Nunca atire a pedra

Jo 8.1-11.

Introdução

1. A questão do colchete. Calvino reconhece que as igrejas gregas não conheciam esta passagem, embora as igrejas latinas conheciam e estavam presentes em muitos manuscritos gregos antigos.

2. Por que não estão nos sinóticos? Conjecturamos a discriminação apostólica de Jerusalém quanto ao problema cultural que a Lei ainda produzia?

3. João diz que o que foi escrito é apenas uma pequena parte do muito que Jesus fez. Imagine uma Bíblia com todos os detalhes que gostaríamos de saber?

I - Jesus ensinando no Templo (v.1,2).

4. Todo o povo ir ter com ele. Muita gente seguia Jesus por vários motivos.

5. Mas, o que nos importa aqui. Jesus estava cercado de muita gente, e muitos presenciaram a cena a seguir.

II - A acusação à mulher (v.3.4).

6. Escribas e Fariseus era o Conselho responsável pelo regimento religioso e político, embora eles estivessem politicamente sob o regime imperial.

7. A Lei dizia isto (Ex. 20.14; Lv 20.10). Jesus disse isto - Mt 5.27.

8. Quando não cumprimos perfeitamente a Lei de Deus, não temos o direito de acusar ninguém. Onde estava o homem adúltero?

III - O principal objetivo (v.5-6).

9. A mulher era um objeto usado par um objetivo principal - tentar acusar Jesus diante de muitos.

10. Tentar destruir a reputação e a autoridade de Jesus - era condená-lo a morte.

11. Se Jesus aprovasse o apedrejamento - 1º) Estaria negando seus próprios ensinos; 2º) Os judeus estavam sob ordens judiciais do Império romano - Jesus dando a ordem diante da população para o apedrejamento estaria condenando a si mesmo à subversão.

3º) Se Jesus ordenasse a não apedrejar - estaria contrariando a Lei. Também seria levado à condenação.

12. Os escribas e fariseus queriam uma resposta - sim ou não. As duas respostas condenariam Jesus perante o Império romano.

13. Ele inclinou-se e escrevia na terra com o dedo. Talvez continuasse a ensinar as pessoas. Mas, na verdade, Jesus desprezou a tentativa tão cheia de falhas para acusá-lo. Jesus desprezou o caráter maligno desses homens.

IV - A sentença de Jesus(v.7-11)

14. Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire a pedra.

15. Muitos ignorante usam as palavras de Jesus para se justificar e continuar no pecado.

16. Jesus estaria proibindo os homens pecadores de fazer julgamento, e excluindo qualquer tipo de juízo de pecadores para com os pecadores? Não. Todos temos o direito de testemunhar e arguir o pecado.

17. O que está ocorrendo aqui é um julgamento hipócrita com parcialidade. Esses eram os que lisonjeiam e abrandam seus próprios pecador, contudo são excessivamente rigorosos e cruéis para punir o pecado dos outro.

18. Jesus condena o esmagamento da condição do perdão. Nós podemos esmagar as pessoas quando não temos empatia. Fazemos isso naturalmente quando não gostamos da pessoa por algum preconceito. As vezes alguém pode ter falado alguma grosseria, as vezes não concorda com nosso pensamento. Com nosso jeito. Tem gente que não gosta do outro até por causa do cabelo ser louro ou preto, ou crespo ou liso! E quando surge uma oportunidade ela esmaga com a língua até com calúnias.

19. Eles ouvindo a resposta (v.9) - foram acusados em sua própria consciência. Eles queriam acusar Jesus. Mas como acusaremos ao Senhor Deus, antes seremos envergonhados como os hipócritas publicamente diante do tribunal divino.

20. Foram se retirando do mais velho até o último. Quem era o mais responsável entre eles, senão os mais experimentados na Lei? Quanto maior a responsabilidade maior era a acusação da culpa em suas consciências.

V - Quem tem o direito de condenar mas deu chance de arrependimento (v.10-11).

21. Jesus foi deixado sozinho - agora estava diante dele a adúltera - ele tinha o direito de julgar, dar uma sentença e o fez.

22. O veredito de Jesus - onde estão os teus acusadores? Ninguém te condenou? Muitas outras mulheres já haviam sido apedrejadas pelo mesmo pecado. Mas esta foi levada pelos seus algozes para Jesus condenar. E graças a isso ela teve a oportunidade de conhecer quem era Jesus.

23. Temos uma profunda simpatia para com a absolvição dessa mulher. Jesus disse - tampouco eu te condeno.

24. Jesus não absolveu o adultério que é um pecado condenável a morte. Mas Jesus sabia que todos estamos sujeitos ao deslize de algum pecado. Se Jesus não punisse o pecado estaria escancarando a porta para qualquer tipo de crime, como a corrupção, o homicídio. O adultério é reconhecido por Jesus como um dos pecados mais trágicos para a família, desonra o esposo e trai vergonhosamente a aliança que Deus estabeleceu, para que a família seja abençoada.

25. Vai, e não peques mais - a graça de ter uma oportunidade de arrependimento é o que Deus oferece a todos os pecadores. Assim como Jesus que teve empatia, não devemos ser iguais?