A MESA DO SENHOR
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Primeira Carta aos Coríntios 11:23-26 é a descrição do ensino que o apóstolo Paulo recebeu do Senhor Jesus Cristo, concernente à comunhão.
Primeira Carta aos Coríntios 11:23-26 é a descrição do ensino que o apóstolo Paulo recebeu do Senhor Jesus Cristo, concernente à comunhão.
OU SEJA, O ENSINAMENTO PRIMARIO DA CEIA DO SENHOR ESTÁ RELACIONADO A COMUNHÃO.
Os evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas narram a história de como o Senhor instituiu a comunhão, ao que nós chamamos de A Última Ceia.
O SENHOR JESUS
O que o apóstolo Paulo descreve em 1Co 11.17 “Entretanto, nisto que lhes vou dizer não os elogio, pois as reuniões de vocês mais fazem mal do que bem.”
PAULO DIZ QUE QUANDO ELES SE REUNIAM COMO IGREJA HAVIA DIVISÕES, PARTIDOS, FACÇÕES…
DIZ QUE O QUE OS CRENTES EM CORINTIOS ESTAVAM CELEBRANDO NÃO ERA A CEIA DO SENHOR… ERA TUDO MENOS A CEIA DO SENHOR.
O TOMAR A CEIA INDIGNAMENTE ESTÁ DENTRO DESSE CONTEXTO… Vs 27
Eles não se sentavam à mesa do Senhor apropriadamente, isto é, com o espírito correto, com introspecção, com discernimento e disposição favorável ao importante significado daquela ordenança do Senhor Jesus. Para muitos deles, o participar da Ceia do Senhor simplesmente implicava em comer mais um pedaço de pão e tomar mais um cálice de vinho.
O comportamento deles era tão insano que eles transformavam um momento que deveria ser de comunhão com Cristo e com seu Corpo, em uma ocasião de polêmicas, confusões e discussões.
EU ENTENDO QUE PARA ENTEDERMOS A CEIA É NECESSARIO OLHAR PARA A PASCOA JUDAICA.
Por isso, iremos olhar minuciosamente a Páscoa judaica, posteriormente. Enquanto lermos o relato de Lucas, da última ceia, quero que você perceba que a Páscoa judaica e o que nós chamamos de comunhão, ambos, estão em operação.
Lucas 22:14-18, Jesus e os Seus discípulos estão celebrando a Páscoa e, nos versículos 19 e 20, Ele institui o que nós chamamos de a ceia do Senhor, ou comunhão.
Lucas 22:14-20 “Quando chegou a hora, Jesus e os seus apóstolos reclinaram-se à mesa. E lhes disse: “Desejei ansiosamente comer esta Páscoa com vocês antes de sofrer. Pois eu lhes digo: Não comerei dela novamente até que se cumpra no Reino de Deus”. Recebendo um cálice, ele deu graças e disse: “Tomem isto e partilhem uns com os outros. Pois eu lhes digo que não beberei outra vez do fruto da videira até que venha o Reino de Deus”. Tomando o pão, deu graças, partiu-o e o deu aos discípulos, dizendo: “Isto é o meu corpo dado em favor de vocês; façam isto em memória de mim”. Da mesma forma, depois da ceia, tomou o cálice, dizendo: “Este cálice é a nova aliança no meu sangue, derramado em favor de vocês.”
Lucas 22:15 (NVKJ) 15 Então Ele lhes disse: COM UM DESEJO FERVENTE EU tenho desejado comer essa Páscoa com vocês, antes do Meu sofrimento.
Lucas 22:15 (NVI) 15 E lhes disse: Desejei ansiosamente comer esta Páscoa com vocês, antes de sofrer.
O SENHOR JESUS disse, para os Seus discípulos, que Ele estava animado para comer aquela refeição de Páscoa com eles. Ele estava tão animado que já tinha reservado a sala para a celebração deles.
Eu quero que você note que esta era uma Páscoa especial, A ULTIMA CEIA;
Ela tinha um significado especial. Essa era a última refeição que Jesus iria compartilhar com Seus discípulos, antes que fosse levado sob custódia, para ser tratado cruelmente e finalmente pregado na cruz.
O próprio Jesus tinha planejado essa refeição e tinha estabelecido um lugar para eles a compartilharem.
Mateus 26:17-18 “No primeiro dia da festa dos pães sem fermento, os discípulos dirigiram-se a Jesus e lhe perguntaram: “Onde queres que preparemos a refeição da Páscoa?” Ele respondeu dizendo que entrassem na cidade, procurassem um certo homem e lhe dissessem: “O Mestre diz: O meu tempo está próximo. Vou celebrar a Páscoa com meus discípulos em sua casa”.”
Jesus planejou celebrar a Páscoa, apenas com Seus discípulos. Normalmente, havia multidões ao Seu redor, mas, dessa vez, seriam apenas Ele e os doze.
Essa ceia pascal foi um tempo para íntima comunhão. Essa era a última oportunidade para Jesus reunir-se com aqueles que O seguiram fielmente.
Entretanto, o mais provável é que aquela noite não tenha sido a primeira vez que Jesus havia celebrado a Páscoa com Seus discípulos.
Provavelmente, tomaram parte da Páscoa, juntos, todos os anos, conforme a Lei de Moisés requeria.
Êxodo 12:14 (NVKJ) 14 Este dia será para vós um memorial. E vós o mantereis como celebração ao Senhor através das vossas gerações. Vós o mantereis como uma festa por uma ordenança eterna.
A cada judeu, era requerido pela Lei, tomar parte da Páscoa. Essa era uma festa para ser celebrada, anualmente, por todo o povo judeu — uma ordenança estabelecida pelo próprio Deus.
Os filhos de Israel e seus descendentes deveriam celebrar a Páscoa, como um lembrete constante da sua libertação da escravidão, no Egito.
A Bíblia não registra outras vezes que Jesus e Seus discípulos celebraram a Páscoa, porém, houve pelo menos duas outras ocasiões, tendo em vista que os discípulos seguiam Jesus, enquanto Ele ministrava, por três anos e meio.
Em Mateus 26:17-18, quando os discípulos perguntaram a Jesus onde eles iam comer a Páscoa, Ele lhes disse que onde encontrassem lugar.
Se os discípulos não tivessem celebrado a Páscoa com Jesus, antes daquela situação, creio que eles não perguntariam. Teriam feito seus próprios planos. Essa é a outra razão porque eu creio que eles tinham participado da Páscoa, anteriormente.
Contudo, esta seria, SEM DUVIDAS, muito especial.
A Páscoa era sempre uma ocasião especial para Jesus e Seus discípulos, por causa do que ela representava.
Desta vez, a comida tinha um significado extra. Jesus lembrou aos Seus discípulos, através da celebração da festa da Páscoa, da graça salvadora de Deus e do poder que livrou os pais deles da escravidão, no Egito.
Êxodo 12:12-14 ““Naquela mesma noite passarei pelo Egito e matarei todos os primogênitos, tanto dos homens como dos animais, e executarei juízo sobre todos os deuses do Egito. Eu sou o Senhor! O sangue será um sinal para indicar as casas em que vocês estiverem; quando eu vir o sangue, passarei adiante. A praga de destruição não os atingirá quando eu ferir o Egito. “Este dia será um memorial que vocês e todos os seus descendentes celebrarão como festa ao Senhor. Celebrem-no como decreto perpétuo.”
A Páscoa sempre foi uma ocasião especial para o povo judeu. Eles comeram sua primeira ceia de Páscoa, na véspera da libertação da escravidão, no Egito. Naquela ocasião em particular, o Senhor falou-lhes para matar um cordeiro imaculado e aplicar o sangue no topo e laterais das suas portas.
Então, eles deveriam assar a carne e preparar a refeição. Eles foram ordenados a marcar a Páscoa, todos os anos, com uma refeição especial, uma comemoração especial e muitos judeus continuam celebrando a Páscoa hoje.
Naquela primeira Páscoa, o sangue do cordeiro era aplicado no topo e nos lados da porta, para que o anjo da morte pudesse vê-lo e passar sobre os israelitas.
Em outras palavras, nenhuma destruição viria sobre aqueles que estavam “debaixo do sangue.”
Enquanto nós olhamos para isto, podemos observar o porquê de Jesus ter desejado intensamente celebrar essa Páscoa com os Seus discípulos.
Ele — O Cordeiro sem pecado — estava para derramar Seu próprio sangue, como pagamento pelos pecados dos Seus discípulos e de toda a humanidade.
Aqueles que estavam “debaixo do sangue” de Jesus foram libertos da escravidão do pecado. Através do sacrifício de Jesus, eles foram livres das garras do destruidor — Satanás.
Não é de se admirar que Jesus desejou tanto comer essa refeição com Seus discípulos. Ele sabia que isto simbolizava a libertação deles! A mesa da comu- nhão continua nos falando sobre nossa libertação, hoje!
A Páscoa do antigo testamento comemorava a libertação dos filhos de Israel, a saber, o povo de Deus, das mãos tiranas de Faraó, no Egito.
Na Bíblia, Egito é um tipificação, ou símbolo, do pecado. A libertação dos israelitas requereu o sangue de um cordeiro. A mesa da ceia comemora a libertação espiritual do crente, da escravidão do pecado, através do sangue do Senhor Jesus Cristo.
ESTE É UM MOMENTO DE ALEGRIA, COMUNHÃO, MOMENTO DE CELEBRAR A NOSSA LIBERDADE EM CRISTO.