Andando em Esperança

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A ovelha perdida

Lucas 15.4–7 (NAA)
4 — Qual de vocês é o homem que, possuindo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove e vai em busca da que se perdeu, até encontrá-la? 5 E, quando a encontra, põe-na sobre os ombros, cheio de alegria. 6 E, indo para casa, reúne os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: “Alegrem-se comigo, porque já achei a minha ovelha perdida.” 7 Digo a vocês que, assim, haverá mais alegria no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento.
Ao pastor não importa os motivos pelos quais esta ovelha se perdeu. Ele não sai reclamando de quem não fechou a porta do aprisco, por que era a obrigação DELE ser a porta.
Ele não terceriza a culpa pelo sumiço da ovelha, pois é obrigação DELE cuidar de cada uma delas.
O pastor prontamente fecha as 99 no aprisco e diligentemente sai em busca daquela que se perdeu. Andando esperançosamente, orando a Deus que nada pior houvesse acontecido.
Quando a encontra, coloca-a nos ombros, pois suas perninhas estão cansadas, seu corpo está machucado. O verdadeiro pastor é esperançoso de que a obra de suas mãos permaneça fiel.

A dracma perdida

Lucas 15.8–10 (NAA)
8 — Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma delas, não acende a lamparina, varre a casa e a procura com muito empenho até encontrá-la? 9 E, quando a encontra, reúne as amigas e vizinhas, dizendo: “Alegrem-se comigo, porque achei a dracma que eu tinha perdido.” 10 Eu afirmo a vocês que a mesma alegria existe diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende.
Uma mulher que, ao final de um trabalho duro, cansativo, difícil, volta para casa feliz com seu pagamento: 10 moedas de prata, dez dracmas. Mesmo chegando em casa no início da noite, com a casa já escura, ela abre o saquinho de couro para contar as moedas e percebe que uma delas cai no chão.
Por mais que tentasse ver e, tateando no escuro, não conseguisse encontrar, correu e acendeu a lamparina, varreu toda a casa e, com muito empenho, procurou até encontra-la.
Poderia ter olhado para as nove restantes e não dar valor para a única perdida. Como o pastor poderia olhar para as noventa e nove e não lidar para a centésima.
O ensino de Cristo, dado a João, permanece quente em nossos corações: “aquele que o Pai me deu, este vem a Mim. E aquele que vem a Mim de modo algum Eu lanço fora”! (João 6:37).

O filho perdido

Lucas 15.11–32 (NAA)
11 Jesus continuou: — Certo homem tinha dois filhos. 12 O mais moço deles disse ao pai: “Pai, quero que o senhor me dê a parte dos bens que me cabe.” E o pai repartiu os bens entre eles. 13 — Passados não muitos dias, o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para uma terra distante e lá desperdiçou todos os seus bens, vivendo de forma desenfreada. 14 — Depois de ter consumido tudo, sobreveio àquele país uma grande fome, e ele começou a passar necessidade. 15 Então foi pedir trabalho a um dos cidadãos daquela terra, e este o mandou para os seus campos a fim de cuidar dos porcos. 16 Ali, ele desejava alimentar-se das alfarrobas que os porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada. 17 Então, caindo em si, disse: “Quantos trabalhadores de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui estou morrendo de fome! 18 Vou me arrumar, voltar para o meu pai e lhe dizer: ‘Pai, pequei contra Deus e diante do senhor; 19 já não sou digno de ser chamado de seu filho; trate-me como um dos seus trabalhadores.’ ” 20 E, arrumando-se, foi para o seu pai. — Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou e, compadecido dele, correndo, o abraçou e beijou. 21 E o filho lhe disse: “Pai, pequei contra Deus e diante do senhor; já não sou digno de ser chamado de seu filho.” 22 O pai, porém, disse aos servos: “Tragam depressa a melhor roupa e vistam nele. Ponham um anel no dedo dele e sandálias nos pés. 23 Tragam e matem o bezerro gordo. Vamos comer e festejar, 24 porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado.” E começaram a festejar. 25 — Ora, o filho mais velho estava no campo. Quando voltava, ao aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças. 26 Chamou um dos empregados e perguntou o que era aquilo. 27 E ele informou: “O seu irmão voltou e, por tê-lo recuperado com saúde, o seu pai mandou matar o bezerro gordo.” 28 — O filho mais velho se indignou e não queria entrar. Saindo, porém, o pai, procurava convencê-lo a entrar. 29 Mas ele respondeu ao seu pai: “Faz tantos anos que sirvo o senhor e nunca transgredi um mandamento seu. Mas o senhor nunca me deu um cabrito sequer para fazer uma festa com os meus amigos. 30 Mas, quando veio esse seu filho, que sumiu com os bens do senhor, gastando tudo com prostitutas, o senhor mandou matar o bezerro gordo para ele!” 31 — Então o pai respondeu: “Meu filho, você está sempre comigo; tudo o que eu tenho é seu. 32 Mas era preciso festejar e alegrar-se, porque este seu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado.”
Uma família com problemas, totalmente disfuncional. A mãe não é citada, porquanto provavelmente já havia morrido. Sobraram o pai e dois filhos, que não se davam bem.
O filho mais velho cuidava de tudo que era do pai, pois a lei judaica dizia que apenas o filho primogênito teria direto à todo o patrimônio do pai. O filho mais novo teria que ser servo, funcionário do irmão mais velho, quando o pai morresse.
O mais novo já havia sofrido com a perda da mãe. Quando o pai morresse ele perderia os dois e ainda teria que ser empregado do irmão mais velho. Isso o fez tomar uma decisão: partir para uma terra distante, tentar uma vida diferente.
O pai, com muita dor e tristeza, entregou a ele sua parte e o viu partir, com a esperança de um dia reve-lo.
Quantas foram as noites que aquele pai chorou? Quantos entardeceres ele ficou a beira da estrada, na entrada da cidade, esperando ver seu filho regressar?
Os dias tristes e vazios, onde nada tinha sabor, foram se passando. Até que um dia ele viu o filho, ao longe, vindo para casa!
O pai não se importou com o que o filho fez com a herança, nem com o que gastou todo o dinheiro. O pai só queria ver seu filho novamente! A esperança se cumpriu. Ele voltou.

Andando em esperança

Quando andamos em esperança temos fé. Acreditamos e amamos. Não ficamos culpando os outros ou julgando as situações. Apenas esperamos em Deus que as coisas aconteçam. Nossa fé real em Cristo nos faz esperar e perseverar.
Passamos a amar ao próximo, tão distante quando desconhecido ou tão mais próximo quando um parente, como amamos a nós mesmos.
Algumas particularidades existem no capítulo 15:
3 perdas
3 encontros
3 alegrias
Em todas as situações, a ALEGRIA os inundou! Houve festa, celebração e testemunho! A esperança, o amor e a fé venceram!
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