AS PRAGAS DO EGITO: O DEUS QUE GOVERNA TODAS AS COISAS
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AS PRAGAS DO EGITO: O DEUS QUE GOVERNA TODAS AS COISAS
Ex 4.21-23 “21 Disse o Senhor a Moisés: Quando voltares ao Egito, vê que faças diante de Faraó todos os milagres que te hei posto na mão; mas eu lhe endurecerei o coração, para que não deixe ir o povo. 22 Dirás a Faraó: Assim diz o Senhor: Israel é meu filho, meu primogênito. 23 Digo-te, pois: deixa ir meu filho, para que me sirva; mas, se recusares deixá-lo ir, eis que eu matarei teu filho, teu primogênito.”
CITAÇÃO
Papiro de Ipuwer 1820 - que se encontra no museu de Leiden, registrado por um escriba egipcio: “os estrangeiros têm crescido e estão por toda parte. O Nilo tornou em sangue, as casas estão em chamas, a casa real perdeu todos os seus escravos, os mortos estão sendo sepultados pelo rio, os pobres estão se tornando dono de tudo, os primogênitos dos mortos estão morrendo inesperadamente, o nosso ouro está no pescoço dos escravos, o povo do oasis está indo embora e levando as provisões para a sua festa religiosa.”
I. A completa humilhação do Egito vem por meio de uma série de dez julgamentos com os quais Javé demonstra Sua superioridade sobre os deuses do Egito (7.14–11.10).
● A praga das águas transformadas em sangue revelou a autoridade de Javé sobre o Nilo, o rio que sustentava a vida do Egito (7.14–24).
Se o Nilo é divino, se há um deus do Nilo que é o maior dos benfeitores do Egito, ele está prestes a ser inutilizado, imobilizado, dizimado, derrotado.
● A praga das rãs revelou a superioridade de Javé sobre a deusa Heqt e produziu o primeiro ciclo de permissão-negação por parte de Faraó (8.1–14).
12 VEZES, DEUS endurece o coração de Faraó
Deus, que é a causa primeira, move cada criatura, que é a causa secundária, de acordo com a própria natureza delas.
Contingente, natural e livre
● A praga dos piolhos revelou a superioridade de Javé sobre Set, o deus do deserto [poeira?] e levou os magos a admitir a intervenção divina (8.16–19).
Os magos reproduzem até a terceira praga, mas veja que eles repetem o milagre que só está prejudicando Faraó, e Faraó endurece o coração pelos milagres dos magos, era exatamente o que Deus decretou e usou até da tolice deles.
Deus pega o sábio na sua sabedoria (Jó 5.13/1Cor 3.19)
● A praga das moscas revelou a superioridade de Javé sobre o deus Uatchit, estabeleceu a distinção entre Israel – a nação a ser libertada – e o Egito –, a nação a ser julgada, e fez Faraó repetir sua falsa promessa de permissão (8.32).
● A praga da peste nos rebanhos egípcios demonstrou a superioridade de Javé sobre Ápis, o deus-touro, e Hathor, a deusa vaca, ao preservar o gado dos israelitas (9.1–7).
● A praga das úlceras nas pessoas e no gado demonstrou a superioridade de Javé sobre Ísis, a deusa da cura, sobre Sekhmet, deusa dos remédios, e sobre Sunu (deus da peste), incapacitando os magos que se opunham a Moisés e Arão (9.8–12).
● A praga da saraiva revelou a superioridade de Javé sobre Nut [deusa do céu], Osíris [deus das colheitas e da fertilidade] e Set [deus das tempestades], inspirando temor de Deus em alguns oficiais egípcios, em contraste com a renovada dureza de Faraó (9.13–35).
● A praga dos gafanhotos revelou a superioridade de Javé sobre Nut e Osíris e evidenciou o profundo descontentamento na corte do Egito com a política obstinada de Faraó, que o levou a violar sua promessa mais uma vez (10.1–20).
● A praga das trevas revelou a superioridade de Javé sobre Ra e Hórus, divindades do sol, e sobre Nut, deusa do céu, produzindo uma confrontação final entre Moisés e Faraó (10.21–29).
● A anunciada praga da morte dos primogênitos revelaria a superioridade de Javé sobre Min, deus da reprodução, sobre Ísis, a deusa da cura, e sobre o herdeiro de Faraó, considerado divino pelos egípcios, quebrando por fim a obstinada resistência do monarca quanto à libertação de Israel (11.1–10).
Parece que a crença no divino foi de alguma forma voltada para ganhar controle sobre o mundo natural, bem como proteção contra os perigos dentro dele. Os egípcios antigos pensavam que muitos dos deuses controlavam vários aspectos da natureza.
PROPÓSITO
Slide
O propósito de tudo isso é que Faraó “saiba” que o Deus de Israel é “Senhor” também no Egito, bem como em qualquer outro lugar Êxodo 8.22
Pode-se perguntar se essa linguagem de Êxodo exaltando o senhorio de Deus sobre toda a terra é usada no Novo Testamento. Depois que Jesus perdoou o paralítico, seus críticos ficam chocados e começam a discutir entre si. Jesus diz a eles: “Para que saibais que o Filho do homem tem autoridade sobre a terra para perdoar pecados” (Mc 2.10)
As pragas são a comprovação de Gênesis que Deus criou os céus e a terra e, não só criou, como tem controle de todas as coisas. Agora os egípcios podem ver quem Deus é, Deus entre os deuses. E esses eventos se repetirão no período tribulacional, quando todos verão a partir de evidências que Deus é Senhor dos céus e da terra.
B. O programa de Javé para a libertação de Seu povo incluía a celebração do livramento por meio de um sacrifício vicário na ocasião em que o juízo divino definitivo (a décima praga) era sentido em todo o Egito (12.1–36).
Ex 4.21-23 “21 Disse o Senhor a Moisés: Quando voltares ao Egito, vê que faças diante de Faraó todos os milagres que te hei posto na mão; mas eu lhe endurecerei o coração, para que não deixe ir o povo. 22 Dirás a Faraó: Assim diz o Senhor: Israel é meu filho, meu primogênito. 23 Digo-te, pois: deixa ir meu filho, para que me sirva; mas, se recusares deixá-lo ir, eis que eu matarei teu filho, teu primogênito.”
Porque, naquela noite, passarei pela terra do Egito e ferirei na terra do Egito todos os primogênitos, desde os homens até aos animais; executarei juízo sobre todos os deuses do Egito. Eu sou o Senhor.