1Coríntios 7.25-40
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· 5 viewsO autor conclui sua argumentação de resposta ao questionamento da igreja quanto ao casamento, demonstrando que também o celibato é um dom divino, concedido a igreja a fim de que os crentes agraciados com ele, santifiquem-se e testemunhem do evangelho, mantendo-se distantes da imoralidade e pecaminosidade tão incentivados no mundo.
Notes
Transcript
"[....] Aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos" (1Co 1.2).
Pr. Paulo U. Rodrigues
Introdução
Desenvolvendo a terceira e última parte deste capítulo 7, no qual vem tratando das questões relativas ao casamento e celibato, levantadas pela própria igreja de Corinto, Paulo aborda três subtópicos: dos versículos 25 ao 31, o apóstolo exorta a igreja com relação as dificuldades da vida como base do conselho à permanência no celibato. Nos versículos 32 à 35, é desenvolvido a ideia do celibato/solteirice como melhor condição de serviço ao Senhor. E por fim, nos versículo 36 ao 40, o autor retorna o argumento inicial, tecendo uma observação a ser direcionada especificamente às viúvas.
É digno de nota que, ao responder esses questionamentos, o autor se vale do arcabouço evangélico que introduziu no início de sua carta: cada prescrição e exortação desenvolvida, tenciona levar à igreja a compreensão de seu chamamento à santidade como parte da obra redentora executada por Cristo Jesus, que inseriu cada um dos crentes que naquela igreja invoca o nome do Senhor, na contagem do povo separado para Deus, e a partir disso, os imperativos e até sugestões (e.g. vs. 25, 35 e 40), ganham a força de corresponderem à vontade de Cristo na confirmação do testemunho do evangelho que têm sido desenvolvido naquela comunidade.
Sendo assim, a vida de solteiro ou de casado, tal como Paulo descreve neste trecho de sua carta - incluindo o divórcio; tema da seção anterior - deve possuir como diretriz fundamental a noção redentiva da separação do indivíduo para Cristo, levando-o a distanciar-se do pensamento imoral e corrupto ao qual é constantemente exposto em sua vivência nesse mundo.
Diante disso, a síntese da presente seção textual redigida pelo apóstolo, consiste nas considerações finais quanto ao casamento: o celibato/solteirice e o serviço ao Senhor Jesus.
Elucidação
Como analisado, o autor secciona os ponto da sua exortação, direcionando-se especificamente aos grupos para os quais deseja comunicar respostas às perguntas feitas, como foi apresentado no versículo 1, reiterado no versículo 10 (i.e. "Aos casados...") e agora, repetido no versículo 25, em que fala "às virgens", ou, aos solteiros de modo geral, o que também alcançará parte do público que tratou no versículo 9 (os "abrasados"), e às viúvas (v.39-40).
Tal como feito introdutoriamente, passaremos a considerar as presentes exortações, a partir dos subtópicos estruturados pelo autor.
1. As tribulações e dificuldades do fim dos tempos como base do conselho à permanência no celibato (vs.25-31).
O apóstolo Paulo, como já analisado anteriormente, observa o casamento como dom de Deus também para a santificação do crente, devendo este recebê-lo e usá-lo de maneira sábia, a fim de que ande tal como o SENHOR lhe tem determinado (cf. vs.7; 17; 20; 24) .
Ao referir-se ao estado de celibato ou solteirice, o autor segue a mesma lógica, usando em grande parte do fundamento de sua exortação, sua própria experiência de vida, guiada pelo desejo de servir a Deus integralmente, como reiterará a partir do segundo tópico (vs. 32-34).
A "angustiosa situação presente" referida no versículo 26, introduz ou apresenta a base sobre a qual o apóstolo exorta as virgens (e consequentemente todo aquele que está solteiro) a permanecerem como estão. Tendo em vista o contexto de perseguição e tribulação que a igreja ao longo de praticamente todo o Novo Testamento enfrenta, Paulo emite a sugestão de que o casamento dificultaria que alguém se dedicasse totalmente ao Senhor Jesus, "sofrendo à dois".
Embora tenha repetido a ordem anterior de que se o homem "está casado? não procures separar-te. Estás livre de mulher? não procures casamento", ratificando a indissolubilidade do matrimônio, a leitura escatológica feita pelo apóstolo sugere que o agravamento da tribulação que a igreja sente, aponta para o final dos tempos (cf. v.29 "o tempo se abrevia"). Estando casado - apesar de não pecar (cf. 28a) -, uma pessoa enfrentaria maiores dificuldades de suportar as agruras propostas à igreja em sua trilha rumo ao Dia Final, ou, nas palavras de Paulo: "sofrerão angústia na carne" (cf. v.28b), e isso certamente deveria ser levado em consideração por aqueles que desejam casar-se, pois, se já é muito difícil servir a Deus sozinho, muito mais o será à dois, sobretudo sob o fogo da perseguição e tribulação.
Assim, a exortação final neste primeiro ponto consiste na reflexão de que:
Isto, porém, vos digo, irmãos: o tempo se abrevia; o que resta é que não só os casados sejam como se o não fossem; mas também os que choram, como se não chorassem; e os que se alegram, como se não se alegrassem; e os que compram, como se nada possuíssem; e os que se utilizam do mundo, como se dele não usassem; porque a aparência deste mundo passa.
O conselho de Paulo aos solteiros consiste na seguinte lógica: os casados precisam dedicar-se às coisas desse mundo, embora tais coisas sejam passageiras. Colocando de outra forma, o que Paulo enfatiza é que todo o esforço que um casado precisa fazer para suster-se e à sua família nesse mundo, é vão do ponto de vista de que angaria bens apenas para essa vida, e no final das contas, nada do que construiu aqui permanecerá, pois como dito antes, o tempo do fim dessas coisas, pelo menos como as conhecemos, se aproxima. Os solteiros devem analisar esse argumento, a fim de decidirem se desejam casar-se, podendo permanecer como solteiros a fim de buscar servir ao SENHOR, algo que certamente é eterno, portanto, verdadeiramente valioso. Não há demérito em casar-se, o que deve ser levado em conta pelos solteiros é que ao contrair matrimônio, o casal deverá necessariamente dividir-se entre as coisas celestiais (e portanto eternas) e as terrenas (e por isso, temporais).
Tal argumento introduz o ponto seguinte, em que o apóstolo, em vista disso, considera o celibato/solteirice como melhor condição de serviço ao SENHOR.
2. O celibato/solteirice como melhor condição de serviço ao SENHOR (vs. 32-35).
Além das dificuldades oriundas do cumprimento escatológico dos tempos, o qual traz consigo tribulações e lutas para a igreja, outro ponto usado por Paulo como parte de suas exortações quanto aos solteiros, é a possibilidade de usarem suas vidas de modo integral ao Senhor e ao seu serviço. Novamente, o parâmetro para observação dessa circunstância é a vida conjugal, numa que "quem não é casado cuida das coisas do Senhor, de como agradar ao Senhor, mas o que se casou cuida das coisas do mundo, de como agradar à esposa" (v.32b-33).
Tendo contraído matrimônio, o casado está "dividido" (cf. v. 34), ou seja, precisa dedicar-se tanto a Deus quanto a seu casamento, como demonstrado anteriormente. É preciso que o solteiro leve em consideração que o tempo que tem não lhe foi proporcionado a fim de que viva para si, mas se foi chamado pelo Senhor à santidade (como é o caso de todo aquele que foi introduzido na igreja de Cristo), deve empregar todos os meios disponíveis no serviço ao Senhor, pois dispõe de mais tempo e de uma vida menos complexa, em termos de demandas, do que aquele que se casou.
Umas formas de serviço a Cristo para a qual o apóstolo chama a atenção, é aquele meio de graça que fundamenta grande parte de suas argumentações ao longo desta carta, e que usa como referência à obra evangélica executada pelo próprio Senhor Jesus em favor do seu povo: a santificação, como ele coloca no versículo 34: "Também a mulher, tanto viúva como a virgem, cuida das coisas do Senhor, para ser santa, assim no corpo como no espírito".
O que define a dádiva da solteirice/celibato é exatamente a possibilidade de "consagragar-vos desimpedidamente ao Senhor". Assim como o casamento proporciona (como foi pensado pelo Senhor) meios de proteção contra a imoralidade, e portanto, viabiliza a santificação, o celibato também o faz de outras maneiras.
Tanto quanto o casamento, o celibato ou solteirice é um dom do Senhor ao seu povo, e embora seja uma condição mais rara (ou menos comum), deve ser visto como um privilégio tanto quanto o primeiro, pois aponta para o desejo divino de que toda a vida do crente seja usada no serviço a Cristo, de formas e maneiras que ao casado não são possíveis.
É digno de ênfase a rememoração de que tais exortações estão sendo direcionadas aos que, na condição de solteiros, não veem-se inclinados ao desejo de casar-se (i.e. manter relações sexuais). Apenas a quem foi concedido a permanência no estado de solteiro como um dom divino, é indicado que assim fique; do contrário, que busque casamento, como ordenado na primeira seção (vs.1-9), e reiterado a partir do terceiro subtópico abordado no texto.
3. Retomada ao argumento inicial e exortação quanto às viuvez (vs. 36-40).
Em que pese todo incentivo de Paulo a que as virgens e solteiros permaneçam tais como ele (cf. vs 8, 25), isto é, dedicando-se integralmente ao serviço à Cristo em santificação (assim como os casados, através da relação conjugal), o apóstolo conclui esta seção de resposta a igreja retornando ao ponto inicial do texto, quando considerou também a circunstância de que alguém esteja vivendo sob a pressão do desejo de relacionar-se sexualmente — o que não é visto como pecado, desde que não prolongue tal aflição (proporcionando com isso brecha para o pecado) —, buscando casar-se no Senhor.
"[...] Se alguém julga que trata sem decoro (gr. "ἀσχημονέω" - "de maneira imprópria") a sua filha" (cf. v. 36), isto é, se está submetendo sua filha à solteirice, não sendo esta a vontade dela, ou, se a própria moça manifesta o desejo de casar devido ao desejo sexual que possui (i.e. "e as circunstâncias o exigem"), o casamento novamente é recomendado, recebendo a observação de que não peca, se assim proceder.
O contexto dessa exortação sugere a existência de dúvida quanto a como deveriam os pais agirem em relação à sua filha: se ela é virgem, e se esta é uma graça concedida pelo Senhor a fim de que use toda sua vida ao serviço de Cristo, casar seria ir de encontro à vontade divina? A resposta dada pelo autor é clara: se a situação concorre para que a virgem contraia matrimônio, "não peca, que se case. [...] Quem casa a sua filha virgem faz bem; quem não casa faz melhor" (cf. v.38).
Concluindo a seção, o apóstolo alude à todos os princípios anteriormente ensinados, aplicados agora à viúva:
A mulher está ligada enquanto vive o marido; contudo, se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, mas somente no Senhor. Todavia, será mais feliz se permanecer viúva, segundo a minha opinião; e penso que também eu tenho o Espírito de Deus.
A viúva foi feita "livre": quer da condição de estar casada com um ímpio, isto é, de um jugo desigual; quer de um casamento com um crente, podendo agora viver para Deus, dedicando-se totalmente a ele. Porém, também está desimpedida para, (assim como dito no versículo 9) se desejar, casar-se novamente, porém "somente no Senhor" (v.39), isto é, agora ela não mais seria justificada e aconselhada a permanecer num casamento com um ímpio, pois, na primeira vez, foi isso ordenado por ter ela casado-se primeiro e depois ter sido trazida à fé, agora porém, já em Cristo e livre de matrimônio, ela deve obedecer ao princípio da santidade do povo de Deus em relação aos descrentes: não poderá casar-se com um ímpio.
Transição
Todas essas observações, como introduzido, devem ser sempre norteadas pela intenção apostólica de que a igreja entenda que foi chamada à santidade, ou seja, casamento e celibato são graças que apontam para a obra que está sendo operada pelo Espírito Santo na vida da igreja, e, usados da forma como o Senhor concedeu, refletem o testemunho do evangelho a que o povo de Deus é chamado a prestar em relação ao mundo.
Os crentes, vivendo à luz dessas prescrições, além de estarem distante da contaminação com a imoralidade e pecaminosidade da cultura, resplandeceriam a luz de Cristo no mundo, como os luzeiros que foram chamados a ser (cf Mt 5.14-16), ecoando a invocação do nome do Senhor Jesus Cristo que é feita em todo lugar (cf. 1.2).
Em face dessas considerações e seguinte o fluxo exortativo do texto de 1Coríntios 7.25-40 direcionado à igreja pelo autor divino/humano, devemos observar as seguintes aplicações:
Aplicações
1. O texto de 1Coríntios 7.25-40 (assim como todo o capítulo) nos demonstra o tamanho da graça de Cristo Jesus na salvação do seu povo, concedendo dons a absolutamente todos os crentes, para que, por seu uso, todos sejam santificados e tenham o testemunho do evangelho confirmado em suas vidas.
Considerando as seções dos versículos 25 ao 31 e 36 ao 40, fica claro que casados e solteiros, viúvos e viúvas, virgens, esposos e esposas; a graça divina alcança verdadeiramente a todos os que fazem parte do povo de Deus, não havendo nenhuma circunstância que possa tornar alguém vulnerável ao pecado, por ter sido deixado de fora do raio de ação do Espírito que santifica o povo de Deus.
Se estamos casados, obtemos do Senhor a proteção contra impureza, através do controle de nossos desejos, direcionando-o àquele(a) que foi concedido pelo Senhor como escape da tentação da cultura imoral na qual vivemos. Se solteiros, contamos com o poder do Espírito que nos impulsiona à dedicação integral ao serviço ao Senhor, dispondo toda nossa vida ao seu serviço.
A bondade de Cristo é infinita: não há acepção de pessoa, ou circunstância. Quem é casado não é mais privilegiado do que quem está solteiro. Quem está sozinho não corre melhor do que aquele que se casou: à todos foi dado, pela livre graça do Cabeça da igreja, meios para que corram a maratona da vida cristã, vencendo os obstáculos que a corrupção do mundo nos impõe.
Por outro lado, isso também nos serve de advertência. O presente texto ecoa a exortação contra a imoralidade e promiscuidade sexual, tema da seção anterior (i.e. 1Co 6.12-20). Munidos com as armas que nosso Senhor nos concedeu, e permanecendo naquilo em que fomos chamados, venceremos às tentações que se nos apresentam diariamente, buscando levar-nos ao pecado e à impureza no âmbito espiritual.
O celibatário, isto é, aquele que recebeu do Senhor o dom de permanecer solteiro por toda a vida (mesmo que já tenha sido casado), recebe do Espírito o autocontrole e domínio sobre si, a fim de que não viva sob a pressão ou aflição dos desejos sexuais. O casado, recebe a graça de poder desfrutar livremente desse desejo, restringido à seu cônjuge. Diante disso, crente algum pode reclamar de que Cristo o abandonou, ou que resistir às propostas imorais do mundo é insuportável: isso só aconteceria ser tal crente estivesse negligenciando o dom que Deus lhe concedeu (ser solteiro ou ser casado), o que além de ser mal uso do dom divino, seria negligencia para com o testemunho do evangelho ao qual foi chamado a prestar através da santificação.
2. Aos solteiros: o dom que você tem recebido do Senhor deve ser (tanto quanto o casamento) visto como uma dádiva de Jesus, e como tal, deve ser usado segundo ele tem disposto em sua Palavra: para agradar ao Senhor (cf. v.32b).
Considerando agora o subtópico dos versículos 32 à 35, que resumem toda a consideração do apóstolo quanto aos solteiros, a exortação franca da Escritura é que aqueles a quem assim foi dado viver, devem usar a menor complexidade de suas vidas ao serviço ao Senhor.
O mundo hoje ecoa um enunciado semelhante ao proposto no texto, mas que se fundamenta em princípios completamente diferentes dos da Escritura. Os mundanos lá fora evitam casar-se, terem filhos ou assumirem compromissos devido as dificuldades da vida de um modo geral. Tais agravantes foram elencados pelo apóstolo Paulo no presente texto (cf. vs. 25a-31), inclusive como sendo pontos a serem considerados pelo solteiros em sua vontade de casar-se, ainda mais com a abreviação dos tempos, que trará consigo a intensificação da perseguição contra a igreja.
Mas o apóstolo não tece esse comentário a fim retirar dos solteiros o senso de responsabilidade. Como ele mesmo diz: é uma opinião para "que estejais livres de preocupações" (cf. v.32a) . Além disso, Paulo enfatiza que os solteiros, por viverem de uma forma menos complexa, devem fazer com que suas vidas girem em torno de Cristo e o serviço a ele, e não que vivam para si, como propõem os ímpios.
Os descrentes permanecem por muito tempo na situação de solteiros com o intuito de viver da maneira como melhor lhes agradar, tendo como responsabilidade única, a satisfação de seus desejos. No presente texto, o ensino proposto é completamente antagônico a esse pensamento: o solteiro "cuida das coisas do Senhor, de como agradar ao Senhor" (v.32b). Se essa é sua condição, sua vida deve redundar em utilidade ao Reino de Deus.
Estudo, trabalho, sustento, essas coisas também fazem parte da vida dos solteiros, mas não podem ocupar o mesmo patamar de preocupação que, por exemplo, ocupam na vida dos casados. A pergunta que o solteiro deve fazer é: como posso fazer minha vida ser útil ao Senhor? Em primeiro lugar: seja santo. Santifique-se! Você possui uma disponibilidade maior de tempo para orar, ler as Escrituras, vir a igreja, ler bons livros que o farão compreender melhor sua fé e seu Senhor, e tantas outras coisas que, como diz o apóstolo, podem fazer você santo(a), "no corpo como no espírito" (v.34). Em segundo, a igreja de Cristo está repleta de demandas: as moças podem ajudar as irmãs mais velhas nalguma atividade que necessitem. As irmãs mais velhas, principalmente as que não estão casadas, podem aconselhar as mais jovens (Tito 2.3-5), sobretudo as que desejam casar-se, pois como enfatizado no texto, se assim o quiserem, não pecam (cf. v.36). Os rapazes podem aprender com os irmãos mais velhos, atividades que lhe serão úteis ao longo da vida, levando em conta também os que desejam ter esposa. Os irmãos mais velhos também podem precisar de suporte em algum área da vida, e os mais jovens podem ser auxiliadores valiosos.
Mais velho ou mais jovem, se você está solteiro, mãos à obra! O tempo disponível que você possui não é seu, mas lhe foi dado para que sirva ao Senhor.
O mesmo se aplica às viúvas e viúvos: sua vida agora está livre das demandas árduas do casamento (v.39), e todas as exortações anteriores se aplicam também a você, a menos que deseje casar novamente, o que deve ser feito, se possui o desejo para tal.
Não pense que por ser mais velho ou mais velha, estando solteira(o) por divórcio, como tratado na seção dos versículo 10 à 24, ou viuvez, pode suprimir o desejo natural pela relação conjugal. Lembre-se do que disse o apóstolo no versículo 9: "é melhor casar, do que viver abrasado". Não subestime o pecado, e se for casar, una-se à um(a) crente em Cristo Jesus, e somente nEle.
Conclusão
A santificação a qual Cristo tem chamado sua igreja, é executada na vida de cada crente individualmente, por meio dos dons concedidos por ele. Casamento e celibato são alguns desses dons, que por sua vez revelam o tamanho da graça salvadora do Senhor, provendo meios de que seu povo seja purificado, confirmando o testemunho de que lhe pertencem, para sua honra e glória.