A chamada de Mateus e a graça de Deus para os pecadores

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Introdução

Breve explicação do contexto histórico e cultural do texto
Leitura do texto bíblico (Mateus 9:9-13)

1. A chamada de Mateus

1.1 Quem era Mateus?

Mateus, também conhecido como Levi, era um cobrador de impostos.
Na época em que Jesus andava na terra, os cobradores de impostos eram odiados pelos judeus, pois eram considerados traidores por trabalharem para o governo romano e por muitas vezes extorquirem os seus próprios conterrâneos para enriquecer.

1.2 O convite de Jesus a Mateus

O chamado de Jesus a Mateus é surpreendente, não apenas porque ele era um cobrador de impostos, mas também porque não há nenhum relato anterior de contato entre eles. No entanto, Jesus não hesitou em chamá-lo, pois sabia que ele precisava de salvação e que era capaz de se arrepender.
O chamado de Jesus é sempre baseado em sua misericórdia e graça, e não nas nossas realizações ou habilidades. Jesus chama aqueles que precisam dele, e ele chama pessoas que outros podem rejeitar.

1.3 A resposta de Mateus ao chamado de Jesus

A resposta de Mateus ao chamado de Jesus é admirável. Ele não hesitou em deixar sua profissão e seguir Jesus. Isso mostra a sua disposição para mudar de vida e seguir um caminho mais elevado.
O fato de Mateus ter abandonado sua profissão de coletor de impostos para seguir Jesus é uma prova de sua fé e de sua disposição para mudar de vida.
Ele não tinha a garantia de que seguir Jesus seria fácil ou seguro, mas ele confiou em sua palavra e na sua liderança.
A resposta de Mateus é um exemplo para todos nós, pois nos mostra a importância de deixar para trás o nosso passado e seguir a Jesus com confiança e obediência.

2. A Graça de Deus para os Pecadores

2.1 A controvérsia dos fariseus

Os fariseus eram um grupo religioso judeu que se considerava mais justo e santo do que o povo comum. Eles consideravam os pecadores como impuros e evitavam a companhia deles. Portanto, a presença de Jesus com pecadores foi vista como um comportamento impróprio e escandaloso.
A controvérsia dos fariseus com a presença de Jesus com pecadores nos mostra como a graça de Deus é muitas vezes ofendida pelas pessoas religiosas e autojustificadas. Os fariseus pensavam que eram justos e merecedores da salvação, e por isso não conseguiam entender o motivo pelo qual Jesus estava com pecadores.

2.2 A resposta de Jesus aos fariseus

Jesus respondeu aos fariseus com uma verdade simples: os que estão doentes precisam de médico, não os saudáveis.
Da mesma forma, aqueles que são pecadores precisam de salvação, não aqueles que se consideram justos.
A resposta de Jesus aos fariseus nos mostra que a graça de Deus não é para os autojustificados ou aqueles que se consideram justos por suas próprias obras, mas para os pecadores que reconhecem a sua necessidade de salvação e arrependem-se.

2.3 A mensagem da graça de Deus

A mensagem da graça de Deus é para todos aqueles que reconhecem sua necessidade de salvação e se arrependem dos seus pecados.
Jesus não veio chamar os justos, mas os pecadores ao arrependimento.
A graça de Deus é para aqueles que são humildes e reconhecem sua necessidade de salvação e não para aqueles que se acham justos por si mesmos.
A mensagem da graça de Deus não é apenas uma mensagem de perdão, mas também de transformação.
NÃO PODE SER A MESMA PESSOA, EXIGE MUDANÇA DE VIDA, INEVITAVELMENTE
Efésios 4:25-32
Quando recebemos a graça de Deus, somos transformados pelo seu poder e nos tornamos novas criaturas em Cristo.
O MUNDO COMO ESTÁ HOJE, PASTOR DE CARNAVAL

3. A aplicação da mensagem de Mateus 9:9-13

3.1 A importância de responder ao chamado de Jesus

O chamado de Jesus é para todos, mas nem todos respondem. A Bíblia nos mostra vários exemplos de pessoas que foram chamadas por Jesus e responderam com fé e obediência, como Mateus.
Mas também vemos exemplos de pessoas que rejeitaram o chamado de Jesus, como o jovem rico em Mateus 19:16-22.
A resposta ao chamado de Jesus é uma decisão pessoal e importante. Devemos estar dispostos a deixar para trás nossos pecados e seguir a Jesus com e obediência.
Isso significa colocar Jesus não como primeiro lugar em nossas vidas mas como mediador em tudo que fazemos
Fazer a vontade DELE em vez de buscar nossa própria vontade.
Referência bíblica: João 15:16

3.2 O perigo da autossuficiência e da autojustificação Mateus 9:12

Deus recebe o pecador e recusando-se o justo é central para a fé cristã
A autossuficiência e a autojustificação são perigos que podem nos impedir de receber a graça de Deus. Quando confiamos em nós mesmos e em nossas próprias obras para nos justificar diante de Deus, estamos rejeitando a graça de Deus.
A autossuficiência
Se refere à ideia de que uma pessoa é capaz de alcançar tudo o que precisa sem a ajuda de Deus ou de outras pessoas.
Essa atitude pode levar ao orgulho e à arrogância, fazendo com que a pessoa confie em si mesma e ignore a necessidade de Deus em sua vida.
Na Bíblia, a autossuficiência é frequentemente associada a pessoas que se recusam a seguir as leis e mandamentos de Deus e que confiam em sua própria sabedoria e força.
A autojustificação
se refere à ideia de que uma pessoa pode justificar suas ações ou escolhas por si mesma, sem a necessidade de Deus ou de outras pessoas.
Essa atitude pode levar à falta de responsabilidade e a uma recusa em assumir a culpa por seus erros ou pecados.
Na Bíblia, a autojustificação é frequentemente associada a pessoas que não reconhecem seus pecados ou que tentam justificar suas ações em vez de se arrepender e buscar o perdão de Deus.
A Bíblia nos ensina que todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus (Romanos 3:23). Não há nada que possamos fazer para nos justificar diante de Deus, a não ser pela graça que é oferecida em Jesus Cristo.
Portanto, devemos reconhecer nossa necessidade de salvação e aceitar a graça de Deus pela fé em Jesus Cristo. Isso significa abandonar nossa autossuficiência e nos submeter à sua vontade.
Referência bíblica: Romanos 3:23

3.4 O que devemos aprender Oséias 6:1-10

Oseias: O Amor de Deus em Ação (Uma Nação Rendida à Apostasia Religiosa (4.4–17))
Israel estava num atoleiro moral, porque primeiro a nação desprezou o conhecimento de Deus, rompendo a sua aliança com o Senhor e indo atrás de outros deuses. A apostasia de Israel tornou-se notória.
A decadência espiritual, uma realidade irremediável. David Hubbard faz uma síntese desses crimes cometidos pelos líderes religiosos:
1) deficiência no ensino da lei (4.6);
2) uso da adoração pública para saciar os próprios apetites (4.7–10);
3) prática de formas de adivinhação (4.12);
4) oferecimento de sacrifícios em lugares altos (4.13a);
5) participação em ritos de orgias sexuais (4.13b,14);
6) incentivo à embriaguez lasciva, com a adoração de ídolos (4.17–19).
Arrependimento superficial ( Oséias 6.1–3 )
Amor inconstante (Oséias 6.4)
Culto fingido (Oséias 6.6)
Sacrifício: "sacrifício" geralmente se refere a um ato de oferecer algo a Deus como uma forma de adoração, arrependimento ou agradecimento
Isso poderia incluir a oferta de animais, grãos, óleos, vinho, ou até mesmo dinheiro. O sacrifício podia ser oferecido em diferentes ocasiões, como para purificação de pecados, agradecimento a Deus ou cumprimento de um voto.
Holocausto: O termo "holocausto" vem do grego "holokauston", que significa "totalmente queimado",
O termo "holocausto" é frequentemente usado para se referir a um tipo específico de sacrifício em que um animal era completamente queimado no altar.O holocausto era visto como uma oferta pura e completa a Deus e geralmente era usado em ocasiões especiais, como festas religiosas ou para expiação de pecados graves.
TABELA COMPARATIVA NA PRÁTICA
O QUE SÃO
Misericórdia e Conhecimento de Deus
São as coisas que Deus deseja e valoriza acima de ofertas e rituais externos.
Sacrifício e Holocausto
São ofertas externas que as pessoas fazem para tentar agradar a Deus ou apaziguar sua ira.
SIGNIFICADO
Misericórdia e Conhecimento de Deus
Deus deseja que as pessoas o conheçam e experimentem sua misericórdia, amor e bondade.
Sacrifício e Holocausto
Os sacrifícios e holocaustos não são suficientes para alcançar a aceitação de Deus e, às vezes, são oferecidos apenas por motivos egoístas ou por hábito.
IMPORTÂNCIA
Misericórdia e Conhecimento de Deus
A misericórdia e o conhecimento de Deus são mais importantes do que qualquer sacrifício ou holocausto que as pessoas possam oferecer.
Sacrifício e Holocausto
Os sacrifícios e holocaustos não são uma garantia da aceitação de Deus e não substituem a necessidade de misericórdia e conhecimento de Deus.

3.4 O convite de Jesus aos pecadores

O convite de Jesus aos pecadores é um convite de amor e misericórdia. Ele chama aqueles que estão perdidos e sem esperança para se arrependerem e voltarem para ele.
O convite de Jesus não é para aqueles que se consideram justos, mas para aqueles que reconhecem sua necessidade de salvação. Quando respondemos ao convite de Jesus, somos perdoados de nossos pecados e recebemos vida eterna em sua presença.
O convite de Jesus é para todos os pecadores, independentemente de nossa raça, gênero ou status social. Ele nos chama para viver uma vida nova em sua presença, seguindo-o com fé e obediência.
Referência bíblica: Apocalipse 3:20
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