Cultivando o Domínio Próprio: Aprendendo com a Rainha Má do Conto de Branca de Neve
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Introdução
Introdução
A Bíblia ensina que o fruto do Espírito Santo é a marca da presença divina em nossas vidas. Gálatas 5:22-23 menciona nove frutos do Espírito, incluindo a mansidão e o domínio próprio.
Muitas vezes, esses dois termos são confundidos, mas é importante entender a diferença entre eles.
A mansidão é a humildade e a brandura
É como você reage na relação de ações de outros contra você
Aqui é uma qualidade que tem como objetivo o outro
domínio próprio é a capacidade de controlar as nossas emoções, pensamentos e ações.
É como você age em respostas as suas emoções transformadas em ação para com o outro e consigo mesmo
Aqui é uma qualidade que tem como alvo você mesmo
Domínio próprio é uma qualidade importante do FRUTO pois ela está diretamente ligada a obras da carne.
É ela que é a ferramenta de oposição direta as obras da carne
Usaremos um personagem de um conto: Um caso clássico disto é no conto de Branca de Neve e os 7 anões a atitude da rainha má:
a Rainha Má é extremamente fria, cruel e vaidosa, mantendo ainda uma constante obsessão em ser "a mais bela mulher de todas".
O conto de Branca de Neve é sobre uma jovem linda que é maltratada pela sua madrasta, a Rainha Má, por ser mais bela do que ela. A Rainha Má contrata um caçador para matar Branca de Neve e trazer-lhe o coração, mas ele não consegue cumprir sua tarefa e a deixa com os sete anões no meio da floresta.
Branca de Neve vive feliz com os sete anões e ajuda a limpar a casa e cozinhar para eles. Enquanto isso, a Rainha Má descobre que Branca de Neve ainda está viva e decide matá-la pessoalmente, disfarçando-se como uma vendedora ambulante e oferecendo-lhe uma maçã envenenada.
No entanto, Branca de Neve é salvada por um príncipe que a beija, acordando-a do sono eterno. Eles se apaixonam e se casam, vivendo felizes para sempre. A Rainha Má é punida por suas ações más e vive o resto da vida como uma velha amargurada.
A Rainha Má do conto de Branca de Neve é um exemplo perfeito de ausência de domínio próprio. Ela deixou-se ser governada pelos seus impulsos e invejas, resultando em sua obssessão em ser a mais bela e poderosa de todas.
Ela constantemente mudava suas estratégias para destruir Branca de Neve, sem se importar com as consequências de suas ações. Ela enganou, mentiu, e até mesmo tentou matar Branca de Neve sem pensar duas vezes.
A Rainha Má também era impulsiva e reagia de maneira irracional quando as coisas não saíam como planejado. Ela perdeu a paciência e a razão quando descobriu que Branca de Neve estava viva e começou a persegui-la furiosamente.
Ela não tinha nenhum controle sobre suas emoções e ações, e isso a levou a cometer atos malignos e destrutivos. A falta de domínio próprio tornou-a uma personagem triste e solitária, sem amigos ou amor.
Esta história nos ensina sobre a importância do domínio próprio na nossa vida e como a falta dele pode levar a consequências negativas.
1: O significado de domínio próprio na Bíblia
1: O significado de domínio próprio na Bíblia
O termo "enkrateia" é usado na Bíblia para se referir ao autocontrole, auto-domínio, autodisciplina ou autodeterminação.
Auto-controle e auto-domínio são virtudes relacionadas, mas com nuances diferentes.
Auto-controle - POS SENTIMENTO se refere à capacidade de controlar as próprias emoções e comportamentos, especialmente em situações de estresse ou tentação. Isso inclui a capacidade de resistir a impulsos desordenados e de tomar decisões racionais e bem pensadas. O auto-controle também inclui a capacidade de seguir uma rotina ou plano de ação para alcançar metas e objetivos.
Auto-domínio, PRE SENTIMENTO por outro lado, se refere à capacidade de governar e ter autoridade sobre si mesmo. Isso inclui a capacidade de seguir princípios morais e valores éticos, mesmo quando isso é difícil ou desafiador. Também inclui a capacidade de seguir a vontade de Deus e as orientações da Bíblia. O auto-domínio envolve o uso da autoridade sobre si mesmo para governar suas próprias ações e desejos, a fim de viver de acordo com uma visão mais elevada de si mesmo e do mundo.
Em resumo, Auto-controle é a capacidade de controlar as próprias emoções e comportamentos, enquanto auto-domínio é a capacidade de governar e ter autoridade sobre si mesmo, seguindo princípios morais e valores éticos
É a capacidade de resistir a tentações, impulsos mundanos e desejos desordenados e seguir a vontade de Deus em vez disso.
UM ATLETA: Em 1Co 9:26-27 “Assim corro também eu, não sem meta; assim luto, não como desferindo golpes no ar. Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado.”. Aqui, ele usa o conceito de "enkrateia" para se referir ao seu esforço diário para controlar seus impulsos e ações.
UM PASTOR: Em 1Tm 3.2 , Paulo escreve: "Um bispo deve ser irrepreensível, marido de uma só mulher, temperante, sóbrio, hospitaleiro, apto para ensinar". Aqui, a palavra "temperante" é outra tradução da palavra "enkrateia".
O MAIS VELHO: Tito 2:2 “Quanto aos homens idosos, que sejam temperantes, respeitáveis, sensatos, sadios na fé, no amor e na constância.”
1.1: Importância do domínio próprio na vida cristã
1.1: Importância do domínio próprio na vida cristã
O domínio próprio é importante para viver uma vida cristã saudável e equilibrada, pois nos permite resistir a tentações e seguir a vontade de Deus.
Além disso, o domínio próprio nos ajuda a manter a integridade e a virtude, e é uma forma de glorificar a Deus com nossas vidas.
Provérbios 25:28
1.2: exemplos de domínio próprio na Bíblia
1.2: exemplos de domínio próprio na Bíblia
Exemplos de domínio próprio na Bíblia incluem José, que resistiu à tentação de cometer adultério com a esposa de seu patrão (Gênesis 39:7-12),
e Jesus, que resistiu à tentação de Satanás no deserto (Mateus 4:1-11).
2: O domínio próprio como fruto do Espírito
2: O domínio próprio como fruto do Espírito
o domínio próprio é uma das manifestações do Espírito Santo como caraterística do Fruto.
não é algo que possamos alcançar por nós mesmos
É preciso depender do Espírito Santo para cultivar esse fruto em nossas vidas.
2.1: O papel do Espírito Santo no domínio próprio
2.1: O papel do Espírito Santo no domínio próprio
O Espírito Santo nos ajuda a controlar nossas emoções, pensamentos e ações, tornando-nos mais parecidos com Jesus.
Romanos 8:5-6 “Porque os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito. Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz.”
Gálatas 5:16 “Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne.”
Em João 14:26, Jesus promete enviar o Espírito Santo para nos guiar e ensinar todas as coisas. Isso inclui o domínio próprio, pois o Espírito Santo nos ajuda a controlar nossos impulsos pecaminosos e a agir de acordo com a vontade de Deus.
Efésios 5:18 “E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito,”
3: O domínio próprio na prática
3: O domínio próprio na prática
Cultivar o domínio próprio é um processo contínuo e requer esforço e dedicação.
Em Efésios 4:31-32, Paulo escreve: "Deixem de lado toda a amargura, raiva, maldade, insulto e palavra maliciosa. Sejam bondosos uns com os outros, compassivos, perdoem-se mutuamente, assim como Deus os perdoou em Cristo".
Aqui, Paulo ensina que o domínio próprio é manifestado na prática através da bondade, compaixão e perdão uns aos outros.
3.1: O papel da oração no domínio próprio
3.1: O papel da oração no domínio próprio
A oração é uma ferramenta poderosa para cultivar o domínio próprio, pois nos permite nos aproximar de Deus e pedir a Sua ajuda para controlar nossos pensamentos e ações.
Em Filipenses 4:6-7, Paulo escreve: "Não fiquem preocupados com nada, mas em tudo, pela oração e súplicas, com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que ultrapassa todo entendimento, guardará seus corações e suas mentes em Cristo Jesus". Aqui, Paulo ensina que a oração pode nos ajudar a encontrar paz e equilíbrio, mesmo em meio às dificuldades, e a controlar nossas emoções e ações.
4: Conclusão
4: Conclusão
É precioso o que a bíblia fala sobre Obras da Carne e Fruto do Espírito.
É quase o espelho mágico da Rainha má, que desnuda como somos. A diferença é que do outro lado quem está é Deus.
Não falando o que queremos ouvir mas mostrando exatamente contra o que lutar e como lutar. E ele nos auxilia.
Ele diz no final do verso 23 “contra estas coisas não à lei”, é praticar sem moderação e se esbaldar de tanto fazer
E no verso 24 ele encerra mostrando que “OS QUE SÃO” ( um qualificador que distingui o Cristão de qualquer outro). Este mortifica as obras da carne fluinto o Fruto do Espírito em sua vida.