PROVIDÊNCIA DIVINA

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Igreja Batista Logos 12/03/2023

Texto Base: Lc 7:11-17 “Logo depois, Jesus foi a uma cidade chamada Naim, e com ele iam os seus discípulos e uma grande multidão. Ao se aproximar da porta da cidade, estava saindo o enterro do filho único de uma viúva; e uma grande multidão da cidade estava com ela. Ao vê-la, o Senhor se compadeceu dela e disse: “Não chore”. Depois, aproximou-se e tocou no caixão, e os que o carregavam pararam. Jesus disse: “Jovem, eu lhe digo, levante-se!” O jovem sentou-se e começou a conversar, e Jesus o entregou à sua mãe. Todos ficaram cheios de temor e louvavam a Deus. “Um grande profeta se levantou entre nós”, diziam eles. “Deus interveio em favor do seu povo.” Essas notícias sobre Jesus espalharam-se por toda a Judéia e regiões circunvizinhas.”
A) INTRODUÇÃO
O relato que acabamos de ler nos leva a uma passagem das mais extraordinárias da Bíblia Sagrada. Depois de haver realizado o milagre curando o servo do centurião, Jesus dirigi-se então, para cidade de Naim.
Naim fica situada a sudoeste de Nazaré, e acerca de 50km de Cafarnaum. Calculam-se que seria distância de dois dias de caminhada entre as cidades. O nome dessa cidade significa “a encantadora” ou “a agradável”.
No momento certo, Jesus chega, acompanhado dos seus discípulos e de uma grande multidão, às proximidades do portão de Naim. O que acontece diante deste portão pode ser designado como uma prova perfeita da providência e condução divinas particurlamente consoladoras.
PROVIDÊNCIA DIVINA: É o meio pelo qual Deus governa todas as coisas no universo.
Alguns pontos para que possamos entender melhor essa cena:
O fato de que o funeral se dirigia para fora da cidade não era um acontecimento fortuito, mas devia-se à circunstância de que os judeus não permitiam o sepultamento de seus mortos dentro da cidade (entre os vivos) - somente podiam ser enterrados fora dos muros de suas localidades.
O Senhor teve de caminhar cinqüenta quilômetros de Cafarnaum até Naim – como sempre, por uma estrada quente, poeirenta, sujeitando-se a sede e insolação torturantes – a fim de, aqui em Naim, devolver o único filho, falecido, a uma viúva enlutada e desesperada.
Os três elementos desse v. 12 descrevem uma tríplice aflição, que se intensifica a cada elemento e provoca uma compaixão cada vez maior.
Um jovem havia falecido. De acordo com o AT, ser ceifado na metade dos dias na terra representava um juízo (Sl 55:23; 102:25).
A morte do único filho é um juízo particularmente duro de Deus e por isso é motivo de luto extraordinário. Em 1 Rs 17:18 a viúva de Sarepta, na Fenícia, diz ao profeta Elias, quando seu único filho havia morrido: “Ó homem de Deus… Vieste a mim para trazeres à memória a minha iniqüidade e matares o meu filho!”
A mãe enlutada era viúva. Do AT depreende-se que a condição de viúva era muito dura em Israel. Em numerosas passagens bíblicas é dito que uma viúva depende da compaixão, porque está sem arrimo e ajuda. De acordo com a opinião judaica, um castigo de Deus era especialmente duro quando transformava mulheres em viúvas. Por isso aqui o lamento é duas vezes maior (Rt 1:20s; 1 Tm 5:5; Jó 24:3).
B) O MILAGRE DA RESSUREIÇÃO DO MORTO:
Diante da porta da cidade de Naim, duas caravanas completamente diferentes se encontraram: Uma era movida pela morte, o rei dos terrores. Jó 18:14 “Ele é arrancado da segurança de sua tenda, e o levam à força ao rei dos terrores.”, a outra era conduzida pelo príncipe da vida, por Jesus, o Cristo.
Quando o Senhor viu a viúva e mãe enlutada, teve compaixão dela. Com profunda consternação Jesus proferiu a carinhosa palavra: NÃO CHORES!. Ele, que ouviu o choro aflito da mãe que se tornara solitária, inclina-se para consolar a mulher profundamente abatida.
É uma palavra suave e delicada, forte e promissora, muito singela, aquela que ouvimos dos lábios do Redentor. Suas duas palavras não são consolo de um ser humano. Jó 16:2 ““Já ouvi muitas palavras como essas. Pobres consoladores são vocês todos!” Suas palavras simples manifestam o mais intenso poder do consolo divino. Aquilo que ele declara à viúva, afundada em sua aflição, é um testemunho de seu amor compassivo para com todos os que choram. Ap 5:5 “Então um dos anciãos me disse: “Não chore! Eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos”.” Ap 21:4 “Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou”.”
Essa única e singela palavra foi suficiente. Ele aproximou-se calado. Calmamente tocou o andor mortuário. Os carregadores, que segundo o costume caminhavam com passo rápido, pararam.Com tensa expectativa a multidão calada observa o Senhor. A palavra de sua misericordiosa compaixão é sucedida pela soberana ação de socorro. Não se diz que ele tenha tocado o morto com a mão. O Senhor sobre vida e morte tocou somente o andor. O Senhor tampouco invocou a Deus, como fez Elias no passado (1 Rs 17:21), mas exerceu apenas um simples comando em autoridade própria. Jesus profere sua segunda palavra onipotente, que soa semelhante às palavras de ressuscitação da filhinha de Jairo e na sepultura de Lázaro. É ela: “Jovem, eu te digo: levanta-te!” Essa exclamação majestosa penetrou até o mundo dos mortos. O falecido recebera a palavra do Senhor. A palavra da vida, saída dos lábios do Príncipe da vida, gerou força vital no falecido. O morto aprumou-se. Não havia necessidade de auxílio de terceiros, de uma mão, para erguê-lo. O morto levantou-se sozinho e começou a falar. Vivia novamente como se jamais tivesse morrido. O Cristo (o Ungido), o Messias, acordou alguém da maca mortuária com a mesma rapidez e facilidade com que outra pessoa tenta despertar alguém do sono. De que modo maravilhoso o Cristo demonstra a diferença entre ele e seus criados e servos!Não deixemos de ler o relato em que Elias ressuscita um morto, em 1 Rs 17:19–22, comparando-a com as três ressureições operadas pelo Senhor! Que imensa diferença! A frase: E ele o restituiu à sua mãe contém uma reminiscência das duas ressurreições de mortos no AT (1 Rs 17:23; 2 Rs 4:36).
C) QUAIS LIÇÕES PODEMOS TIRAR DESSE TEXTO:
JESUS NUNCA CHEGA ATRASADO - Quando oramos que a última palavra vem do Senhor, é porque é verdade absoluta. Muitos são aqueles que não entendem o que está acontecendo, isso porque andam pelo o que seus olhos naturais estão vendo. Parecia uma caminhada normal, parecia um encontro normal, mais o nosso Deus tem um plano. Por maior que sejam as adversidades, saía daqui essa noite crendo que Deus está no controle, e ele nunca chega atrasado.
JESUS NOS CONHECE - Meus irmãos alguém aqui sabe o nome dessa viúva? Alguém sabe o nome do filho que estava morto e ressucitou? Alguém sabe o nome do marido que já havia falecido, ou dos pais? NÃO SABEMOS. No texto nós vemos essa mulher indo até Jesus, ela pedindo algo ao Mestre? A RESPOSTA É NÃO. Mt 6:7-8 “E quando orarem, não fiquem sempre repetindo a mesma coisa, como fazem os pagãos. Eles pensam que por muito falarem serão ouvidos. Não sejam iguais a eles, porque o seu Pai sabe do que vocês precisam, antes mesmo de o pedirem.” Jesus te conhece meu irmão, Ele sabe quais são suas aflições, suas dores. Creia nisso.
TRAGADA FOI A MORTE PELA VIDA - 1Cor 15:54-58 “Quando, porém, o que é corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal, de imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrita: “A morte foi destruída pela vitória”. “Onde está, ó morte, a sua vitória? Onde está, ó morte, o seu aguilhão?” O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a Lei. Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus amados irmãos, mantenham-se firmes, e que nada os abale. Sejam sempre dedicados à obra do Senhor, pois vocês sabem que, no Senhor, o trabalho de vocês não será inútil.” A MORTE NÃO TEM MAIS PODER.
DEUS É DEUS SOBRE TODAS AS COISAS - Jo 11:40 “Disse-lhe Jesus: “Não lhe falei que, se você cresse, veria a glória de Deus?”” Que nessa noite você possa ir crendo nessa palavra, que Deus é Deus sobre todas as coisas.
D) CONCLUSÃO
Nós hoje somos tabernáculos vivos, levamos o Espírito Santo dentro de nós, a Vida habita em nós. Naquele encontro as trevas foram dissipadas e deu-se então, lugar a brados de louvor.
Que sejamos esses agentes na vida de outras pessoas.
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