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Pregação 2 - Quaresma como preparação para superar as pressões da vida espiritual (Mt 4:1-11)
Esse é um encontro real! De fato, Jesus e Satanás se encontraram no deserto e esse encontro nos ensina muito sobre as pressão que costumam nos atingir quando estamos nos preparando para o Reino de Deus. Importante observar inicialmente que os fatos narrados nesse trecho da Escritura estão imediatamente localizados entre dois eventos muito significativos: 1) o batismo de Jesus (momento em que Deus apresenta o seu Filho ao mundo natural); e, 2) o início do seu ministério na Galileia (momento em que efetivamente começa a Sua Missão que já fora vaticinada pelos profetas). Esses dois momentos são cruciais para o plano cósmico de Deus. No batismo é revelada a identidade do Filho de Deus; a Sua tripla unção como profeta, sacerdote e Rei de toda a terra; e, é dada a autorização paterna para executar a Missio Dei. O início do ministério de Jesus, que viria logo após os fatos no deserto, revela os desdobramentos do Plano de Deus para restaurar o Shalon anunciados profeticamente. Isso era tudo o que o diabo queria impedir. Isso nos alerta acerca dos interesses e dos métodos do Tentador contra o nosso Senhor e, também, contra as nossas vidas. Do mesmo modo como agiu no Éden, o diabo aparece no deserto tentando trazer dúvidas e corrupção sobre a palavra e o caráter de Deus com o intuito de fazer o próprio Jesus abandonar a Sua missão, que em última instância é concertar o erro de Adão. O diabo, em outras palavras, desejava gerar confusão sobre a identidade de Jesus, anular os efeitos da sua tripla unção e fazê-Lo fracassar em Seu ministério. Esse é o tipo de pressão que nós também sofremos e sofreremos! O diabo avançará sobre nós e tentará atingir a solidez do nosso relacionamento com o Pai, tentará destruir a nossa identidade de filhos de Deus (Jo 1:12); tentará nos afastar da comunhão com o Espírito Santo e tentará nos distanciar da igreja e do ministério que Deus projetou para as nossas vidas. Como podemos nos preparar para superar as pressões que sofremos para nos afastar de Deus e da Missão?
Logo após o Seu batismo, “Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo” (v.1). Já tínhamos visto o diabo avançar contra a criação em vários momentos: no Éden, ele foi furtivamente contra Eva; em Ur dos Caldeus, ele tentou atingir a glória de Deus por meio de Jó. Mas, aqui, vemos ele investindo contra o próprio Criador, tentando destruir a Sua Missão. O mais intrigante é que foi o Espírito quem levou Jesus ao deserto para que Ele fosse tentado. Esse é um dos grandes mistérios da fé, com o qual não gastaremos muito tempo, apenas assumiremos que a explicação mais provável é que a intensão de Deus era colocar Jesus na mesma arena onde Adão esteve e falhou (c. f. Rm 5:12-21; I Co 15:45-57). Nisso se revela uma poderosa vitória de Jesus sobre Satanás e, também, a Sua proteção sobre todos nós. 10 Isso nos leva a seguinte pergunta: Jesus podia ser tentado? Sim, Ele podia, a bíblia informa que isso, de fato, aconteceu. Jesus, no entanto, não pode ser corrompido, isso é diferente. O fato relevante que precisamos entender é que a tentação de Jesus foi externa, provocada de fora para dentro, pelas tentativas inúteis de um ser sem sabedoria que queria corromper o Seu santo caráter, mas não achou terreno fértil para suas mentiras. Porém, ao contrário de Jesus, a tentação em nós tem início nas nossas próprias mentes. Por causa da nossa natureza caída (ver Cl 3:5), nós somos tentados pela nossa inclinação ao pecado e a tentação externa pode encontrar em nós terrenos fértil. Assim, para resistir as pressões do inimigo, temos três ações: 1) devemos preparar o nosso interior, através da edificação da nossa alma, para que amadureçamos e cheguemos a plena estatura de Cristo (Ef 4:13). Sim, fomos habilitados pelo poder do Espírito Santo para lutar contra o pecado (I Co 6:18- 20; II Pe 1:3) e contra todas as pressões do diabo (Tg 4:7); 2) devemos entender que não somos tentados além das nossas forças. Por isso não podemos nos vitimizar diante das investidas de Satanás, pois quando formos tentados, Deus “providenciará um escape” para que possamos suportar as lutas espirituais e carnais (I Co 10:13); e, 3) sendo sóbrios e vigilantes para que possamos resistir ao diabo, sabendo que temos irmãos espalhados pelo mundo “passando pelos mesmos sofrimentos” (I Pe 5:18) e que precisamos nos unir a eles em fé e oração.
2. FUGINDO DAS PRESSÕES QUE MENTEM SOBRE A NOSSA IDENTIDADE EM CRISTO (vs. 3 e 6)
São muitos os testemunhos bíblicos de que somos filhos de Deus (Jo 8:41; Rm 8:16; I Jo 3:1-2). E isso tem um significado muito profundo: a Palavra nos ensina que por sermos filhos de Deus “quando ele [Jesus] se manifestar, seremos semelhantes a ele, pois o veremos como ele é” (I Jo 3:2). E, também, que sendo filhos de Deus somos capazes de amar a Jesus e fazer a sua obra (Jo 8:42). Por isso, o diabo nos pressiona tanto para perdermos a nossa identidade de filhos. Nos versículos 3 e 6, o diabo pressiona Jesus para confundi-lo acerca da sua identidade como Filho de Deus. Ele usa, nas duas ocasiões, a expressão “se você é o Filho de Deus...” e coloca em seguida uma sentença desafiadora, “transforme essas pedras em pães” e “jogue-se daqui para baixo”. Essa é uma tentativa de dizer que a nossa identidade como filhos de Deus não é real, ou que ela não vale tanto quanto pensamos. Afinal, se somos filhos de Deus porque passaríamos por situações difíceis como a fome? Ou por que não teríamos o poder de fazer os anjos nos servirem? Essa distorção da Escritura é um ardil terrível para nos confundir e gerar revolta em nossos corações. Muitas teologias equivocadas ensinam que porque somos filhos de Deus podemos realizar qualquer coisa e que jamais seremos tocadas pelas doenças ou pelas dificuldades. Esse pensamento é tentador, quem não gostaria de usar a autoridade do Pai para afastar todo o sofrimento? Mas, trata-se de uma mentira para nos trazer decepção e revolta. Para mexer nas nossas estruturas psicológicas. Paulo nos explica o que significa ser filhos de Deus da seguinte forma: “Se somos filhos, então somos herdeiros, herdeiros de Deus e coerdeiros de Cristo, se de fato participamos do seus sofrimentos, para que também participemos da sua glória” (Rm 8:17). A adoção é um dom maravilhoso, mas ela não está limitada a resultados naturais, pelo contrário o seu efeito é para toda a eternidade (Jo 1:12).
3. LIVRANDO-NOS DAS PRESSÕES DO IMEDIATISMO (vs. 3-4)
11 Na primeira investida de Satanás, uma proposta zombeteira é feita: “Por que estás passando fome? Que tipo de rei tu és? Se não podes saciar nem mesmo a tua fome, o que acontecerá quando o teu reino estiver em dificuldades?”. O imediatismo é o caminho mais fácil para invertermos os valores divinos. Satanás colocou o alimento natural como uma prioridade sobre a preparação de Jesus para o ministério que abriria as portas da eternidade. Mas, Jesus imediatamente reconstitui a ordem divina das coisas, “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus” (v. 4). No passado, Esaú agiu precipitadamente e trocou a sua primogenitura por um prato de lentilhas. Será que Esaú morreria sem aquela comida? Será que ele não conseguiria comida por um preço mais justo? O que o levou a tamanho desespero? Fome ou imediatismo? O fato é que Esaú inverteu as prioridades da sua vida e isso custou muito caro para ele e toda a sua descendência. Jesus venceu onde nós costumamos falhar, Ele não inverteu as prioridades. Mesmo que Esaú morresse de fome por não comer o prato de lentilhas que o seu irmão lhe ofereceu, ele não morreria eternamente. Mas, ao fracassar, sucumbindo ao imediatismo, ele se perdeu. Viver da palavra que procede da boca de Deus significa confiar o nosso futuro a Deus e não viver ansiosos como se pudéssemos ter domínio sobre o que virá. Jesus nos adverte, ensinando “onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração” (Mt 6:21), tentando nos mostrar o valor da preparação espiritual para desfrutar da eternidade como algo maior do que as necessidades momentâneas. Satanás nos tenta a inverter nossas prioridades, a colocar sempre o natural na frente do espiritual. O profeta Amós nos adverte “Estão chegando os dias, declara o Senhor, o Soberano, em que enviarei fome a toda esta terra; não fome de comida, nem sede de água, mas fome e sede de ouvir as palavras do Senhor” (Am 8:11). O imediatismo nos conduz a um caminho distante daquele que realmente importa. Se Jesus tivesse transformado pedras em pão, teria caído no mesmo erro de Adão e Eva que vendo “que a fruta árvore era agradável ao paladar, era atraente aos olhos...” (c. f. Gn 3:6) decidiram desobedecer a Deus. O imediatismo nos pressiona com falsas justificativas para gerarmos problemas futuros ou eternos.
4. LIBERTANDO-NOS DAS PRESSÕES DA FALSA FÉ (vs. 5-7)
O diabo tentou seduzir Jesus de uma maneira muito similar àquela que ele ainda hoje tenta usar contra nós, a falsa fé. Uma distorção da fé e do significado da confiança em Deus teria sido devastadora para o ministério de Jesus e pode trazer resultados devastadores para as nossas vidas hoje. O desafio que o diabo fez a Jesus nessa segunda tentação tem a ver com impor a Deus uma prova do seu amor e do seu cuidado, distorcendo, ou ignorando, a sua Palavra. Vejamos a sutil diferença entre a Palavra de Deus e a forma como ela é utilizada pelo diabo. O texto citado para convencer Jesus a saltar do topo do pináculo (supostamente a parte superior do teto do pórtico real de Herodes, um lugar com cerca de 150 metros de altura, de onde a tradição informa que teria sigo jogado Tiago, o irmão do Senhor) foi Sl 91:11-12. Se compararmos aquilo que está, de fato, escrito pelo salmista e a forma como o diabo o sita para Jesus, percebemos que ele omite as palavras “para que o protejam em todos os seus caminhos” (Sl 91:11b). Essa expressão segunda a hermenêutica tradicional mostra que a proteção ali prometida é para aqueles que andam no caminho justo e não para qualquer situação da vida. Uma afirmação similar a que Paulo nos apresenta em sua carta aos Romanos: “Sabemos que Deus age em todas 12 as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito” (Rm 8:28). Ao omitir essa expressão, o diabo tenta convencer a Jesus com um argumento da falsa fé, um tipo de fé que tem embalado o coração de muitas pessoas na crença de que podem ser abençoadas mesmo em busca de propósitos injustos, incoerentes ou pecaminosos. Mas, Jesus reage com algo ainda mais profundo, pois Ele sabia que o diabo além de omitir essas palavras de um versículo (o que já era grave demais), estava tentando omitir uma grande verdade que Paulo anunciaria mais tarde, “Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também colherá” (Gl 6:7). Ao responder que “Também está escrito: Não ponha a prova o Senhor, o seu Deus” (v. 7), Jesus estava mostrando que Deus não admite brincadeiras com a santa Providência e não hesita em castigar quem age dessa maneira (Ge 13:10-11; Sl 19:13; Et 5:14; Rm 1:30; II Pe 2:10). A falsa fé nos pressiona a acreditar que Deus fará qualquer coisa por nós e isso não é verdade. A Escritura nos mostra que Deus age dentro de um projeto comunitário que inclui uma forte perspectiva da conduta individual de santidade. Vemos vários casos em que a conduta pecaminosa de uma pessoa prejudica toda a comunidade e, muitas vezes, o futuro dela também. É falsa toda a fé que ensina que Deus pode abençoar o pecado ou que Deus derramará sua bênção sem propósitos elevados. É falsa a fé materialista que apresenta Deus abençoando divórcios, condutas sexuais repreensivas, dinheiro ganho desonestamente. Tudo isso estava posto quando Satanás propôs a Jesus que pulasse do Pináculo do Templo, pois tudo que ele queria era que Jesus se desviasse do propósito da sua existência e tentasse Deus a fazer aquilo que não era parte do seu propósito.
5. LIVRANDO-NOS DAS PRESSÕES DO CAMINHO FÁCIL (vs. 8-10)
Essa pode ser considerada a tentação fundamental: “Tudo isso lhe darei, se você se prostrar e adorar” (v. 9). Satanás oferecia ali no deserto um caminho fácil ao Messias. Para quê continuar essa disputa? A guerra espiritual poderia finalmente chegar ao fim com um gesto simples de Jesus: ajoelhar-se e adorálo. Uma proposta como essa poderia parecer uma solução fácil, mas não era por dois motivos: 1) porque distorce a função do redentor do mundo; 2) porque distorce o fundamento da adoração. 5.1 O que o redentor do mundo deve fazer Se olharmos a Escritura sem o devido cuidado, podemos nos enganar ao pensar que Jesus veio para que este mundo encontrasse a paz. Profecias como as que falam sobre um mundo santo no qual o lobo e o cordeiro pastarão lado a lado (Is 11:6) e as espadas e lanças dos guerreiros se tornarão em arados e foices (Is 2:4 e Mq 4:1-3) anunciam, de fato, o fruto da redenção que se realizará por meio do Messias. Mas, também, anunciam que esse novo mundo será realizado pelo sofrimento e morte do Messias (Sl 22:7-8,16,18; 69:21; Is 53). Ao rejeitar a proposta de Satanás, Jesus mostra que a redenção do mundo não pode prescindir da cruz. Nenhum poder mundano poderia realizar a obra redentora que Ele veio realizar. Embora o desejo de gozar desse novo mundo não seja um erro em si, a ilusão apregoada pelo diabo é que Jesus poderia escolher outro caminho que não o Calvário. Uma quimera que facilmente pode seduzir a qualquer um de nós, um tipo de pressão que nos leva a escolher opções que manifestamente são contrárias tanto aos ensinos do Senhor, como, muitas vezes, à nossa própria fé. Até o apóstolo Pedro parece ter sucumbido a essa pressão pelo jeito fácil de viver. Após o momento áureo da sua vida quando declarou, por meio do Pai que está 13 no céu, que Jesus é “o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16:16) e ter sido apresentado pelo próprio Cristo como a pedra sobre a qual Ele edificaria a sua poderosa igreja que prevaleceria contra as portas do inferno, Pedro demonstra que não havia entendido a sua própria declaração. Ele chamou Jesus em particular e tentou dissuadi-Lo de passar pelo sofrimento que o próprio Jesus anunciou que precisava enfrentar (Mt 16:22). Ele foi duramente repreendido pelo Senhor que lhe disse: “Para trás de mim Satanás! Você é uma pedra de tropeço para mim, e não pensa nas coisas de Deus, mas nas dos homens” (Mt 16:23). Pedro estava pressionado pela sua visão mundana a escolher o caminho mais fácil. Isso seria uma corrupção intolerável da missão de Cristo, assim como, muitas vezes, é uma corrupção profunda do nosso relacionamento com Deus. O caminho fácil é uma tentativa furtiva de Satanás para corromper as nossas atitudes, fazendo-nos crer que podemos usar de recursos imorais para realizar coisas morais, que podemos realizar atividades injustas para alcançar a justiça, que podemos usar da mentira para atingir a verdade. Assim como para Cristo era impossível redimir o mundo sem a Cruz do Calvário, para nós é impossível alcançar o caminho para a eternidade sem resistir às pressões dos caminhos fáceis. Assim orava o rei Davi: “Vê se em minha conduta algo te ofende, e dirige-me pelo caminho eterno” (Sl 139:24). 5.2 O fundamento da adoração Ao insinuar que Jesus conseguiria a paz ao adorá-lo, o diabo estava questionando o significado de tudo que Jesus estava disposto a fazer. Afinal, o que o Redentor teria a fazer sobre a terra se não fosse promover a paz? O que Jesus teria para nos oferecer se não oferecesse aquele mundo vaticinado pelos profetas? O que Jesus estaria deixando efetivamente para o mundo se não o adorasse naquele momento? A resposta a todas essas perguntas é bem simples: Jesus trouxe Deus ao mundo inteiro. O Deus que estava restrito a Israel agora era, em Cristo, apresentado ao mundo. Numa inversão positiva do que havia acontecido no batismo, agora era Jesus quem anunciaria Deus ao mundo e tornaria o seu Reino acessível. Se Ele se prostrasse diante de Satanás, tudo isso estaria perdido, pois Ele se tornaria subserviente e a sua adoração se tornaria em uma prisão eterna. Quando Jesus respondeu “Adore o Senhor, o seu Deus e só a ele preste culto” (v. 10), Ele disse a Satanás: ‘Não acredito na sua mentira, pois nenhum poder do mundo pode dar ao Filho aquilo que pertence ao Pai. O Reino de Deus não pode ser alcançado pela falsa adoração, nem pela adoração a quem não é Deus”. Somos constantemente pressionados a adorar coisas passageiras, bens materiais, pessoas e toda espécie de ídolos. Esse tipo de pressão tenta nos convencer de que podemos encontrar felicidade nessas coisas e assim nos envolvemos em uma idolatria material. Se queremos, realmente nos preparar para o Reino de Deus, precisamos nos capacitar para viver distante dessas pressões. CONCLUSÃO (v. 11) “E anjos vieram e o serviram” (v. 11b). Ao superar as pressões do Inimigo de nossas almas, Jesus foi, finalmente, servido pelos anjos. Esse era o Seu direito desde os fundamentos da eternidade (Hb 1:3-5), mas Ele entendia que precisava vencer aquela terrível batalha, ainda que isso implicasse em reter o tempo de realização daquilo que lhe era devido. As pressões do Inimigo de nossas almas virão de muitas formas sobre as nossas vidas. Ele tentará desvirtuar a nossa identidade de filhos de Deus; 14 confundir a nossa ideia de tempo, fazendo-nos sucumbir ao imediatismo; e tudo isso nos afasta da verdadeira adoração. Mas, voltando ao nosso entendimento sobre a diferença entre a tentação de Cristo e a nossa, lembremos que o Senhor não era tentado pela sua própria natureza, nós sim. Portanto, devemos nos afastar das pressões que perturbam a nossa espiritualidade e alimentar a nossa alma com o fortalecimento da nossa relação com Cristo por meio da igreja. Essa luta, jamais venceremos sozinhos