Mateus 24.15-28

Série expositiva no Evangelho de Mateus  •  Sermon  •  Submitted
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O autor divino/humano exorta à igreja quanto a manifestação do inimigo do Reino, tornando por meio disso, ainda mais claro os sinais que antecedem a volta de Cristo, transmitindo a mensagem de vigilância enfatizada pelo Senhor Jesus.

Notes
Transcript
“[...] Porque é chegado o Reino dos céus” (Mateus 3.2).
Pr. Paulo U. Rodrigues
Introdução
Prosseguindo o sermão profético, Cristo avança em sua descrição dos sinais que apontam para sua vinda e para a consumação do século. No trecho anterior, o quadro geral foi desenvolvido, isto é, o Senhor explicou a execução do plano redentivo em seu aspecto escatológico, abrangendo todo o cenário que anunciará seu retorno. Agora, a partir do versículo 15, há uma concentração nos detalhes desse processo.
Nessa segunda parte, a tensão entre o Reino dos céus a ser publicado e as forças rebeldes, é intensificada por meio da personalização dessa rebelião em um personagem referenciado pelo profeta Daniel, qual seja: "o abominável da desolação" (cf. Dn 9.27 - v. 15). O agravamento do conflito que os discípulos (e consequentemente a igreja) deverão experimentar, que inclui a ocorrência de catástrofes envolvendo a criação (terremotos e fomes), passando pela multiplicação da iniquidade no coração dos homens (v.12), inclui também a perseguição e opressão orquestrada intencionalmente pelos inimigos do povo de Deus (cf. vs.9), representados agora por essa figura maligna mencionada pelo Senhor Jesus Cristo.
O foco conectivo entre a realidade iminente da crucificação e a jornada messiânica da igreja, não pode ser perdido de vista, pois o autor novamente retoma a experiência de Cristo rumo à consumação de sua missão redentiva, como contexto basilar para a exortação que direciona aos seus leitores/ouvintes. Sendo perseguido pelos fariseus e demais anciãos do povo, a situação de Jesus se agravará, ao ser humilhado e terrivelmente morto por aqueles que recusavam ver nEle o cumprimento e chegada do Reino dos céus. De igual forma, a trilha messiânica proposta à igreja deverá sofrer um agravamento em relação ao sofrimento e dificuldades, o que resultará no fornecimento de indícios que apontarão para a proximidade do retorno do Rei.
Entretanto, antes de isso gerar no coração da igreja algum temor quanto à sua sobrevivência, Cristo (e o autor) ressalta no texto o cuidado paternal do Senhor, de que a experiência de sofrimento será suportada. Conforme demonstra no versículos 22 e 24, os eleitos recebem do Senhor a abreviação dos dias de tribulação previstos, e a orientação para que não sejam enredados por aqueles que tentarão tirar-lhes do coração a esperança da redenção em Cristo, com ardis e sutilezas.
Considerando essa leitura, a ideia central exposta pelo autor divino/humano no texto de Mateus24.15-28 consiste na apresentação do agravamento do conflito que antecede o retorno do Rei.
Elucidação
Segundo introduzido, o trecho em destaque consiste de um afunilamento feito por Cristo, a fim de explicar em detalhes aquilo que apresentou nos versículos anteriores. Do princípio das dores (cf. v.8), o Senhor transita para um momento mais crítico da história redentiva, no qual todo o conflito antes exposto, assume a forma de uma rebelião intencional, o que demanda a existência de uma entidade que arquitete o levante.
A ideia de que a hostilidade sentida pela igreja tem origem no sistema mundano anti-Deus, não é nova. O texto de Gênesis 3 destaca a informação de que o conflito cósmico redentivo existe desde o momento em que o SENHOR pronunciou sua sentença contra o mal que havia entrado no mundo, através do sentenciamento da Serpente. O agente corruptor recebeu como castigo, o lembrete permanente de seu fracasso: "[...] Maldita és entre todos os animais domésticos e o és entre todos os animais selváticos; rastejarás sobre o teu ventre e comerás pó todos os dias da tua vida" (Gn 3.14).
A serpente lambe o pó da derrota como símbolo do que ocorrerá àquele que ousou rebelar-se contra o Criador. Entretanto, no mesmo contexto, essa derrota é mencionada como algo a ser realizado pelo agente divino; o enviado do SENHOR para executar a sentença. A cabeça da Serpente (o diabo) seria esmagada, porém, o decreto divino determinou que o ímpeto que feriria mortalmente o revoltoso, causaria um pequeno dano ao Redentor:
"Porei inimizade entre ti (a serpente) e a mulher, entre a sua descendência (um filho da mulher) e o teu descendente. Este (o agente divino) te ferirá a cabeça, e tu (o diabo) lhe ferirás o calcanhar" (Gn 3.15).
O conflito que dá movimento à história da redenção inicia a narrativa bíblica, perpassando as gerações e os séculos, sendo representado por diversos eventos ao longo da história do povo de Deus (e.g. Caim vs. Abel; o Egito vs. os hebreus, os cananitas Vs. os israelitas etc) até que por fim, a chegada de Cristo, tal como evidenciada pelo próprio Mateus (e demais evangelistas) ao longo de todo seu texto, em que identifica-o como o Messias Prometido, situa o Senhor como sendo aquele agente enviado da parte do Pai, para vencer o maligno e todos os inimigos rebeldes do Reino dos céus.
No trecho em destaque, Cristo faz referência ao conflito a ser experienciado pelo discípulos, como parte desse conflito cósmico iniciado em Gênesis, identificando um dos principais inimigos da igreja, como sendo a mente pro trás de toda a perseguição e sofrimento aos quais o povo de Deus será exposto.
A referência de Cristo ao identificar o inimigo como "o abominável da desolação" é retirada, especificamente, do contexto do livro de Daniel (segundo introduzido), na segunda parte de seu escrito. Na seção em que se situa a referência, o profeta recebe visões, e no intervalo entre cada visão, um anjo enviado da parte de Deus interpreta as visões e profecias que Daniel recebe, apontando qual seu significado. Nos capítulos 9.27; 11.31; 12.11, uma expressão é utilizada para indicar os efeitos e danos causados pelo adversário de Deus e de seu povo na revolta contra a publicação do reinado do SENHOR sobre todos os reinos do mundo (tema do livro de Daniel como um todo).
A expressão וְעַ֨לc כְּנַ֤ףb שִׁקּוּצִים֙d מְשֹׁמֵ֔ם" (lit. "sob as asas da abominação [virá] a desolação") indica a ação de um personagem, identificado como "um príncipe que há de vir" (cf. Dn 9.26), e tal homem, seria o responsável por essa desolação que afetaria diretamente o povo de Deus. Em 11.31, o mesmo cenário e personagem é repetido, o que ocorre novamente em 12.11. Todas essas referências enquadram a iniciativa revoltosa de um personagem específico, responsável por causar grande dor ao povo de Deus, sendo usado como sinal da aproximação da consumação dos séculos, tendo também a derrota desse adversário sido decretada.
A união da figura do "abominável da desolação" e o sofrimento do povo de Deus, são importadas do livro de Daniel para a profecia predita por Cristo, e de modo primário, as profecias registradas no livro do profeta, foram cumpridas por ocasião da invasão de Antíoco Epifânio à Jerusalém, no século I a.C.. A descrição feita pelo historiador Flávio Josefo, retrata bem o quadro prenunciado por Daniel quanto a abominação profetizada:
"[Antíoco] mandou construir um altar no Templo e ordenou que lá se sacrificassem porcos. [...] Obrigou então os judeus a renunciar o culto ao verdadeiro Deus e adorar os seus ídolos, e ordenou que se construíssem templos para eles em todas as cidades, determinando que não se passasse um dia sem que lá se imolassem porcos" (JOSEFO , 2014, p. 562).
Todavia, à luz da pergunta dos discípulos em 24.3, o presente sermão de Cristo refere-se mais amplamente aos eventos concernentes ao estabelecimento total do Reino de Deus, o que inclui a primeira, e finalmente, a segunda vida de Jesus (cf. 24.3). Assim, as profecias de Daniel, alcançam um caráter mais amplo, abrangendo um tempo posterior a desolação causada por Antíoco.
Tomando como base o contexto do capítulo 23, em que Cristo condena os fariseus por resistirem ao Reino de Deus agindo hipocritamente, o personagem antagônico ao Reino referido por Daniel pode ser identificado como o grupo de anciãos do povo que tentavam obstruir o percurso messiânico de Cristo, e o auge do levante daqueles homens foi o próprio martírio do Messias, ação que deve ser identificada como aquela desolação abominável do qual falou o profeta Daniel, que incluía a destruição do templo, e tendo Mateus identificado Cristo como o segundo e verdadeiro templo, por meio do qual Deus habita no meio do seu povo (segundo visto à luz da análise anterior (cf. Jo 2.18-19)), a confirmação do cumprimento da profecia de Daniel é efetivada.
Entretanto, embora os profetas do Antigo Testamento tenham dado testemunho da vinda do Reino por ocasião da primeira vinda de Cristo (cf. Mt 1.22; Jo 5.39; Lc 2.25-32, o caráter futuro dos eventos narrados pelo Senhor não pode ser perdido de vista, pois, como antes afirmado, a pergunta dos discípulos faz referência aos eventos que posteriormente aconteceriam e demarcariam a segunda vinda do Rei.
Observando essa tônica, Mateus exorta a igreja a partir da cronologia escatológica que antecede seu triunfo. A realidade da segunda vinda do Messias foi o alvo da primeira seção, entretanto, confirmando a esperança do povo de Deus, mas resguardando-o de uma expectativa imediatista, o autor elabora através das palavras de Cristo, um panorama escatológico que reúne os sinais apontados pelo próprio Senhor, como antecessores à seu retorno, e dentre esse sinais, a experiência vivida pelos crentes no primeiro século (i.e. perseguição e sofrimento) faziam parte dessas evidências, mas não havia ainda chegado o fim (cf. v.6), pois restava o levantar daquele que exerceria um papel mais concentrado de oposição ao Reino dos céus.
Ao compararmos a citação do aparecimento desse personagem com ocorrências semelhantes, os autores bíblico do Novo Testamento concordam com a figuração dessa oposição em um personagem, quer seja literalmente um homem, como no caso entende o apóstolo Paulo (2Ts 2.3-4), ou uma mentalidade expressa por um grupo de pessoas, como afirma João (1Jo 2.18-19).
Todo o cenário de martírio e dor que a igreja enfrentava, estava dentro dos planos do Senhor para o cumprimento dos tempos e seu retorno, porém, tal como apresentado pelas Escrituras, a completa vitória de Cristo deveria ser publicada pela através da derrota de seus inimigos, representados, como dito no sermão, pelo abominável da desolação, ou, anticristo.
A entrada desse personagem na história, como disse Daniel e Cristo, e como está sendo repetido por Mateus no evangelho, acarretaria desolação ao povo de Deus, tal como narra o Senhor:
Mateus 24.16–23 ARA
então, os que estiverem na Judeia fujam para os montes; quem estiver sobre o eirado não desça a tirar de casa alguma coisa; e quem estiver no campo não volte atrás para buscar a sua capa. Ai das que estiverem grávidas e das que amamentarem naqueles dias! Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado; porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais. Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados. Então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! Ou: Ei-lo ali! Não acrediteis;
A grande tribulação é a intensificação do conflito entre os rebeldes e o Reino de Deus, algo que a igreja para a qual Mateus escreveu seu evangelho, estava experimentando. Porém, o autor apresenta o complemento de sua exortação mediante o registro das palavras de Cristo, mencionando que o surgimento do anticristo e do sofrimento por ele causado, não são os únicos sinais do retorno do Senhor, mas, o aparecimento de "falsos cristos"(cf. v.24), também faz parte da tensão que assola o trajeto messiânico da igreja.
Diversos falsos mestres, afirmando terem a salvação em si mesmos ou em seus ensinos, surgiriam para tentar roubar da igreja a contemplação da consumação dos tempos. Fazendo grandes sinais e prodígios (v.24), eles buscariam "enganar, se possível, os próprios eleitos". Todavia, o que denunciaria a falsidade das mensagem que reclamavam ser de Cristo ou proporem salvação às pessoas, é a promessa de Cristo quanto a publicidade de sua segunda vinda:
Mateus 24.25–28 ARA
Vede que vo-lo tenho predito. Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto!, não saiais. Ou: Ei-lo no interior da casa!, não acrediteis. Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do Homem. Onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão os abutres.
Cristo não retornaria apenas para Israel, como em sua primeira vinda. O reinado divino não seria estabelecido de maneira restrita (apenas em Israel), a fim de que a partir de uma nação, fosse espalhado por todo o mundo, como aconteceu da primeira vez que veio. O trono de Cristo seria contemplado por todos; o mundo veria seu Rei, que destruiria aquele que tentava usurpar seu lugar, oprimindo seus discípulos com desolação e sofrimento.
Transição
A mensagem transmitida pelo evangelista à sua igreja muda de um tom de consolo, para uma chamada à vigilância, embora inclua ainda a esperança do triunfo: o povo de Deus deveria estar atento aos sinais do retorno de Cristo, para que pudesse discernir que somente após a intensificação da rebelião anticristã, o palco para a glorificação consumada do Senhor estaria completamente montado.
Certamente, as repetidas advertências de Cristo quanto a ter adiantado ao seu povo as informações necessárias para que lesse os tempos, a fim de que se preparasse para seu retorno, formam o ponto central da presente seção do evangelho de Mateus. O agravamento da perseguição e sofrimento causados pelo inimigo da igreja, para além de causar medo ou pânico, deveria nutrir nos discípulos de Jesus prontidão, a fim de não serem enredados pelas armadilhas lançadas por aqueles que, sabendo que estão condenados, buscam arrastar ao mesmo fim tantos quantos puderem.
Em face disso, o texto de Mateus 24.15-28 direciona as seguintes aplicações:
Aplicações
1. O inimigo da igreja, embora não tenha ainda um rosto ou nome, sempre teve uma identidade clara: anticristo.
Muitos procuram estabelecer a personalidade do Anticristo, a partir de diversas interpretações do texto bíblico, tendo poucas delas, alguma valia como leitura fiel das advertências do Senhor no presente texto. Presidentes, personalidades do mundo, ditadores ao longo dos séculos, todas essas figuras são eleitas como candidatas a portar o título de "anticristo".
Em que pese isso, muitos dos que hoje dizem ser cristãos, se curvam diante de vários falsos cristos, que pregam mensagem heréticas e distantes do que a Palavra do SENHOR realmente declara ser a vontade divina para a vida de seu povo.
Quando olhamos, porém, para o que o Senhor fala nesse texto, podemos facilmente identificar várias ocorrências de personalidades anticristãs durante o percurso histórico do povo de Deus. Caim; faraó; os filisteus, moabitas/edomitas; Antíoco Epífânio; Herodes; Nero, Vespasiano e outros imperadores romanos; Os Papas; os naturalistas do nosso tempo; Xi Jinping e tantos outros. Todos esses trouxeram sobre a igreja abomináveis desolações, e tentaram usurpar o lugar de Deus no coração dos eleitos.
O povo de Deus sempre observou atentamente a história à luz das palavras que Cristo proferiu (e Mateus registrou), e viu seus inimigos se levantarem, oprimindo-o. Nada obstante, os tempos finais, segundo as palavras do Mestre, serão marcados pela intensificação dessa peleja que se estenderá até o retorno de Cristo. Quer o anticristo seja um homem específico, quer seja um grupo, como disse João (1Jo 2.18), o espírito dele já está no mundo, ferindo e maltratando o povo de Deus.
A face final do inimigo da fé, do adversário do Reino, deverá ser revelada, mas quando isso acontecer, certamente a igreja saberá que o fim se aproxima. Com isso, não deve haver medo no coração daqueles que foram chamados ao Reino dos céus; "maior é aquele que está em vós, do que aquele que está no mundo" (1Jo 4.4). O inimigo se erguerá apenas para que seja destruído pelo sopro da boca daquele que a tudo governa (cf. 2Ts 2.8), mas faz-se necessário que ele venha, pois assim foi determinado (cf. v.6).
Assim, a vigilância é a exortação a ser compreendida e praticada pelos agentes do Reino dos céus, o que nos leva à segunda aplicação.
2. O Senhor Jesus convoca seu povo a, por meio dos sinais que deixou de sua vinda, manter-se atento quanto ao seu retorno, para que não seja enganado pelo falso evangelho pregado pelos falsos cristos.
Por três vezes o Senhor Jesus repete a advertência de que seus discípulos deveriam examinar os tempos, para que não fossem enganados pelas propostas ímpias dos que buscariam tirar-lhes a esperança da glória da sua segunda vinda e da consumação do Reino: "Vede que ninguém vos engane (v.4); "Vede que vo-lo tenho predito" (25); "[…] Não acrediteis… (v. 26)".
Os sinais demarcados por Cristo não foram concedidos a fim de que a igreja tremesse de medo dos tempos futuros. Sim! há dor a ser experimentada nesse mundo, como lembrete de que não somos daqui, e que uma realidade superior nos aguarda, mas as evidências da consumação dos tempos servem à igreja como convocação para preparação contra aqueles que lutarão para ludibriar, se possível, os próprios eleitos (cf. v.24).
Muitos tem surgido afirmando exatamente o que o Senhor havia predito: "aqui está o Cristo!" Onde? na política, na economia, nas riquezas do mundo, nas ideologias, na justiça dos homens. Ou: "Cristo está no interior da minha casa", isto é: venha comigo, e eu vou lhe mostrar o caminho da felicidade, da salvação do homem, do sucesso e da realização etc". Tudo isso é falso! São as tentativas malignas do inimigo do Reino de capturar o coração e a atenção do povo de Deus.
O Senhor Jesus se preocupa com a fragilidade do nosso coração, que sendo oprimido e ferido por causa do nome do testemunho do seu nome, se verá tentado a abandonar o caminho rumo ao Reino dos céus. Dentro do olho do furação, de um cenário devastador provocado pelo abominável da desolação, nosso Salvador nos faz ver outro perigo: a apostasia.
Entretanto, o antídoto para o veneno dos falsos cristos é a esperança de que a vinda de Cristo não está ligada a qualquer sistema desse mundo, nem às propostas de facilidade e tranquilidade que nos são oferecidas. Quando o Rei voltar, anunciará publicamente sua vitória:
Mateus 24.27 ARA
Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do Homem.
O retorno de Jesus será um fato inequívoco à todos. Longe de ser algo subjetivo, como o convite dos falsos cristos; a vinda do Filho do Homem será tão pública quanto o brilho de um relâmpago. Se é esse momento que aguardamos, não seremos confundidos com a luz pálida e fraca dos inimigos da fé.
Conclusão
O conflito cósmico iniciado em Gênesis, é novamente trazido ao centro da mensagem de Cristo à igreja: O inimigo ser revelará, e oprimirá os eleitos, mas seu fim virá, e com ele, a vitória dos que perseverarão até o fim, mantendo-se vigilantes e firmes.
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