O Salvador das causas perdidas - Mc 5.21-43

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Introdução

Há um dinâmica na relação com Jesus que aparece de forma latente em Marcos.
No texto anterior vemos a resposta das pessoas a Jesus, “por favor, vá embora”, a narrativa avança para o pedido sincero “por favor, venha” (contraste o v. 17 com o v. 23).
Jesus atravessou o mar e aportou em Cafarnaum, onde um líder da sinagoga local se apresentou a ele com uma causa aparentemente perdida, na perspectiva humana, sua filhinha estava à beira da morte, e junto disto, uma mulher que sofria por 12 anos de uma doença incurável que a deixou pobre, buscou em Jesus aquilo que para os médicos era também uma causa perdida.
De imediato o que podemos aprender é que onde mais Jesus é desejado e acessado pela fé, maior é sua produtividade em termos de milagres e salvação.
Não sei o quanto estas situações se assemelham com situações da sua vida, mas o que sabemos é que ambas histórias não apresentavam esperança aos olhos humanos.
Por isso quero chamar este sermão de: “O Salvador das causas perdidas”.

1- Um pai desesperado e uma fé colocada a prova – v.21-24;

Se há algo que a vida nos ensina é que a dor e a aflição são extremamente democráticas, atingem a ricos e pobres, grandes e pequenos, chefes e operários.
Aqui vemos que a desgraça tocou a porta de um homem rico, respeitado socialmente, líder da sinagoga chamado Jairo.
A sinagoga era um lugar de culto onde os judeus se reuniam aos sábados, e em cada sinagoga havia um líder, uma espécie de pastor responsável, elegido pela comunidade por seu caráter, sua liderança e sua devoção religiosa.
A posição de Jairo era muito visível na cidade de Cafarnaum, ele está profundamente conectado com os líderes religiosos de Israel, e vale lembrar que neste ponto do texto de Marcos, eles já tramaram e continuavam a tramar a morte de Jesus.
Diante disso tudo, vemos Jairo prostrado (cair) de joelhos diante do Senhor Jesus, rogando insistentemente que fosse a sua casa para tocar em sua filha que estava a beira da morte.
Marcos nos diz mais adiante (v.42) que a menina tinha 12 anos de idade, Lucas acrescenta o detalhe de que era filha única de Jairo.
Em Cafarnaum foi o lugar onde Jesus operou muitos milagres, é possível que por causa da fama de Jesus, Jairo tenha chegado até Jesus e depositasse sua fé nele, mesmo correndo o risco de ser rechaçado pelos fariseus, ele não se importou.
Nós somos pais e sabemos que quando há 1% de chance, nós fazemos tudo para que desse 1% logremos êxito para salvar um filho.
Jairo não se importou com protocolos, mas sim com sua filha, mesmo que perdesse seu posto na sinagoga, seu prestígio na sociedade, ainda sim, via em Jesus a possibilidade de salvar sua única filha.
Mas de repente acontece algo inesperado, parece que Marcos esquece da história que está escrevendo e introduz uma nova história dentro desta.
Dentre os versos 25 a 34 ocorre algo que põe a fé de Jairo à prova.

2- Uma longa aflição e uma grande fé – v.25-28;

A providência de Deus é muito estranha, a filha de Jairo tinha 12 anos, e esta mulher sofria a 12 anos com esta terrível enfermidade.
Provavelmente assim que a menina nasce, nasce esta terrível enfermidade na mulher, e desta forma as histórias começaram a se desenvolver sem se conectar, até que pela providência divina, ambas se encontraram com Jesus e ficaram unidades para sempre.
Esta mulher tinha um sério problema de saúde, que lhe causava um sério problema religioso e por isso também um sério problema social.
Quando as mulheres estavam em seu período menstrual em Israel, devido as leis do AT, eram consideradas imundas por sete dias.
Era uma ilustração que Deus usou para nos mostrar a corrupção e impureza do pecado.
Sete dias que a mulher não poderia participar da reunião de adoração, nem no templo e tão pouco na sinagoga, e se alguém a tocasse estaria impuro com ela.
Porém, está mulher estava nesta situação 12 anos.
Se fosse casada, seu marido não poderia tocá-la, se tivesse filhos, eles teriam de viver longe dela, sua família e amigos não desfrutavam do convívio desta mulher.
Ela não poderia viver uma vida normal, vergonha, exclusão, solidão e sofrimento eram seus mais íntimos companheiros.
Como se não bastasse tudo isso, gastou todos os seus recursos com médicos que no caso dela, foram ineficientes, provou todo o tipo de remédio, e só piorava.
Era de fato uma causa perdida, terrivelmente perdida.
Até que ela ouviu sobre Jesus e soube que ele estava na cidade.
Assim como Jairo ela põe de lado as convenções religiosas e sociais e se mistura a multidão para chegar a Jesus para tocá-lo e ser curada.
Mark 5:28–31 NAA
Porque dizia: “Se eu apenas tocar na roupa dele, ficarei curada.” E logo a hemorragia estancou, e ela sentiu no corpo que estava curada daquele mal. Jesus, reconhecendo imediatamente que dele havia saído poder, virando-se no meio da multidão, perguntou: — Quem tocou na minha roupa? Os discípulos responderam: — O senhor está vendo que a multidão o aperta e ainda pergunta: “Quem me tocou?”
Essa mulher toca em Jesus e sente que fora curada, aquilo que os médicos não fizeram em 12 anos, Jesus fez imediata e gratuitamente.
Porém, o que a mulher acaba de fazer poderia lhe trazer sérios problemas, tocar em uma pessoa qualquer já era um erro, pior ainda era tocar em um Rabi, em um mestre, era uma grande ofensa.
Ela deve ter considerado, tocar em Jesus e desaparecer em meio aquela grande multidão, talvez esse fosse seu plano.
Não te esqueça que Jesus está a caminho da casa de Jairo, e dado o problema da filha de Jairo, a urgência que a situação pedia, não poderia perder tempo com um toque em meio a uma grande multidão que espremia Jesus.
Porém, Jesus para, olha ao redor, buscando quem lhe tocou.
Para os discípulos parecia algo sem sentido, para Jairo, motivo de grande agonia.
Mas Jesus sabia o que aconteceu naquele exato momento do toque, a mulher também sabia.
Tinha uma razão para perguntar isso e trazer à tona, porque um grande milagre havia acabado de acontecer.
Mark 5:32–34 NAA
Ele, porém, olhava ao redor para ver quem tinha feito aquilo. Então a mulher, amedrontada e trêmula, ciente do que lhe havia acontecido, veio, prostrou-se diante de Jesus e declarou-lhe toda a verdade. Então Jesus lhe disse: — Filha, você foi salva porque teve fé. Vá em paz e fique livre desse mal.
Três coisas precisamos observar aqui:
Primeira, o Senhor aproveitou a oportunidade para dar um melhor entendimento a mulher sobre o que acabou de ocorrer, ela cria que apenas tocando na veste de Jesus seria curada.
Jesus lhe faz saber, que não foi o manto que lhe curou, mas a fé em Jesus, a roupa de Jesus não tinha poder em si mesma, nem tampouco a fé tem poder algum, mas em quem colocamos nossa fé.
Neste caso, Jesus está mostrando que ele deve ser o objeto de nossa fé, devemos crer em Jesus, pois somente ele tem autoridade sobre as enfermidades.
Alguém disse que essa mulher tinha uma teologia ruim e uma grande fé, então Jesus aproveita para corrigir sua teologia e exaltar sua fé.
Em segundo lugar, ele quis declarar sua cura para que todos soubessem que essa mulher de uma vez por todas estava sarada, ela estava cerimonialmente limpa.
Depois de 12 anos ela poderia ir ao templo, se relacionar com sua família, com seus amigos viver uma vida normal.
Jesus a expôs para seu próprio bem, Jesus não consentiu guardar este grande milagre.
Por fim, o último e mais importante motivo da ação de Jesus nosso Senhor.
Mark 5:34 NAA
Então Jesus lhe disse: — Filha, você foi salva porque teve fé. Vá em paz e fique livre desse mal.
Podemos pensar que Jesus usa a palavra “filha” apenas de uma forma carinhosa de se referir a mulher, mas não podemos deixar de ver o jogo de palavra no texto.
A palavra usada para “salvou” é a mesma usada para “curou”.
Essa mulher procurava cura para sua enfermidade, e em Jesus encontrou cura e salvação, o fim da dor e o início da alegria de nascer de novo.
Vá em paz” disse Jesus, como se dissesse, estais reconciliada com Deus, vai em paz, vai sob a benção de Deus e sua graça.
Essa mulher obteve pela fé em Jesus mais do que queria, salvação, cura, e foi adotada por Deus em sua família, por isso Jesus a chama de filha.
Doze anos essa mulher vivia carregando sobre si essa marca da imundícia e da corrupção do pecado, ela era um anúncio vivo de que somos corruptos e imundos diante de Deus.
Mas num instante Cristo removeu sua dor, seus pecados e sua aflição.
Diante de todo esse acontecimento, Jairo acompanhava tudo, provavelmente com um misto de sentimentos.
Pare por um minuto e imagine a angústia de Jairo e a indignação dos discípulos.
O que Jesus está fazendo aqui, parece irracional diante da emergência de Jairo, e parece também irresponsável.
Diante da ética médica aquele que tem mais perspectiva de vida, deve ser salvo primeiro, a despeito daquele que viveu mais.
Sem contar que a mulher não corria risco de morte, a menina sim, estava entre a vida e a morte.
O que você faria se chegasse num hospital com seu filho nos braços à beira da morte e o médico ao invés de atendê-lo, resolve dar atenção a uma mulher com uma doença crônica que não era urgente?
Uma prática médica como esta é passiva de denúncia por negligência. E enquanto Jesus atende a mulher, acontece o que todos temiam, a menina morre.

3- Uma tragédia que exalta o poder a compaixão e ternura de Jesus – v.35;

Está é uma daquelas história que devemos ler com imaginação, coloque-se no lugar de Jairo, ele tinha ainda um pouco de esperança, porém agora uma notícia vem da sua casa como um golpe fatal em sua fé, como um golpe fatal no que restava de sua esperança.
Jesus sabe o que se passa no interior de Jairo, Jesus conhece nossa postura diante das adversidades, ele desconsidera a notícia e diz algo incrível a Jairo.
Mark 5:36 NAA
Mas Jesus, sem levar em conta tais palavras, disse ao chefe da sinagoga: — Não tenha medo; apenas creia!
Não importa a situação, seja enfermidade, seja morte, o Senhor continua soberano sobre todas as situações, por isso podemos crer somente, podemos confiar somente nele.
Eu sei que podemos questionar o Senhor como fizeram as irmãs de Lázaro quando disseram ao Senhor que se tivesse vindo antes o irmão delas não teria morrido.
Nós podemos pensar que o Senhor está atrasado, podemos pensar que ele não se atentou a urgência de nossos problemas.
Mas ele está agindo de acordo com sua agenda eterna para nos ensinar a crer e confiar que ele é um soberano Salvador.
Isso deixa muito evidente que nossa noção de tempo é totalmente inadequada para julgar a noção de tempo da ação de Deus.
Aqueles mais apegados aos horários ficam em crise com os atrasos com que nos acostumados a chegar nos compromissos.
As noções de tempo variam de cultura para cultura, mas quando pensamos a respeito do tempo em que Deus age, isso é muito diferente.
Tim Keller diz que a graça de Deus nunca atua de acordo com nosso horário.
Para Jairo era tarde demais, para Nosso Senhor, tudo estava correndo perfeitamente bem.
Se insistirmos que Deus atue em nossa noção de tempo, nossos corações se tornam reféns do medo, da incredulidade, da dúvida e da murmuração.
Deus não se acomoda ao nosso horário, mas ele nos chama a não tomarmos o caminho do medo, da incredulidade, da murmuração, mas o caminho da fé naquele que é o Senhor do tempo, Jesus Cristo.
Se confiarmos em Jesus veremos a glória de seu poder e autoridade, foi isso que Jesus disse a Marta e Maria, irmãs de Lázaro, “se crerem verão a glória de Deus”.
Mark 5:37–38 NAA
Jesus não permitiu que ninguém o acompanhasse, a não ser Pedro e os irmãos Tiago e João. Chegando à casa do chefe da sinagoga, Jesus viu o alvoroço, os que choravam e os que pranteavam muito.
No tempo de Jesus era normal que num velório as pessoas contratassem choradeiras profissionais e flautistas para o momento fúnebre.
Mark 5:39–40 NAA
Ao entrar, disse: — Por que vocês estão alvoroçados e chorando? A criança não está morta, mas dorme. E riam-se dele. Mas Jesus, mandando que todos saíssem, levou consigo o pai e a mãe da criança e os que vieram com ele e entrou onde ela estava.
Vemos na reação das pessoas que a declaração de Jesus não despertou nelas fé, mas zombaria, porém Jairo parece se manter firme nas palavras de Jesus sobre crer somente e não temer.
Assim como Jairo devemos agir diante do chamado de Jesus para confiar nele somente.
O texto segue.
Mark 5:41 NAA
Tomando a criança pela mão, disse: — Talitá cumi! — que quer dizer: “Menina, eu digo a você: Levante-se!”
Mais uma vez precisamos nos lembrar das leis do AT sobre purificação, pois aqueles que tocassem em um defunto se tornavam cerimonialmente impuros.
Mas Jesus toma a menina pela mão e diz “Talitá”, que é um diminutivo carinhoso “meu amorzinho, benzinho” “Cumi”, levanta-te.
Como um pai que pela manhã se senta ao lado da cama de um filho amado e o chama amorosamente, filhinho, meu amor, levanta-se, está na hora, venha.
A palavra de Jesus é tão poderosa, tão penetrante que quando ele fala aos mortos eles o ouvem e voltam a vida imediatamente.
Mark 5:42–43 NAA
Imediatamente a menina, que tinha doze anos, se levantou e começou a andar. Então todos ficaram muito admirados. Mas Jesus ordenou-lhes expressamente que ninguém o soubesse. E mandou que dessem de comer à menina.
Veja como é incrível o que Jesus fez, trouxe a menina a vida, e ela se levanta com tanto vigor, tão saudável que Jesus lhes ordena que alimentem a menina.
Por que afinal, adolescentes quando levantam pela manhã do sono, a fome é gigantesca.

Como esta história se conecta com as nossas histórias nessa noite? O que Jesus quer nos ensinar?

Aprendemos primeiramente que nosso Deus sabe o que fazer em situações que para nós são impossíveis, e não só isso, ele sabe quando e como fazer, para ele não há causas perdidas.
Ele é o Salvador das causas perdidas, ele faz tudo em seu tempo para sua glória e para nosso bem.
Podemos pensar que ele se atrasou e foi negligente, mas isso era parte de seu amor e graça, pois mostra que ele deu a Jairo muito mais que ele havia pedido, afinal Jairo não pediu que Jesus ressuscitasse sua filha, mas que a curasse.
Jesus aproveita da tragédia para se relevar mais amplamente a Jairo para fortalecer e ampliar sua fé, assim como também fez com a mulher.
Deus mostra seu amor e cuidado a nós, por mais difícil que seja esperar que ele faça as coisas ao seu tempo e não no nosso, Deus faz o que faz, a seu tempo, a sua maneira para sua glória e nosso bem.
Novamente nós aprendemos que nosso abatimento em situações difíceis não é causado pelas circunstâncias da vida, mas pela falta de fé, por isso o Senhor nos diz, não temas, crê somente.
Confiar em Deus, não temer e crer somente é aceitar com alegria o seu tempo e modo de agir e reconhecer que ele é infinitamente mais sábio e poderoso para lidar com as nossas situações.
Ele sempre fará o que é melhor, sempre.
Aprendemos também com estas histórias que Jesus teve de entrar em contato com as nossas impurezas.
De certo modo estes dois milagres são uma representação do evangelho, temos uma mulher imunda e uma criança imunda.
De pequenos à adultos todos somos por natureza impuros por causa de nossos pecados, todos sofremos as consequências do pecado, enfermidades, distanciamento de Deus, e nos afastamos do convívio com os demais.
Todos queremos nos ver longe da morte, mal falamos sobre isso, evitamos, porque sabemos quanto é doloroso perder alguém.
As histórias que Marcos conta conecta não somente a menina e a mulher, mas a todos nós.
As duas situações simbolizam nossa vida, a mulher era considerada cerimonialmente imunda pela lei cerimonial do AT, sem convívio familiar, sem convívio social, sem poder adorar a Deus, pois sua doença o afastava de tudo e todos.
Enquanto a mulher mostra que estamos impuros, afastados de Deus, afastados uns dos outros, solitários, sem Deus no mundo e mortos espiritualmente.
A menina morta sinaliza que por causa da queda, experimentamos também a morte física e a dor de perder alguém, em ambos os casos somente Jesus poderia resolver.
Dada a gravidade das duas situações, ambos os casos eram urgentes.
Nossa situação por causa do pecado tem grande urgência, por isso o evangelho é uma sonora chamada urgente ao arrependimento e a fé em Jesus.
Pois somente ele toca em nossas imundícias para nos tornar limpos e sarados e salvar nossas almas da morte.
Isso demonstra como a vinda de Jesus ao mundo se dá especificamente para mostrar o quanto os homens são pecadores e imundos diante de Deus, impossibilitados de pelos seus recursos e esforços humanos se livrarem do pecado, das imundícias e das consequências dele.
A única maneira de fazê-lo é que alguém sem pecado, puro, justo, tomasse nossos pecados sobre si e fosse contaminado pelas nossas imundícias.
É isso que Jesus fez, se fez carne, viveu entre nós, tomou nossas imundícias, fez-se pecado por nós, recebeu a ira de Deus sobre si em nosso lugar, para que ao tomar nossos pecados, pudéssemos por sua morte e ressurreição sermos feitos limpos, justos, unidos a Deus.
Para não mais sermos vencidos pela morte, não mais sofrer a desesperança da morte, mas saber que aquele que nos salva nos concede vida eterna.
Quando olhamos para nossa vida, podemos pensar que nossa situação não é tão complicada, não estamos com uma doença crônica, não estamos assim tão à beira da morte.
Estas histórias se ligam as nossas, nem tanto pelos problemas literais que elas narram, mas pela realidade espiritual que mostram.
Todos estamos impuros por causa do pecado, todos estamos enfermos e distantes do Senhor, pobres ou ricos, influentes ou anônimos, todos somos por natureza imundos e vivemos em dívida com Deus.
O que mais aprendemos é que a mesma fé demonstrada pela mulher e por Jairo nos é exigida para que sejamos tocados por Jesus.
Para que recebamos a mesma graça curadora e salvadora que a mulher e a menina receberam, precisamos crer somente em Cristo Jesus.
Isso não vem de nossa força, de nossa bondade, de quão corretos somos, mas a fé é um dom de Deus, e precisamos demonstrar fé em Jesus Cristo para saltarmos da morte para a vida.
Quando depositamos nossa fé na obra de Cristo, que morreu para nos salvar, o resultado é que imediatamente somos feitos justos, limpos e sarados diante de Deus.
Aquele que deposita sua fé em Cristo, têm a relação com o Pai restabelecida, é salvo em Jesus e tem confiança pela afirmação de suas palavras (pela fé estais salvo), e é inserido na grande família de todos aqueles que em Cristo foram também alcançados.
Que estas histórias te façam perceber que tens uma doença crônica chamada pecado e que ela te levará a morte, a não ser que te achegues a Jesus hoje em arrependimento e fé.
Porque ele é o Salvador das causas perdidas, ele é o poderoso e glorioso salvador.
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