glorificados: o momento em que o Filho de Davi raiar nas nuvens dos céus, ao som das multidões que dirão: Bendito o que vem em nome do Senhor!
Observando a intenção do autor divino/humano na redação do texto de Mateus 23.13-39, apesar da estrutura dual, a aplicação evolui, a partir dos dois pontos do texto, para uma mesma aplicação. Qual seja:
Aplicação
Os ímpios têm seus corações intransigentes e seu levante contra o Reino de Deus expostos ao perseguirem a igreja, o que por sua vez serve como declaração do juízo divino e destruição daqueles, sob os auspícios do retorno do Rei: Cristo Jesus.
‌Comumente lemos o anúncio feito pelos profetas e apóstolos, nas Escrituras, a partir das lentes alegres e exultantes dos que a ele atenderam. Vemos o testemunho do Evangelho como algo bom e agradável: acolhemos com amor, o irresistível chamado do Senhor ao seu Reino.
Porém, o convite ao arrependimento causa esse efeito nos eleitos, devido a operação do Espírito. O que não ocorre nem ocorrerá jamais nos ímpios. Perseguindo a igreja, eles agem de maneira cruel, rebelando-se contra o SENHOR e seu Reino. Agem de maneira hipócrita e pseudo-moralista, apenas para esconder a podridão de seus corações inclinados ao mal. Como resultado, ao verem, a partir da igreja, o anúncio da mensagem evangélica, rangem os dentes e tremem de pavor, isso porque as boas novas de salvação são boas novas apenas para aqueles que, mediante o poder do Espírito, reconheceram-se em pecado e miséria, e suplicaram o favor do Senhor Jesus, em quem encontraram guarida da tempestade implacável do juízo divino; tempestade que se avizinha dia após dia.
O evangelho só soa agradável nos ouvidos dos justificados; no ouvido dos ímpios, o testemunho de que é chegado o Reino dos céus soa como o rugido de um leão, que se prepara para despedaçar a presa.
Em sua vanglória e vaidade, os fariseus, escribas e demais anciãos do povo voltaram-se contra Cristo, que apontava o verdadeiro caminho ao Pai: sua pessoa e obra. Resistiram frontalmente ao Filho de Deus, e como veremos mais adiante, o mataram em rejeição à sua mensagem. Tal como aconteceu com o Messias, aconteceu, acontece, e até o Dia Final, acontecerá à igreja do SENHOR: enquanto estivermos neste mundo, enfrentaremos a perseguição dos que se orgulham de sua sujeira, que chamam de bondade.
Porém, como temos visto, o caminho de Cristo é o nosso caminho, e o percurso que começou árduo e espinhoso, culminará com o assentar da igreja no trono ao lado do Cristo ressurreto. Nesse momento, adentraremos às eternas bodas do Cordeiro de Deus. Por outro lado, veremos o julgamento dos ímpios, e os promotores do julgamento serão todos aqueles que derramaram seu sangue para ratificar a o testemunho do Reino dos céus e da inevitável vitória de seu Rei.
A mensagem que a igreja tem pregado diariamente, é hoje repetida, e se por ventura há alguém em nosso meio que ainda resiste em render-se ao Senhor Jesus, lhe dirigimos as mesmas palavras que os profetas e apóstolos ecoaram ao longo dos tempos: abandone o farisaísmo que o mundo promove; abandone a falsa confiança de que você é uma boa pessoa, moral, ética, e portanto, digna de felicidade, alegria, e tudo que há de bom.
Essa noção é o engano pecaminoso repetido pelos inimigos do Rei, a fim de que você se distancie cada vez mais da salvação que só há em Cristo Jesus. Reconheça sua pecaminosidade, sua imperfeição, e venha, corra para Cristo, enquanto seus braços ainda estão abertos, e sua oferta de paz ainda está em vigor. Em breve as portas do Reino se fecharão, e todos os que estiverem fora, amargarão a fúria daquele que contemplou seus filhos serem perseguidos e mortos por seus inimigos.
Um dia, um grito ecoará nos quatro cantos do mundo: “Bendito o que vem em nome do Senhor!”. Esse som despertará em nós, igreja de Deus, grande alegria, porque nesse instante se findará todo sofrimento. Nos ímpios, porém, causará pânico e desespero, pois saberão que se iniciará o eterno derramamento do juízo do Filho de Deus.
Conclusão
Mateus 23.13-39 é um lembrete à igreja: os ímpios estão sendo contemplados, e sua perseguição contra a igreja não está passando despercebida. A arrogância moralista dos rebeldes será retribuída com a devida punição: a igreja do Senhor será vingada, e o trajeto messiânico culminará em coroação, tal como foi com aquele que abriu o caminho para nós: Jesus Cristo.
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