A condição para o novo nascimento
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texto: João 3.11-21
Em verdade, em verdade te digo que nós dizemos o que sabemos e testificamos o que temos visto; contudo, não aceitais o nosso testemunho. Se, tratando de coisas terrenas, não me credes, como crereis, se vos falar das celestiais? Ora, ninguém subiu ao céu, senão aquele que de lá desceu, a saber, o Filho do Homem [que está no céu]. E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, para que todo o que nele crê tenha a vida eterna.
Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más. Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem arguidas as suas obras. Quem pratica a verdade aproxima-se da luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque feitas em Deus.
Introdução: Esse extenso parágrafo pode ser dividido em três seções: o primeiro verso, no qual Nicodemos é apresentado; os versos 2 a 10, nos quais ele faz três perguntas e recebe três respostas; e os versos 11 a 21, no qual o diálogo se torna um discurso – Nicodemos passa a ser um ouvinte silencioso das palavras de Jesus – e as informações quanto às “coisas terrenas” são suplantadas pelo ensino sobre as “coisas celestiais”.
William Hendriksen, João, trans. Jonathan Luís Hack, 2a edição., Comentário do Novo Testamento (São Paulo, SP: Editora Cultura Cristã, 2014), 153.