Um convite a Mesa ( João 13 )

Título: Um convite à mesa: reflexões sobre João 13:1-31

Introdução:

Um dos principais episódeos descritos na bíblia

É o momento em que Jesus define quem é discípulo

Lições importantíssimas sobre:

Como ela deveria viver

Como o mundo a enxergaria

O que era a CEIA?

A festa da Páscoa foi o festival anual judaica que comemora a libertação de Israel de Deus da escravidão do Egito.

O nome deriva do anjo da morte de morte sobre as casas dos hebreus quando matou os primogênitos dos egípcios (Ex. 12: 7, 12-13).

Esta Páscoa seria o último divinamente autorizada. Deste ponto em diante, haveria um novo memorial, não um recordando sangue dos cordeiros nas ombreiras das portas, mas o sangue do Cordeiro de Deus (1: 29,36; Ap 5: 6, 6: 9; 07:10, 17; 14: 4,10; 15: 3; 19: 9; 22: 1,3) "derramado por muitos para remissão dos pecados" (Mt 26:28)..

A Última Ceia celebrada pelo Senhor com seus discípulos lhe deu oportunidade de usar os elementos da ceia da Páscoa para formar uma transição:

da Páscoa antiga aliança para a nova aliança Ceia do Senhor

Desenvolvimento:

É um convite ao conhecimento dos planos de Deus. Jo 13:1-11

Os discípulos estavam ainda fervorosamente esperando a inauguração do reino (cf. Atos 1: 6),

e Pedro ficou estarrecido com esse ato de auto-humilhação por parte do Rei divino.

Para um superior para lavar os pés de um inferior era inédito em qualquer cultura judaica ou romana

A lavagem dos pés era uma prática comum na cultura judaica, que servia para limpar os pés sujos dos convidados que chegavam a uma casa

A lavagem dos pés era uma tarefa realizada por escravos e servos em épocas antigas

Pedro não queria deixar Jesus lavar seus pés, mas Jesus o repreende, afirmando que ele não compreendia o que estava acontecendo (verso 7).

Jesus explica que a lavagem dos pés era um símbolo do que ele estava prestes a fazer: entregar sua vida como sacrifício pelos pecados da humanidade (verso 8).

Almeida Revista e Atualizada Capítulo 13

Se eu não te lavar, não tens parte comigo

No entanto, Jesus está dizendo que, para seus discípulos, essa lavagem dos pés simboliza algo mais profundo.

O convite à mesa de Jesus nos convida a conhecer mais profundamente os planos de Deus para nossa vida, aceitando a obra que Jesus realizou na cruz.

Jeremias 29:11-13 “Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais. Então, me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei. Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração.”

Provérbios 3:5-6 “Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas.”

É um convite à humildade.

Jesus afirma que, sendo mestre, lavou os pés dos discípulos e que eles deveriam fazer o mesmo (verso 13).

Ele estabelece a hierarquia divina!

A atitude de Jesus é um exemplo de humildade e serviço, demonstrando que ele veio para servir e não para ser servido (Mateus 20:28).

Ao lavar os pés dos discípulos, Jesus demonstrou um exemplo poderoso de humildade e serviço

Liderou com exemplo.

O convite à mesa de Jesus nos desafia a sermos humildes, servindo uns aos outros com amor e generosidade.

A humildade é uma atitude de coração que reconhece nossa dependência de Deus, nossa limitação e a necessidade de sermos submissos a Ele e aos outros

Filipenses 2:3-4 “Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros.”

1Pedro 5:5,6 “Rogo igualmente aos jovens: sede submissos aos que são mais velhos; outrossim, no trato de uns com os outros, cingi-vos todos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, contudo, aos humildes concede a sua graça. Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte,”

É um convite à família de Deus.

Jesus chama os discípulos de "filhinhos" e afirma que onde ele vai, eles não podem ir agora, mas o seguirão depois (verso 33).

Termo usado pelos mestres carinhosamente se referirem aos seus discípulos

Aqui é interessante que para além deste termo comum, é Jesus que chama Deus de Pai

Eles não poderiam ir porque o que o aguardava era a Cruz

Cruz esta que ele subiria para morrer como UNIGÊNITO, para ressucitar como PRIMOGÊNITO

Jesus também dá um novo mandamento de amor, afirmando que os discípulos devem amar uns aos outros como ele os amou (verso 34-35).

Abre o capítulo no 13:1 dizendo que amava e amou até o fim

O convite à mesa de Jesus nos inclui na família de Deus, onde somos irmãos em Cristo e devemos amar uns aos outros como família.

Efésios 2:19 “Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus,”

1João 3:1 “Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus. Por essa razão, o mundo não nos conhece, porquanto não o conheceu a ele mesmo.”

CONLUSÃO: É um convite ao testemunho.

Jesus afirma que é pelo amor que os discípulos têm uns pelos outros que o mundo conhecerá que eles são seus discípulos (verso 35).

O amor que os discípulos demonstram uns pelos outros é um testemunho poderoso do poder transformador de Cristo em suas vidas.

O convite à mesa de Jesus nos desafia a testemunhar do amor de Deus em nossas vidas, vivendo em comunhão com outros crentes e amando uns aos outros como Jesus nos amou.

1Pedro 3:15 “antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós,”

Atos 1:8 “mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até aos confins da terra.”

MOMENTO DA CEIA:

1Cor 11: 23-26