Instrumento nas mãos do Redentor - Nm 20.1-13
Moisés: A jornada de um homem comum • Sermon • Submitted • Presented
0 ratings
· 9 viewsSubmeter-se a história de Deus
Notes
Transcript
Introdução
Introdução
Deus conduziu a vida de Moisés como um instrumento em suas mãos. A sua jornada sempre demonstrou o poder de Deus.
Porém, Moisés era um homem comum, como eu e você
Para vivermos como instrumento nas mãos de Deus, precisamos compreender a nossa vocação (Vocação = chamado)
Para vivermos como instrumento nas mãos de Deus, precisamos compreender a nossa vocação (Vocação = chamado)
- Essa compreensão está intimamente ligada ao tempo.
Quem eu era? ----> Passado
Quem eu sou? ----> Presente
Quem eu serei? ----> Futuro
Entender a nossa vocação para por uma compreensão do tempo e da nossa história. Não está ligado com o seu poder aquisitivo, suas conquistas ou profissões. A Palavra de Deus vai propôr que a nossa identidade, está ligado com uma relação direta com a cruz! Quando somos expostos a história do amor de Deus, nossa vida é transformada, e passamos a perceber a nossa vida de uma nova maneira, não de acordo com o tempo cronológico.
1) Passado ----> Pecador (Rm 3.23; Rm 6.23; Rm 3.12)
2) Presente ----> Filho amado (Jo 1.12; Rm 5.1)
3) Futuro ----> Instrumento nas mãos do redentor (Ef 2.10; 1Pe 2.9-12)
Quando entendemos que essa não é um fato isolado da minha vida, passo a entender que essa é a MINHA HISTÓRIA. E eu começo a tornar a minha história submissa a história de Deus.
Quando entendemos que essa não é um fato isolado da minha vida, passo a entender que essa é a MINHA HISTÓRIA. E eu começo a tornar a minha história submissa a história de Deus.
A) A soberania de Deus ---> Deus controla tudo e todas as coisas, nada escapa dos seus olhos, e ele está conduzindo tudo de acordo com o seu tempo (καιρός)
B) Fatos ao meu redor ---> Minha vida não está sendo conduzida por destinos, acasos ou forças impessoais, antes todas as coisas cooperam para o bem, pois o meu Deus é soberano e está conduzindo a história não para fazer-me rir a toa, mas para moldar-se a imagem do Seu filho e viver diante Dele (Rm 8.28-29). Conhecê-lo nos momentos de angústia e medos da vida.
C) A minha história ---> Eu vivo agora, para a sua glória, não mais para minha vida e meu desejos egoistas. (Gl 2.20)
Porém, atualmente temos visto uma inversão dos valores:
Porém, atualmente temos visto uma inversão dos valores:
A) A soberania de Deus ---> Abandonamos a ideia de soberania de Deus. Mesmo cristãos, fazem da sua fé uma realidade de um dia na semana, ou para um momento de leitura e oração diárias. Esquecemo-nos desta realidade viva do poder de Deus e do seu controle soberano.
B) Fatos ao nosso redor ---> Somos carregados pelos fatos ao nosso redor. Levados por circunstâncias difíceis, notícias e rumores de dificuldades já nos fazem despeserar, porque deixamos de lado a ideia do cuidado soberano de Deus.
C) A minha história ---> Resultado, vivemos uma vida como se Deus não existisse. Somos como ateus cristãos, uma fé instável e uma vida sem propósito. No final, quem sofre é a nossa vocação, pois não vivemos como Ele nos chamou para viver. Vivemos a crise de sermos ateus cristãos.
Jerry Bridges, autor de um livro chamado “O Evangelho para a vida real: voltando-se para o poder libertador da cruz dia após dia” constatou que:
Muitos cristãos "embora, no fundo, tenham consciência de serem culpados e inseguros... [baseiam] sua segurança de serem aceitos por Deus por meio da sua sinceridade, de sua experiência de conversão no passado, de seu desempenho religioso recente, ou da relativamente infrequente desodiência consciênte, proposital. (p.13)
[...] Uma resposta a isso é que temos uma visão truncada do Evangelho. O que o Evangelho pode fazer por mim? (p.13)
Vivemos mais como muros, do que como pontes. Brigamos por coisas que Jesus não brigaria, e nos omitimos daquilo que Jesus nos chamou para fazer.
Como submeter-se a história de Deus? ---> Leitura do texto (Nm 20.1-13)
Como submeter-se a história de Deus? ---> Leitura do texto (Nm 20.1-13)
1 No primeiro mês toda a comunidade de Israel chegou ao deserto de Zim e ficou em Cades. Ali Miriã morreu e foi sepultada. 2 Não havia água para a comunidade, e o povo se juntou contra Moisés e contra Arão. 3 Discutiram com Moisés e disseram: “Quem dera tivéssemos morrido quando os nossos irmãos caíram mortos perante o Senhor! 4 Por que vocês trouxeram a assembléia do Senhor a este deserto, para que nós e os nossos rebanhos morrêssemos aqui? 5 Por que vocês nos tiraram do Egito e nos trouxeram para este lugar terrível? Aqui não há cereal, nem figos, nem uvas, nem romãs, nem água para beber!” 6 Moisés e Arão saíram de diante da assembléia para a entrada da Tenda do Encontro e se prostraram, rosto em terra, e a glória do Senhor lhes apareceu. 7 E o Senhor disse a Moisés: 8 “Pegue a vara, e com o seu irmão Arão reúna a comunidade e diante desta fale àquela rocha, e ela verterá água. Vocês tirarão água da rocha para a comunidade e os rebanhos beberem”. 9 Então Moisés pegou a vara que estava diante do Senhor, como este lhe havia ordenado. 10 Moisés e Arão reuniram a assembléia em frente da rocha, e Moisés disse: “Escutem, rebeldes, será que teremos que tirar água desta rocha para lhes dar?” 11 Então Moisés ergueu o braço e bateu na rocha duas vezes com a vara. Jorrou água, e a comunidade e os rebanhos beberam. 12 O Senhor, porém, disse a Moisés e a Arão: “Como vocês não confiaram em mim para honrar minha santidade à vista dos israelitas, vocês não conduzirão esta comunidade para a terra que lhes dou”. 13 Essas foram as águas de Meribá, onde os israelitas discutiram com o Senhor e onde ele manifestou sua santidade entre eles.
1) Permita Deus tratar o seu passado!
1) Permita Deus tratar o seu passado!
O que aconteceu com Moisés?
O que aconteceu com Moisés?
- Foi experimentado em um momento de maneira semelhante (Êxodo 17.1-7 )
“1 Toda a comunidade de Israel partiu do deserto de Sim, andando de um lugar para outro, conforme a ordem do Senhor. Acamparam em Refidim, mas lá não havia água para beber. 2 Por essa razão queixaram-se a Moisés e exigiram: “Dê-nos água para beber”. Ele respondeu: “Por que se queixam a mim? Por que colocam o Senhor à prova?” 3 Mas o povo estava sedento e reclamou a Moisés: “Por que você nos tirou do Egito? Foi para matar de sede a nós, aos nossos filhos e aos nossos rebanhos?” 4 Então Moisés clamou ao Senhor: “Que farei com este povo? Estão a ponto de apedrejar-me!” 5 Respondeu-lhe o Senhor: “Passe à frente do povo. Leve com você algumas das autoridades de Israel, tenha na mão a vara com a qual você feriu o Nilo e vá adiante. 6 Eu estarei à sua espera no alto da rocha do monte Horebe. Bata na rocha, e dela sairá água para o povo beber”. Assim fez Moisés, à vista das autoridades de Israel. 7 E chamou aquele lugar Massá e Meribá, porque ali os israelitas reclamaram e puseram o Senhor à pr…” )
Moisés não se submeteu a Deus em uma área: A IRA
Ira Assassina (40 anos)
Êx 2.10-11 “10 Tendo o menino crescido, ela o levou à filha do faraó, que o adotou e lhe deu o nome de Moisés, dizendo: “Porque eu o tirei das águas”. 11 Certo dia, sendo Moisés já adulto, foi ao lugar onde estavam os seus irmãos hebreus e descobriu como era pesado o trabalho que realizavam. Viu também um egípcio espancar um dos hebreus.”
At 7.24-25 “24 Ao ver um deles sendo maltratado por um egípcio, saiu em defesa do oprimido e o vingou, matando o egípcio. 25 Ele pensava que seus irmãos compreenderiam que Deus o estava usando para salvá-los, mas eles não o compreenderam.”
Ira Desnecessária (80 anos)
Êx 11.8-9 “8 Todos esses seus conselheiros virão a mim e se ajoelharão diante de mim, suplicando: ‘Saiam você e todo o povo que o segue!’ Só então eu sairei”. E, com grande ira, Moisés saiu da presença do faraó. 9 O Senhor tinha dito a Moisés: “O faraó não lhes dará ouvidos, a fim de que os meus prodígios se multipliquem no Egito”.”
Ira destrutiva (80 anos, alguns meses após sair do Egito)
Êx 32.15-16 “15 Então Moisés desceu do monte, levando nas mãos as duas tábuas da aliança; estavam escritas em ambos os lados, frente e verso. 16 As tábuas tinham sido feitas por Deus; o que nelas estava gravado fora escrito por Deus.”
Êx 32.19-20 “19 Quando Moisés aproximou-se do acampamento e viu o bezerro e as danças, irou-se e jogou as tábuas no chão, ao pé do monte, quebrando-as. 20 Pegou o bezerro que eles tinham feito e o destruiu no fogo; depois de moê-lo até virar pó, espalhou-o na água e fez com que os israelitas a bebessem.”
Êx 34.1 “1 Disse o Senhor a Moisés: “Talhe duas tábuas de pedra semelhantes às primeiras, e nelas escreverei as palavras que estavam nas primeiras tábuas que você quebrou.”
Ira rebelde (39 anos após sair do Egito, Moisés estava próximo ao fim da sua vida ---> 119 anos)
Nm 20.6-8 “6 Moisés e Arão saíram de diante da assembléia para a entrada da Tenda do Encontro e se prostraram, rosto em terra, e a glória do Senhor lhes apareceu. 7 E o Senhor disse a Moisés: 8 “Pegue a vara, e com o seu irmão Arão reúna a comunidade e diante desta fale àquela rocha, e ela verterá água. Vocês tirarão água da rocha para a comunidade e os rebanhos beberem”.”
Moisés, um homem irado!
Essa observação surpreendente pode beneficiar-nos de pelo menos duas maneiras. [...] se um homem como Moisés lutou contra a ira, não precisa mos nos sentir tão inferiorizados por também termos de lutar. Mas, por outro [...] Moisés controlava seu temperamento periodicamente, mas quando permitia que ele se manifestasse, a explosão era praticamente certa. (SWINDOLL, Charles, Moisés - Um homem dedicado e generoso - p. 341)
Um discurso desnecessário
Nm 20.8-10 “8 “Pegue a vara, e com o seu irmão Arão reúna a comunidade e diante desta fale àquela rocha, e ela verterá água. Vocês tirarão água da rocha para a comunidade e os rebanhos beberem”. 9 Então Moisés pegou a vara que estava diante do Senhor, como este lhe havia ordenado. 10 Moisés e Arão reuniram a assembléia em frente da rocha, e Moisés disse: “Escutem, rebeldes, será que teremos que tirar água desta rocha para lhes dar?”
Quem autorizou esse discurso ameaçador? O que Deus havia mandado? Pegue a vara, leve ela junto e FALE A PEDRA. Moisés destilando toda a sua raiva faz a pergunta irônica que não faz nenhum sentido: “será que teremos que tirar água desta rocha para lhes dar?” . Quando lemos o livro de Êxodo, principalmente do capítulo 15 até o 33, percebemos que sempre foi Deus quem proveu! Moisés foi um instrumento usado por Deus para prover tudo o que o povo precisava para continuar sua peregrinação. Que audácia era essa de Moisés? Um coração que destila ira!
A ira de Moisés em Meribá (מְרִיבָה)
A palavra Meribá significa rebelião. Segundo Léxico Lexham da Bíblia Hebraica literalmente uma “recusa em aceitar uma autoridade, código ou convenção”.
Aplicação ponto 1
Aplicação ponto 1
Quando não permitimos o tratar de Deus, um dia o pecado vem nos atormentar.
Moses did more than God told him to do. He failed to believe that God's way was best, and took matters into his own hands. (CONSTABLE, Thomas L. Números <https://www.planobiblechapel.org/tcon/notes/html/ot/numbers/numbers.htm#_ftnref318>)
“Moisés fez mais do que Deus lhe disse para fazer. Ele falhou em acreditar que o caminho de Deus era o melhor, e tomou o assunto em suas próprias mãos.”
2. O pecado deve ser tratado, não conservado
Creio fielmente nessa verdade. Não tem como vivermos uma vida as escondidas, conservando em nosso coração o pecado, sem que isso um dia venha a tona, causando problemas não somente a nós mesmos, mas também as pessoas ao nosso redor. Essa verdade é para todos nós. Encarar o pecado é submeter a Deus, pedindo a sua intervenção urgente e soberana!
1Pedro 4.1-2 “1 Portanto, uma vez que Cristo sofreu corporalmente, armem-se também do mesmo pensamento, pois aquele que sofreu em seu corpo rompeu com o pecado, 2 para que, no tempo que lhe resta, não viva mais para satisfazer os maus desejos humanos, mas sim para fazer a vontade de Deus.”
2) Permita Deus moldar o seu presente
2) Permita Deus moldar o seu presente
Nm 20.12 “12 O Senhor, porém, disse a Moisés e a Arão: “Como vocês não confiaram em mim para honrar minha santidade à vista dos israelitas, vocês não conduzirão esta comunidade para a terra que lhes dou”.”
O juízo gracioso de Deus
O juízo gracioso de Deus
Como percebemos, Deus expôs o coração de Moisés em diversas situações e ele continuou em seu pecado
Deus foi paciente e foi brando em seu juízo pois não fulminou Moisés e Arão diante do povo (como fez com os filhos de Arão que acenderam fogo estranho - Lv 10.1-20)
Veja bem, Deus tolerou a ira de Moisés, trabalhou pacientemente com ele, poliu-o, moldou-o, e, mesmo assim, Moisés deixou sua ira explodir [...] Até que finalmente disse: “Chega Moisés. Agora basta!” (SWINDOLL, Charles, Moisés - Um homem dedicado e generoso - p. 348)
O que aprendemos com isso?
O que aprendemos com isso?
Um ato de desobediência tem origem na incredulidade (O Senhor, porém, disse a Moisés e a Arão: “Como vocês não confiaram em mim... (v.12)
Como já vimos antes, Moisés agiu por seu próprio entendimento, demonstrando sua total desconfiança de Deus.
Desobediência e incredulidade são os dois lados de uma mesma moeda
Hb 3.18-19 “18 E a quem jurou que nunca haveriam de entrar no seu descanso? Não foi àqueles que foram desobedientes? 19 Vemos, assim, que por causa da incredulidade não puderam entrar.”
2. Pecados públicos, mancham a glória de Deus publicamente (para honrar minha santidade à vista dos israelitas... (V.12)
Essa é uma reflexão pra mim, e pra você que tem servido em uma posição de liderança. Pecados assim, precisam ser tratados de maneira pública. Pois mancham a glória de Deus e sua santidade. E Deus instituiu pessoas para serem referências. Quando essas não são, o seu pecado mancha a glória de Deus.
Não adianta imaginarmos que o pecado apenas nos fere. O nosso pecado claramente ofende a Deus, mas também testemunha para as pessoas ao nosso redor, manchando a santidade divina. As pessoas ao verem nossas vidas e nossos pecados constantes, não associam a nós, mas ao Deus que servimos. “Olha lá, se ser crente é assim, eu não quero nem saber deste Deus”. Manchamos a santidade de Deus.
3. Pecados tem consequências, mesmo com o perdão divino. ([...] vocês não conduzirão esta comunidade para a terra que lhes dou”. (V.12)
Como assim, Deus? ---> Moisés orou três vezes para que o juízo fosse modificado, mas Deus disse não, e Moisés aceitou.
“Ao ler essas palavras somos tentados a pensar: “Esse castigo não é duro demais? Um tanto severo? Tudo o que Moisés fez foi bater numa rocha. E, afinal de contas, ele foi provocado! A obstinação daquele povo era tamanha que tentaria até a paciência de Jó.”
Se continuar lendo Deuteronômio, descobrirá que Moisés orou três vezes para que o juízo fosse modificado. Deus disse finalmente: “Não faça mais essa petição. Minha resposta é não”. Essas palavras foram decisivas.” (SWINDOLL, Charles, Moisés - Um homem dedicado e generoso - p. 348)
Jacó sofreu na pele as consequência de sua mentira e roubo da primogenitura do seu irmão mais velho. Davi sofreu em sua família a consequência do seu adultério e assassinato no caso com Bate-Seba.
Evidently Moses, in his frustration with the people, thought that he was the performer of the miracle rather than only God's instrument. (CONSTABLE, Thomas L. Números <https://www.planobiblechapel.org/tcon/notes/html/ot/numbers/numbers.htm#_ftnref318>)
Evidentemente, Moisés, em sua frustração com o povo, pensou que ele era o realizador do milagre, e não apenas o instrumento de Deus.
Aplicando...
Aplicando...
Tg 4.7-10 “7 Portanto, submetam-se a Deus. Resistam ao Diabo, e ele fugirá de vocês. 8 Aproximem-se de Deus, e ele se aproximará de vocês! Pecadores, limpem as mãos, e vocês, que têm a mente dividida, purifiquem o coração. 9 Entristeçam-se, lamentem-se e chorem. Troquem o riso por lamento e a alegria por tristeza. 10 Humilhem-se diante do Senhor, e ele os exaltará.”
Submetam-se
Resistam ao Diabo
Aproximem-se
Limpem as mãos
Purifiquem o coração
Entristeçam-se
Lamentem-se
Humilhem-se
3) Entregue a Deus sua vida pensando em seu futuro
3) Entregue a Deus sua vida pensando em seu futuro
Nm 20.24-26 “24 “Arão será reunido aos seus antepassados. Não entrará na terra que dou aos israelitas, porque vocês dois se rebelaram contra a minha ordem junto às águas de Meribá. 25 Leve Arão e seu filho Eleazar para o alto do monte Hor. 26 Tire as vestes de Arão e coloque-as em seu filho Eleazar, pois Arão será reunido aos seus antepassados; ele morrerá ali”.”
The lesson is clear: grace is never a ground for complacency or presumption. By our carelessness, by our sinful neglect, we can sin away forever some of the privileges of our calling—not salvation itself, but our opportunities for service, our possibility for usefulness, our contribution to the ongoing purposes of God. (CONSTABLE, Thomas L. Números <https://www.planobiblechapel.org/tcon/notes/html/ot/numbers/numbers.htm#_ftnref318>)
A lição é clara: a graça nunca é motivo para complacência ou presunção. Por nossa negligência, por nossa negligência pecaminosa, podemos pecar para sempre e perder alguns dos privilégios de nosso chamado - não a salvação em si, mas nossas oportunidades de serviço, nossa possibilidade de utilidade, nossa contribuição para os contínuos propósitos de Deus.
Como posso ser um instrumento nas mãos de Deus, ao olhar para frente. Quando meu passado e presente foram transformados.
Como posso ser um instrumento nas mãos de Deus, ao olhar para frente. Quando meu passado e presente foram transformados.
Crendo que o Senhor fará o que prometeu, apesar de nós!
Crendo que o Senhor fará o que prometeu, apesar de nós!
Quando um homem de Deus morre, nada de Deus morre. A trajetória de Moisés foi marcada por uma vida em direção a terra prometida. Deus usou a sua vida para ser aquele que iria organizar e instituir o povo de Deus. Através de Moisés Deus libertou o povo do Egito, os conduziu por toda a caminhada no deserto, até beirar a entrada na terra do Prometida. Moisés foi um instrumento nas mãos do Senhor, mas Deus não permitiu que ele entrasse na terra. Mas permitiu que ele a avista-se
Nm 27.12-13 “12 Então o Senhor disse a Moisés: “Suba este monte da serra de Abarim e veja a terra que dei aos israelitas. 13 Depois de vê-la, você também será reunido ao seu povo, como seu irmão Arão,”
Imagina para Moisés, chegar diante do monte, e ver a promessa que Deus havia lá atrás feito a ele, que conduziria o seu povo para a terra que havia sido prometida a muitos anos atrás para Abraão. E agora está ele, vislumbrando a promessa que Deus havia dado. Ele não reclamou por não entrar, não ficou de bico por Deus, antes pode contemplar a maravilhosa graça de Deus de maneira palpável.
Hb 11.26-27 “26 Por amor de Cristo, considerou sua desonra uma riqueza maior do que os tesouros do Egito, porque contemplava a sua recompensa. 27 Pela fé saiu do Egito, não temendo a ira do rei, e perseverou, porque via aquele que é invisível.”
Hb 11.39-40 Todos estes, mesmo tendo obtido bom testemunho por meio da fé, não obtiveram a concretização da promessa, porque Deus tinha previsto algo melhor para nós, para que eles, sem nós, não fossem aperfeiçoados. (NAA)
Moisés poderia pensar apenas em si, e na sua condição de correr anos a fio, e não entrar na terra que Deus havia prometido. Mas, não foi isso que ele fez. Diante da grandiosidade que é chegar na terra prometida, ele pensou no povo.
“Algo aconteceu no coração de Moisés ao contemplar aquela terra. Sentimentos mais fortes que a nostalgia agitaram sua alma. Nas profundezas de seu coração de pastor, Moisés compreendeu que Israel precisava de um líder. Inimigos ferozes o aguardavam em Canaa — muros altos, carros de ferro, adversários intratáveis, tentações sutis. Aqueles cananeus eram em regra um povo ímpio. Os documentos históricos e descobertas arqueológicas mostraram que a pornografia provavelmente teve início em Canaa, como também a perversão do sexo em grande escala. Os boatos eram tão rápidos e devastadores naqueles dias quanto hoje, e Moisés sabia que aqueles pagãos eram terrivelmente pervertidos. Sabia igualmente que, a fim de preservar o povo de Deus da derrota militar e espiritual, havia necessidade de um líder forte e inflexível.” (SWINDOLL, Charles, Moisés - Um homem dedicado e generoso - p. 362)
Pensando no povo, o seu último desejo era a continuidade da missão, por isso...
Nm 27.15-17 “15 Moisés disse ao Senhor: 16 “Que o Senhor, o Deus que a todos dá vida, designe um homem como líder desta comunidade 17 para conduzi-los em suas batalhas, para que a comunidade do Senhor não seja como ovelhas sem pastor”.”
Sim, Moisés agiu de maneira incrível. Ele desejou que aquele povo fosse conduzido não por um estrategista incrível, nem por um lider nato, mas por alguém que no dia a dia da empreitada sempre esteve com ele, cujo o coração demonstrava o poder magnífico de Deus! Josué foi escolhido não por suas enormes e grandiosas capacidades, mas por ter um coração no Senhor e ter sido ensinado, para dar continuidade. Homens de Deus morrem, mas nada de Deus morre!
Aplicando...
Aplicando...
Entregue a Deus o seu futuro, crendo que o Senhor fará o que prometeu. Nosso papel nessa história está em dar a nossa contribuição. Os propósitos de Deus irão se cumprir, mas Ele quer usar a minha e a sua vida, apesar de quem somos e apesar das tantas dificuldades e do nosso coração. Somente quem vive essa vocação, encontra em Deus a alegria e o senso de propósito de ser instrumento nas mãos do Redentor.
Conclusão ---> Instrumento nas mãos do Redentor (Nm 20.1-13)
Como submeter-se a história de Deus?
Permita Deus tratar o seu passado!
Permita Deus moldar o seu presente!
Entregue-se a Deus pensando em seu futuro!
Quando entendemos que essa não é um fato isolado da minha vida, passo a entender que essa é a MINHA HISTÓRIA. E eu começo a tornar a minha história submissa a história de Deus.
A) A soberania de Deus ---> Deus controla tudo e todas as coisas, nada escapa dos seus olhos, e ele está conduzindo tudo de acordo com o seu tempo (καιρός)
B) Fatos ao meu redor ---> Minha vida não está sendo conduzida por destinos, acasos ou forças impessoais, antes todas as coisas cooperam para o bem, pois o meu Deus é soberano e está conduzindo a história não para fazer-me rir a toa, mas para moldar-se a imagem do Seu filho e viver diante Dele (Rm 8.28-29). Conhecê-lo nos momentos de angústia e medos da vida.
C) A minha história ---> Eu vivo agora, para a sua glória, não mais para minha vida e meu desejos egoistas. (Gl 2.20)