Tema: Um professor por escelencia.
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Texto: Mt. 5.1-2
Texto: Mt. 5.1-2
Proposição: Jesus tras a nós o melhor metodo de ensino que existe.
transição: vejamos nesta noite tres aspectos do metod de ensino de Cristo.
O que é o Sermão do Monte?
Nele estão contidos ensinamentos de Jesus, mas nem o próprio Cristo nem Mateus chamam estes três famosos capítulos de O Sermão do Monte. Na verdade, esse título foi empregado pela primeira vez nos escritos do grande teólogo norte-africano Agostinho de Hipona
Ele acertou em cheio ao chamar os capítulos 5–7 de Mateus de sermão, pois aqui temos instrução e aplicação justapostas de maneira única. Ademais, como em qualquer sermão digno de ser chamado sermão, há seções, desenvolvimento, e a mensagem atinge um grande clímax. O sermão ensina algo!
O Sermão do Monte, portanto, expõe-nos à autoridade de Jesus.
O Sermão do Monte nos ensina sobre o estilo de vida do reino de Deus. Este reino será consumado somente quando Cristo voltar e transformar o reino deste mundo em Seu próprio reino, colocando publicamente todas as coisas debaixo de Sua autoridade.
Em conexão com a localização do sermão há outro problema. De acordo com Lucas, o sermão foi pronunciado “num lugar plano” (6.17), mas, de acordo com Mateus, “sobre um monte”.
A aparente contradição desaparece, seja admitindo que Jesus pronunciou seu discurso num planalto ou que, tendo escolhido seus discípulos no cume do monte, desceu com eles para a planície onde curou os enfermos e, em seguida, com os discípulos, voltou para o cume do monte (ver Mc 3.13; Lc 6.17; e Mt 5.1, nessa ordem).
Se o segundo ponto de vista for adotado, tudo indica que na planície ele parou para curar os enfermos; no alto do monte ele se sentou, segundo o costume da época (Mc 4.1; 9.35; 13.3; Lc 4.20),
Ele, observa as pessoas. v.1
“vendo ele as mutidões”
ver; ver v. — perceber pela visão, ou ter o poder de perceber pela visão.
contemplar, ver claramente. ver, perceber, visitar.
Talvez nos seja permitido pintar a cena da seguinte forma: os Doze formavam um círculo imediato em torno do Salvador; mais abaixo estava um grande número de outros discípulos; mais afastada destes, uma grande multidão de outros ouvintes interessados e inquisitivos.
Ao contemplar as grandes multidões, o seu coração sempre se enchia de compaixão, daquele desejo de socorrê-las em suas necessidades
Se estavam famintas, ele as alimentava. Quando lhe traziam os seus enfermos, ele curava todos quantos se achavam dominados pelas aflições. Assim também, quando tinham necessidade de ensinamento, o que sempre acontecia, ele as ensinava.
Ele, encontra o local adequado. v.1b
“subiu ao monte”
montanha s. — uma massa de terra que se projeta bem acima de seu entorno; superior de uma colina.
montanha na antiguidade:
Como admiráveis fenômenos naturais, os montes sempre foram honrados como deuses ou como morada dos deuses. Deuses da luz e da vida estão ligados a seus picos, deuses das trevas e da morte, às partes interiores dos montes ou às suas florestas e desertos. Um conceito mitológico comum é o do monte primal.
No Oriente Próximo, os montes são muitas vezes figuras de poder. Para os babilônios, os montes são remotos e inacessíveis, e há montes a leste e a oeste nos quais repousa o arco do céu (cf. as duas montanhas puras e as duas sombrias dos mandeanos).
Na Síria e na Palestina, as honras divinas são pagas aos montes como tais, e a adoração cultual acontece neles. Os montes também são moradas e lugares de assembleia dos deuses. Aqui também eles são usados como símbolos de poder.
tambem no AT Deus era tido como o Deus dos montes. hoje as pessoas com essa mesma ideia de um Deus local, sobem aos montes para orar.
Na profecia e na poesia, os montes manifestam o poder de Deus. Deus os estabelece (Sl 65.6), os pesa (Is 40.12), os mói (41.15), os remove (Jó 9.5) e os nivela (Is 40.4). Eles tremem perante ele (Jz 5.5)
O AT associa os montes com a proximidade de Deus. Isaque deve ser oferecido sobre um monte (Gn 22.2). Moisés ora num monte (Êx 17.9–10). Bênçãos e maldições são proferidas de dois montes (Dt 11.29).
Davi conquista Jerusalém, e Salomão constrói um templo sobre um cume proeminente. Sião então se torna o sinal da presença de Deus e o único lugar legítimo para o sacrifício. Contudo, Deus não é especificamente um Deus da montanha (1Rs 10.23, 28–29)
Ele, encontra o modo aqdequado. v.1c.
“se assenta-se”
os rabinos daquela época não ficavam em pé para pregar ou ensinar. Eles permaneciam assentados, e os discípulos se sentavam no chão, literalmente aos pés do mestre.
Ele tem o ensino adequado. v.2
“ele passou a ensina-los”
ensinar v. — conferir habilidades ou conhecimentos.
O termo possui um significado fortemente intelectual e autoritário.
Comentário Bíblico Popular: Novo Testamento (IV. A Constituição do Reino (5–7))
Não é por acaso que o Sermão do Monte situa-se no início do NT. Essa posição indica sua importância. Nesse sermão, o Rei resume o caráter e a conduta esperada dos seus súditos.
As bem-aventuranças não são qualidades inatas ou adquiridas pelo esforço humano. Nenhum homem poderia possuir essas bem-aventuranças à parte da graça de Deus.
As oito bem-aventuranças apontam para esse quádruplo relacionamento: atitude em relação a si mesmo (5.3,4); em relação ao pecado (5.5,6); em relação a Deus (5.7–9); em relação ao mundo (5.10–12).
Esse sermão não é uma apresentação do plano de salvação, nem seus ensinamentos têm como alvo os descrentes; foi dirigido aos seus discípulos (5:1–2)