A CHUVA SERÔDIA
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A CHUVA SERÔDIA
INTRODUÇÃO
A chuva é uma benção, um presente Divino, uma resposta de amor principalmente nos dias de muito calor ela chega para refrescar e dar vida as plantas que estão secas e morrendo, elas se animam e revivem, a chuva enche os reservatórios que abastecem as cidades, e especialmente no sertão a chuva é recebido com muita festa. Todos gostam de dormir ao som de uma chuva que cai mansamente no telhado, e após um momento de chuva sentir o cheiro da terra molhada.
Na bíblia a chuva é sempre retratada como uma benção e a falta dela é visto como um castigo de Deus. a palavra do SENHOR fala de uma chuva especial, abramos a Bíblia em OSÉIAS 6:3, neste texto somos orientados a conhecer a Deus, mas esse conhecimento é muito mais que meramente um conhecer teológico, isso é um conhecimento de convivência, de intimidade. O profeta ainda nos confirma a certeza da volta do SENHOR, assim como o sol nascer, assim como o amanhecer é certo que Jesus voltará, mas ele fala ainda de uma chuva, a chuva serôdia.
O QUE É CHUVA TEMPORÃ E SERÔDIA?
Em Israel, nos tempos bíblicos, havia a época das chuvas. As primeiras eram as temporãs, que molhavam e preparavam o solo para a semeadura. As últimas eram as serôdias, que preparavam as plantas para a colheita. Tendo essa realidade em mente, Deus preparou dois grandes derramamentos do Espírito para a época inicial e final da pregação do Evangelho. São chamadas de Chuva Temporã e Serôdia.
QUANDO OCORREM?
A chuva temporã ocorreu a partir do dia de Pentecostes, no ano 31 de nossa era. O relato está em Atos 2. Estamos no tempo em que a chuva serôdia pode ser derramada e será mais intensa com a aproximação dos últimos eventos antes do fechamento da porta da graça.
QUAL É O SEU PROPÓSITO?
“Nesse tempo a ‘chuva serôdia’, ou o refrigério pela presença do Senhor, virá, para dar poder à grande voz do terceiro anjo e preparar os santos para estarem de pé no período em que as sete últimas pragas serão derramadas.” Primeiros Escritos, 86.
QUAL É A IMPORTÂNCIA E NECESSIDADE DISSO?
“Esta prometida bênção, reivindicada pela fé, traz consigo todas as demais bênçãos.” Obreiros Evangélicos, 285
O QUE FALTA PARA RECEBERMOS A CHUVA SERÔDIA?
“Se todos estivessem dispostos, todos seriam cheios do Espírito.” Atos dos Apóstolos, 50. A disponibilidade de receber a chuva é o que nos falta. Precisamos estar disponíveis.
QUAIS SÃO AS CONDIÇÕES PARA RECEBERMOS A CHUVA SERÔDIA?
Fernando Chaij, no livro Preparação para a Crise Final, 80-86, enumera pelo menos cinco coisas devemos ter em nosso coração para recebermos a chuva serôdia.
Em primeiro lugar, sentir a necessidade do Espírito Santo e orar por Ele. É o que Jesus falou em Lucas 11:13: “Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?”
“Uma vez que este é o meio pelo qual havemos de receber poder, por que não sentimos fome e sede pelo dom do Espírito? Por que não falamos sobre ele, não oramos por ele e não pregamos a seu respeito?” Atos dos Apóstolos, 50.
Isso não deve acontecer somente uma vez em nossa vida. Precisamos receber o batismo do Espírito Santo todos os dias.
“O Senhor está mais disposto a dar o Espírito Santo àqueles que O servem do que os pais a dar boas dádivas a seus filhos. Cada obreiro devia fazer sua petição a Deus pelo batismo diário do Espírito.” Atos dos Apóstolos, 50.
Em segundo lugar, experimentar primeiro a chuva temporã. Não tem como receber a segunda chuva se não receber a primeira.
“Muitos têm em grande medida deixado de receber a chuva temporã. Não têm obtido todos os benefícios que Deus assim para eles tem provido. Esperam que as falhas sejam supridas pela chuva serôdia.” Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, 507.
Em terceiro lugar, estar disposto a ser usado e guiado pelo Espírito Santo. Não posso quer o Espírito Santo para falar que sou melhor que os irmãos, não devo querer usar o Espírito, mas devo ser usado por Ele.
“Não podemos usar o Espírito Santo. Ele é que deve servir-Se de nós.” O Desejado de Todas as Nações, 672.
Em quarto lugar, eliminar as dissensões, desunião, divergência. As coisas entristecem o Espírito Santo e Ele não pode habitar em um ambiente onde esses problemas estão presentes. “Tirem os cristãos do meio deles as dissensões, e entreguem se a si mesmos a Deus para salvação dos perdidos. Peçam a bênção com fé, e ela há de vir. O derramamento do Espírito, nos dias apostólicos, foi a ‘chuva temporã’ (Joel 2:23), e glorioso foi o resultado. Mas a ‘chuva serôdia’ será mais abundante.” O Desejado de Todas as Nações, 827.
Em quinto lugar, despojar-se do eu. “Quando o próprio eu for entregue a Deus, nossos olhos serão abertos para ver as pedras de tropeço que nossa dessemelhança com Cristo tem posto no caminho dos outros. Tudo isso Deus nos manda remover.” E Recebereis Poder, 292.
Acrescento mais uma condição. Desenvolver e obedecer ao que já conhecemos.
“Só os que estiverem vivendo de acordo com a luz que têm recebido poderão receber maior luz. A não ser que nós estejamos desenvolvendo diariamente na exemplificação das ativas virtudes cristãs, não reconheceremos as manifestações do Espírito Santo na chuva serôdia. Pode ser que ela esteja sendo derramada nos corações ao nosso redor, mas nós não a discerniremos nem a receberemos. Testemunhos Para Ministros, pág. 507.
Cada um deve fazer a sua parte, cuidando de sua vida espiritual:
“Foi pela confissão e pelo abandono do pecado, por meio de fervorosa oração e da entrega pessoal a Deus, que os discípulos se prepararam para o derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecoste.” Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, 507.
CONCLUSÃO
Deus está levantando um forte movimento de reavivamento e reforma, que está despertando nossa igreja em todo o mundo. Sem dúvida, como disse Ellen White, “um reavivamento da verdadeira piedade entre nós, eis a maior e mais urgente de todas as nossas necessidades. Buscá-lo deve ser nossa primeira ocupação” (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 212). É tempo das grandes ações do Espírito Santo, as primeiras gotas da chuva serôdia.
Precisamos ter a visão correta sobre esse tema. Não podemos permitir que, enquanto a igreja vai sendo despertada, o inimigo semeie desequilíbrio e divisão. Precisamos da sabedoria do Céu para permanecer alinhados à visão divina de reavivamento e reforma. Vejamos cinco aspectos essenciais:
1. É um movimento de busca a Deus na primeira hora de cada dia. Esse não é um movimento reservado a programas ou pregadores especiais. É um movimento de encontro pessoal com Deus todas as manhãs e ao longo do dia.
2. É um movimento com base sólida. A Bíblia precisa ser destacada em todo esse movimento, que não é baseado no que sentimos, mas em como reagimos. O verdadeiro despertamento leva a igreja de volta à Bíblia, à mensagem original e às orientações de Deus.
3. Deve ser encarado com equilíbrio. É preciso ser prudente ao tratar do assunto, pregá-lo, ou mesmo julgar o envolvimento das outras pessoas. O resultado natural do reavivamento é profundo amor a Deus, a Sua Palavra e a outras pessoas, nunca promovendo crítica e desunião.
4. O verdadeiro reavivamento leva à reforma. Vai além de um forte movimento de comunhão. O reavivamento produz reforma em nossa alimentação, músicas, aparência pessoal, amizades, vocabulário, temperamento, diversões, enfim, em toda a vida.
5. As consequências imediatas do reavivamento são a unidade e o cumprimento da missão. Membros reavivados são amorosos, buscam a felicidade e salvação de seus irmãos e não perdem nenhuma oportunidade para testemunhar de nossa esperança na breve volta de Jesus.
O verdadeiro reavivamento produz uma vida renovada e alinhada com a vontade de Deus. Não existe reavivamento sem reforma. Permita que Deus reavive sua vida, família e igreja e experimente a reforma que o Espírito fará em você e por meio de você.
Quem está disposto a realmente permitir que o Espírito Santo tome conta de sua vida, renunciando aos pecados, às brigas, às críticas, e consagrando a vida a Deus?
Portanto, ouçamos o apelo do Senhor: