Sal e Luz do Mundo
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· 22 viewsICT: Jesus declara que seus discípulos agem como sal e luz no mundo a fim de que este glorifique a Deus. Tese: Jesus declara que agimos como sal e luz no mundo a fim de que este glorifique a Deus. PB: Missional PE: Animar e estimular a igreja, lembrando-a do propósito que assumimos quando fomos tornados cristãos, ou seja, evangelizar para glória de Deus. Divisão: 1. Somos sal (v. 13) 1.1. Conservante; 1.2. Tempero; 1.3. Apostasia; 2. Somos luz (v. 14-16)
Notes
Transcript
Introdução
Introdução
Quando nos convertemos ao Cristianismo, um dentre tantos dilemas que passamos é aquele sobre quem somos e como somos vistos. Lembro de ter ouvido várias vezes no início da conversão, de forma depreciativa, sobre o cristão 007 quando se queria dizer que temos uma vida que não aponta ou condiz para aquilo que professamos ser. Enquanto que ao mesmo tempo somos enviados por Cristo para estarmos no mundão, mas não ser do mundão.
Como é que podemos nos relacionar com as pessoas do mundão, ou seja, estar dia a dia com elas na escola, na faculdade, no trabalho, na família sem que desviemos do propósito para qual somos chamados? Aliás, quais são nossos propósitos?
Em nossos relacionamentos há um aspecto que muitas vezes não racionalizamos que é deixar saber ou tomar conhecimento claro da expectativa que temos uns com os outros. Quem já não passou por frustrações ou frustrou alguém por não saber o que era esperado de si pelo outro?
Nossos pais têm expectativa sobre nós, por exemplo. Algumas são bem claras, como passar de ano na escola. No namoro ou no casamento também há aqueles bem óbvios como fidelidade. Mas outras expectativas em nossos relacionamentos não parecem ser tão óbvias e quando não são esclarecidas, só descobrimos quando acertamos ou quando decepcionamos.
O livro de Mateus do capítulo 5 ao 7 vai tratar do Sermão da Montanha: a vida no Reino. Se você está em crise de identidade, pode ler com atenção esse trecho e você vai entender o que Jesus diz quem somos e o que espera que façamos, ou melhor, que sejamos.
Jesus, se dirigindo a seus discípulos, ao dizer: “Vocês são o sal da terra” e “Vocês são a luz do mundo”, ele declara quem somos, pois o verbo está no indicativo e não no imperativo, ou seja, Cristo não está ordenando algo, mas ele está declarando um fato que já é. Nós somos o sal da terra e a luz do mundo!
Essa é uma passagem muito conhecida e já muito exposta e pregada. E parece que por ser assim tão já explorada e explanada e de fácil entendimento que se torna mais difícil de comunicar, porque a gente espera sempre trazer algo novo, provocar um insight.
Mas a verdade é que a mensagem do evangelho nunca mudou e é a mesma e assim sempre será, mas a necessidade que possuímos da Palavra de Deus é diária. Sempre necessitamos nos alimentar das escrituras. E meditando nessa passagem, apesar de ser bem conhecida, sempre vem aquela aplicação para o que estamos vivendo agora, nos lembrando do caminho que devemos andar.
Pois bem! Para compreender a mensagem de Jesus aqui para seus discípulos lá no primeiro século e também, obviamente a nós no tempo presente, precisaremos fazer distinção da relevância do sal e da luz para aquele tempo.
Somos sal (v. 13)
Somos sal (v. 13)
Conservante
Conservante
A aplicação do sal hoje é bem mais ampla que naquela época. historicamente, a principal função do sal foi de preservar alimentos. A técnica de salgar a carne, juntamente com a exposição dela ao sol para secagem e retirada de toda umidade, evitava a proliferação de microrganismos e consequente apodrecimento do produto, tornando-o consumível por longo período de tempo, quando devidamente armazenado.
A gente aqui no nordeste brasileiro conhece muito bem esse tipo de carne salgada. A famosa charque e carne de sol, por exemplo, além também do famoso bacalhau que ainda muitos pensam que esse nome é de uma espécie de peixe, mas que na verdade é o mesmo tratamento de salgar o pescado para deixar ele livre de microrganismos e por mais tempo válido ao consumo.
Como o sal, nós somos aqueles que impedem a deterioração do mundo. A presença dos cristãos no mundo o impedem dele se autodestruir pelo pecado que aqui reina.
Quando pensamos em escolas e universidades, em hospitais, em direitos universais humanos, em casas de abrigo e refúgio, muito se deve a atuação de cristãos, ou seja, da igreja ao longo da história humana atuando como sal da terra.
Nunca poderemos perder o foco que somos pequenos cristos porque há um Cristo. Somos imitadores de Jesus. Somos seus discípulos. Ele é a razão pela qual nos tornamos. Portanto nunca devemos nos gloriar em nós mesmos, ou considerarmo-nos uma elite dentro da sociedade. A honra e a glória sempre foi e sempre será de Deus. Somos instrumentos dele. Somos o sal que Deus usa ao temperar o mundão.
A nossa presença impede que o pecado destrua tudo. Ou melhor, a presença de Deus em nosso viver impede a deterioração do mundo. Somos usados pelo nosso Senhor quando o obedecemos e só o obedecemos quando ouvimos suas ordens e sobretudo quando conhecemos mais e seu ser, de seu caráter, das suas expectativas a nosso respeito. E isso só é possível por meio de um relacionamento real. A oração e a meditação na Palavra são os meios pelos quais criamos maior intimidade com o Pai.
Jesus disse que somos o sal da terra. Em outra ocasião, Jesus orando por nós, rogou ao Pai que não nos tirasse do mundo, dizendo:
15 Não peço que os tires do mundo, mas que os guardes do mal. 16 Eles não são do mundo, como também eu não sou. 17 Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. 18 Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo. 19 E a favor deles eu me santifico, para que eles também sejam santificados na verdade.
Quando estamos em algum ambiente que frequentamos, este de alguma forma é afetado por nossa presença. O linguajar esdruxulo é mais refreado. Ainda haja um linguajar chulo, mas mesmo assim é constrangido pelo fato de saberem a quem representamos. As ações maldosas e corruptas são evitadas de serem praticadas e declaradas em nossa presença. Se nossa presença não afeta o meio ambiente em que convivemos, então precisamos urgentemente nos autoavaliarmos.
Tempero
Tempero
Outra aplicação que Jesus tinha em mente como homem de seu tempo, é o fato de utilizar o sal como tempero. Afinal de contas ele questionou como restaurar o sabor do sal quando este se torna insípido.
O sal pode ser insignificante em termos quantitativo, mas o poder que carrega consigo afeta demais o alimento. Pode ser que nos deparemos em circunstâncias em que nos sintamos sós ou como um peixe fora d’água, sabe? Por exemplo, numa mudança de emprego em que no setor ou equipe em que vamos atuar, sejam todos não cristãos e pra piorar, de comportamentos que vão de encontro com os valores do Reino.
Não se preocupe! Você é sal da terra! Por mais insignificante que você pareça ser ou se sinta, lembre-se que é na fraqueza que somos fortes, pois o que deve ser manifestado em nossas ações é o fruto do Espírito que não foi conquistado por nós, mas que o próprio Deus assim quis derramar sobre nós. O poder do sal vai atuar! O sal servirá de tempero e trará mais sabor nas relações deste ambiente.
Mas, por outro lado, devemos ter cuidado para não salgar demais as relações. Para anunciarmos o Reino, não precisamos ser chatos. Jesus está se referindo ao sal com sabor. Certamente algo agradável.
E nem precisamos dicotomizar o ser agradável em nosso meio e ser fiel a Deus. Às vezes assumimos desculpas para sermos infiéis a Deus com argumentos de não sermos chato. Ser chato é uma coisa, ser firme e verdadeiro é totalmente outra.
Pra ser mais claro, aproveitando o uso bíblico para o sal, em Juízes 9.45
45 Abimeleque lutou contra a cidade durante todo aquele dia. Tomou a cidade e matou o povo que nela havia. Arrasou a cidade e espalhou sal sobre ela.
Abimeleque derrotou a cidade de Siquém e espalhou sal sobre ela. O sal neste caso representaria a infertilidade do solo por um bom tempo, ou seja, não é o fato de ser chato, mas o fato de que haverá dificuldade de prosperar a maldade no meio em que atuamos. Essa é a diferença!
O que estou me referindo é de não ser inconveniente nos ambientes com nossa religiosidade. Precisamos ser atrativos e não repulsivos. Precisamos ser verdadeiros e sinceros, sem preocupações em demonstrar algo. Naturalmente as pessoas que convivem conosco saberão quem somos e algumas responderão positivamente à mensagem de Cristo da qual carregamos.
Outra aplicação bíblica para o sal que Jesus tinha conhecimento e possivelmente poderia ter tido em mente, é o que encontramos em Lv 2.13
13 Tempere com sal todas as suas ofertas de cereais. Na sua oferta de cereais você não deixará faltar o sal da aliança do seu Deus; em todas as suas ofertas você aplicará sal.
O sal da aliança do seu Deus. Cumprir com a ordem de Deus em não deixar faltar o sal da aliança em todas as ofertas de cereais, era um simbolismo de fidelidade que Deus esperava de resposta do seu povo. E porque não de nós também?
Isso é o que nos faz diferentes. Nossa fidelidade não só a Deus, mas também para com aqueles que nos relacionamos, nos torna confiáveis, assim como José no Egito e Daniel na Babilônia. Apesar de em muitos momentos frustrarmos, irritarmos ou sermos inconvenientes por causa dos valores do Reino, somos confiáveis e é conosco que se deposita essa confiança para falar toda a verdade.
Não se tem documentada a origem e aplicação do sal. Mas sabe-se que é pré-histórica e que alguns animais já lambiam certas rochas que continham alto teor de salinidade, pois lhe traziam prazer. É possível que assim como os animais, o ser humano também tenha descoberto quão agradável é o sabor do sal.
Lembro-me de que, quando criança, íamos para algum restaurante, era comum já ter saleiro sobre a mesa. Aí eu colocava um pouco na mão ou nos dedos e ia lamber até que meus pais vissem e reclamassem.
O sal é negócio muito bom, mas precisamos tomar cuidado com o excesso. Tudo na vida precisamos saber dosar bem as coisas. Assim, tendo consciência de sermos como o sal, então devemos cuidar com a dosagem de nós mesmos.
Apostasia
Apostasia
Depois de tudo isso, Jesus declara também a possibilidade do sal se tornar insípido. Para os mais antigos na fé, certamente já testemunharam muitos que se achegaram à mensagem da cruz, contribuíram para o Reino, mas que agora se encontram em outra estrada na vida que não mais é de Cristo. E Jesus tem uma mensagem dura para estes sais: vocês já não prestam mais, senão para serem lançados fora para ser pisado pelos homens.
O controverso é que o sal não se deteriora, mas Cristo disse que havia essa possibilidade. E para compreendermos melhor e não inferirmos erroneamente a respeito do que Jesus está dizendo, precisamos tomar conhecimento como era que o sal se tornava insípido. E isso tem a ver com o método de extração dele.
As principais fontes de sal na época eram provavelmente no Mar Morto e no Mar Mediterrâneo. Mas a extração e processo de separação eram certamente muito rudimentares, então era natural que juntamente com o sal extraído, também ocorresse contaminação com outros compostos como a gipsita, por exemplo.
Portanto aquele sal contaminado já não tinha mais sabor de sal, assumindo uma sensação alcalina e insossa. Ou seja, perdeu sua função. O sal puro não. Este se conserva sal pra toda a vida, não há prazo de validade, exceto se houver contaminação.
Aí é que tiramos a verdadeira lição que Jesus nos passa: que uma pessoa verdadeiramente cristã, exercendo sua liberdade, pois fomos salvos para liberdade, se deixa contaminar pelo mundão de tal forma que já não mais é perceptível a presença do Espírito nela, então para o Reino dos Céus ela é imprestável e um duro juízo profético lhe recai: o inferno.
Aproveito esta oportunidade para advogar contra os universalistas que afirmam que todos serão salvos no fim. Mas como crer numa mentira dessas quando o próprio Jesus fala de um juízo terrível? Fica o alerta que Jesus traz para que possamos nos vigiar.
Claro que não alcançamos a perfeição, ou aproveitando o paralelo figurativo, ainda não somos o sal puro, mas haveremos de ser no retorno de Cristo. Porém a presença salina deve superar e muito aquilo que ainda nos é intrínseco: o pecado. Rm 5.20
20 A lei veio para que aumentasse a ofensa. Mas onde aumentou o pecado, aumentou muito mais ainda a graça,
Somos luz (v. 14-16)
Somos luz (v. 14-16)
Muito aprendemos com Jesus com a ilustração do sal, mas ao também declarar que somos luz do mundo, lembrando que não se tratar de uma ordem imperativa, mas de uma declaração indicativa do que já somos, cristo tem mais a complementar e tonar esse assunto mais pleno.
Somos luz do mundo!
Falar em luz é compreender a manifestação das trevas. A gente que vive em contexto de cidade e até hoje em dia no contexto rural, fica difícil de compreender as palavras de Jesus sem um esforço adicional. Diferentemente do sal que a gente possui ainda muita semelhança na sua utilização em comparação com a época de Jesus.
Difícil encontrar alguém que tenha vivido num contexto rural sem energia elétrica. Os mais antigos podem ter experimentado verdadeira trevas. Eu tive uma experiência semelhante, pois fui passar um desses feriados de carnavais numa casa de praia lá pro lado de Serrambi. Lembro que era um local afastado e não muito habitado ainda, ao ponto de ter luz elétrica lá na casa, mas não tinha no caminho até a praia, exceto um quiosque bem rústico com uma lâmpada daquelas de filamento antigas.
A lâmpada era tão fraquinha que mal iluminava o ambiente do quiosque. E nós fomos uma noite para praia e duas coisas me surpreenderam e me marcaram nessa noite. Uma foi a beleza do céu estrelado. Puxa vida, nunca vi tantas estrelas no céu como naquele dia. Sério mesmo, havia muito mais muito mais estrelas do que estava acostumado a ver. Isso porque as luzes da cidade ofuscam o brilho de muitas estrelas, permanecendo as de brilho mais fortes.
Outra coisa que me marcou nesse passeio foi a escuridão quase que total. À medida que nos afastávamos do quiosque, mais escuro ficava e menos enxergávamos. Só não ficou escuridão total porque a lua era uma espécie de lanterna. Mas quando nos afastávamos alguns metros apenas uns dos outros, já não via mais, apesar de saber que estavam ali porque falávamos e nos ouvíamos.
Lembro que fui até a beira da praia pra sentir a água batendo nos pés e tive muito medo. Sabe aquele frio na barriga? Fui andando com passos bem curtos, pois já não estava enxergando bem até alcançar a água. E dava mais medo ainda quando ondas se quebravam formando som mais alto e vibrante. Era de arrepiar, de fazer o coração bater mais forte. Se não tivesse cuidado, perderia até a noção de espaço e poderia me perder. Mas nossa referência era a lampadazinha do quiosque.
Outra experiência de escuridão foi quando estava indo pra uma Olimpíada Jovem lá no Espaço Canaã. Peguei emprestado o carro do meu irmão Hugo e neste dia chovia pra caramba. A pista, como muitos sabem, não é boa em dias secos, imagina em temporais? Pior que estava à noite e ao entrar naquela estrada cheia de buracos, ou melhor, algumas crateras e foi justamente ao passar por uma dessas cheia d’água, num trecho e que a mata é bem fechada, o carro literalmente mergulhou até o ponto daquela água lameada cobrir os faróis por um ou dois segundos. Foi bem pouco tempo, mas foi uma sensação terrível de medo e temor.
Depois dessa experiência, sempre que pego aquela estrada à noite, ao chegar no ponto de mata bem fechada, gosto de apagar as luzes do farol a fim experimentar aquela plena escuridão.
E Jesus estava falando a seus discípulos que viviam num contexto rural onde a noite era muito escura. Então ao referir-se à luz do mundo, Cristo estava dizendo que eles são luzes que dissipam as trevas, trevas estas bem conhecidas por eles.
As trevas são conhecidas como habitação do maligno. Esse mundo é um mundo de trevas. Satanás é o príncipe das trevas, o príncipe deste mundo. Todos nós um dias andávamos em plenas trevas e fomos transportados para a maravilhosa luz, para o Reino do Filho amado.
A luz no contexto bíblico basicamente trará como símbolos a verdade, a pureza, a vida, direção e alerta.
Percebam que quando querem agir com intencional maldade, buscando manipular alguém ou uma massa, a primeira coisa a semear é a dúvida. Depois levantam-se suposições mentirosas que provocam sentimentos de insegurança e medo. E ainda que a verdade e a realidade esteja diante de nós, a escuridão é tal que não mais enxergamos e somos literalmente consumidos pelas trevas. Mas até que alguém portador da luz dissipe as trevas revelando apenas o que é verdadeiro e real.
Assim somos nós cristãos no mundo. Assim é a igreja no mundo. Quando a igreja é fiel, onde ela chega, dissipa a ignorância, o engano e a mentira.
Essa mesma luz ao dissipar a escuridão provocada pelo pecado, purifica o ambiente. Assim como foi dito que o sal é uma espécie bloqueador da putrefação da carne, a luz também age impedindo o avanço e a destruição provocada pela sujeira e imundice do pecado.
E se há vida, então há a manutenção da luz. Sem luz não haveria vida. A luz foi a primeira ordem criativa dada por Deus: “Haja luz!”. Onde há luz, há vida. Se nós somos luzeiros, então em nós há verdadeira vida, pois é Cristo quem vive em mim, que vive em nós. Como igreja portadora da luz, comunicamos vida onde somos plantados.
E como um farol, apontamos para a direção correta da vida. A luz que portamos não é utilizada para chamarmos atenção a nós mesmos. Nossa luz é apontada para Cristo. A nossa luz direciona todos aqueles que desejam a verdade, a pureza e a vida para o autor de todas essas virtudes: Jesus Cristo.
Ao mesmo tempo que serve de alerta, emitindo sinais de perigo, como um semáforo que indica o momento de atenção e de parada.
E neste contexto todo a respeito da representatividade da luz, Jesus complementa dizendo que é pra ser vita mesmo, referindo-se à cidade construída num alto do monte, bem como uma lâmpada que é colocada em lugar adequado que ilumine toda a casa.
A cidade edificada num alto do monte era impossível de ser escondida. Então Jesus está nos dizendo que nós, como seus discípulos, não passaremos desapercebidos no mundo. Como disse lá no início ao citar o crente 007. Impossível ser um cristão secreto. As pessoas saberão, mas não pelo fato de professarmos apenas com a boca, mas sobretudo com as nossas atitudes e nossa vida.
E uma vez sendo impossível sermos desapercebidos, devemos estar como a lâmpada bem posicionada em local correto para que a luz ou as bençãos pelas quais Deus nos usa para abençoar alcance todos da casa, ou seja, todos que conosco convivem e se relacionam, para que eles além de contemplarem a maravilhosa luz por meio de nossas obras, glorifiquem o nosso Pai que está nos céus.
Conclusão
Conclusão
Por isso é de extrema relevância aproveitar toda oportunidade de elogios ou de admiração que recebemos em comunicar a quem é devida essa honra e glória. É oportunidade de evangelizar e de conduzir pessoas a Cristo.
Olha só que lição aprendemos de Jesus a respeito de nós mesmos:
O sal tem uma função um tanto secreta, não no sentido de esconder, mas de ser interna, algo que quando nos tornamos cidadãos do Reino dos Céus passa a pertencer à nossa natureza. E onde estamos, somos influenciadores, não no sentido estrito das redes sociais com título de influencer, mas sobretudo em nossas relações, sendo diferente por fazer a diferença ante o pecado.
Já a luz, por outro lado, é a função mais positiva e atuante. É com ela que propositadamente e intencionalmente anunciamos o Reino e a sua justiça de forma pública e clara.
Todas essas característica que possuímos têm essa finalidade: conduzir pessoas a se tornarem cidadãs do Reino dos Céus.
Estamos com o Lado a Lado para acontecer daqui há pouco mais de um mês. Você é sal e você é luz! É assim que Jesus nos chama. Então que possamos conduzir casais para um encontro com Cristo. Se arrependa de seus pecados, clame pela misericórdia do Senhor e peça em nome de Jesus que você possa ser usado.